Boa Noite Punpun #7

Boa Noite Punpun #7 Inio Asano




Resenhas - Boa Noite Punpun #07


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M i l m y ' 01/11/2023

O QUE EU ACABEI DE LER
Mano a Aiko e o Punpun realmente não batem nada bem da cabeça, fiquei meio em choque com o que rolou mas tudo certo.
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Anjoimpio 01/10/2020

A eutanásia de PunPun Onodera
De início, pensei que não teria palavras para definir Oyasumi PunPun, por instante até achei que seria uma leitura recheada de muita emoção já pré-definida mas me enganei completamente. Na mesma constante em que me agarrava emocionalmente ao Onodera me vi muitas vezes o avaliando e questionando. Oyasumi PunPun é uma leitura densa, é uma montanha russa de emoções, é ódio, felicidade e nojo tudo junto. Curti bastante.
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anicca 09/10/2020

Um ensaio nítido e coerente sobre a natureza humana
Como diria Witold Gombrowicz, a arte perturba os satisfeitos e satisfaz os perturbados. Oyasumi Punpun executa tal função com maestria, pois deprime, intriga e encanta. Essa capacidade comunicativa ocorre, além do talento do mangaká, devido à ressonância que encontra no leitor. O mangá é repleto de eventos que conversam diretamente com experiências que enfrentamos, e por isso ecoa em nós.

Mas não se resume a apresentar situações aleatórias ou desconexas, antes incentiva a reflexão e a interação do sensível com o objeto. Promove o encontro do leitor com a história, consigo próprio e com o mundo. Ao acompanhar as desventuras de Punpun e de seu núcleo social, entramos em contato com partes obscuras deles, de nós mesmos e da sociedade. O movimento de entender os fatos, associá-los a passagens vividas ou a obras já consumidas e refletir sobre a própria posição no mundo abarca processos complexos e que poucas obras conseguem acessar verdadeiramente.

Falando sobre composição visual, Asano utiliza elementos quase que grotescos para se comunicar, a exemplo das entidades divinas e das várias formas assumidas por Punpun ao longo do mangá. Cada uma delas expressa particularidades referentes aos diferentes momentos de sua vida.

A narrativa por vezes esbarra no absurdo também, o que agrega à imersividade e ao carisma da história. É maleável, isto é, na presença de certas pessoas Punpun se retrai ou se mostra expansivo, e tais detalhes são imprimidos no ritmo, que fica mais lento ou frenético. Impressiona pela qualidade consistente.

A construção dos personagens é maravilhosa. É possível que o afeto por eles vá surgindo, e não por serem projeções idealizadas, por representarem o que gostaríamos de ser e não conseguimos, tornando-se assim intocáveis e celestiais. Ocorre porque as falhas, as dúvidas e os sonhos de cada um são complexos, elásticos e mundanos. São muito palpáveis.

É perceptível, por exemplo, o quanto alguns são desprovidos de amarras sociais, ao passo que outros são profundamente marcados por elas. O quanto mentem para garantir a estabilidade do frágil modelo mental que desenvolveram, seja para superar traumas ou para sobreviver. O quanto sabotam a própria felicidade por estarem convictos de que não a merecem. E como momentos de tensão podem acarretar horrores indizíveis e dos quais não se reconheciam capazes.

A primeira coisa que me ocorreu quando vi Punpun ser representado como um pássaro foi: "hmm ele se sente deslocado". Depois, concluí que seria um recurso utilizado a fim de gerar (ou facilitar a) identificação.

Porém, à medida que lia, uma referência curiosa foi feita, e a partir dela reconsiderei essas ideias. Trata-se de uma música (tsubasa wo kudasai, ou "por favor, me dê asas"), que diz: Neste imenso céu eu quero / Abrir minhas asas e voar / Para o céu livre, sem qualquer tristeza / Eu quero bater minhas asas / E ir / Eu ainda sonho com essas coisas / Que eu sonhei quando eu era pequeno. A letra dialoga diretamente com a vivência de Punpun, pois expressa o anseio pela liberdade enquanto se está agrilhoado, a vontade de realizar mas a falta de força necessária, a ânsia por um significado maior.

