Tristão e Isolda

Tristão e Isolda Fernandel Abrantes




Resenhas - Tristão e Isolda


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Pabline 16/02/2013

Amigas Entre Livros: Tristão e Isolda
http://amigasentrelivros.blogspot.com.br/2013/01/resenha-tristao-e-isolda.html

Caso vocês tenham lido a resenha que fiz sobre o filme Tristão e Isolda, viram que eu estava muito curiosa pelo livro, porque simplesmente amei o filme. Eu pensei que o filme, claro, apesar de ser uma adaptação, fosse minimamente parecido com essa lenda celta. Mas não, definitivamente, não. As únicas coisas parecidas entre a história de Tristão e Isolda e o filme foram: Os personagens principais se chamavam Tristão e Isolda, a história estava em volta do fator “amor proibido” e (começo do spoiler) eles morreram no final (fim do spoiler). Ok, exagerei; mas só um pouquinho. Certos pontos do inicio da lenda celta nos lembra o filme, mas de resto, todos os desfechos foram alterados, houve grandes mudaranças até nas relações de parentesco e também sentir falta de muitos personagens. E isso me deixou meio decepcionada, porque querendo ou não, eu queria uma história incrível como a do filme. Maldita hora que assistir ao filme antes U.U

Tristão, ainda muito novo perdeu os pais, e acabou ficando com seu tio; o rei Marcos. Já moço (lá pelos 20 anos), ele passa por uma luta para honrar o reino e acaba sendo ferido por uma espada banhada em veneno, empunhada por Morholt, da Irlanda. Obviamente, se ver muito adoentado, então pede ao seu tio que lhe deixe vagar pelo mar numa pequena embarcação, para assim morrer, ou quem sabe encontrar uma ilha encantada onde possa ter alguém que o cure. Ele acaba parando na Irlanda e é salvo pelas mãos curadoras de Isolda, a rainha do rei da Irlanda, e é nessa ocasião que conhece a linda filha da rainha, de 12 anos; Isolda, a Loura.

Nisso ele volta curado para sua terra natal, e claro todos ficam muito felizes por lhe verem novamente. Os “conselheiros” do rei exigem que o monarca espose, mas o rei diz que só casaria com a que tivesse os cabelos loiros com ouro. Lá vai Tristão de volta para as terras da Irlanda pedi a mão em casamenta da Isolda, a Loura, para o seu tio Marcos. Depois do jovem herói derrotar um Dragão, o pai da princesa acaba concedendo-lhe a mão. Mas a mãe da jovem menina, vendo sua infelicidade por ter de casar com o rei Marcos e não com Tristão, faz uma espécie de poção do amor para sua filha tomar com o rei e assim poderem viver apaixonados por três anos; que é o tempo que dura a poção. No fim das contas, ainda no navio para voltarem, depois de certas confusões, nossos pombinhos acabam tomando a tal poção e assim começa o amor proibido, pois não conseguem se separar de tão apaixonados.

Isolda casa com o rei Marcos, mas mantém relações com o jovem, lindo e valente Tristão. E claro, isso só poderia gerar muitos conflitos; principalmente por parte do ciúmes do rei.

Já não gostei dessa história de paixão iniciada com a poção do amor, me pareceu que no principio eles foram fossados a se amarem, coisa que no filme foi de uma naturalidade tão bela. Enquanto que no filme Tristão sofria com a lealdade que sentia pelo homem que o criou, mesmo amando Isolda (ou seja, o rei com quem Isolda casou), se via triste por ter que enganar o rei, no livro não me pareceu bem assim; muitas vezes os personagens tiraram minha paciência. Até mataram para permanecerem em segredo, e nesse processo davam graças a Deus por ajudarem a ficarem unidos, apesar deles nem serem tão inocentes no cartório.

Sei que tive todas essa impressões porque tinha como parâmetro de comparação o filme, que apesar de tentar fazer uma história ambientada em uma época lá atrás, está em volta de impressões contemporâneas, e isso, querendo ou não passou, e muito, para a “adaptação”. Eu também teria que tentar me livrar do anacronismo.

