On The Road

On The Road Jack Kerouac




Resenhas - On The Road


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Henry.Alves 07/11/2020

Qual é a sua estrada, homem? A estrada do místico, a estrada do louco, a estrada do arco-íris, a estrada dos peixes, qualquer estrada... Há sempre uma estrada em qualquer lugar, para qualquer pessoa, em qualquer circunstância. Como, onde, por quê?
Jack Kerouac
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Marte 29/10/2020

On the road
Lembro claramente da euforia que senti quando li "On the road" pela primeira vez, Kerouac me fez abrir os olhos para uma nova vida, digo isso sem exageros.
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Ana 22/10/2020

É certamente um livro muito 8 ou 80 no sentido de ritmo: as vezes os eventos acontecem num ritmo frenético, hiperativo e elétrico, e nas outras vezes pega um ritmo mais arrastado, e um pouco maçante, principalmente quando o autor entra em conceitos mais abstratos e filosóficos. Os diálogos, principalmente os de Dean, por entrar nessa última categoria, podem parecer confusos, mas com o tempo dá pra entender que isso faz parte da caracterização do personagem.

Em minha opinião, o ponto forte foram as histórias e personagens secundários que apareciam ao longo da história. Apesar do foco ser o relacionamento de Dean e Sal, o Jack Kerouac foi incrível em dar camadas e complexidades para personagens que as vezes apareceriam por menos de 10 páginas, mas compõem o que realmente significa a troca de experiência nas histórias. Pra ser mais específica, essa complexidade é mais percebida em personagens secundários homens. Já que, com raras exceções, as mulheres do livro não tem muitas camadas, além das diretamente relacionadas aos personagens masculinos. Mas não vou me prolongar muito nesse detalhe porque entendo que a era é diferente, e este certamente não seria o único aspecto a ser "problematizável" no livro, se tratando de um recorte de gênero, raça e sexualidade. Mas é bom ao menos fazer o reconhecimento que há esse fator.

Falar sobre um recorte de minorias também ajuda a entender porque esse livro parece ser tão polarizador. "On the road" teria inspirado artistas da década seguinte ao seu lançamento, como Bob Dylan e Jim Morrison, a saírem de sua zona de conforto e fazerem o que queriam fazer. Entre eles provavelmente houve uma identificação com Sal e Dean e a sua fervorosa paixão pela vida e por descobrir cada detalhe dela. Mas a questão é: é mais difícil (difícil, não impossível) ter uma identificação com esses personagens se você não faz parte do recorte de homem branco, cisgênero e heterossexual. Apesar dessa ideia de viajar e descobrir o mundo livremente ser muito sedutora, ela pode não ter o mesmo apelo para minorias que simplesmente não teriam a mesma experiência que os protagonistas devido a convenções estruturais da sociedade que eles estão. Para algumas minorias, a ideia de simplesmente ignorar a sociedade e rondar livremente como quiser não é sequer uma opção. O ato de ao menos tentar isso seria um grande risco de vida. Ou seja, é possível entender o apelo que que esse livro teve para certos jovens, que afirmam que o livro é um divisor de águas e marcante pra vida. Mas também é entendível quem não sentiu o mesmo impacto, e nem conseguiu se identificar ou gostar da história. (Reforço novamente que isso NÃO é uma problematização do livro, e sim uma análise hipotética de como esse livro é recebido.)

Entre um dos pontos que menos gostei, tenho uma certa opinião impopular: achei as cenas das festas muito repetitivas e maçantes. Kerouac tem um jeito muito interessante de descrever a euforia dos corpos dançantes e o jazz, e consegui apreciar muito isso nas primeiras cenas. Mas com o passar do tempo fui achando o mais do mesmo e corria para passar por essas partes.