Punpun sempre pareceu encarcerado em si mesmo. Primeiro, porque os pais não lhe deram a devida atenção ? o que se percebe quando, em vez de oferecer apoio e conferir como se sentia, o genitor lhe oferece um telescópio de presente, como se pudesse suplantar sua ausência com aquilo. Com isso, o garoto internalizou que suas questões eram um incômodo e que precisaria lidar com elas sozinho. Depois, durante os anos seguintes, ele voluntariamente se esconde na própria concha e torna-se inacessível, pois "pássaros criados em gaiolas acreditam que voar é uma doença" (Alejandro Jodorowsky). Essa passagem se conecta intimamente com a depressão que ele enfrenta.

Destaco Seki como meu personagem preferido. Ele é perspicaz, corajoso e profundamente cético. Questiona a influência do capitalismo sobre o desenvolvimento intelectual das pessoas, dos limites da liberdade, da efemeridade sobre nosso modo de encarar a vida, da fragilidade da existência, da falsidade que permeia boa parte das relações humanas e da necessidade de se manter as aparências.

A mãe de Punpun também me causou comoção. Não consegui superar a repulsa que desenvolvi por ela desde que a vi, mas lamentei pelas vicissitudes que embalaram seu caminho e compreendi suas incertezas. Percebo que suas atitudes, por mais danosas que tenham sido (afinal como pode um pai negligenciar o filho a ponto de fazer com que se sinta invisível?), muito provavelmente foram reflexo de uma criação disfuncional, assim como a do sr. Punyama. Sem saber como lidar consigo e sendo fruto de uma cultura que engrandece a repressão emocional, ambos se manifestavam através de explosões de raiva e violência.

Em outras palavras (e a fim de sintetizar), Inio Asano foi genial na construção de um mangá tão sensível e forte, que machuca e oferece vislumbres de esperanças em seguida, que provoca inúmeras emoções e que atira o leitor em uma jornada intimista pela mente de personagens tão profundamente humanos. A sensação que predominou em mim durante toda a leitura foi como estar diante de um despenhadeiro: quanto mais a incursão avançava, mais me atordoava e mais o senso de perigo gritava. Os temas retratados aqui são mesmo difíceis de se digerir e muitos são gatilhos, então é preciso estar psicologicamente estável para se aventurar em Oyasumi Punpun. É uma obra inacreditável de tão boa, o tipo de marca que te faz se orgulhar de ser humano como o autor.
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Nini𫧠05/06/2024

Boa noite pun pun e a degradação do homem
Depois de uma semana refletindo muito finalmente começei a escrever sobre, acompanhar se crescimento e sua transformação e algo fluido consigo sentir muito os que os personagens querem dizer mas não compreendo suas ações, cada personalidade foi cuidadosamente desenvolvida em seus próprios traumas e problemas uns mais que outros particularmente gosto da ideia de acabar como começou mas não gostei do final acredito que poderia ter tantos porquês sem respostas além da desnecessária sexualização de todas as personagens femininas apesar dos pesares não me arrependo de ter lido
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Raphael.Campos 04/07/2020

Grandioso
Finalizou do jeito que eu imaginava, nada muito feliz mas também não foi tudo pro buraco, o ciclo continua pq a realidade é dura, o final me deu a sensação de que eu terminei de ler algo que nunca vai se apagar de mim e com a consciência de que esse ciclo ainda vai se repetir em muitas vidas, infelizmente.
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Kalina 16/06/2021

magnifico
que obra de arte!!! quantas reflexões... o que é a vida?? maravilhoso!!! primeira experiencia com mangá maravilhosa. é a tristeza mais boa que ja senti.
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bmeetsevil 24/07/2020

Desidratei
Achei que nunca mais fosse chorar com um mangá (a primeira vez tinha sido com A Girl by the Shore do Inio Asano mesmo kkk), mas claramente eu estava ERRADA.
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random stuff 26/08/2023

As camadas da vida
Sem muitas palavras pra descrever toda esta incrível obra, mas o grande diferencial dela é justamente mostrar a vida no seu filtro mais decadente e trágico possível, com personagens conturbados mas acima de tudo humanos (sim, o lado humano no seu estado natural).
É profundo, tocante, odiável, traços MT BONS...e mais um p lista dos q n irei superar tão cedo.
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karol347 28/08/2023

