Pessoas normais

Pessoas normais Sally Rooney




Resenhas - Pessoas normais


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Toni 12/11/2019

Qualquer criatura humana da idade que seja que já tenha passado, ou esteja passando, por um período de profunda incerteza, insegurança, completa falta de ideia sobre o que fazer com a própria vida é forte candidato a gostar deste segundo romance da S. Rooney. Para os amorosa-profissional-e-espiritualmente bem-sucedidos, no entanto, a história de encontros e desencontros (clichêzão, hein?) de dois jovens irlandeses ao longo dos últimos anos da adolescência e dos primeiros da vida adulta parecerá mais do mesmo, com uma pitada de inevitável insensibilidade. 📖

Mais-do-mesmo, talvez, com efeito, seja o caso deste livro, mas, ainda assim, o romance passa bem longe dos lugares-comuns da mesmice. De uma perspectiva mais cuidadosa, o tema que atravessa Pessoas comuns é o adoecimento de uma geração marcada pelo “excesso de positividade” da “sociedade de desempenho” (ideias do filósofo Byung-Chul Han). Nesse sentido, o minimalismo da arte de capa é simplesmente triunfante: o sujeito de desempenho é um sujeito altamente produtivo cuja ilusão de liberdade é, na verdade, mais uma violência que o constrange em direção ao sucesso, ao reconhecimento, à obrigação de cumprir com todas as suas potencialidades e ainda enquadrar-se nas expectativas dos outros. Não é preciso olhar muito longe para perceber que uma sociedade marcada pelo signo do “nada é impossível” ou “tudo posso” está fadada a desenvolver doenças psíquicas como o burnout e a depressão. 📖

A linha narrativa, tratada aos saltos (os capítulos se sucedem cronologicamente com intervalos de alguns meses, semanas, minutos), acompanha Marianne e Connell ao longo de 4 anos. O ponto de vista se mantém sempre próximo a essas duas personagens e, sobretudo nos diálogos (ponto forte de Rooney), sabemos o que sentem e como reagem a cada frase. A impotência onipotente e a inaptidão multitasking de nossa geração são escalavradas em Pessoas normais, um romance que apenas parece bobo. Em suas linhas vivem abusos, relacionamentos tóxicos e toda a fragilidade—comum a todxs nós—que o Instagram não mostra. #gatilhosmentais
Ferreira.Souza 19/11/2020minha estante
não sei onde a autora quis chegar, ela escreve bem , mas esse livro é circular


Lari 19/12/2020minha estante
Eu acho que a questão é quem não passa por profundas incertezas? Eu já li vários clichês, mas não acho esse livro um clichê, acho na verdade que foge um pouco do esperado o final e achei mt interessante a construção que a autora faz. Os diálogos me pareceram super reais e a construção psicológica também. Achei prazeroso de ler, doloroso em algumas partes, em outras cabem reflexões. Enfim, não achei o formato tão comum assim.


lumahw 07/01/2022minha estante
Obrigada por esse resenha. O exato tipo de livro que amo rsrs


Sales 21/01/2022minha estante
Me convenceu no profunda incerteza e insegurança, vou ler!!


Bel 19/04/2022minha estante
Algm sabe a classificação indicativa


Mylena 07/06/2022minha estante
Gostei da análise. Eu já assisti a série. Agora que descobri que tem o livro kkkk enfim a desligada. Pretendo ler.


Clara.Barros 26/01/2023minha estante
Fiquei obcecada pelo tipo de escrita da S.Rooney e fui correndo ver a série após ler o livro. E amei mais ainda ! Já quero comprar outros livros dela


Laura1934 03/05/2023minha estante
Amei o livro


Pedro.Barroncas 25/11/2023minha estante
é incrível como eu consegui e me identifiquei com cada sentimento da marianne


Nayð§ââï¸ 15/12/2023minha estante
estou depositando tda minha confiança neste livro?


