Feliz Ano Velho

Feliz Ano Velho Marcelo Rubens Paiva




Resenhas - Feliz Ano Velho


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Marcos.Rodrigues 10/12/2021

Publicado em 1982, feliz ano velho é um drama biográfico que conta a vida e a juventude do jovem Marcelo que teve um marco que mudou completamente sua vida.

Em um um rolezinho com jovens de sua idade em um lugar aberto Marcelo pula de um certo lugar com uma altura considerável e acaba chocando-se contra uma pedra, ou algo parecido, que havia dentro da pequena represa que lhe deixando paraplégico.

Mesmo com o acompanhamento terapêutico, Marcelo recuperou alguns movimentos do corpo porém, não todos a ponto de fazê-lo voltar a andar.

E é com esse acidente como um divisor de águas que a vida de Marcelo se torna uma reflexão lírica e profunda sobre as tramas da vida e as armadilhas da juventude, afinal, Marcelo só havia 20 anos quando sofreu o acidente e foi "condenado" a passar o resto de sua juventude ativa em uma cama olhando apenas, e exclusivamente, para o teto de uma sala de hospital.

Dançar, cantar, namorar, tocar violão, zoar com os parças foram algumas das diversões e entretenimentos juvenis que Marcelo perdeu e ao longo da narrativa, ele nos mostra como superou tal delírio. O autor protagonista relata abertamente e com todos os detalhes seus medos, suas aflições, seus temores e seus ódios, fazendo com que o leitor não sinta dó pelo ocorrido, mas que busque viver intensamente reunindo e colecionando grandes e eternas memórias.

A leitura e a escrita é linear traçando uma rota entre passado e presente da vida do leitor. É um livro que muitos comentam por ser um eterno best-Seller nacional e por isso vale a pena ser lido por diferentes públicos, para isso eu dei ??? estrelas, não foi meu livro favorito, mas curti a forma e a mensagem final que o autor quis passar...
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Cássio F B 07/12/2021

Feliz Ano Velho
Metade do livro: reflexões sobre a mudança de vida, como todos os nossos planos podem falhar repentinamente e o valor das interações sociais durante momentos difíceis.
Outra metade: Ui ui sexo sexooooooooo!!!!!
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mar 28/11/2021

muito bom, mas enquanto eu tava lendo o autor postou um tt contra a pirataria de livros e eu fiquei o resto do livro mt braba com o personagem que é ele mesmo
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Yasmim 10/11/2021

feliz ano velho
Foi a primeira biografia que eu li e fiquei bem surpresa com o que achei, lógico que tem o tanto trágico da história que dá uma vontade de não parar e entender o que aconteceu. Mas mesmo assim achei incrível entender um pouco esse lado de quem vive e passa pelo que o Marcelo viveu e hoje se tornou tão importante quanto uma leitura obrigatória de vestibular.
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Amandinha_13 20/10/2021

Legal
Pela sinopse achei que ia ser chato, mas acabou que é bem legalzinho. É um livro incrivelmente rápido de ler e contém um humor beeeem debochado.
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Giovanna 12/10/2021

O Marcelo desenvolve a narrativa de uma maneira bem característica e faz com que a leitura se desenvolva de maneira rápida, como numa conversa com amigos. O livro traz uma visão que todos nós devemos desenvolver em algum momento da vida: a vivência e dificuldades de PCDs na sociedade, ainda pouquíssima preparada para estas pessoas. Além disso, traz diversão e leveza na maneira que o personagem (e autor) lida com as situações.
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Gi Furtado 07/10/2021

Divisor
Foi um livro divisor na minha vida, já tinha lido alguns antes mas esse foi o primeiro que gostei muito. A partir dele comecei a falar que ler era um Hobby pra mim!
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Amanda 25/09/2021

Não sou muito de ler biografias mas essa me surpreendeu
Feliz Ano Velho, de Marcelo Paiva, é uma obra autobiográfica que causou impacto nacional, em sua época. Nela, Marcelo conta como sua vida mudou do dia para a noite, após um acidente que o deixou tetraplégico. Narra sobre a força de vontade em se recuperar e o apoio dos amigos.
Marcelo era um jovem de 20 anos que vivia numa república com seus amigos, estudava engenharia na Unicamp e tinha uma vida de farras, com muitas mulheres. Ele também amava música, tinha uma banda, junto com o seu amigo Cassy, e já participara de concursos, a música fazia parte dele.

