On The Road

On The Road Jack Kerouac




Resenhas - On The Road


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Danny Rosa 16/08/2022

Prosa na estrada
Livro: On the Road: Pé na estrada
Autor: Jack Kerouac
Tradução: Eduardo Bueno
Editora: L&PM
Páginas: 296
Ano: 2012
Indicação: 18 anos

"Chegou então a primavera, época ideal para cair na estrada, e todos neste bando disperso começaram a se preparar para algum tipo de viagem." (p. 21)

Os amigos Sal Paradise e Dean Moriarty partiram para uma longa viagem pelos EUA, iniciada pela Rota 66.
Acompanhados pelos Jazz, mulheres, bebidas e liberdade, Sal e Dean concretizam através da escrita de Jack Kerouac, os sonhos e a busca pela independência idealizada por uma geração marcada pela Grande Depressão (1929-1939) e a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Por que ler On the Road?

- Narrativa em primeira pessoa através do personagem Sal Paradise, pseudônimo de Jack Kerouac. Dean Moriarty é o pseudônimo de Neal Cassidy, amigo e parceiro de Kerouac ao longo da viagem.

- A narrativa vai pelo lado contrário do sonho americano. Enquanto que revistas e propagandas idealizavam uma vida perfeita, Kerouac traz a contracultura e a busca pela liberdade.

- Presença de referências artísticas: Miles Davis, Nietzsche, Schopenhauer, entre outros.

- Prosa espontânea e que rompe com o lirismo romântico e idealizado. Conforme a leitura vai expandindo, o leitor compreende os motivos de On the Road ser a obra literária que inaugurou a Geração Beatnik, uma revolução que marcou toda uma geração e serviu de inspiração para as artes.

- Você sente que está junto com Sal e Dean ao da viagem. O espírito despreocupado e em busca de grandes emoções tomam conta do livro do início ao fim.

Observações:

- Recomendo a edição da L&PM, por trazer a prosa espontânea retirada da primeira edição.

- O filme não deixa a desejar e consegue trazer o descompromisso da narrativa literária.
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Vitória 09/08/2022

Esse foi um livro que já tava anunciado que eu não ia gostar, mas o problema é que eu sou teimosa e não queria aceitar isso. Meu primeiro contato com essa história aconteceu quando eu tinha uns 15 anos, quando assisti o filme na estrada, baseado nesse livro, que é dirigido pelo Walter Salles. Walter é, de longe, o meu diretor brasileiro favorito, e na época eu inventei de maratonar todos os filmes do cara, e esse foi o único que eu odiei com todas as minhas forças. Pensei que só era uma história que não conversava com a Vitória de 15 anos, e que talvez mais pra frente ele viesse a me agradar mais, talvez se eu lesse o livro antes o negócio desse certo. Mas aqui está a Vitória de 22 pra dizer que esse negócio não deu nada certo.
Não sei se o livro é muito louco ou se eu tava muito louca quando li, mas tem poucos dias que concluí a leitura e já não me lembro de quase nada. A história inteira se resume ao Sal andando pelos Estados Unidos com uma galera maluca e contando pequenos causos que acontecem com eles (todos muito loucos). Isso até poderia ser interessante, se o autor tivesse gasto um tempinho desenvolvendo os personagens e fazendo com que eu me apegasse a eles, mas isso não acontece, eles só são jogados lá na minha frente. Claro que, durante o livro, descobrimos algumas coisas sobre eles, mas são tão poucas que não fizeram a mínima diferença pra mim.
A narrativa é muito cansativa, do meio pro final eu só queria que o negócio acabasse ou que os persoangens se lascassem bonito, porque o desenvolvimento deles foi tão fraco que em certo momento eu só sabia sentir ódio por cada um. Li os textos de apoio que estão presentes nessa edição, e entendo o que o cara fala sobre esse livro ter definido uma geração e o Jack ter quebrado completamente com um estilo de escrita mais formal e europeu que estava em voga e era considerado o certo até então. Mas também não me sai da cabeça que essa escrita mais informal já tinha sido colocada em prática aqui no Brasil décadas antes durante o modernismo. Mais uma vez é aquila coisa: quando o brasileiro faz é mais do mesmo, mas quando o estadunidense faz o mesmo é revolução.
Tinha planos de rever o filme do Walter depois de concluir a leitura, mas não consegui. Fiquei com tanto ódio desse negócio que, nos 15 minutos de filme, quando os protagonistas começam as sessões de drogas e loucura, eu só desliguei. Sempre que trago um livro que não gostei pra cá eu tento dizer que ele talvez fizesse sentido pra mim se eu o tivesse lido em outra época, mas acho que isso não aconteceria com esse. Não deve ter nenhuma versão minha que teria gostado desse negócio. Já me disseram que essa não é a melhor obra do Jack Kerouac, mas eu sinceramente não tenho mais interesse em ler nada dele depois disso aqui.
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Amanda 07/08/2022