Praga.Enzo 25/12/2023minha estante
Eu comecei a ler esse livro e não acreditei que havia sido uma indicação de uma professora e pesquisadora de língua inglesa. Achei a descrição da cena, das ações dos personagens e da própria situação super rasa e sem graça. Pensei que se tratava de uma tradução infeliz. Fui para o original e me deparei com uma pobreza do texto...


Nathalia1007 05/02/2024minha estante
ai gente sla, eu não gostei e fiquei super decepcionada pq criei muita expectativa antes de ler


Lara.Uinis 10/02/2024minha estante
Não achei um livro bom, pela sinopse esperava algo melhor, o final foi pior ainda, não pq teve morte, se bem que eu prefira que alguém morresse ali, pq tava faltando emoção no livro, o final foi bem inacabado, horrível gente


Flávia 08/03/2024minha estante
Não gostei do livro, achei muito parado. Não tem grandes acontecimentos.




spoiler visualizar
julia 03/10/2020minha estante
bia, fiz essa leitura esse ano e foi uma experiência muito construtiva. altos e baixos que mostram uma relação real. real até demais, acho que é por isso que não agrada todo mundo.


Karen Gabrieli 05/10/2020minha estante
Adorei sua resenha e só me deu mais vontade de ler esse livro


Gabi 06/10/2020minha estante
nossa concordo com tudo que vc disse!!! achei esse livro incrívellll, mas realmente podia ter tido um finalzinho feliz depois de tudo né aaaaaaa


Vitoria.Rolim 07/10/2020minha estante
Que sensibilidade, Bia! Deu muita vontade de ler ?


bekildes 05/02/2021minha estante
eu baixei o livro pr ler, porem achei final meio sem graça(sem final), é assim mesmo? Ele indo viajar?




zxsaturno 27/11/2023

RUIM QUE DO?I.
Primeiramente, essa resenha parece mais uma reclamação pessoal do que outra coisa, mas vamos lá...

Esse livro tem muitas opiniões controversas. Muita gente ama, muita gente odeia. Eu esperava gostar, mas odiei. Odiei ao ponto de me perguntar se sou burra ou se tem algo de errado comigo.

Minha primeira reação com o livro foi: Descritivo, desnecessariamente descritivo. Este livro claramente poderia ser um conto de no máximo 100 páginas.

Não vi grande evolução nos personagens, não gostei da distribuição dos capítulos, não gostei da escrita, apenas não gostei.

Conclusão: Dei duas estrelas e meia por pura pena. Estou triste.
vivsfv 27/11/2023minha estante
também me questionei em alguns momentos se eu era burra pq n eh possível kkkkkkkk penso a mesma coisa dele


nanda:) 27/11/2023minha estante
odiei esse livro


kamyz 27/11/2023minha estante
Me senti assim tbm kk ate me questionei se estava lendo certo pq todo mundo amou tanto kk


luzyy 27/11/2023minha estante
Esse livro é completamente aclamado pela população. Fico bastante pensativa se devo dar uma chance para ele.


Del Matos 27/11/2023minha estante
Esse livro é 8 ou 80 pra todo mundo, eu amei demais e me senti um personagem acompanhando a história


Aline MSS 28/11/2023minha estante
Esse livro é uma experiência inversa. A minissérie é melhor do q o livro em si. O hype está na atuação do casal, principalmente nas cenas sexuais e não no livro. ??


Helvark 28/11/2023minha estante
talvez só não seja o momento dele pra você amg


cinnamongir1 28/11/2023minha estante
vejo como proposital a ?falta de evolução? dos personagens nos livros da sally, como se o ponto de reflexão pros assuntos que ela aborda fosse justamente esse - oq tbm acaba afastando ou aproximando, dependendo do leitor - mas no geral não acho msm que funcione pra todo mundo. ainda assim, prometo que vale dar uma chance pra outros livros dela, talvez até faça esse passar a fazer mais sentido


zxsaturno 28/11/2023minha estante
@Leo, talvez, mas o fato de eu não ter gostado da escrita atrapalhou bastante.


Gabriella.Thomaz 29/11/2023minha estante
Esse livro também não funcionou pra mim. ?


