Se deus me chamar não vou

Se deus me chamar não vou Mariana Salomão Carrara




Resenhas - Se deus me chamar não vou


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Hector 24/01/2023

se deus me chamar não vou
Publicado em 2019, “se deus me chamar não vou” (assim mesmo, em minúsculas) faz parte da produção de Mariana Salomão Carrara, autora que já havia publicado poesia, contos, além de um roteiro de longa-metragem. Entramos em contato, no livro em questão, com uma espécie de diário escrito pela menina Maria Carmem do Rosário, de 11 anos, em que ela registra momentos de todo um ano de sua vida, os quais se articulam a partir de suas realidades escolar e familiar. Sua situação de menina excluída, gorda e grande demais para sua idade determina o que ela mesma percebe como uma vida solitária. Isso ganha novos contornos quando sua mãe e seu pai passam a namorar, conjuntamente, Leo, um homem que os ajudaria com a loja que possuíam.
As premissas são interessantes, mas a execução, a meu ver, é pouco habilidosa. A escolha de escrever o livro em primeira pessoa, a partir da perspectiva de Maria Carmem, seria uma boa tentativa de escrita a partir do registro infantil (pré-adolescente, nesse caso?), o qual permite inúmeras inflexões na forma de escrever e construir uma história. Entretanto, essa potencialidade foi em grande parte perdida. Em outros livros com personagens crianças, como os casos da Beatricita de Mário Benedetti (“Primavera num espelho Partido”) e de M. de María José Ferrada (“Kramp”), a negociação entre o adulto que escreve e a criança-personagem que fala é muito mais bem-sucedida. Parece haver um certo receio de Mariana Carrara em tornar Maria Carmem muito adulta em sua linguagem – o que seria um cuidado justo - mas, ao mesmo tempo, uma necessidade em fazer ecoar por meio da menina pensamentos muito sensíveis à beira do poético. Esse hibridismo não produz uma síntese, mas sim uma personagem muitas vezes inverossímil. Para citar um exemplo, na passagem em que Maria Carmem comenta sobre Carlos, um menino de que gosta na escola, demonstra uma relevante compreensão sobre a bissexualidade, mas, em seguida, responde sua mãe de um jeito completamente ingênuo, nada condizente com o que vinha se construindo, talvez em nome da produção de um efeito de ternura nos leitores:
“ – E se ele gostar de homem e mulher? (Maria Carmem)
- O Carlos é um menino igual ao papai e ao Leo. (Sua mãe)
- Por que, o Carlos é um menino legal?” (Maria Carmem).

Além disso, a autora justifica quase tudo de forma direta e literal. Para sustentar a estrutura do livro, por exemplo, coloca Maria Carmem a explicar alguns recursos de escrita, como travessões, outros aspectos como fins de capítulos, etc. Essa parece ser mais uma indecisão da autora frente ao desafio de uma personagem criança. Tal forma explicativa direta se dá também ao longo de todo o livro. As características físicas e emocionais de Maria Carmem são todas faladas diretamente por ela mesma, muitas vezes de forma pouco plausível (seriam modos plausíveis se Mariana Carrara não ficasse no meio do caminho entre uma linguagem ingênua e uma poético-amadurecida). Isso faz com que Maria Carmem mais “seja falada” do que fale, porque a sensação é a de que a autora precisou se fazer presente, enquanto adulta, em todos os momentos em que a construção literária da linguagem de Maria Carmem falhou. Por isso, Maria Carmem é uma personagem que não consegue romper com a ideia geral do infantil (sendo o infans “aquele desprovido de fala”).
O livro tem virtudes e, penso, funcionaria muito bem com leitores adolescentes (e não há qualquer tentativa depreciativa neste comentário, é muito difícil construir um livro para adolescentes que toque em tantos temas importantes como a autora fez).
nunciatogiulia 24/01/2023minha estante
Interessantes apontamentos, Hector. Coloquei este livro na minha listinha para lê-lo em algum momento e ainda o quero, mas vejo como uma pena essa falta de articulação narrativa por parte da autora, porém entendo as dificuldades de se contruir bons personagens infantis, é realmente um desafio observacional (e não só isso, mas em grande parte) e tanto.
Obrigada pela resenha ???.


Hector 24/01/2023minha estante
É isso aí! Não é um projeto fácil, realmente. E, claro, pode ser que essa percepção que eu tive não seja a mesma que a sua e que eu tenha sido um tanto injusto com a autora. Se você ler, conversamos sobre isso!

Obrigado pela leitura e pelo comentário! :)


Ygor Gouvêa 24/01/2023minha estante
E se fosse invertido?