Se você sentiu o mínimo de interesse, leia logo esse livro
Esse foi o livro que me inspirou a comprar uma passagem e sair por aí com um mochilão, um violão e boas companhias. Ele mostra uma geração perdida no pós-guerra que só se importa com as coisas inúteis que fazem a vida valer a pena. Pessoas que se entregam à arte como quem se entrega às drogas, que não dão a mínima pra nada e só querem viver intensamente.
Na minha opinião, é uma leitura essencial, não só pra mergulhar na mente dessa geração maldita e entender o movimento cultural que começou a questionar o ?american way of life? e abriu portas pra tantas coisas, mas também pra dar voz ao seu lado inconsequente que só quer sair por aí fazendo poesia e aproveitando a vida. Esse é um livro que pode mudar sua vida, especialmente se você é jovem
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Luciano 28/07/2022

Quanto mais eu penso sobre este livro, menos eu gosto dele
Para além da suposta ideia libertadora de sair país afora sem rumo, pegando carona e vivendo um dia de cada vez, achei a história absurda em vários sentidos. Um bando de marmanjo branco que não se dá conta dos privilégios que eles têm. E eles não estão nem aí pros outros (nem entre eles mesmos). As minorias são o tempo todo desrespeitadas (como as mulheres), intimidadas, ridicularizadas (como os gays, apesar do histórico colorido do autor e de seus amigos) e/ou alçadas ao campo do exótico (que é o que acontece com os pretos e os povos originários do México)... sempre de um ponto de vista muito confortável de quem recomeça a vida a todo momento, fetichizando o precário como se todo mundo que vivesse assim o fizesse por opção e com a certeza de que tudo não passa de férias de verão de quem, no fim das contas, tem um teto e a quem recorrer quando as coisas apertam.
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Rayanne 02/07/2022

É bom, recomendo
Livro de aventuras. O cara anda mais que notícia ruim pelo país, tem uns vacilos de homem, amores (?)..
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Lua 27/06/2022

Um romance de certa forma autobiográfico que narra as aventuras de Sal e Dean pela estrada. A dupla saiu desvendando as estradas dos Estados Unidos e do México por vários anos sem se importar com nada, simplesmente desfrutando de uma liberdade sem fim. O livro todo não passa disso: muita [*****]ção sem noção. É um pouco chato e muitas vezes cansativo.
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Acácio 19/06/2022

Chato, inconsequente, simplesmente horrível
O livro é péssimo. Fiquei frustrado com um livro que influenciou tanto uma geração e tantos músicos que eu gosto ser tão ruim.

Basicamente o livro conta as andanças de alguns homens que se portam como moleques viajando pelos EUA e México, abusando de álcool e drogas, agindo de modo inconsequente, com comportamento machista e até mesmo pedófilo em alguns trechos, praticando crimes. É lamentável que esse estilo de vida possa ter sido tomado como modelo em algum momento da história.

Minha única ressalva, buscando encontrar algo de positivo, é quanto ao estilo de escrita que é extremamente envolvente, pulsante e rápido transmitindo com clareza a experiência, sentimentos e devaneios dos personagens. Talvez isso tenha me ajudado a chegar ao final do livro mesmo com o conteúdo sendo tão ruim.
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Fabi 16/06/2022

“de qualquer forma eu o amava por sua loucura”

“as únicas pessoas que me interessam são os loucos, os que estão loucos para viver”, loucos para falar, que querem tudo ao mesmo tempo, aqueles que nunca bocejam ou falam chavões...mas queimam, queimam como fogos de artifícios pela noite”

“Mãe quem era esse homem?” “Ora é um vagabundo.”. “Mãe, quero ser um vagabundo um dia.”