Sua família era de boa condição e a única memória triste que sempre o acompanhava era a de seu pai, desaparecido em meio a ditadura militar no Brasil. Certo dia a polícia bateu em casa, levou a mãe, o pai, a irmã mais velha e após os questionamentos; apenas o pai não retornou.

No dia 14 de dezembro, poucos dias antes do Natal de 1979, Marcelo Paiva estava bêbado no meio de um festejo com os amigos e, numa brincadeira, disse que iria buscar o tesouro no fundo do lago. 

Pulou em um ?salto do Tio Patinhas?, sem saber que era raso. Seus amigos viram que ele não submergiu rapidamente e que deveria ter sofrido um acidente. Tiraram-no do lago, o colocaram de pé e depois o levaram deitado para um hospital. 

Não se sabe se o fato de logo ter ficado de pé havia agravado a situação, fato é que ele havia fraturado a quinta vértebra cervical e comprimido a medula. Assim, estava tetraplégico, perdera os movimentos abaixo do pescoço.

No hospital, recebia a visita de vários amigos. Havia Nana, com quem já tinha tido uma história, e era uma amiga que morava na mesma república que ele. Agora, no hospital, não o abandonara, dormia lá e lhe dava o jantar.

Também recebia visitas de Marina, uma garota da faculdade que ele tirou a virgindade, e tantas outras assim. Marcelo estava acostumado a viver intensamente sua vida sexual, porém no estado em que estava e com o agravante da sonda no pênis, não sentia tanta necessidade. O que lhe restava era imaginar, principalmente quando via as enfermeiras.

Também havia Veroca, que ia pra lá e ficava lendo um livro para ele. Depois, arrumaram um óculos que o permitia ler deitado e também ver televisão, sozinho. Ainda tinha a mãe, que levava a Folha de São Paulo e danones como forma de carinho.

Já no apartamento, as refeições melhoraram e ele tinha até sobremesa. Deixou a sopinha e as comidas pastosas e passou a comer arroz. Diante do esforço e da vontade de Marcelo, o médico fez planos para o avanço da cura. 

Neste ponto, Marcelo já mexia os braços, mas a sensibilidade dos mamilos para abaixo ainda não tinha voltado. A fisioterapia se intensificava, arrumaram um colete, meteram Marcelo dentro, erguiam a cama cada vez mais e assim ele ia progredindo.

Quando estava apto, foi para cadeira de rodas e voltou a morar na casa da mãe. Ainda assim, os amigos continuavam as visitas e dormiam lá. Com o tempo ele passou a comer sozinho, escrever sozinho e também andar só na cadeira de rodas. Podia descer para piscina, tomar sol, foi ao cinema e até ia a festas.

Foi para um local próprio, já recuperado mas com as sequelas, onde encarava sua nova realidade. Ele adorou o lugar, pois havia pessoas com os mesmos problemas e que poderiam ajudá-lo a responder suas perguntas.

Em uma das festas que foi, encontrou com Bianca, irmã de um amigo. Os dois começaram a namorar e dormiam juntos. Já se completava um ano do acidente. 

Ele se lembrava dos momentos ruins, de como se sentia injustiçado, como queria voltar no tempo minutos antes do salto, de como se sentiu amargurado no ano novo? Mas agora entrava numa nova fase, se trataria, teria respostas, iria curtir Bianca e aproveitaria ao máximo o que ainda podia fazer até que a cura chegasse.

