Resenhas - Se deus me chamar não vou

Gabi Porfírio 22/05/2024

Se Deus me chamar não vou
Como um livro narrado por uma criança pode ser tão denso e poético, mas ao mesmo tempo tão simples e infantil???? Escrito com uma genialidade absurda, nunca li NADA parecido.

maitê 22/05/2024

"quando deus me chamar vou correr"
Foi uma experiência muito sensível enxergar o mundo com os olhos da Maria Carmem, até mais tocante do que eu achei que seria quando resolvi ler esse livro.
Aqui percorremos por todos os sentimentos possíveis, senti inclusive nostalgia por lembrar de como crescer é desafiador. Tudo é intenso demais, a Maria descreve muito bem todo esse emaranhado de sensações e sentimentos.

Fiquei imersa do início ao fim, penso que reforça o cuidado e a compreensão que devemos ter com as crianças. Adorei a leitura!

Beatriz 21/05/2024

Uma leitura fluida e rápida
Eu adorei o livro, uma história simples com uma jovem narradora que mostra como o mundo é difícil independente da idade.
Temos o costume de menosprezar os problemas das crianças, mas me vi nela e sei como aqueles "pequenos" problemas me marcam até hoje. Recordei de momentos meus ao realizar essa leitura.
A sensação de culpa que as crianças (e confesso que eu, jovem adulta ma curada dos problemas de infância) esta escancarada nessas páginas. Posso sentir a dor da Maria, o aperto no peito e a sensação de querer sumir.
Espero que ela seja muito feliz e uma ótima escritora (mesmo que ela não exista na vida real)

carolwindlin 21/05/2024

Talvez tenha sido o primeiro livro com narração de criança que eu verdadeiramente gostei e entendi totalmente a proposta. Me identifiquei em alguns momentos com ela, lembrando da minha infância, e fiquei com vontade de abraça-la e nunca mais soltar. É um livro cheio de camadas, de acontecimentos contados nas entrelinhas e floreado por uma visão infantil, deixando enfatizado que nem tudo ela entende, mas tudo ela vê.

Eu que sou super apegada à crianças, recebi um prato cheio. E a cada dia vejo que esse é o meu estilo de leitura favorito! É bom do começo ao fim.

fdreis 20/05/2024

Enxergar a vida pelos olhos de uma garotinha de 11 anos, foi uma experiência única. Maria Carmem é uma criança inteligente, engraçada e solitária. A escrita é leve e me vi nessa criança em muitos momentos, lembrei de quem eu era nessa idade e como tudo era intenso, como crescer dói e como a falta de compreensão dos adultos pode causar diversos sentimentos em uma pessoa tão pequena que ainda tem tanto para viver.

Thamires_Muniz 20/05/2024

No geral é bom.
Primeiro livro que leio onde a criança é o protagonista achei muito bom, gostei da forma como foi retratado o trisal mostra tudo de um ponto de vista muito mais profundo e sentimental. No geral o livro é bom, mas não é meu estilo.

thami s2 20/05/2024

solitária
não há simbolismos exagerados. uma história, que continua simples, cresce em um diário. é poético. e, afinal, vivemos ainda em um banho-maria.

Carlostardust 19/05/2024

Conta uma história no ponto de vista de uma criança pode parecer fácil, mas não é não. fazer isso bem feito, com emoção, risada, choro e reflexão é 10000000% mais difícil ainda. felizmente esse livro tem tudo isso e mais

li em dois dias e teria lido em um só se não tivesse saído de casa, viciante e eu diria até que necessário pra muita gente, principalmente na adolescência e fase adulta. que experiência incríveeeeel

ana 19/05/2024

Pra rir e pra chorar
Muito lindo ver a vida dessa menina de 11 anos que sonha em ser escritora pela narração dela mesma. confesso que acho que uma criança de 11 anos não escreveria bem assim, mas se a professora dela elogiou, eu acredito que seja apenas uma menina talentosa e esforçada kkkkkkkkkkk
ri em muitos momentos e em outros quis só chorar e abraçar ela.
eu seria muito amiga de maria carmem!! ela é sensacional

lulu197 19/05/2024

BOM DEMAAAAAIS!!!! Como eu amo a literatura brasileira ???? muitos muitos post-its foram bem gastos com esse livro. A personagem principal lembrou muito eu mesma com 11 anos.

Bruna Kelvia 18/05/2024

Se Deus me chamar não vou
Tinha ouvido falar bem desse e não me decepcionei, a história contada de forma sensível, inteligente, "crua" e ingênua por Maria Carmem me tocou muito. Me identifiquei, quis acolhê-la, compartilhar uma bolsinha de água quente com ela, ler o que ela escreve, vê-la feliz. Minha leitura do coração desse ano, até agora.

urgirlbea 17/05/2024

Ela é uma fofura
É um livro lindo, reflexivo e muito bom.
Estamos eternamente num banho-maria ao meu ver. Claramente poderiam ter ajudado mais a Maria Carmem, principalmente depois de verem tudo que ela escreveu, mas o final não foi de todo mal.

kyeo 16/05/2024

Nao sei dar titulo cara me deixa
Maria carmem :(((((( eu não sei nem o que dizer, eu li esse livro lentamente depois de um mês inteiro sem conseguir ler, quando soube que era um livro escrito por uma criança, eu imaginei que fosse uma leitura bobinha e leve de fazer, mas quanto mais eu lia, mais eu pensava e eu acabei visitando memórias da infância da pequena bearzinha, ficava pensando "espero que isso de certo", "espero que isso não seja uma merda para ela como foi pra mim" e ela já passou por tantos e sente coisas tão ruins de se ler de uma criança de 11 anos, mas eu me vi tanto nela em alguns pensamentos, era como se ela descrevesse o que eu sentia, mas eu não sabia explicar.
no final parece que aos poucos as coisas foram se acalmando, o que não necessariamente significa melhora, mas eu espero que sim. espero que ela tenha tido um ano muito bom com 12 e 13 anos e que tenha se tornado uma grande escritora de fantasia, ou qualquer coisa.

meio que me apaguei a essa criança de 11 anos que nem existe.... porque ela me lembra eu ;/

bernadete.dalla 15/05/2024

Maria Carmem Rosário é uma menina de 11 anos que pretende ser escritora quando crescer. Por isso ela começa a escrever o seu dia a dia, incluindo alegrias e muitas tristezas.

recassara 13/05/2024

Crescer não é fácil
Disso Maria Carmem sabe bem. Ainda mais quando aos onze anos, a pior idade do mundo, sua vida é repleta de solidão, seja na escola, em casa, ou mesmo em companhia. A solidão de Maria Carmem, realmente, não deve ser subestimada. No entanto, ainda hoje a solidão de muitas crianças, e também de adultos, também é despercebida, ignorada, não-vista. Maria Carmem às vezes se pensa como um incômodo, como se, ao seu redor, as pessoas não quisessem que ela existisse. E quem nunca se sentiu assim? Obrigada, Mariana Salomão, por fazer Maria Carmem existir. E como eu queria dizer pra ela que eu também quero que ela exista. Que essa solidão toda dela me faz lembrar muito a minha, tanto criança quanto agora, adulta, e quando a gente encontra alguém assim, parecida, a gente não fica mais tão sozinha.