Nhyx0 07/04/2023
Olá. Espero que alguém esteja ouvindo...
"Todo mundo é diferente dentro da própria mente."
Pensei que Alice Oseman estava querendo me deixar órfão. Ela obviamente criou um subgênero novo: Soft fiction - ou já existe? Se não existe, ela criou com o Osemanverse. Achei que encontraria dificuldade em me conectar com os livros de Oseman, já que Heartstopper e Rádio Silêncio são de gêneros narrativos completamente diferentes. Nunca me sentir tão absurdamente feliz por estar errado.
Meu medo com a escrita dela, desapareceu nas primeiras páginas. Li Rádio Silêncio rápido demais, felizmente - ou INFELIZMENTE? - me senti tão conectado a história que não consegui largar, e sem nenhum sentimento de que precisava terminar a história de qualquer jeito. Alice consegue criar personagens e situações que OBRIGAM o leitor a se importar e desejar descobrir até onde vai a história e saber mais sobre os personagens.
Existe dois fatos sobre a história de Frances Jenvier e Aled Last: Primeiro é que são dois deslocados e fascinantes - de uma maneira bem estranha. Segundo é a conexão que existe entre eles, de forma instantânea, afirmando que para acontecer, é independente do tempo.
Oseman trabalhou muito bem assuntos como as dificuldades da transição da adolescência e a vida adulta, o medo de assumir a própria identidade, a romantização do meio acadêmico como o auge da realização individual, e relacionamento abusivo.
Talvez quem não gosta muito de referências a cultura pop, diminua uma ou duas estrelas na avaliação, no meu caso não me importei na hora de avaliar o livro.
Enfim, eu adorei demais essa história. Esse livro se tornou fácil um dos favoritos da vida. Pode até ser simples demais, ou até com algumas falhas, se você estiver disposto a procura-las, mas tive uma ótima experiência com Frances e Aled.