On The Road

On The Road Jack Kerouac




Resenhas - On The Road


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Eduardo.Saad 10/02/2020

On the road
A primeira tentativa de leitura foi em 2012, lembro que li cerca de 30 páginas e desanimei. A segunda tentativa foi em 2019 e demorei 6 meses para terminar( eu achei que iria desistir novamente). A linguagem e o estilo do autor é totalmente diferente do que eu estava acostumado, então tive que voltar algumas vezes para entender o que ele, realmente, queria dizer. De um modo geral, a história é envolvente, curiosa e me fez ter uma sede de viver, embora eu tenha ficado um pouco ?incomodado? com alguns trechos. Eu recomendo a leitura para aqueles que têm paciência, para entender o estilo de Jack Kerouac e também para quem esteja passando por momentos de transformações e mudanças na vida. O livro irá te dar um pouco de coragem
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Victoria Espacate 15/01/2020

eu gosto de livro de incel realmente não mereço direitos
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SirV8Head 09/01/2020

Hit the road, Jack!
Há muito tempo tenho esse livro na estante. Lembro-me que peguei-o de uma prateleira de Supermercado e imediatamente me interessei pela premissa da história. Na primeira tentativa de leitura, achei desestimulante e muito complexa a narrativa de Kerouac. Seu estilo verborrágico e frenético taca na sua cara blocos de textos gigantesco, que citam dezenas de personagens e situações. Num primeiro momento você tem a informação de que o protagonista está em uma festa na casa de algum amigo. Na frase seguinte ele já está em outro local com outras pessoas. Ao final da página ele já está de carona no carro de pessoas completamente diferentes indo para outros lugares. Resultado: Abandonei o livro. Mas depois de alguns anos, com mais bagagem de leitura, resolvi dar uma outra chance. E tive o prazer de ter uma experiência completamente diferente. Ao se acostumar com o estilo do autor, você é transportado por um mundo muito louco. Basicamente o livro traz pequenas histórias dentro de uma maior: As viagens de Sal Paradise e Dean Moriarty. A cada personagem novo que eles interagem, seja na estrada ou nas cidades, uma história bem humorada é iniciada, e você quer passar para o próximo capítulo para saber o que mais esses caras vão aprontar, qual será seus novos amores, quem são seus outros amigos, o que cada uma das cidades podem oferecer. Porém o livro também traz passagens maçantes e, algumas vezes, torna-se repetitivo. Mesmo assim a leitura é recomendada. Tenham paciência, vençam a escrita frenética do autor e vocês conheceram grandes narrativas.
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Maycom Caldas 03/12/2019

Um livro mediano, mas decepcionante.
Esperava bem mais de " On the road ", foi a maior decepçao do ano pra mim. Muitas coisas me incomodaram, tais como o ritmo da narrativa que é extremamente exaustivo, o protagonista sem personalidade que idolatra um cara que o trata igual lixo, inclusive o abandonando com fome e doente, mais de uma vez, e principalmente a falta de desenvolvimento dos personagens. Na minha opinião, o impacto dessa obra e os movimentos que ela influenciou, coisas que se mantém presentes na sociedade ate os dias atuais, são bem mais importantes e memoraveis que o conteúdo da história e a construção de seus personagens.
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Rafael 28/09/2019

Com certeza um livro que merece todo o meu respeito
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Biblioteca Álvaro Guerra 05/09/2019

A partir da trip de dois jovens - Sal Paradise e Dean Moriarty - , de Paterson, New Jersey, até a costa oeste dos EUA, atravessando literalmente o país inteiro a partir da lendária Rota 66, Jack Kerouac inaugura uma nova forma de narrar.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788525413208
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Antonio Talavera 04/08/2019

On the road
A jornada interessantíssima pelos Estados Unidos mostram muitos aspectos sobre aquele país e também interessa muito a relação entre as personagens no decorrer do tempo. A caminhada é, nesse livro, mais prazerosa que o topo da montanha. Em alguns poucos momentos o leitor pode até se cansar, mas em muitos ele fica imerso no ritmo da narrativa.
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Cowboy from Hell 09/05/2019

Incrível
Gosto de livros desse tipo que te faz rever seus conceitos e pensamentos sobre tudo na vida.
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Herihodie 02/04/2019