Feliz ano velho é o primeiro livro de Marcelo Rubens Paiva, sendo uma autobiografia escrita aos 26 anos, logo após o seu penúltimo tratamento. Diferentemente de algumas pessoas que sofrem algo e se fecham, resumindo-se a isso; Marcelo sente que é preciso lutar. 

Assim, a linguagem do texto expressa a irreverência e a determinação, além da compreensão de que ?o futuro é uma quantidade infinita de incertezas?. A narrativa em primeira pessoa é bastante clara e direta, coloquial, permitindo ao leitor um rápido envolvimento com a trama.

A história não se detém apenas ao aspecto do acidente ocorrido com o personagem, mas também, aborda todas as lembranças e reflexões que são levantadas por ele, trazendo os aspectos externos e internos do humano. Assim, a história tem um teor muito realista, nos direcionando a pensar em nossos próprios valores e questionamentos.

É um livro que dá asas às lembranças e à imaginação, fazendo do trágico uma base para  momentos de humor, ternura e erotismo. Um dos aspectos mais ressaltados além da determinação de Marcelo, é a constante presença e auxílio da amizade.
vic127 25/09/2021minha estante
Mds escreveu uma Bíblia amg


Amanda 25/09/2021minha estante
Aí amg, as vezes eu me animo fazendo resenha kkkkkkk


vic127 25/09/2021minha estante
Eu sou bem assim ent n posso julgar kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk




Luh - Wishing a Book 20/09/2021

??Feliz Ano Velho
Autor: Marcelo Rubens Paiva
Editora: Alfaguara
Gênero: Autobiografia . .

Um livro que se tornou um fenômeno da literatura brasileira, marcou inúmeras pessoas, publicado em 1982, é autobiográfico contando sobre a vida de Marcelo.
Relato de um acidente que o deixou tetraplégico dias antes do Natal de 1979, jovem natural de São Paulo, de família tradicional, classe média alta, estudante de Engenharia na UNICAMP, mostra como a vida deu um salto de 360 graus para ele e sua família.
Em um passeio com os colegas, o garoto resolve dar um mergulho e tem sua vértebra quebrada.
Ele relata todas suas experiências após o acidente, e como tudo mudou... Uma pessoa que tinha liberdade para fazer o que quisesse e que por ironia do destino teve uma reviravolta.

Vencedor do Prêmio Jabuti, fala sobre dificuldades, mudanças radicais, fé, perdão, ternura, suicídio. Apenas um jovem que teve um grave acidente, relatando o que fez para continuar vivendo, tentando não apenas ?sobreviver?... ?É preciso saber viver...? Nota: 10/10?

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jujubs 13/09/2021

coragem pra publicar isso, né marcelinho?!
considerando que o livro relata a vida do autor, se eu fosse ele, não teria coragem de publicar esse livro kkk além da tetraplegia, o livro aborda um pouco a questão da ditadura, que havia encerrado há pouco tempo naquela época. acho que o protagonista é bastante sexista e a escrita é bem "vulgar" em algumas partes. a leitura é suuuper fácil devido à informalidade da escrita. recomendo, mas não recomendo :)
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Nanna 31/08/2021

Eu gostei da leitura
Não é muito meu estilo, mas li pra sair da minha zona de conforto.
É um livro biográfico, contando a história do Marcelo Rubens Paiva.
Eu não o conhecia, na verdade... Mas achei interessante a perspetiva dele sobre a ditadura militar, ele sendo vítima.
Depois ver o acidente dele e a forma como ele lidou, pq ele era jovem, né... imagina vc estar começando a vida adulta e ficar paraplégico.

Acho que o livro cumpriu bem essa proposta expositiva. E a leitura é calma, muita gente vai achar chato, mas o cara ta contando a história dele, né? Do jeito que ele viu e quis narrar...
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