A mãe da mãe de sua mãe e suas filhas

A mãe da mãe de sua mãe e suas filhas Maria José Silveira




Resenhas -


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Cristina.Pinchemel 11/12/2020

O romance se inicia em 1500 com o nascimento de uma índia e vem até 2018, contando a história do Brasil (em linhas gerais, alguns momentos) através de gerações de mulheres descendentes dessa índia. O texto é muito bem escrito, alguns trechos são belíssimos e o relato da posição da mulher na sociedade em cada época é muito bom.

Recomendo enormemente.
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Lidiane 28/11/2020

Amei. Li rápido e com vontade. Claro que tenho vontade de saber mais detalhes da vida de algumas mulheres citadas, mas gostei de como foi feito
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Lara Mélo 29/08/2020

Sem elas, nada foi, nada é, nada será.
A obra atravessa os séculos desde o 'descobrimento' do Brasil até 2016, contando as histórias de uma linhagem de mulheres, desde Inaiá até Amanda. Através dessas mulheres, vamos conhecendo não só as crenças e os costumes de cada época, mas os segredos da sobrevivência num mundo (ainda) tão patriarcal. Essas mulheres não ocupariam posições de protagonismo nos livros de História com h maiúsculo, mas sabemos que elas estavam lá. Muitas vezes, tocando os negócios durante as ausências dos maridos, protegendo os filhos e o patrimônio. Enfim, possibilitando a continuidade e o fluir das coisas, como tem sido desde sempre.
A leitura me fez querer encontrar respostas para várias perguntas: "Onde estavam minhas ancestrais em 1500? Por onde andaram minhas antepassadas aqui no Brasil? De quais tribos indígenas e etnias africanas eu descendi? Qual foi o papel delas na construção desse amontoado de terras e gentes a que chamamos Brasil?".
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Isa 15/07/2020

?Sabores camuflados do passado?
Um livro sobre dor, amor e força que uniu as mulheres de gerações e gerações que testemunharam a construção do Brasil ao mesmo tempo que construíram suas vidas e repassaram seus valores e paixões e histórias para seus descendentes. Um romance de tirar o fôlego que te faz refletir e especular sobre seus próprios antepassados e suas vidas.
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Camila.Szabo 22/06/2020

Uma das milhares de histórias de como chegamos aqui...
A proposta desse livro me chamou atenção logo de cara - contar a história de toda uma linhagem de mulheres desde 1500 até os dias atuais.
Poderia se tornar cansativo, mas a autora expõe de forma bem sucinta, mas não menos interessante, pois cada capítulo conta a história de uma dessa mulheres.
Entre alegrias e tristezas, essa mulheres fortes nos mostram um pouco da complexidade da miscigenação no Brasil, principalmente antes do século XIX.
Apesar de não ser um livro de História do Brasil, ele nos dá pinceladas dos principais pontos e a questão do machismo fica muito em evidência, já que podemos ver a mudança do papel da mulher ao longo das gerações.
Nos primeiro capítulos, o sofrimento causado pelo o genocídio indígena e pela escravização de indígenas e negros me tocou bastante, as primeiras personagens mexeram bastante comigo.
Eu li o livro aos poucos, de capítulo em capítulo. Precisei de um tempo para absorver cada uma das personagens. No início me confundia muito, mas depois acostumei. Gostei bastante e recomendo!
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Gustavo.Borba 27/05/2020