Any 03/12/2023minha estante
Nossa, ele é um dos meus favoritos. Eu entendo quem não gosta, pois ele é o tipo de livro que você ama ou odeia Kkkkskkk não tem meio termo.




Dudaâ­ï¸ 10/02/2024

Se o livro fosse uma música seria exile da taylor!!
é bom mas é meio monótono, ele é sobre a vida e a vida é meio monótona, fazer oque?
ele fala muito bem sobre consentimento e mostra os problemas de um relacionamento com péssima comunicação.

Associei recentemente o livro a uma nova música da taylor que eu acho que combina mais: Marianne como champagne problems
heloisa.nas 10/02/2024minha estante
Mds nunca relacionei exile, mas realmente combina demaaais


heloisa.nas 10/02/2024minha estante
Quando eu li, eu pensei mt em Dancing with our hands tied


Anna 10/02/2024minha estante
adoro, quando eu li eu pensei mt em "let light in" da Lana


pearldiver 10/02/2024minha estante
amo ele! pra mim é sobre a falta de comunicação dos dois e como isso afetou a relação deles




marsilva 02/01/2024

Cara, não gostei do livro. achei a leitura chata, não fluida e não consegui gostar dos personagens. o connell tratava a marianne igual lixo na escola, tinha vergonha dela e mesmo assim ficavam indo e voltando. não gostei
alucianakarine 02/01/2024minha estante
Não consegui ver evolução nos personagens apenas drogas, sexo e Marianne se dando mal sempre se ao menos tivesse uma reviravolta para essa personagem, mas nem isso. Oh, livro ruim


caroline 02/01/2024minha estante
eu ODIEI esse livro, nunca vou entender o hype dele


Yasmim499 02/01/2024minha estante
Concordo tbm não gostei


yasnamodohs 02/01/2024minha estante
socorro meu livro favorito


Viane 02/01/2024minha estante
penso o mesmo!! totalmente sem sal nem açúcar, sem falar que na vida adulta eles viviam se torturando sem motivo


Izabella 02/01/2024minha estante
Eu li e odiei


Ana Cláudia 02/01/2024minha estante
Maior preguiça da vida desse livro! Bom saber que tem mais gente que concorda comigo


genyfr 02/01/2024minha estante
fora que todos os problemas eram resolvidos na cama, como se o S*x0 comprasse o perdão de uma mulher


Carolina2031 19/02/2024minha estante
acho que até depois do colégio ele não trata bem a Marianne.
Ele percebe o quanto ela sofre em casa e o quanto ela é submissa e não faz praticamente nada a respeito, mesmo se dizendo "amigo" dela.




Guilherme 03/01/2024

Eu já começo a resenha dizendo que não é um livro pra todo mundo, inclusive se eu soubesse como o livro era eu provavelmente não teria lido.

Dito isso... O livro é sobre relacionamentos, só que de uma perspectiva muito "real" e humana. Eu digo que não é pra todo mundo pq como já diz o título "pessoas normais", não tem nenhuma reviravolta muito grande e tal, é sobre o relacionamento e desencontro de duas pessoas que se conhecem desde a escola, e assim como qualquer ser humano eles tem muitos defeitos, várias bagagens, dores, muitas divergências, e muitas desavenças que seriam resolvidas como uma conversa kkkkkkkk, mas como várias vezes na vida real, a conversa que devia acontecer nunca acontece. Se você tá buscando um livro com um romance clichê e perfeitinho ou com algum atrito e reviravolta esse livro não é pra você, ele tem sim seus pontos de virada, mas é mais sobre Indas e vindas de um relacionamento e também de uma amizade e conexão do que sobre um modelo ideal de relacionamento.

Sobre a escrita vi algumas pessoas achando ruim e tal. Mas eu pessoalmente não incomodei. Inclusive adorei a forma de escrita dos capítulos dividindo em saltos temporais que te fazem querer ver no decorrer do capítulo como a história se conecta e como tá a relação dos personagens.

