Feliz Ano Velho

Feliz Ano Velho Marcelo Rubens Paiva




Resenhas - Feliz Ano Velho


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Kristoffer.Iuri 13/11/2023

Tzão de leitura?? Ksks
Primeira resenha pública aqui.

Me recomendaram este livro a alguns anos, sempre me interessei em ler ele por conta do tema da autobiografia. Não vou me aprofundar muito, apenas falar alguns pontos da minha leitura.

O Rubens não é um PERSONAGEM. Ele é uma pessoa, não é branco nem preto em quesito de personalidade. Em pontos, senti afeição por ele, em outros, queria dar um pescotapa. Mas é disso o que o faz ser humano, na minha visão, e alguém que eu acho que me daria até que bem, mesmo tendo em vista nossas discordâncias em certos assuntos. Vibe de tiozão desde jovem.

Devo dizer que as piadas de cunho racista dele me deixaram meio azeda, mesmo sabendo sobre a época em que a autobiografia foi feita. O racismo do Rubens é bem escancarado pelo jeito que ele fala de pessoas negras, mas infelizmente é a imagem da época, e manias que estão mudando lentamente na nossa vida social - quero lembrar que caricaturas racistas eram presentes nos anos 2000, por exemplo.

Porém, a sua verdade é algo que eu admiro, principalmente em questões de deficiência física, e parte na religião, também.

A leitura deixa bem claro que a escrita é "de época", e acho interessante a parte política - afinal, Marcelo é filho de um militante que foi morto na ditadura.

No geral, foi um bom livro, e me serviu como introdução na literatura brasileira. Me encontrei entretida vendo como a escrita do Rubens é tão solta, como se fosse uma conversa entre novos amigos, com um pingo de formalidade.

Pretendo reler o livro daqui a alguns anos, e refazer a resenha, deixar ela como um documento pessoal meu, com meus novos pensamentos.
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Spy Books Brasil 09/11/2023

Um livro sobre aceitação e superação
Imagine um jovem bonito, cheio de energia, galanteador, morando longe da família numa república cheia de jovens liberais e cheios de energia como ele, loucos para curtir a vida... Agora provoque um acidente e coloque aquele primeiro jovem tretaplégico numa cadeira de rodas.

Parece um baita plot de ficção, o que prova que a vida, muitas vezes, é mais surpreendente e chocante do que a arte.

Isso tudo aconteceu na vida real com Marcelo Rubens Paiva, então um jovem estudante de Engenharia Agrícola na Unicamp, em Campinas. Neste livro, Marcelo expõe em praça pública as suas dores e agonias. As então mais recentes, após o acidente banal que o deixou tetraplégico para o resto da vida, e também as mais antigas, desde o sequestro e desaparecimento do pai pelos agentes da ditadura militar brasileira. Marcelo tinha 11 anos quando o pai dele, o então ex-deputado Rubens Paiva, foi preso em casa por militares à paisana e desapareceu para sempre.

Essas duas histórias se cruzam neste relato feroz, escrito com a energia e raiva de um jovem preso a uma cadeira de rodas, em português coloquial, das ruas, em linguagem da juventude de 1982, quando o livro foi lançado. Não é, porém, um livro de lamentos, de autocomiseração. É um livro de força, de vontade de viver, que se debruça sobre o período de transmutação do jovem Marcelo que andava para o jovem Marcelo que passou a precisar da cadeira de rodas para retomar sua vida. E ele retoma a vida, sem vitimismo. A história termina justamente aí, quando ele aceita a sua nova condição de uma vez por todas.

É uma história sobre aceitação e superação. Afinal, o que está quebrado não pode mais ser consertado.
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Ana Lu 07/11/2023

Mais ou menos
O livro conta a trágica história de Marcelo Rubens Paiva, porém achei um livro bem racista que apesar da época ele faz comentários e piadas de cunho racista.
?O livro falta um final onde temos como é a vida atual de Marcelo Rubens Paiva
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vivi's 07/11/2023

Feliz ano velho
Nossa que livro bem ruim, tem umas partes boas que ele fala umas coisas assim bem cultas mas a maior parte é besteira, ele contando as histórias que ele viveu antes e depois na recuperação. Nunca ouvi falar de um tetraplegico tão namorador como esse Marcelo!!
Pra mim esse livro foi escrito por homem feito pra homem!
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Gabi 06/11/2023

"O futuro é uma quantidade infinita de incertezas"
Ganhei de presente em 2019. Confesso que estava com preconceito de ler. Por ser sobre um dos meus maiores medos, um acidente que causa uma deficiência física, mas também por se passar em um lugar que conheço pouco, em uma época que não vivi, portanto a chance de um "bom mergulho" nessa história real, era bem baixa. Confiei na recomendação de quem me presenteou, é uma escrita muito bem humorada, e como tenho cabeça boa, me abri para essa experiência.
.
Foram 272 páginas, lidas em 12 horas.
Eu ri muito, não cheguei a me identificar com esse carinha, aliás, bem questionável, mas esse é o ponto. A vida não é sobre coisas boas. É a mediação entre as desgraças e o aproveitar intensamente aquilo que faz bem para ti, inclusive ler algo que te tira da zona de conforto, que te faz pensar e sentir! É muito fácil tu só falar com quem concorda contigo, ou ler e assistir o que tu gosta, ou fazer o que já sabe... A vida é desafio, e esse livro me fez sentir vontade de gozar a vida. Literalmente.
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relwcario 05/11/2023

