On The Road

On The Road Jack Kerouac




Resenhas - On The Road


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Ricardo.Borges 27/02/2021

Não consigo me imaginar na mesma situação das viagens loucas de Sal Paradise e Dean Moriarty pela América e Mexico.
A história louca é narrada com um estilo tão informal que parece até estar mal escrita...
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Brito 08/02/2021

Kerouac- Pela Estrada Fora
Kerouak nasceu em 1922 em Lowell, pequena cidade de Massachusetts, perto de Boston, aos 12 anos decidiu ser escritor, jogou futebol, ganhou uma bolsa, frequentou a universidade, cruzou-se com Charlie Parker e Dizzy Gillespie, ouviu jazz e a improvisação e o movimento rápido, eficaz e estimulante, a tal batida (beat), levaram-no a uma escrita fundada nos mitos da viagem, do caos, da desordem, da eterna busca de si nas coordenadas do desafio, da resistência, da estrada, do sonho, da amizade, do álcool e do desespero; escrita apaixonada pelo movimento e pelo improviso. Forma nova de escrita que era também uma forma nova de viver e apreender o mundo, nova harmonia dirigida a novos seres, loucos e entusiasmados.
Durante anos percorreu a famosa rota 66 com o seu amigo Neal, desceu frequentemente ao México. Acabou, como todos os que se erguem contra a vida ordinária, alcoólico, desgastado, cansado, perdido. Mas, nos seus melhores dias, afrontou a face da própria vida.
Misturando benzedrina, jazz e café escreveu Os Subterrâneos, em três semanas escreveu Pela Estrada Fora. Morreu de hemorragia, consequência de uma cirrose, num hospital da Florida, em 1969, tinha 40 anos.
Pela Estrada Fora é um romance genuíno, autêntico, com todas as características que um documento deste tipo pode ter, isto é, ser extremamente inconveniente e ter uma visão extremamente parcial de tudo o que acontece no mundo, mas isso não é mau, acontece-nos a todos, só que habitualmente evitamos escrevê-lo. É um livro que traz à superfície uma geração que defende um tipo de vida. Está escrito numa prosa rápida, frenética misturada com momentos mais lentos, reflexivos. Um livro que se deve ler porque são sempre de ler livros que têm a coragem de descrever sem sombra de pudor mundos a que a maioria de nós não tem acesso; é isso que faz a literatura. E não podemos esquecer que é de literatura que estamos a falar.
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Bianca 02/02/2021

É indubitável o efeito que "On the Road" de Kerouac causou na década de 50/60, sendo o autor deste o principal ícone da Geração Beat. De fato, uma obra muito importante para esse movimento literário, na qual sua repercussão fortaleceu a ruptura com padrões academicistas, e por conseguinte, influenciou diversos movimentos significativos (pelo menos eu considero) e cantores como Jim Morrison e Bob Dylan (amo ambos). O livro é narrado em primeira pessoa, onde o protagonista descreve suas várias viagens atravessando os Estados Unidos.

Decorrente dessas características e após receber diversas recomendações positivas, eu posso dizer que eu esperava muito desse livro, já que eu tinha tudo para amar ele. No entanto, o resultado não foi esse, pelo contrário, desde a primeira parte eu fiquei decepcionada com a obra e quis abandonar várias vezes. Não estou querendo dizer que é ruim (eu achei horrível, porém isso é bem pessoal), mas que a premissa dele era tão interessante para ter sido tão grande a decepção.

Foi meu primeiro contato com uma obra da Geração Beat, e sem dúvidas o último, já que o estilo não me agradou nenhum pouco. E um dos principais motivos para não ter gostado de "On the Road" foi essa narrativa com um fluxo de palavras bagunçadas, as gírias que são utilizadas e muitas vezes denota a objetificação feminina; e embora reconheço o valor destas características para o movimento, não me satisfaz nenhum pouco.

Além disso, temos Dean Moriarty, o personagem mais insuportável que existe. Apesar de todos serem bem desagradáveis, o Dean é o campeão, não tem como defender suas atitudes e muito menos as coisas ditas por ele. Enquanto eu tive pena dos outros, dele eu tive nojo, principalmente quando dizia coisas do tipo:

"Ah, querida Marylou, se eu conhecesse você nessa época! Uau! Você devia ser gostosa aos nove anos!"

Sendo assim, "On the Road" foi para mim uma leitura desprezível, mas que talvez agrade outras pessoas. Eu acreditava me encaixar no público alvo e foi uma tremenda decepção, não consigo recomendar para ninguém, nem por ser um clássico.


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George.Luiz 27/01/2021

Clássico da geração "beat"
Essa foi sem sombra de dúvidas a leitura que mais me surpreendeu em 2020. Uma premissa simples e personagens envolventes são os pontos fortes deste clássico da literatura estadunidense. Mas como nem tudo é perfeito, o enredo acaba ficando extremamente cansativo e repetitivo, talvez por ter muito do famigerado "lá e de volta outra vez". Outro ponto que pode ser decepcionante para muitos leitores é a inexistência de uma evolução nos personagens, eles terminam exatamente da maneira que começaram, o que faz parecer que tudo que eles passaram na história, acabou não servindo para nada, a não ser se tornar uma história épica para ser contada aos amigos.
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Stefani36 12/01/2021

Um livro que certamente mudou minha visão de mundo. É sobre desapego, sentimentos, autoconhecimento.. guardo comigo a frase ?Que sensação é essa de estar se afastando das pessoas, até que delas, ao longe, na planície, você só consegue distinguir minipartículas, dissolvendo-se na vastidão do infinito? ? é o mundo que nos engole, é a despedida. Mas nos inclinamos à frente, rumo à próxima aventura louca sob o céu.?, é isso!
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Michele.Deckmann 06/12/2020