? ? E se ele gostar de homem e mulher? (Maria Carmem)
- O Carlos é um menino igual ao papai e ao Leo. (Maria Carmem).
- Por que, o Carlos é um menino legal?? (Sua mãe)


Hector 24/01/2023minha estante
Ygor, o que você acha que essa inversão traria? Sei que foi você quem trouxe a pergunta, mas estou covardemente jogando de volta pra ter tempo de pensar hahhaha


Ygor Gouvêa 25/01/2023minha estante
Não sei, kkkkkk
Só trouxe isso pq to lendo o livro, aí vim nas resenhas como quem n quer nada e vi q tinha uma sua. A inversão proposta é como li a passagem, voltei a ela depois do seu comentário, fui tbm no audiolivro pra conferir e realmente acredito as falas dispões assim, talvez pelo parágrafo que existem entre as duas primeiras. rs
Mas você só usou isso como exemplo, imagino q tenha outras passagens que você sentiu o que coloca. Você n é o único que fala sobre a voz da narradora personagem. Tenho meus conflitos, n me decidi, mas de alguma forma ainda está me convencendo. Como aulas pra pessoas nessa idade, fico me questionando, creio q a maioria n se expressaria como ela, mas tem algumas que talvez se expressariam. N que precise de fato, temos até fetos falando na literatura. Talvez o ponto q mais pode pegar pra mim é a questão poética msm. Tipo, entendo sua questão com a abordagem metalinguística, de deixar explícito, mas tava pensando aqui, essa tentativa de uma poética, principalmente pra encerrar capítulos, os comentários sobre os mecanismos do texto, não poderiam fazer parte da subjetividade da personagem? Assim, ela tá se havendo com o texto e com o processo de escrita, se permitindo e descobrindo uma "voz" a medida q escreve, adicionando suas crenças e visões, algo como "isso me soa legal", "é assim q deve ser", "já vi fazerem isso", ?acho que entendi o porquê de fazerem assim?, afinal existem indícios de q ela lê para além do programa escolar, em umas passagem demonstrar admirar um colega de classe que faz isso, o livro tbm evidencia em um momento que ela é criativa, q os pais recorrem a ela pra escrever algo legal. Claro, pode ser uma ilusão da personagem. Mas to me desviando, escrevendo a medida q vem, kkkkkk
Voltando as facilitações e explicações. Acho q essas simplificações passam por sua subjetividade sabe. Talvez por uma visão um pouco mais cartesiana, de achar q deve dizer da forma mais clara possível pra q seja entendida, talvez queira compartilhar a descoberta de uma ferramenta que pra ela teve uma importância e que em sua subjetividade outros podem n conhecer. Claro, ela tem os professores como referência, mas seu universo ainda é mto restrito, ela não escreve só pra ela mas pra quem poderia a ler.
Depois de dizer tudo isso acho q me convenci um pouco mais, mas quero saber sua opinião. No momento fico com a ideia de que sua imaturidade está no próprio texto que produz o que contraditoriamente o enriquece a meus olhos, como O Grande Gatsby, de Fitzgerald, claro, que sob suas devidas proporções. Escrever mal pode ser escrever bem. rs


Ygor Gouvêa 25/01/2023minha estante
Não sei, kkkkkk
Só trouxe isso pq to lendo o livro, aí vim nas resenhas como quem n quer nada e vi q tinha uma sua. A inversão proposta é como li a passagem, voltei a ela depois do seu comentário, fui tbm no audiolivro pra conferir e realmente acredito as falas se dispõe assim, talvez pelo parágrafo que existem entre as duas primeiras. rs
Mas você só usou isso como exemplo, imagino q tenha outras passagens que você sentiu o que coloca. Você n é o único que fala sobre a voz da narradora personagem. Tenho meus conflitos, n me decidi, mas de alguma forma ainda está me convencendo. Como aulas pra pessoas nessa idade, fico me questionando, creio q a maioria n se expressaria como ela, mas tem algumas que talvez se expressariam. N que precise de fato, temos até fetos falando na literatura. Talvez o ponto q mais pode pegar pra mim é a questão poética msm. Tipo, entendo sua questão com a abordagem metalinguística, de deixar explícito, mas tava pensando aqui, essa tentativa de uma poética, principalmente pra encerrar capítulos, os comentários sobre os mecanismos do texto, não poderiam fazer parte da subjetividade da personagem? Assim, ela tá se havendo com o texto e com o processo de escrita, se permitindo e descobrindo uma "voz" a medida q escreve, adicionando suas crenças e visões, algo como "isso me soa legal", "é assim q deve ser", "já vi fazerem isso", ?acho que entendi o porquê de fazerem assim?, afinal existem indícios de q ela lê para além do programa escolar, em umas passagem demonstrar admirar um colega de classe que faz isso, o livro tbm evidencia em um momento que ela é criativa, q os pais recorrem a ela pra escrever algo legal. Claro, pode ser uma ilusão da personagem. Mas to me desviando, escrevendo a medida q vem, kkkkkk
Voltando as facilitações e explicações. Acho q essas simplificações passam por sua subjetividade sabe. Talvez por uma visão um pouco mais cartesiana, de achar q deve dizer da forma mais clara possível pra q seja entendida, talvez queira compartilhar a descoberta de uma ferramenta que pra ela teve uma importância e que em sua subjetividade outros podem n conhecer. Claro, ela tem os professores como referência, mas seu universo ainda é mto restrito, ela não escreve só pra ela mas pra quem poderia a ler.
Depois de dizer tudo isso acho q me convenci um pouco mais, mas quero saber sua opinião. No momento fico com a ideia de que sua imaturidade está no próprio texto que produz o que contraditoriamente o enriquece a meus olhos, como O Grande Gatsby, de Fitzgerald, claro, que sob suas devidas proporções. Escrever mal pode ser escrever bem. rs