Minha crítica é que chega uma hora que o relacionamento cansa kkkkkkk, eu tive aquela impressão de quando vc tem um casal de amigos que "terminam" e voltam toda HR, acho que se diminuísse um pouco essa sensação eu gostaria mais.
Raiany40 03/01/2024minha estante
Vi muita gente falando mal desse livro, aí fiquei em dúvida se comparava ou não. Parabéns pela resenha eu adorei


Viani_._ 03/01/2024minha estante
Ótima resenha, estava muito na duvida sobre ele pois tbm vi várias pessoas falando mal


l1ttlest0rm 03/01/2024minha estante
arrasou na resenha. confesso que abandonei o livro pq fui cm mt expectativa do que ja falaram dele dps dessa resenha acho q vou tentar dnv




Aione 04/12/2020

Foram muitos os burburinhos sobre Pessoas Normais, segundo romance da irlandesa Sally Rooney, especialmente após o lançamento da série homônima adaptada do livro.

Connell e Marianne estudam na mesma escola, mas fingem que não se conhecem. Ele, filho de Lorraine, que trabalha para a família de Marianne, é popular, enquanto ela é solitária. Uma relação secreta entre eles se inicia, estendendo-se para os anos da faculdade, sempre marcados pelos encontros e desencontros entre os dois e pela troca de seus papéis sociais.

A premissa de Pessoas Normais me lembrou a de Um Dia, de David Nicholls. Como no romance do autor, o tempo aqui é um fator de extrema importância, marcado não apenas pela passagem dos anos, mas principalmente pela escolha narrativa de Sally Rooney. Em terceira pessoa no presente, a sensação durante a leitura é a de um quadro sendo pintado, com uma presentificação muito intensa dos instantes narrados. Mais do que isso, os capítulos são sempre separados pela diferença de alguns meses entre eles, de maneira que, também, transmitem uma impressão muito grande de efemeridade — um dos temas do romance. É como se, de fato, apenas o agora existisse, e nada além dele fosse o bastante para ser mantido, como se nada sobrevivesse à ação do tempo. Essa fluidez do tempo é também sentida nos diálogos, que aparecem mesclados à narrativa sem sinalização por aspas ou travessão.

Através das personalidades, anseios e conflitos de Connell e Marianne, Sally Rooney aborda questões de saúde mental, políticas e das próprias relações que estabelecemos com o outro. É bonita a maneira como a autora demonstra o impacto que causamos na vida de alguém e como somos impactados, podendo ocasionar uma alteração gigantesca em nossas trajetórias. Quem seríamos se não tivéssemos cruzado com determinada pessoa? Quem ela seria e onde estaria? Em um ano de isolamento social, uma mensagem como essa nos lembra que não somos ilhas isoladas, mas afetamos e somos afetados pelo outro constantemente. Também, as questões políticas relativas às visões de mundo dos personagens aparecem não só como críticas ao capitalismo, mas também na construção individual desses sujeitos e na maneira de como eles são lidos: as diferenças de classe social são a todo momento contrapostas, ligadas, inclusive, à necessidade de aprovação que cada um terá.

As relações familiares, assim como as amizades, contribuem para moldar os personagens não só por como eles são afetados a partir desses relacionamentos, mas também pelo que eles aceitam sobre ele. Os desconfortos internos, as buscas individuais e as projeções que levariam a uma tentativa de preenchimento são constantes, assim como é constante o descontentamento. Assim, a partir dessas indagações e desânimos, Connell e Marianne se sentem deslocados, questionando como seria se fossem normais — sem se darem conta que esse é o pensamento que reverbera para além deles. Afinal, o que é ser normal? Se dores tão próximas de pessoas tão aproximadas ainda assim não são reconhecidas, não estaríamos todos vivendo as mesmas angústias, cada um a seu próprio modo? Pela sensibilidade da autora ao trabalhar emoções tão complexas e delicadas, senti nos personagens dores que são minhas, de forma que a leitura foi pungente e catártica nesses momentos.

