Ygor Gouvêa 25/01/2023minha estanteNão sei, kkkkkk
Só trouxe isso pq to lendo o livro, aí vim nas resenhas como quem n quer nada e vi q tinha uma sua. A inversão proposta é como li a passagem, voltei a ela depois do seu comentário, fui tbm no audiolivro pra conferir e realmente acredito as falas se dispõe assim, talvez pelo parágrafo que existe entre as duas primeiras. rs
Mas você só usou isso como exemplo, imagino q tenha outras passagens que você sentiu o que coloca. Você n é o único que fala sobre a voz da narradora personagem. Tenho meus conflitos, n me decidi, mas de alguma forma ainda está me convencendo. Como dou aulas pra pessoas nessa idade, fico me questionando, creio q a maioria n se expressaria como ela, mas tem algumas que talvez se expressariam. N que precise de fato, temos até fetos falando na literatura. Talvez o ponto q mais pode pegar pra mim é a questão poética msm. Tipo, entendo sua questão com a abordagem metalinguística, de deixar explícito, mas tava pensando aqui, essa tentativa de uma poética, principalmente pra encerrar capítulos, os comentários sobre os mecanismos do texto, não poderiam fazer parte da subjetividade da personagem? Assim, ela tá se havendo com o texto e com o processo de escrita, se permitindo e descobrindo uma "voz" a medida q escreve, adicionando suas crenças e visões, algo como "isso me soa legal", "é assim q deve ser", "já vi fazerem isso", ?acho que entendi o porquê de fazerem assim?, afinal existem indícios de q ela lê para além do programa escolar, em umas passagem demonstrar admirar um colega de classe que faz isso, o livro tbm evidencia em um momento que ela é criativa, q os pais recorrem a ela pra escrever algo legal. Claro, pode ser uma ilusão da personagem. Mas to me desviando, escrevendo a medida q vem, kkkkkk
Voltando as facilitações e explicações. Acho q essas simplificações passam por sua subjetividade sabe. Talvez por uma visão um pouco mais cartesiana, de achar q deve dizer da forma mais clara possível pra q seja entendida, talvez queira compartilhar a descoberta de uma ferramenta que pra ela teve uma importância e que em sua subjetividade outros podem n conhecer. Claro, ela tem os professores como referência, mas seu universo ainda é mto restrito, ela não escreve só pra ela mas pra quem poderia a ler.
Depois de dizer tudo isso acho q me convenci um pouco mais, mas quero saber sua opinião. No momento fico com a ideia de que sua imaturidade está no próprio texto que produz o que contraditoriamente o enriquece a meus olhos, como O Grande Gatsby, de Fitzgerald, claro, que sob suas devidas proporções. Escrever mal pode ser escrever bem. rs