“Espero que você chegue aonde pretende e seja feliz lá.” “De um jeito ou de outro sempre acabo me dando bem e vou adiante”

“Fiquei com vontade de ver Ruth novamente e he dizer uma porção de coisas, e realmente fazer amor dessa vez”

“Olhei para o céu escuro e pedi a Deus por uma vida menos árduas e uma chance melhor para fazer algo por aquela gente que eu amava”

“Certa vez minha mãe disse que o mundo jamais encontraria a paz até que os homens se jogassem aos pés de suas mulheres e lhes pedissem perdão”

“a morte vai nos surpreender antes do paraíso

“a verdade da coisa é, você morre, tudo o que você faz é morrer, e contudo você vive, sim você vive, e isso não é uma mentira.”

“Quero seguir em frente --- essa estrada me conduz!”
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fer 05/06/2022

deprimenteeee
entendo a importância de ter sido lançado logo após segunda guerra mundial, mas sla não envelheceu bem. só parece um clássico americano machista cheio de pedofilia com frases conceituais tumblr
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Rick Muniz 14/05/2022

O bom e velho Jack
Ler “On the Road” pela primeira vez foi algo que me marcou profundamente, a escrita de Kerouac é diferente de qualquer coisa, marca, imprime sensações como poucos escritores souberam fazer.
Dessa vez puder ler a versão “Manuscrito Original” que preserva o nome dos atores que participaram dessa grande “epopeia na estrada”, onde o leitor é convidado a tomar um assento no banco traseiro e partir rumo ao desconhecido.
É um livro que fala sobre amizade, estrada, jazz, a procura por um significado na vida, encontros e desencontros, mas sobretudo é um tratado sobre a dor humana, sobre a inevitabilidade do sofrimento.
A dor que permeia a existência humana é palpável, está na vista de todos, embora uns escondam melhor essa sensação. Em Kerouac não há um antidoto para isso, a solução é ir sempre em frente, como na estrada.
A estrada é a metáfora para a vida, para tudo aquilo que não podemos controlar, participamos desse jogo e a única opção é continuar...é um livro que te convida a ver a vida com um novo olhar.

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rebecbs 12/05/2022

DECEPCIONADA
Prometeu tudo e não entregou nada. Eu entendo que estamos falando de um livro que se passou pós segunda guerra mundial, e que talvez algumas coisas que nós (felizmente) problematizamos muito hoje, não tinham um grau tão alto de repugnância na época.

Mas de qualquer forma, queria muito entender o porquê pagam tanto pau pra esse livro. Eu achei legal sim acompanhar o amadurecimento do Sal. Mas, sinceramente, achei que poderia ser bem melhor.

É basicamente um grupo de amigos adultos que agem como adolescentes. São totalmente inconsequentes e sem contar as PROBLEMÁTICAS partes em que eles são pedófilos.

Dean é insuportável e chegou em um ponto do livro que eu também peguei ódio do Sal.

Não me acrescentou em nada, e não acho que seja um livro que nos dias de hoje nos sirva de inspiração para alguma coisa.
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gabriela cardoso 22/02/2022

on the road
apesar da escrita ser fluída e boa de ler, o conteúdo é péssimo. resumindo, mesmo com toda a história que marcou uma geração, esse livro não passa de um dicionário de homens babacas. dean é de longe um dos personagens mais repulsivos que já conheci, sal nada mais é que um cara apaixonado pelo dean e idolatra ele de todas as formas possíveis. ler esse livro foi um constante revirar de olhos, principalmente por todas as piadas sexistas que apareciam em TODAS as páginas. sem mencionar o fato de os caras sentirem atração por meninas de 13 e 15 anos e deixarem isso bem claro.
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Pedro @novocinelatino 20/02/2022

"Homens" sendo garotos
Para começar, queria deixar bem claro que consigo enxergar e entender a importância desse livro para toda uma geração pós-guerra, considerando a ruptura dos padrões literários da época, mas não consigo (e, pra ser sincero, nem sei se quero) entender como a obra pode ser considerada uma inspiração para alguém, principalmente nos dias atuais.