É assim que Sally Rooney conduz Pessoas Normais, entre encontros e desencontros de um amor que cresce nas dificuldades de se amadurecer, na dificuldade de compreender a marcha da vida. Foi impossível finalizar o livro sem sentir seu impacto, porque a realidade crua e brutal está presente até a última linha, sem tempo para alívio. A mensagem é a de que estamos todos tentando e de que tudo é passageiro — menos, talvez, os impactos que causamos ao cruzar nossos caminhos com outros.

site: https://www.minhavidaliteraria.com.br/2020/12/04/resenha-pessoas-normais-sally-rooney/
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madrugueilendo 29/01/2022

sobre a gente
a primeira vez que li o livro, em 2020, eu simplesmente não tinha entendido. Não tinha entendido que pessoas normais é um livro sobre a gente. Que pessoas normais não é uma história de amor, muito menos um romance. Pessoas normais é um autorretrato de nós, queira a gente, ou não.

Esse livro dói e se comunica com você de várias formas, mas talvez não das quais você esperava.

Sim, Connel e Marianne não sabem conversar. Sim, Connel e Marianne precisam de terapia.
Sim, se fosse por uma conversa bem resolvida, Connel e Marianne não passariam por metade do que passaram. Mas quantos relacionamentos hoje em dia passam pela mesma coisa? Falta de diálogo, a constante agonia de depender de alguém, dessa crise existencial bizarra, desse sentimento sufocante de crescer. O livro mostra só o que é real. Não tem nada de bonito ali. Tudo é cru. É a realidade.

Agora entendo porque bem na capa do livro, está escrito ?fenômeno literário da década?.
Não acho Pessoas Normais um livro perfeito, mas acho ele genial.
mariana113 29/01/2022minha estante
uau. que resenha incrível.


madrugueilendo 29/01/2022minha estante
aaaa obrigadaaa ?




Manoela.Vieira 03/02/2022

sei lá
eu não sei muito o que dizer sobre esse livro, não tô acostumada com a escrita isso me prejudicou um pouco, eu dormi lendo em alguns momentos mas eu acho que não foi o momento certo da minha vida pra eu ler ele, eu não sei se entendi a mensagem por trás, sei lá
quem sabe lendo em outro momento eu me apegue mais a história, esse livro é o livro favorito de muita gente mas pra mim acabou sendo só mais um livro que eu queria terminar logo
Ana 04/02/2022minha estante
quando eu li esse livro eu achei a mesma coisa, pq tem tanto hype em cima dele? eu também só continuei lendo por pura pressão, a escrita é mt estranha e o livro é mt enrolação. Talvez mais para frente eu leia de novo e tenha uma experiência diferente.


Thaiany6 04/02/2022minha estante
acredito muito que o ponto de vista seja interferido pelo momento que quem ler está passando. E o fato da escrita da Sally ser diferente do convencional divide muito, ou você ama ou odeia, não tem meio termo kkk




Bia 10/05/2022

Racionalmente renovador! ?
Antes de mais nada preciso admiti que estou em um momento bastante emotivo enquanto escrevo esta resenha. Preciso admitir, também, que a classificação desse livro, no meu coração, pode não ser condizente com a realidade, já que fui totalmente parcial com os meus sentimentos.
Agora que já se foram as ressalvas, quero enfatizar como a leitura desse livro foi importante para o meu autoconhecimento e em como ele me fez pensar.
Analisando as entrelinhas da minha alma, eu entendi que não é simples ou ideal se sentir único e singular, pensar que nada mais no mundo te entende ou que nada mais tem a mesma vibração que você. Para falar a verdade, ser único não é bom, diferente do que todas as outras pessoas dizem, ser único é terrível, é assustador e solitário. Ser uma pessoa única foge de todas as características biológicas desenvolvidas no ser humano, foge de todos os impulsos e desejos da espécie. Ser único se tornou o nosso principal objetivo e vem maculando a nossa sanidade. Agora eu entendo isso.
Eu poderia dizer que chorei lendo esse livro, mas seria mentira, eu poderia dizer que me tornei uma pessoa totalmente diferente depois desse livro, mas também seria mentira. Eu, na realidade, fiz uma leitura ávida, mas ao mesmo tempo consciente, não me emocionei nem me senti mudada. Eu me senti de uma forma muito mais interessantes que isso. Eu me senti entendida.
Não tenho os mesmos traços de personalidade dos personagens, ou me identifico cem por cento com algum deles, mas entendo todos. Parece até ambiguidade falando assim, mas talvez os nossos sentimentos sejam ambíguos, e tá tudo bem.
Espero que você esteja bem, mas se não estiver e se sentir sozinho, saiba que existe outras pessoas como você, e que elas, provavelmente, estão mais perto do que você imagina. Se permita ser feliz e tenha uma boa vida, assim, o mundo será um pouco mais feliz também!
Luaa_ 10/05/2022minha estante
Que resenha perfeita!! Estou sem palavras! ???