Até porque o filme tem uma maior, digamos; humanização da história, enquanto que no livro contamos com agentes fantásticos, como a própria aparição do dragão, ou as habilidades quase magicas da rainha e filha Isolda terem de curar as feridas e conhecerem os poderes das ervas tão bem que lembram muito feiticeiras, ou no personagem que consegue ver o futuro nos astros ou na própria figura de Tristão, que cria um "arco que não falha” e tem o poder de encantar a todos com sua voz e harpa. Percebemos que tem uma certa magia envolta no imaginário da história.

Mas apesar de certas loucuras, que me fizeram ficar com medinho do Tristão, o livro é acima de tudo uma história de amor, de sofrimentos, de amantes que passaram por intempéries na vida, que não conseguiam viver um sem o outro; um amor canal e emocional.

Então prefiro não dizer se gostei mais do filme que do livro, porque para mim foram completamente diferentes apesar de uma coisinha ali ou outra aqui lembrarem a história de Tristão e Isolda. E essa é uma dica que deixo para quem quiser ler a obra caso tenham assistido o filme antes, se desapeguem de todas as impressões causadas pela adaptação e encarem o livro como uma história totalmente diferente.

No todo, Tristão e Isolda é uma obra rica, que nos conta muito sobre aspectos da época, apesar da versão de Tristão e Isolda original ter perdido certos detalhes, e essa versão que temos agora é das variantes que foram feitas lá pelo século XII e XIII.
Robson.Samuel 15/06/2015minha estante
COMO FAÇO PRA ACHAR A RESENHA Q VC FEZ SOBRE O FILME




Rafa 06/01/2013

Tristão, como o próprio nome diz, vem de tristeza. Tristeza de seus pais, rei e rainha, que não puderam criá-lo. Educado, gentil, bom guerreiro, forte, a descrição de Tristão é a perfeição, criado como barão, sem saber ser herdeiro, Tristão é um homem completo.
Sequestrado, vai parar na terra de seu tio Marcos e em defesa dessa terra, conhece Isolda, que não fica atrás em beleza e cultura.
Amaldiçoados, bebem de um filtro que os deixa apaixonados eternamente, porém, por meio do acaso ou do destino, Isolda casa-se com o rei Marcos, iniciando, então, um romance proibido com Tristão.

É um livro que se lê como se conta, bastante sonoro e nada enfadonho. Conta com aspectos de drama, romance, misticismo e ação, satisfazendo qualquer leitor.
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Diane 02/12/2012

Lenda Medieval Celta de Amor
Eu vi o filme antes de ler o livro e fiquei um pouco decepcionada com a produção de ser tão infiel ao livro, não há nem comparação do livro com o filme, o filme é muito bom, mas o livro é incomparável. Um amor tão forte e irreal, simplesmente perfeito.
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Vanessa Vieira 28/06/2011

Tristão e Isolda - Lenda Medieval Celta de Amor
O livro Tristão e Isolda - Lenda Medieval Celta de Amor, nos conta a estória do amor impossível e dramático dos jovens de Tintagel. Ocorre um triângulo amoroso entre o rei Marcos, o príncipe Tristão e a princesa Isolda. Tudo acontece acidentalmente e toma proporções imensas.

Tristão é encarregado de encontrar uma esposa para o rei Marcos, seu tio, e derrota um dragão para conseguir a princesa Isolda, a Loura. De volta á terra do seu tio, Tristão e Isolda acabam bebendo o vinho do amor, uma mistura preparada pela mãe de Isolda, uma feiticeira medieval, que faz com quem prove da poção juntos, se enamorem eternamente. Acidentalmente, os jovens ingerem a bebida e se apaixonam ardentemente.

Voltando da viagem, Isolda casa-se com o rei Marcos, que instantaneamente se apaixona por ela. Porém, o coração dela pertence a Tristão e ele também a ama mais do que tudo. Eles não conseguem controlar a sua paixão e continuam se encontrando, às escondidas, debaixo de um grande pinheiro.