A pátria mãe
#LivrosQueLi
 
A mãe da mãe de sua mãe e suas filhas, de Maria José Silveira. Ed. Globo Livros. Imagine que grandioso seria poder acompanhar um resumo da vida de todos os seus ancestrais desde o descobrimento do Brasil! Imagine ter a história de sua família contada a partir da linhagem das mulheres que levaram à sua origem! Este livro fantástico é isso e muito mais! Perpassando toda a história do país, desde o seu ?achamento? até os dias atuais, ele narra como o povo brasileiro se fez, na perspectiva feminina. São várias gerações de mulheres nascidas aqui, cujos companheiros representam os demais elementos étnicos que nos formaram: brancos europeus e negros, juntamente com a origem feminina indígena. As mulheres representadas sempre são retratadas como pessoas com ímpetos independentes, mas que sofrem sob a opressão dos homens. Algumas vivem vidas muito breves, enquanto outras são bastante longevas. Uma metáfora da exploração que nosso povo sofre nas mãos de potências estrangeiras a nos submeter, nos explorar, nos violar! Mulheres que sofrem muitas das vezes nas mãos de seus ditos companheiros, mas que não deixam de ter seu espírito de luta, de autonomia. Mulheres que fazem o Brasil um lugar melhor, apesar de todos os chauvinistas misóginos que aqui ainda habitam! Um livro que merece ser relido em breve! Recomendo muitíssimo! Leiam!
 
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Aline @contandoleituras 15/05/2020

Que livro lindo!
Histórias envolventes, algumas diferentes e outras comuns, mescladas com a história do Brasil!
Super recomendo e logo faço uma resenha no meu Instagram @alinedota
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erbook 30/04/2020

Ficção histórica brasileira sobre a perspectiva feminina
Esta obra possui a audaciosa missão de contar a história do Brasil, de 1500 até os dias atuais, sob a perspectiva feminina (sem se descurar dos personagens masculinos).
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Assim, a antropóloga e cientista política Maria José Silveira narra epopeia de personagens femininos, desde a índia Inaiá, nascida em 1500, quando da chegada dos portugueses ao Brasil até Amanda, nascida em 2001, com acesso a todos os meios tecnológicos, vivendo num ambiente moderno estressante, violento e politicamente conturbado.
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Como o período histórico é amplo e são muitos personagens, a sensação que tive foi que a autora procurou escrever vários contos reunindo 4 ou 5 gerações de mulheres (por isso o título do livro) e cada ciclo abordando algum período histórico nacional.
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Há aspectos muito curiosos, do ponto de vista antropológico, como o ritual de canibalismo praticado pelos índios tupinambás, aliados dos franceses e que se contrapunham aos índios tupiniquins (aliados dos portugueses). Ao menos, eu não conhecia tal ritual...
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Aos que gostam de ficção histórica e quer conhecer um pouco mais sobre as origens dos costumes brasileiros, este livro é bem interessante.
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Recomendo!
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Nysmaella | @literalmentenys 14/04/2020

Amei
Que história linda e cheia de emoções! Esse livro retrata sobre nossos ancestrais de uma forma muito especial!
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ritita 22/03/2020

Melhor livro nacional dos últimos tempos
Lembro que faz algum tempo (o que no tempo de leitor pode ser 5, 10 ou 15 anos), este livro foi muito comentado, mas não dei a devida atenção, agora baixando livros pelaí, pensei "agora vai". O único arrependimento é não ter comprado o físico logo no início.
A pessoa já é chegada em história, do Brasil nem se fala, aí juntou a fome c a vontade de comer, e quase que a comida queima.

Que escrita gostosa. A autora narra de forma lúdica, trazendo o leitor para a contação, conversando enquanto escreve, dá até para palpitar.

Alguns dos milhentos trechos marcados, só p botar água nas bocas:

"...como no dia em que uma pessoinha dessas más e cruéis que infestam a humanidade, chegou perto dela.....Pensando bem, espera aí! O que acabo de dizer não pode ser verdade. Ninguém consegue se cercar só de gente simpática...."

"... Maria Flor era boa para se abstrair. Quer dizer, era e não era. Em alguns momentos era, em outros momentos, não. Deve ser assim com todo mundo......"