Ygor Gouvêa 25/01/2023minha estante
Não sei, kkkkkk
Só trouxe isso pq to lendo o livro, aí vim nas resenhas como quem n quer nada e vi q tinha uma sua. A inversão proposta é como li a passagem, voltei a ela depois do seu comentário, fui tbm no audiolivro pra conferir e realmente acredito as falas se dispõe assim, talvez pelo parágrafo que existe entre as duas primeiras. rs
Mas você só usou isso como exemplo, imagino q tenha outras passagens que você sentiu o que coloca. Você n é o único que fala sobre a voz da narradora personagem. Tenho meus conflitos, n me decidi, mas de alguma forma ainda está me convencendo. Como aulas pra pessoas nessa idade, fico me questionando, creio q a maioria n se expressaria como ela, mas tem algumas que talvez se expressariam. N que precise de fato, temos até fetos falando na literatura. Talvez o ponto q mais pode pegar pra mim é a questão poética msm. Tipo, entendo sua questão com a abordagem metalinguística, de deixar explícito, mas tava pensando aqui, essa tentativa de uma poética, principalmente pra encerrar capítulos, os comentários sobre os mecanismos do texto, não poderiam fazer parte da subjetividade da personagem? Assim, ela tá se havendo com o texto e com o processo de escrita, se permitindo e descobrindo uma "voz" a medida q escreve, adicionando suas crenças e visões, algo como "isso me soa legal", "é assim q deve ser", "já vi fazerem isso", ?acho que entendi o porquê de fazerem assim?, afinal existem indícios de q ela lê para além do programa escolar, em umas passagem demonstrar admirar um colega de classe que faz isso, o livro tbm evidencia em um momento que ela é criativa, q os pais recorrem a ela pra escrever algo legal. Claro, pode ser uma ilusão da personagem. Mas to me desviando, escrevendo a medida q vem, kkkkkk
Voltando as facilitações e explicações. Acho q essas simplificações passam por sua subjetividade sabe. Talvez por uma visão um pouco mais cartesiana, de achar q deve dizer da forma mais clara possível pra q seja entendida, talvez queira compartilhar a descoberta de uma ferramenta que pra ela teve uma importância e que em sua subjetividade outros podem n conhecer. Claro, ela tem os professores como referência, mas seu universo ainda é mto restrito, ela não escreve só pra ela mas pra quem poderia a ler.
Depois de dizer tudo isso acho q me convenci um pouco mais, mas quero saber sua opinião. No momento fico com a ideia de que sua imaturidade está no próprio texto que produz o que contraditoriamente o enriquece a meus olhos, como O Grande Gatsby, de Fitzgerald, claro, que sob suas devidas proporções. Escrever mal pode ser escrever bem. rs