No mais foi um livro que gostei bastante. Ter lido esse livro na quarentena certamente é uma experiência a parte. Uma vez que estamos confinados e distantes um do outro, fazer uma mochila e viajar pelo continente, conhecendo pessoas e histórias, festejando como se não houvesse amanhã, numa época que não havia o imediatismo que a internet e redes sociais nos trouxe parece um sonho muito distante da nossa realidade.
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Julia.Nunes 05/10/2020

Alucinante
Emocionante percorrer os EUA tantas vezes com o Dean e Sal, tudo na base da carona, carros velhos, andando... amei o modo que eles descobriram o verdadeiro jeito de viver, como tudo é lindo e positivo, apesar de estarem ferrados e sem dinheiro.
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Analu 30/09/2020

Incrível
Simplesmente incrível e surpreendente! Ótimo livro para quem quer ver o lado sombrio e louco do "sonho americano".
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Nat 22/09/2020

^^ Pilha de Leitura ^^
On the Road nunca foi um livro que me despertou grande curiosidade, até que resolvi lê-lo para um desafio. E que desafio! Foi uma leitura difícil, pois não consegui me identificar com nenhum dos personagens nem mesmo com suas histórias – mas consigo entender o apelo transgressor que as viagens sem destino e sem dinheiro, regadas a drogas e sexo tiveram sobre a cultura americana na época de seu lançamento, no final da década de 60. É mais ou menos a mesma sensação que tive quando li O Apanhador no Campo de Centeio: é uma literatura importante, mesmo que não do meu agrado. Mas quem disse que literatura tem que agradar sempre, não é mesmo?

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Michele.Deckmann 09/09/2020

Sem dúvida um livro que vale .Uito a pena a leitura. Um clássico
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Marry 07/09/2020

Livro da minha vida!
Melhor livro que já li, não o melhor escrito, não o melhor autor. Mas o que mais me tocou, me fez refletir, me fez querer sair da zona de conforto e viver a vida. Li quando era adolescente e levo ele como uma bíblia.
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Moreira 03/09/2020

Viagem, viagem e mais viagem. Para corações insensíveis - isto é, aqueles que não possuem sensibilidade o suficiente - o livro poderia se resumir nessa frase composta pela enfática repetição dessa adorável palavra. Poderia parar por aqui e tudo bem, não estaria errado em resumir assim as mais de 300 páginas do livro. Só que eu estaria sendo superficial. Profundamente superficial - antagonicamente falando.

O livro conta a história de Sal Paradise, um jovem, sedento por liberdade, amante da estrada e com uma incrível sensibilidade para captar a beleza de cada momento. Não só isso, é também a história da vultosa admiração de Sal por Dean, um rapaz que conhece logo no início da narrativa e que se torna seu melhor amigo. Sal desbrava as estradas americanas, pegando carona com todos os tipos de pessoas, conhecendo lugares, garotas e descrevendo seus profundos e poéticos pensamentos a respeito de suas sensações. Sei que o autor escreveu o livro em apenas três semanas, entorpecido de benzedrina, mas talvez a droga - longe de mim, que nunca botei um cigarro na boca fazer apologia - tenha aflorado sua mais romântica visão da vida. O livro é repleto de parágrafos intermináveis, mas com um particular tato para o poético que emana de cada palavra. Sal caminha por ruas acizentadas, fábricas com paredes de tijolo, poças d?água na sarjeta e mendigos na calçada; escala montanhas, admira a beleza do Pacífico, atravessa o deserto e toda sua sequidão, se apaixona e desapaixona, convive com os constantes momentos de despedidas, admira as estrelas longínquas e a inocência dos índios mexicanos, mas absolutamente, a todo momento só consegue pensar em seu grande amigo, Dean.

Para quem espera uma leitura com acontecimentos fantásticos e desenrolares inesperados a todo momento, esqueça! Essa é uma história real, com personagens inspirados em pessoas e acontecimentos reais. É um livro para quem sabe apreciar a vida, para quem lê com o coração quase saltando e suas veias se dilacerando pela vontade de viver. Não ?viver?, no sentido vazio da palavra; ?Viver? com V maiúsculo. Jack Kerouac influenciou toda uma geração de jovens. Expressou de maneira esplêndida todos os seus anseios e gritou para todo o mundo o seu grito da imortalidade. Aquela imortalidade literária que faz com que as palavras conservem uma vida que desfalece com o tempo e não pertence mais ao espaço físico. Que brilhante obra; sublime.

Essa é uma história de viagem, de contracultura, de liberdade, mas acima de tudo, de amizade verdadeira. É um livro que te deixará com uma vontade enorme de pedir demissão do emprego, pegar a mochila e sair devorando tudo o que esse mundão pode te oferecer, mas também te trará a sensação de que nada do que você possa viver será tão interessante se não tiver um grande amigo do lado para compartilhar, e participar e entender suas loucuras.