Mudanças
Quando eu era mais nova achava esse livro o máximo, acho que li a primeira vez eu tava no primeiro ano do ensino médio mas agora lendo depois dos 20 eu não gostei tanto assim.
Sam 17/12/2023minha estante
A minha experiência foi igualzinha. Lembro de ter pego esse livro na biblioteca da escola pra ler e ter achado sensacional.
Anos depois, comprei pra ter na minha estante e aproveitei pra reler, jurando que ia me trazer aquele mesmo sentimento da primeira leitura.
Não entendi o que me impressionou tanto naquela época que não consegui ver agora, mas achei curioso viver essa experiência da releitura, observando o contraste entre minha primeira impressão e a de agora.


relwcario 26/01/2024minha estante
exatamente isso, comecei a ler e achar o marcelo um grande otario kkkkkk




l0rdsith 30/10/2023

Não gostei muito.
Eu entendo o porquê de ser um livro importante, mas eu simplesmente não consegui genuinamente gostar dele e do protagonista. que cara chato e sem noção.
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wend_show 18/10/2023

Aquele salto?
Putz, aquela preparação pra pular; aquele salto doeu em mim. Imaginar a cena enquanto acontece foi muito real e angustiante. ?
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Biblioteca Álvaro Guerra 18/10/2023

Longe de ser o simples testemunho de uma experiência dolorosa, Feliz ano velho é o retrato geracional de uma juventude que, no final dos anos 1970, experimentava a abertura do governo militar e o sonho da redemocratização. O estilo de Marcelo, calcado num humor despretensioso e ao mesmo tempo mordaz, afasta a narrativa de qualquer pendor para o melodrama ou a autopiedade – pelo contrário, esse é um texto de enorme força que, passados quarenta anos, continua atual, vibrante e uma leitura indispensável.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788556521576
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carolmc_ 15/10/2023

Enfrentando as dificuldades com humor
O autor conta com muito humor como teve sua vida mudada radicalmente ainda muito jovem após um acidente sério.
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Silvia 15/10/2023

Antes de mergulhar, pense duas vezes!
Um bom livro. Ficava pensando na mãe do Marcelo, como deve ter sido difícil perder o marido por causa da ditadura militar e depois ver o filho ficar tetraplégico.
Ele demonstra em sua narrativa momentos de desespero, aflição, angústia. Mas se expõe sem julgamentos e sem medo. Revela suas imperfeições. Achei ousado e um pouco depravado! Kkk
Mas faz-nos refletir sobre a acessibilidade, o quanto avançamos nesse quesito, porém, o quanto ainda precisamos avançar.
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yas 09/10/2023

Questionamentos variados
?Feliz Ano Velho? traz uma mistura de emoções muito complexa sem ser muito notável. É melancólico, é romântico, é trágico, é tenso. Os relatos de Marcelo Rubens Paiva se mostram muito interessantes quando nos colocamos no ponto de vista da época e geração que vos fala.
Uma sensação pouco agoniante que tive com o livro foi a de que havia uma parte faltando, com a pobreza dos detalhes em relação ao pai do autor, o deputado Rubens Paiva. Ao pesquisar, descobri um pouco mais sobre a história da família na época da ditadura e trouxe um peso muito maior ao livro pra mim. Indo ao ponto de vista de um jovem tetraplégico, é algo que me trouxe certa confusão em relação a como me senti. É agoniante se colocar nessa situação com os seus relatos, mas apesar disso, não acho que esse tenha sido o centro do livro pra mim (o que é um pouco estranho já que é um dos tópicos mais comentados). Acredito que os relatos da vida de Marcelo antes do acidente tenham me cativado mais do que qualquer outro fator, pois imaginar que tudo aquilo mudaria com a falta dos sentidos corporais me deixou aflita, pois eu como uma jovem não imagino o que seria mudar minha vida do dia para a noite.
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dréia 29/09/2023

Espero que isso não soe mal, mas particularmente, a conclusão que eu tirei do Marcelo foi a de que ele é um babaca que infelizmente sofreu uma tragédia horrível. Ninguém merece passar pelo que ele passou, mas não consigo simpatizar com ele como pessoa. Sobre o livro, achei uma leitura bem fluída e de fácil interpretação, bem escrito, de uma maneira geral.
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JJFelix 24/09/2023

"Subi numa pedra e gritei:
-- Aí Gregor, vou descobrir o tesouro que você escondeu aqui embaixo, seu milionário disfarçado."
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