Sem dúvida um livro que vale .Uito a pena a leitura. Um clássico
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isabelle. 16/11/2020

"(...) e ninguém, simplesmente ninguém sabe o que vai acontecer a qualquer pessoa além dos desamparados andrajos da velhice, eu penso em Neal Cassady, penso até no Velho Neal Cassady o pai que jamais encontramos, eu penso em Neal Cassady, eu penso em Neal Cassady."
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Henry.Alves 07/11/2020

Qual é a sua estrada, homem? A estrada do místico, a estrada do louco, a estrada do arco-íris, a estrada dos peixes, qualquer estrada... Há sempre uma estrada em qualquer lugar, para qualquer pessoa, em qualquer circunstância. Como, onde, por quê?
Jack Kerouac
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Marte 29/10/2020

On the road
Lembro claramente da euforia que senti quando li "On the road" pela primeira vez, Kerouac me fez abrir os olhos para uma nova vida, digo isso sem exageros.
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Ana 22/10/2020

É certamente um livro muito 8 ou 80 no sentido de ritmo: as vezes os eventos acontecem num ritmo frenético, hiperativo e elétrico, e nas outras vezes pega um ritmo mais arrastado, e um pouco maçante, principalmente quando o autor entra em conceitos mais abstratos e filosóficos. Os diálogos, principalmente os de Dean, por entrar nessa última categoria, podem parecer confusos, mas com o tempo dá pra entender que isso faz parte da caracterização do personagem.

Em minha opinião, o ponto forte foram as histórias e personagens secundários que apareciam ao longo da história. Apesar do foco ser o relacionamento de Dean e Sal, o Jack Kerouac foi incrível em dar camadas e complexidades para personagens que as vezes apareceriam por menos de 10 páginas, mas compõem o que realmente significa a troca de experiência nas histórias. Pra ser mais específica, essa complexidade é mais percebida em personagens secundários homens. Já que, com raras exceções, as mulheres do livro não tem muitas camadas, além das diretamente relacionadas aos personagens masculinos. Mas não vou me prolongar muito nesse detalhe porque entendo que a era é diferente, e este certamente não seria o único aspecto a ser "problematizável" no livro, se tratando de um recorte de gênero, raça e sexualidade. Mas é bom ao menos fazer o reconhecimento que há esse fator.

Falar sobre um recorte de minorias também ajuda a entender porque esse livro parece ser tão polarizador. "On the road" teria inspirado artistas da década seguinte ao seu lançamento, como Bob Dylan e Jim Morrison, a saírem de sua zona de conforto e fazerem o que queriam fazer. Entre eles provavelmente houve uma identificação com Sal e Dean e a sua fervorosa paixão pela vida e por descobrir cada detalhe dela. Mas a questão é: é mais difícil (difícil, não impossível) ter uma identificação com esses personagens se você não faz parte do recorte de homem branco, cisgênero e heterossexual. Apesar dessa ideia de viajar e descobrir o mundo livremente ser muito sedutora, ela pode não ter o mesmo apelo para minorias que simplesmente não teriam a mesma experiência que os protagonistas devido a convenções estruturais da sociedade que eles estão. Para algumas minorias, a ideia de simplesmente ignorar a sociedade e rondar livremente como quiser não é sequer uma opção. O ato de ao menos tentar isso seria um grande risco de vida. Ou seja, é possível entender o apelo que que esse livro teve para certos jovens, que afirmam que o livro é um divisor de águas e marcante pra vida. Mas também é entendível quem não sentiu o mesmo impacto, e nem conseguiu se identificar ou gostar da história. (Reforço novamente que isso NÃO é uma problematização do livro, e sim uma análise hipotética de como esse livro é recebido.)

Entre um dos pontos que menos gostei, tenho uma certa opinião impopular: achei as cenas das festas muito repetitivas e maçantes. Kerouac tem um jeito muito interessante de descrever a euforia dos corpos dançantes e o jazz, e consegui apreciar muito isso nas primeiras cenas. Mas com o passar do tempo fui achando o mais do mesmo e corria para passar por essas partes.

No mais foi um livro que gostei bastante. Ter lido esse livro na quarentena certamente é uma experiência a parte. Uma vez que estamos confinados e distantes um do outro, fazer uma mochila e viajar pelo continente, conhecendo pessoas e histórias, festejando como se não houvesse amanhã, numa época que não havia o imediatismo que a internet e redes sociais nos trouxe parece um sonho muito distante da nossa realidade.
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Julia.Nunes 05/10/2020

Alucinante
Emocionante percorrer os EUA tantas vezes com o Dean e Sal, tudo na base da carona, carros velhos, andando... amei o modo que eles descobriram o verdadeiro jeito de viver, como tudo é lindo e positivo, apesar de estarem ferrados e sem dinheiro.
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Analu 30/09/2020

Incrível
Simplesmente incrível e surpreendente! Ótimo livro para quem quer ver o lado sombrio e louco do "sonho americano".
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Nat 22/09/2020

^^ Pilha de Leitura ^^
On the Road nunca foi um livro que me despertou grande curiosidade, até que resolvi lê-lo para um desafio. E que desafio! Foi uma leitura difícil, pois não consegui me identificar com nenhum dos personagens nem mesmo com suas histórias – mas consigo entender o apelo transgressor que as viagens sem destino e sem dinheiro, regadas a drogas e sexo tiveram sobre a cultura americana na época de seu lançamento, no final da década de 60. É mais ou menos a mesma sensação que tive quando li O Apanhador no Campo de Centeio: é uma literatura importante, mesmo que não do meu agrado. Mas quem disse que literatura tem que agradar sempre, não é mesmo?

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Michele.Deckmann 09/09/2020

Sem dúvida um livro que vale .Uito a pena a leitura. Um clássico
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