Bia 10/05/2022minha estante
Obrigada! ?


heydavii 10/05/2022minha estante
Ameiiii!!! Ano que vem eu leio, prometo.


Bia 10/05/2022minha estante
Esse ano, acho que você escreveu errado! Kkkkkkk


Bia 10/05/2022minha estante
Vou esperar a sua resenha, viu!?


Gabi ! 12/05/2022minha estante
que resenha perfeitaa!!!


Bia 12/05/2022minha estante
Obrigada!!! ?


bruna 15/05/2022minha estante
e, novamente, mais uma resenha que compensou todo o tempo que passei lendo... é lindo quando encontramos um livro no momento específico que necessitamos dele!!


Bia 15/05/2022minha estante
Simmm, Bru!!! Não existe coisa melhor!! ?


Bruna 17/05/2022minha estante
Bia!!! Qual é a classificação??


Bruna 17/05/2022minha estante
Resenha incrível!!!!


Bia 18/05/2022minha estante
A classificação é 16+, mas contém muitos gatinhos, então, dá uma pesquisada antes de ler!!!!


Bia 18/05/2022minha estante
Obrigada!!!!! ?


Bruna 24/05/2022minha estante
Obrigada Bia! Amei seu perfil suas resenhas te achei incrível.


Bia 26/05/2022minha estante
Obrigadaaa!!!!!!! ????


DANILÃO1505 04/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro




resenhasdajulia 04/07/2021

Marianne e Connell se conhecem, mas fingem que não. A mãe dele trabalha na casa da família de Marianne, então eles se encontram todo dia, além de estudarem na mesma escola.

Ela é solitária e sofre muito bullying, já ele é muito popular e astro do time de futebol. Quando eles se envolvem em um romance, um deles está disposto a esconder a relação de todo mundo.

Um ano depois, eles vão para a universidade, e os papéis se invertem. Marianne encontrou seu lugar no mundo e Connell se torna tímido e inseguro.

Ao longo do livro, vamos acompanhando, com o passar dos anos, os encontros e desencontros dos dois. E o esforço que fazem para não ficarem juntos.

Não me identifiquei com os personagens e achei uma leitura cansativa. Infelizmente não funcionou para mim.
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Victória 26/02/2023

Pessoas insuportáveis (e brancas)
Tenho visto algumas pessoas abandonando Pessoas Normais recentemente, ao mesmo tempo que outras clamam que esse é o livro de suas vidas.

Decidi ler para tirar minhas próprias conclusões, e percebi que essa é uma história que só vai funcionar se você estiver em uma certa fase da vida que vai te fazer se identificar muito com os personagens.
E acontece que eu estou justamente nessa fase, o que por certa parte da história me fez gostar bastante por conta das reflexões sobre o que é ser um jovem adulto e todas as inseguranças e ansiedades que surgem nessa época. Tem momentos que a Sally Rooney escreve umas frases que eu pensei "uau, esse livro é sobre mim?".

No entanto, conforme a narrativa foi evoluindo, esses personagens que por um momento pareciam tão relacionáveis, começaram a exercer em mim um distanciamento tão grande que só me fez sentir raiva.