Um romance medieval, que retrata um pouco da cultura celta e dos povos considerados pagãos, que habitavam a terra muito antes do Cristianismo. A estória de Tristão e Isolda é trágica e cheia de remorsos e culpa, já que eles se apaixonaram de uma forma "anti-natural" por assim dizer, através de feitiçaria, e não conseguem se perdoar pelo sofrimento causado ao rei Marcos, que é um bom homem. O amor deles é forte e não se acovarda independente da situação e do grau de dificuldade imposto. Recomendo a todos!

http://newsnessa.blogspot.com/
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Luciana Mara 21/05/2011

O Rei Marcos da Cornualha estava sendo ameaçado e por isto, o Rei Rivalen de Loonnois se dispôs a ajudá-lo. Em retribuição, Marcos deu-lhe a mão de sua irmã, Brancaflor. Os dois casaram e se mudaram para o mosteiro de Tintagel.

Então o mosteiro foi atacado pelo Duque Morgan. Toda a corte tentou fugir, mas o Rei Rivalen foi morto. Brancaflor, que estava grávida, esperou apenas dar a luz para morrer e se juntar ao marido. Assim, nasceu Tristão, que foi criado por um guarda da rainha, Rohald, nos domínios do Duque disfarçado de plebeu. Tristão aprendeu a caçar, tocar e a ser um guerreiro.

Em suas andanças, Tristão foi seqüestrado por um navio inimigo, mas por milagre conseguiu chegar até Cornualha. Ele encontrou alguns habitantes locais, mostrou suas habilidades de caça e foi levado para conhecer o Rei, e de imediato eles se tornaram amigos.

E em uma das batalhas Tristão quase morreu. Mas este foi curado por Isolda, a loura, sobrinha de um guerreiro morto por Tristão, fato ignorado por ela.

Depois de muito procurar, Rohald encontrou Tristão e revelou que ele era sobrinho do Rei Marcos. Tristão optou por continuar servindo ao Rei, para o ódio de quatro barões que queriam ficar com o reino. Eles instigaram o rei a se casar, entretanto o Rei disse que só se casaria com a mulher do fio de cabelo dourado, o qual é levado por um pássaro até o castelo. E assim, Tristão lembrou que o cabelo era de Isolda, e prometeu ao Rei ir buscá-la.

Ele encontrou, superou a prova imposta e ganhou a mão de Isolda para seu tio. Mas durante a viagem de volta, Tristão e Isolda tomam o vinho com feitiço de amor que a mãe de Isolda fez, e assim se apaixonam loucamente. Contudo, eles não podem ficar juntos, porque Isolda era prometida de outro.

Então eis o conflito do livro: o casal se encontrava, mesmo sendo proibido, eram vigiados de perto pelos quatro barões e enfrentavam vários desafios para ficarem junto. Como tudo aconteceu e o resto da história descubra lendo (ou vendo o filme =P).
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A história, no geral, é bem bacana. Todo mundo curte um 'amor impossível'. Mas tudo é contado tão direto, sem floreios, que o livro perdeu um pouco do encanto (sem contar a presença do narrador chato que fica cantando os acontecimentos, 'Fulano vai morrer', 'Beltrano vai fugir' antes destas coisas acontecerem).

Como o livro era 'a lenda', não tinha detalhes dos acontecimentos, tão pouco uma descrição precisa do ambiente. Eu adoro a descrição das batalhas, as estratégias de guerra, mas neste livro ficava só no 'Tristão foi para a batalha ao lado do rei e venceu'. É frustrante! Espero satisfazer minha vontade de sangue em Guerra dos Tronos que comprei semana passada (e que ainda não chegou =P)

Eu tenho um filme inspirado neste livro. Lembro que escolhi Tristão e Isolda para ler para o DL justamente por causa deste filme. Mas pelo que lembro (e posso garantir que minha memória para estas coisas não é lá muito boa) as duas obras são um bocado diferentes. Recomendo (muito, muito, muito) mais o filme. Mais emoção, mais ação, até mais amor.

E amor é o que senti que faltou. Como o tempo inteiro os amantes, que no livro sempre se chamam de 'amigos', ressaltam que se amam por causa da poção que tomaram eu senti que o amor não era verdadeiro. Era uma fixação, uma necessidade de estar perto, junto, próximos e não realmente o amor que os unia. Passa longe de Romeu e Julieta, apesar do final ser o mesmo (e isto não é spoiler, está no primeiro parágrafo do livro).

Mais em: http://toclivros.blogspot.com/2011/03/52-tristao-e-isolda.html
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