Esse livro pode alterar drasticamente o modo como você aproveita a vida.
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Bruna.Patti 24/03/2019

On the road- pé na estrada
Resenha
Livro: On the road- Pé na estrada
Autor: Jack Kerouac
Ano da edição: 2004
Editora: L&PM Pocket

Expoente da geração Beat, Jack Kerouac sempre gostou de escrever. Quando pequeno, escrevia diários. Largou a marinha e a faculdade, com o objetivo de se tornar escritor. A geração beat surgiu a partir do encontro de três estudantes na Universidade Columbia, o próprio autor, Allen Ginsberg e William Burroughs. Foi um movimento literário, instalado em uma sociedade altamente conservadora que sustentava a prosperidade econômica americana pós Segunda Guerra Mundial. Esses escritores decidiram inaugurar um movimento que ia na contramão da literatura europeia e estadunidense, com suas prosas bem paragrafadas, pontos e vírgulas de acordo com a norma padrão da língua. O movimento era contrario ao american way of life, aquele estilo de vida que serviria de referência para o mundo: o típico americano, com emprego fixo, casado, com filhos, casa e carro próprios. É bom termos todo esse contexto em mente quando formos mergulhar nessa obra.
O livro tem um tanto de autobiográfico: o próprio autor viajou na companhia de seus amigos através dos Estados Unidos. Acredita-se que ele passou ao todo sete anos nas estradas e levou apenas três semanas para escrever o livro. Na primeira versão, era um texto de parágrafo único de 36 metros de comprimento, pois o Jack escreveu em rolos de papel manteiga colados, para não perder tempo de colocar papel. Escrito à base de muita benzedrina e café, parece realmente nos transportar para aqueles momentos. A primeira versão não foi aceita por nenhuma editora, ele teve que refazer o texto, colocando indesejáveis pontos e virgulas. O enredo é simples: conta as aventuras de dois amigos viajando. Os personagens são Sal Paradise e Dean Moriarty. Ao longo da trama, temos vários personagens surgindo, as inúmeras mulheres de Dean, os outros amigos que pegavam carona em algumas das inúmeras vezes que eles estavam na estrada. Acredita-se que Sal represente o autor e Dean o amigo com o qual viajou.
O livro é narrado em um fluxo. Os diálogos não são marcados por aspas nem travessões, pois fazem parte da narrativa. Para quem está acostumado à leitura de livros bem formatados, pode estranhar. Eu estranhei um pouco a velocidade da narrativa, mas é perfeitamente compreensível. Parece que estamos pedindo carona junto com os personagens, dirigindo através da América ou adentrando o México, como ocorre na última viagem deles juntos.
Muitas atitudes dos personagens podem ser consideradas machistas em alguns momentos, irresponsáveis, mas é necessário levar em conta o contexto da escrita. Os personagens se desfizeram de todas as amarras sociais a fim de encontrar AQUILO: vida, amor, amizade, felicidade, drogas, sexo, companhia, seja lá o que aquilo represente.
É certamente um livro que te deixa com vontade de viajar e explorar por aí. As descrições meticulosas de tudo e de todos nos traz a sensação de que estamos conhecendo, sentindo os cheiros, gostos, vendo as paisagens, passando perrengues, juntamente com os personagens.
O livro no final, acaba sendo sobre dois amigos. É lindo e às vezes irritante o modo como Sal Paradise idolatra o amigo Dean, que é seu ídolo. Dean, no seu jeito louco, também ama Sal. A amizade que os une acaba sendo o elo do livro, o que importa no final de tudo é estarmos cercados de gente que amamos. O final do livro considerei uma metáfora interessante sobre o modo de vida do autor, não falarei para não dar spoilers, mas prestem atenção.
Para gostar do livro, é necessário levar em consideração todo o contexto de produção e o que essa obra e todas as outras do movimento beat representaram. Acredito que uma das funções da literatura seja criar empatia, que nos coloquemos no lugar do outro. Esse livro me fez pensar em como seria ser um jovem na década de 40 e 50 nos Estados Unidos, em meio a uma sociedade altamente tradicional e que vendia um único modo de vida como certo e detentor da felicidade. Recomendo a leitura, com um olhar empático. Se deixe levar pelas estradas sinuosas da América, na companhia de dois grandes amigos. Relaxe e aproveite a leitura.