Marianne e Connel (mas mais a Marianne) me lembram um grupinho de pessoas que eu detestava no ensino médio. Quando eles começam a falar de comunismo e lutas sociais no meio de uma conversa casual me parece algo tão fútil e raso que me fez revirar os olhos para argumentos perfeitamente plausíveis e que eu concordo. Tudo nesse livro é extremamente First World Problems, com pessoas brancas e hétero vivendo seus problemas brancos e hétero.

E sobre o romance, o que há de tão romântico em duas pessoas desfuncionais vivendo uma relação desfuncional? Vejo vários citações e imagens da série que parece algo tão bonito e poético mas eu tive tanta raiva que me deu vontade de tacar o kindle na parede.

Esses personagens não precisam um do outro, eles precisam de ajuda clínica. Mas aparentemente hoje em dia há algo muito "aesthetical" sobre doenças mentais. Achei que a gente tivesse deixado a romantização de depressão pra época do Tumblr.
jonatan7 26/02/2023minha estante
Meu Deus! Você sintetizou tudo o que eu achei desse livro. Achei que fosse só eu que tinha essa opinião


cinnamongir1 26/02/2023minha estante
concordo com absolutamente tudo, mas gosto exatamente por isso (?) ela sempre me faz detestar os personagens aí paro por dois segundos e penso: caramba eu conheço alguém igual. as vezes até eu mesma, oq me deixa sempre reflexiva. acho q o objetivo dela é esse, escancarar td (mas as pessoas de fato romantizam dms e isso acho péssimo).


Eligia.Filgueiras 19/10/2023minha estante
finalmente consegui me relacionar com uma das resenhas, além de não conseguir me identificar com os personagens, eu não conseguia ficar torcendo por eles, só queria que eles fossem pra terapia o tempo todo.




gabi 09/01/2022

Não deu pra mim..
simplesmente decepcionada, achei que fosse amar o livro, estava cheia de expectativas.
achei o livro todo muito monótono e o casal completamente desalinhado.
talvez esse seja o propósito do livro? talvez, mas realmente não faz meu estilo.
a falta de comunicação é angustiante mas num sentido chato, não é algo que instiga, pq eles nunca saem do mesmo lugar.
line! 09/01/2022minha estante
senti o mesmo e dei a mesma nota


Daillana.Gomes 09/01/2022minha estante
Simmm!!! Eu fui ler com a expectativa lá em cima... fiquei frustrada kkk


gabi 09/01/2022minha estante
simm, parece que não saía da primeira página


book_luiza 09/01/2022minha estante
q pena amg, realmente não é um livro que agrada muito gente ?


Mikael_13 09/01/2022minha estante
Quando li, tinha altas expectativas, mas no fim não me agradei.




giovanabrunolivros 07/01/2022

o livro da crise dos 20 anos
Acho que esse livro conversa muito com swifties que estão enfrentando a crise dos 20 anos, sentem saudades do Ensino Médio mas questionam as boas memórias que tem dessa época, estragaram relacionamentos por falta de comunicação e estão precisando urgentemente procurar ajuda psicológica. Por isso, foi perfeito pra mim agora. Me conectei demais com os personagens e sofri muito com eles, mas se eu tivesse lido num momento muito bom da minha vida provavelmente eu teria achado chato.
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manuzela 06/03/2024

É tipo La la Land, mas diferente...
Assim como no musical, através da escrita da sally, nós temos a oportunidade de acompanhar a história de Marianne e Connell e desenvolvimento tanto da relação dos dois quanto a mudança individual de cada um.
Antes de ler eu já tinha noção de como seria o livro e por isso não criei muitas expectativas em relação aos acontecimentos de maiores relevância no livro, mas confesso que fui surpreendida com a trajetória que levou a tais acontecimentos acontecerem. diferentemente de outros livros e obras no geral, os personagens são apenas pessoas normais, as quais carregam consigo o peso dos seus medos e inseguranças a felicidade dos seus acertos e consciência do seus erros, vivendo então a experiência completa da vida humana, a vivência de altos e baixos, presos dentro de suas próprias mentalidades e buscando um jeito de adaptarem tudo isso nas suas relações na tentativas de fazer dar certo.
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