Onodera é um cuzao
A obra é caótica, melancólica, depressiva. muito bem escrita e coloca realmente sem filtros a destruição que a depressão faz.
os primeiros volumes me deixaram tao animada e contente com o mangá, mas os últimos me deixaram tao cansativa que ja tava lendo forçadamente so para terminar. punpun ta tao no fundo que chega a ser chato as vezes, não só isso, mas todo mundo que pega o mangá pra ler vai ve que o personagem é extremamente insuportável

se me perguntarem sobre o que é o mangá eu saberei responder, mas se me perguntarem o final acho q daqui a um tempo nem vou lembrar. pq não era nada do que eu imaginava e também me deixou muito confusa.
pra mim, a nanjou realmente gostava do punpun, enquanto a aiko só precisava dele. eu gosto mt da aiko, é uma das minhas personagens preferidas mas ela deixou se afetar dms por ele.

no meu mais profundo, boa noite punpun conversou comigo quanto o meu gostar de garotas. lendo o mangá senti coisas e percebi mais coisas ainda. poderia torcer tbm pela aiko e nanjou se tivesse alguma chance! pelos pubianos se tornaram atraentes
Aylan0 28/08/2023minha estante
Leia cidade da luz do inio asano, muito potente tmb kkkk


karol347 28/08/2023minha estante
potente quer dizer mt depressivo?


Aylan0 29/08/2023minha estante
Exato, de preferência a história do ajudante de suicida




Kiojug 19/08/2020

Sem palavras
Eu não consigo nem resumir esse mangá, ele mexe com você de um jeito absurdo é simplesmente chocante como esse livro mexe com seus sentimentos, recomendo está leitura a todas, meu coração está quebrado, não consigo nem explicar essas emoções que estou sentindo agora. Só leiam e reflitam sobre tudo.
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jayjay.eu 19/05/2022

Que experiência incrível! Virou um dos meus mangá favoritos
Ler Punpun me provocou um misto de sentimentos. Eu já fui como ele. Ingênuo, um idealizador daqueles que cresce cheio de sonhos, que se apaixona por aquela garota da escola e quer mante-la por perto, mas ao mesmo tempo não sabe administrar seus próprios sentimentos porque sempre foi negado a possibilidade de se expressar afetivamente e emocionalmente, principalmente por conta da família fingir que você não existe, ou apenas te dar o essencial pra viver, comida, água e moradia. A parte afetiva que falta sempre acarreta em consequências. Mentiras na infância que vão pesar só na vida adulta. Punpun aprendeu desde cedo que expressar o que sente deveria ser de forma agressiva por conta de seus pais. Ele não sabia cultivar o seu melhor porque nunca teve um modelo positivo em quem se espelhar, e as pessoas que o tocavam profundamente faziam com que ele se afastasse por medo, medo de lidar com o seu melhor ou, talvez, o pior, que eram seus sentimentos incompreendidos. A vida é difícil, precisamos entrar em contato com o que nos dói para superarmos e seguirmos em frente. Apesar de tantos obstáculos, precisando continuar vivendo e experimentando a vida, pois há muitas coisas para descobrirmos. Só precisamos ter uma tomada de consciência de que somente nós somos responsáveis pelas nossas ações. Punpun só amadureceu aprendendo a agir a partir do que fizeram com ele. Ele tomou as rédeas da própria vida e tentou deixá-la um pouco melhor. Não precisamos nos prender a um ideal, mas viver da melhor maneira dada as condições que nos cercam. Um dia de cada vez e vamos vivendo. Mangá excelente. História impactante demais. Recomendo a todos!
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Asleep 27/06/2023

Muito bom para perder a fé na humanidade
Se sentindo deprimido, sozinho, triste? Tente ler Boa noite Punpun e piore!!!

Não entendi muita bem os simbolismos (não faço ideia do que aquele culto maluco significa) mas, eu gostei muito de ler esse mangá, especificamente os primeiros capítulos com o Punpun criança .
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