Só posso dizer: leiam, leiam e leiam.
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Cristiane Roveda 15/02/2020

História do Brasil
A narrativa se propõe a contar a história das mulheres que construíram a história do Brasil. Algumas mulheres são bem interessantes e inspiradoras, porém (me parece) faltar verossimilhança ao mostrar todas sem defeitos. Mesmo assim é uma escrita envolvente e que apresenta um Brasil que muita gente não conhece.
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Elane48 21/01/2020

Nossas mães
Acabei agorinha de ler "A mãe da mãe de sua mãe e suas filhas", de Maria José Silveira, Globo Livros, 2019. Dizer o que desse livro? Sensacional? Maravilhoso? Incrível? Apaixonante?... Nenhum adjetivo será suficiente para sintetizar o que essa leitura me provocou. Baseada numa pesquisa séria, Maria José Silveira me deu a certeza daquilo que eu sempre soube: somos um povo lindamente miscigenado cujas mulheres são aguerridas, amantes, sofredoras... Uma narrativa retilínea - sem deixar cair o pique -, coerente e didática. Sim, didática! Aprendi muito, inclusive palavras novas que agora vão fazer parte de meu vocabulário (risos). Gente, esse livro deve ser lido até na escola! Ah, antes que eu termine, deixo aqui o registro da predileção por uma das personagens: Clara Joaquina foi a que mais me comoveu. Tive lágrimas nos olhos por ela. Todas as gerações retratadas nesse "romance" são formadas por mulheres que amam demais, mas a Clara Joaquina vai ficar no meu coração. Bem, espero ter animado novos leitores. Confiem: é uma leitura da qual vocês não vão se arrepender.
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Toni 12/11/2019

Este romance de Maria José Silveira, publicado originalmente em 2002 e agora reeditado com um capítulo extra, é um projeto, no mínimo, ambicioso: a narrativa conta a história do Brasil (da invasão portuguesa ao golpe de 2016) a partir de uma linhagem de mulheres que viveram guerras, migrações, insurreições, ditaduras e inúmeros outros golpes (físicos, simbólicos, políticos). Mas diferente da obsessão documental que caracteriza os romances ditos históricos, Silveira não permite que a pesquisa em documentos e arquivos prevaleça sobre a narrativa: o que pesa do primeiro ao último capítulo é a imaginação, formas presentes de enxergar uma família que começa com a tupiniquim Inaiá e o jovem grumete Fernão em 1500.
📖
O tom encontrado pela autora beira a oralidade, o que confere leveza e ritmo até mesmo nas passagens mais sombrias do romance (que são muitas, considerando nosso histórico de escravidão, machismo e repressão). Ricamente caracterizadas, as mulheres de Silveira são forças contra o abuso de poder e a violência de gênero. Chama a atenção, ainda, a opção (polêmica!) de começar a narrativa por um relacionamento genuinamente amoroso entre a índia e o rapaz português, marcando, a meu ver, uma “origem” possível e pacífica que foi, logo em seguida, manchada pelo estupro e pela desumanização da exploração colonial.
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Convém mencionar, para concluir, o capítulo adicionado a esta edição. Silveira dá continuidade à história de Maria Flor, filha de desaparecidos políticos da ditadura, por meio de sua filha Amanda, uma millennial que vivenciará a derrocada da democracia com o impeachment da presidenta Dilma. Há quem considere isso, essa guinada tão clara à esquerda, um defeito do livro. Mas não seria toda a obra, escrita sob a perspectiva das mulheres e contra a história hegemônica dos homens brancos, precisamente isso? Recomendo, portanto, a quem não gostar do excesso de "esquerdismo" do final, que compre a edição antiga e feche os olhos para o título, ignorando o mundo de mulheres guerreiras do povo brasileiro que se anuncia ali.
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Cristina.Melo 28/10/2019

Melhor livro de 2019
Li esse livro graças ao clube de leitura leia mulheres Goiânia, e gente... Sério.. que livro MARAVILHOSO, a gnt tem que divulgar esse livro, sobre um pouco da história das mulheres no nosso país, terminei querendol de novo. Me senti inspirada por tanta história de mulher forte, guerreira, tem aquelas que sofreram, surtaram... Me vi nesse livro, amei demais!
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