LINK DO MEU BLOG:


site: https://abiologaqueamavalivros.blogspot.com/2019/03/on-road-pe-na-estrada.html
ricardo.machado 13/04/2019minha estante
Excelente resenha!


ricardo.machado 13/04/2019minha estante
Excelente resenha!


Bruna.Patti 15/04/2019minha estante
Obrigada!!! Se quiser ler mais do meu trabalho, pode acessar meu blog:

https://abiologaqueamavalivros.blogspot.com/?m=1




Thiago 18/02/2019

Um livro transgressor, sem dúvida!
Li o livro com o mesmo frenesi das viagens de Sal Paradise! Impressionante testemunhar os Estados Unidos do pós-depressão e pós-guerra na narrativa espontânea de Kerouac, cheia de loucura, intensidade e honestidade, não faltando é claro momentos extremamente poéticos, como quando Sal se vê sozinho pela primeira vez em sua viagem rumo a Oeste, ou quando vive uma espécie de relação familiar com a mexicana Terry, trabalhando em campos de algodão. Vale ressaltar o personagem de Dean Moriarty, o anjo aliciador, diabólico e puro, no qual orbita boa parte das viagens e insanidades do livro, que é principalmente sobre sua relação com Sal.
O caráter biográfico da obra impressiona pelo retrato dessa geração, posteriormente denominada como "beat", que antes do rock, do punk, do movimento hippie, já se entregavam a noite americana, sem escrúpulos, incendiados pela música negra e seus expoentes, chapados de álcool, maconha e benzedrina.
A edição da LPM conta com um prefácio empolgado de Eduardo Bueno, responsável pela tradução da edição brasileira, que introduz muito bem a importância histórica da obra de Kerouac.

Recomendo a leitura.
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Bruna Baggio 17/03/2019minha estante
Traduziu tudo que eu pensei sobre esse livro. Terminei ele ontem, aos trancos e barrancos...




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Bruna Baggio 17/03/2019minha estante
Traduziu tudo que eu pensei sobre esse livro. Terminei ele ontem, aos trancos e barrancos...




Larissa.Carvalho 05/01/2019

Esse é um livro que marca a geração beat, uma parcela de norte-americanos da metade do século XX que intencionavam liberdade total de expressão para contarem suas desvairadas histórias regadas a álcool, sexo, drogas e jazz.

Com frases e parágrafos longos e palavras que parecem jogadas - uma escrita ininterrupta, frenética, musical e, às vezes, desesperadora para quem tenta desvendar o enredo -, Jack Kerouac nos introduz a personagens tão alucinados quanto seu estilo literário.

Dean Moriarty, nascido e criado nas ruas por um pai bêbado, parecia possuir desde o início seu destino definido; Sal Paradise, pelo contrário, tinha uma trajetória que tornava improvável essa amizade, porém impulsionado pelo imaginário norte-americano de conquista e desbravamento, foi impelido pelo mesmo caminho.

Esses dois protagonistas nos conduzem através de duas estradas - a concreta e a metafórica. Dean, de uma loucura majestosa e angelical encanta o leitor tanto quanto encantou a Sal, e mostra-se símbolo de uma vida simples, completamente desprendida de grandes ambições, e de prazeres imediatos. Por ele, somos convidados a ler - já que viver assim não é tão simples - dessa forma: sem grandes ambições, sem um enredo a se esperar, apenas novos personagens e episódios em cascata. Assim, escrita e enredo se encontram em uma sofisticada metáfora.

Além de conhecer o contexto histórico, antes de ler "On the Road", é preciso preparar-se também psicologicamente para tudo. Kerouac, que incomoda muitos por sua amoralidade, recheou seu livro de anedotas machistas, homofóbicas, xenófobas e racistas, com direito até mesmo a apologia a pedofilia. Não podemos esquecer, porém, que esse livro é o retrato de uma época, longínqua e (que esperamos) não encontrará mais contrapartida na realidade.

Dessa forma, esse é um livro importante e emblemático, que merece ser lido não só pela sua relevância, mas também por seus personagens cativantes e sua mensagem tão leve. Ainda assim, essa não é uma missão facilitada pela escrita apressada e vez ou outra pesada de Kerouac, tão sinuosa e (às vezes) interminável quanto sua estrada.
brooklyn.baby 03/05/2019minha estante
Melhor resenha! Exatamente tudo como penso.




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