No fim, Dean foi embora, naquela noite fria, depois de atravessar 5 mil km apenas para ver Sal e se despedir de uma maneira que nos deixa com o coração apertado e um certo nó na garganta. Mas tudo bem, os anos VIVIDOS construíram a eternidade juntos, em papel e em nossa imaginação. E como diria Barney Stinson: ?Não importa o que você faça na vida, não vai ser lendário a menos que seus amigos estejam lá para ver?. No final, de maneira espetacular, nos presenteia com dois inadjetiváveis parágrafos que fecham com chave de ouro.

Para mais resenhas como essa, siga o @resenhafajuta. Ainda estamos começando, mas tudo teve um começo, não é mesmo?
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Ally 30/08/2020

Achei que fosse uma viagem louca e super divertida entre amigos mas não !

São indas e vindas sem parar, sem parar, sem dinheiro, sem diversão, sem nexo, sem nada.

Muitas páginas pra muita chatice
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Domino 27/08/2020

Perfeito... estou sem palavras pelo impacto que este livro.me deu
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AnaMB 22/08/2020

Esperava mais
Por diversas vezes achei que o livro "se perdeu", não achei nada demais
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Guga 16/08/2020

Meta de leitura 2020
Pé na estrada é mais que um livro, é uma história que inspirou e motivou muitos a chegarem onde estão e/ou estiveram. Um marco da geração beat.
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Cinara... 03/08/2020

"...porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo..."

Pra mim viajou, viajou, viajou, viajou e viajou mais pouco e não chegou à lugar nenhum.
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Luís Otávio 10/07/2020

De beat-louco todo mundo tem um pouco
Para uma pessoa cujo sonho é viajar, On The Road é um livro obrigatório tanto para atiçar o imaginário quanto para saber o que fazer (e o que não fazer) quando se lançar na estrada.
O livro, apesar de muito bem dividido em suas 5 partes, é narrado em um ritmo absolutamente alucinante, com uma profusão tão grande de personagens (uns bem apresentados, outros cuspidos na narrativa) que é fácil o leitor se confundir e esquecer quais ações pertencem a quais personagens. Mas depois fica claro que a obra gira em torno de Sal e Dean e a mútua admiração e fixação que existe entre eles. Os demais são apenas satélites desses astros.
Uma obra que sem dúvida foi feita para ser devorada pelo leitor, que ávido por saber o que acontece apenas vai passando as páginas sem perceber que o livro vai acabando. Depois de ler o livro e perceber o ritmo da escrita, é absolutamente plausível que ele tenha sido escrito em três semanas, como diz a lenda. Apesar de ter algumas partes que parecem desconexas, atribuo isso a tesoura dos editores que desmontaram a obra original. A leitura é feita em um ritmo tão intenso quanto a narrativa, parecendo que tanto o narrador e os personagens quanto o leitor estão alucinados de benzedrina e ligados no 220V. É uma loucura! Mas também é uma delícia! É o tipo de livro que poderia ter 800 páginas e eu me arrisco dizer que a leitura manteria o mesmo ritmo, dada a profusão e rapidez dos acontecimentos narrados.
A estrada sempre atraiu os espíritos atormentados e cheios de dúvidas, sempre atraiu aqueles que buscam se encontrar mas também atrai aqueles que não buscam nada além de seguir a linha branca no asfalto. On The Road é um livro que nos enche de esperança, de vontade de cair na estrada mas ao mesmo tempo nos deixa com o pensamento de ser absolutamente impossível ser tão louco quanto Dean e seu intenso suar, seja por estar drogado ou por estar em abstinência.
Além disso, a tradução de Eduardo Bueno é um show a parte. A paixão com que ele escreve o posfácio é realmente tocante e empolgante, dando vontade de, além de se jogar na estrada, curtir os anos 80 com todos os livros de Kerouac na mochila e rock no rádio. Cada um de nós que sonha em desfrutar o mundo é a geração beat e rebelde que ainda há de viver. O mundo clama por jovens beats para o tirar da sua conservadorice pacata. É uma história "fantástica demais demais para não ser contada" e fantástica demais para não ser lida.
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