Por achar que a obra contava a história de amigos viajando e curtindo o continente, experimentando novas culturas, passei anos desejando ler esse livro... talvez a culpa tenha sido minha por ter criado muitas expectativas, mas se o objetivo de Kerouac era descrever uma geração "desapegada" e contrária aos padrões culturais impostos naquele momento, para mim ele só conseguiu mostrar um bando de "homens" adultos agindo como garotos extremamente imaturos, cometendo crimes e uma infinidade de ações problemáticas que, em momento algum, possuem consequências.

Me espanta que alguém, lendo esse livro em plenos 2022, consiga ver algo de "cool" e enxergue nele uma inspiração. Ser livre, lutar contra o sistema e se colocar à margem da sociedade como forma de protesto é totalmente diferente de ser inconsequente, viajando por aí somente com a intenção de transar e usar drogas, abandonando filhos e mulheres grávidas por onde passa.

No mais, o livro é um ótimo exemplo quando se levanta questões como a maturidade de homens e mulheres - como os primeiros são tratados como "garotos" eternamente pela sociedade e possuem passe livre para agir sem se preocupar com as consequências, enquanto as mulheres são sexualizadas e obrigadas a amadurecerem ainda muito novas. Infelizmente um dos livros mais decepcionantes que já li na vida, mesmo eu me considerando um de seus públicos alvos.
Gabriel.Soneghet 13/06/2022minha estante
Também tive esse pensamento. Mas temos que enxergar as obras dentro de seu contexto. Pra um livro que se passa nas décadas de 40-50, ele foi revolucionário no sentido de expor sexo, drogas e liberdade - o que ainda era um tabu e, querendo ou não, era algo progressista na época.
Agora, se formos trazer a obra pros dias atuais, certamente não se encaixaria, visto que é uma obra repleta de machismo e outras coisas.




nico 02/02/2022

Bom, esse livro era muito importante pra mim na minha adolescência, eu gostava muito de me imaginar viajando e tendo aventuras e, nesse sentido, foi muito importante pra eu ter uma mentalidade de alguém que quer mudar de país e aprender novas linguas.

Mas, é preciso adereçar o elefante no quarto que é o fato dos personagens serem problemáticos e é por isso que resolvi apagar a parte de mim (que não foi apagada forçadamente, ela apenas não me pertence mais) que fica idealizando esses personagens, pois eles são apenas isso, idealizações e eu sou uma pessoa de verdade.
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yvnvitx 30/01/2022

On The Road, de Jack Kerouac
Clássico absoluto da literatura norte americana, On The Road foi escrito por Jack Kerouac, autor com descendência franco-canadense, o livro é semi autobiográfico, pois conta de forma romantizada as aventuras do autor (na trama ilustrado pelo personagem Sal Paradise) e seu amigo Neal Cassady (aqui Dean Moriarty) pelas estradas norte-americana.

O livro foi responsável por uma das maiores explosões contraculturais da história do ocidente, pois foi um dos pontos de partida para a introdução da filosofia beat em solo estadunidense. A geracão beat é o nome dado aos adeptos a um modo de vida mais desapegado aos bens materiais, nômade e hedonista.

Confesso que fui com muita sede ao pote quando comecei a ler o livro e acabei achando um pouco decepcionante, pois é uma leitura meio corrida, são relatos muito crus e por vezes repetitivos, as idas e vindas da dupla Sal e Dean pode ser cansativa para o leitor. As passagens mais memoráveis para mim foram as de quando Sal estava de casal com Terry, a mexicana, as passagens com Old Bull Lee, as aventuras em Frisco com Remi Boncoeur e com certeza, o México.

Apesar de ser um livro pedante em alguns momentos, On The Road é muito inspirador e icônico, me deixou com vontade de sair por aí adoidado pegando rabeira em trem, dormindo em rodoviária e pedindo carona.

PS: A tradução e posfácio do Eduardo Bueno são incríveis, dá pra sentir quanto amor o tradutor sente pelo livro, obrigado Eduardo e Thanks, Jack!
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