Ygor Gouvêa 25/01/2023minha estante
Não sei, kkkkkk
Só trouxe isso pq to lendo o livro, aí vim nas resenhas como quem n quer nada e vi q tinha uma sua. A inversão proposta é como li a passagem, voltei a ela depois do seu comentário, fui tbm no audiolivro pra conferir e realmente acredito as falas se dispõe assim, talvez pelo parágrafo que existe entre as duas primeiras. rs
Mas você só usou isso como exemplo, imagino q tenha outras passagens que você sentiu o que coloca. Você n é o único que fala sobre a voz da narradora personagem. Tenho meus conflitos, n me decidi, mas de alguma forma ainda está me convencendo. Como dou aulas pra pessoas nessa idade, fico me questionando, creio q a maioria n se expressaria como ela, mas tem algumas que talvez se expressariam. N que precise de fato, temos até fetos falando na literatura. Talvez o ponto q mais pode pegar pra mim é a questão poética msm. Tipo, entendo sua questão com a abordagem metalinguística, de deixar explícito, mas tava pensando aqui, essa tentativa de uma poética, principalmente pra encerrar capítulos, os comentários sobre os mecanismos do texto, não poderiam fazer parte da subjetividade da personagem? Assim, ela tá se havendo com o texto e com o processo de escrita, se permitindo e descobrindo uma "voz" a medida q escreve, adicionando suas crenças e visões, algo como "isso me soa legal", "é assim q deve ser", "já vi fazerem isso", ?acho que entendi o porquê de fazerem assim?, afinal existem indícios de q ela lê para além do programa escolar, em umas passagem demonstrar admirar um colega de classe que faz isso, o livro tbm evidencia em um momento que ela é criativa, q os pais recorrem a ela pra escrever algo legal. Claro, pode ser uma ilusão da personagem. Mas to me desviando, escrevendo a medida q vem, kkkkkk
Voltando as facilitações e explicações. Acho q essas simplificações passam por sua subjetividade sabe. Talvez por uma visão um pouco mais cartesiana, de achar q deve dizer da forma mais clara possível pra q seja entendida, talvez queira compartilhar a descoberta de uma ferramenta que pra ela teve uma importância e que em sua subjetividade outros podem n conhecer. Claro, ela tem os professores como referência, mas seu universo ainda é mto restrito, ela não escreve só pra ela mas pra quem poderia a ler.
Depois de dizer tudo isso acho q me convenci um pouco mais, mas quero saber sua opinião. No momento fico com a ideia de que sua imaturidade está no próprio texto que produz o que contraditoriamente o enriquece a meus olhos, como O Grande Gatsby, de Fitzgerald, claro, que sob suas devidas proporções. Escrever mal pode ser escrever bem. rs


Ygor Gouvêa 25/01/2023minha estante
N te respondi né, kkkkkkkk
Acho q invertendo se perde um pouco o efeito de ternura. Lógico, de alguma forma ele ainda está ali, mas a cena muda. A mãe nega uma situação, desconversa. Mas o principal dessa mudança seria a questão da incongruência. Não existe mais ingenuidade, mas um dizer indireto da personagem de uma situação que pra ela mesma é difícil colocar em palavras, com a mãe saindo pela tangente (imagino q se a mãe n sabia q ela sabe, pelo menos desconfiava depois da cena da cozinha).


Hector 22/02/2023minha estante
Alô, Ygor! Num abri mais o skoob desde então, teus pontos são ótimos! Logo volto aqui pra dar uns pitacos também, não sei se você ainda se interessa pelo papo sobre esse livro, mas enfim! hehe




Ayla Cedraz 08/09/2020

À criança que talvez tenhamos sido
Há coisas que pensamos e não podem ser ditas. Ou parecem não poder, porque ferem uma espécie de código que vamos aprendendo ao crescer; um código que garante que as coisas não ditas, só pensadas, não existam realmente. Parece absurdo, mas isso funciona tão bem que realmente acreditamos nessa inexistência.
Até que um dia lemos algo como "se deus me chamar não vou" e uma espécie de alarme soa na nossa cabeça, porque é como se uma voz escandalizada gritasse que é impossível que aquelas coisas estejam ali escritas se na verdade não existem, ou não deviam. Tudo piora quando a voz que escreve se apresenta como uma menina de onze anos, o que (embora haja quem não concorde) significa uma criança. O pior é que a gente logo se acostuma a esse tom-escandaloso-impossível-paratodososefeitosinexistente dessa menina, e é por ele que descobrimos que não podemos parar de ler - o que, suspeito, seja indício de que acreditamos que ali existe uma verdade muito inegável e muito secreta, quase proibida.
Eu sei que muito desse estado escandalizado vem da forma ridícula onde fazemos crescer as crianças, e de onde elas acabam vazando por todos os cantos... a infância pode não ser tão bonita assim como gostamos de acreditar. Na verdade, ser criança pode parecer como um grande grilhão no tornozelo, limitando o caminho, embora os pensamentos e as emoções continuem absolutamente sem limites e sem a menor intenção de esperar. E quem pode dizer que não pode ser o que claramente já é?
Nad' Openthebook 08/09/2020minha estante
Gostei da sua resenha, vou incluir esse livro nos meus desejados! Me instigou a lê-lo ??


Isabella 08/09/2020minha estante
AMIGA, ESTOU HORRORIZADA no melhor sentido de todos! Sua resenha está simplesmente maravilhosa e cativante, eu nunca tinha ouvido falar desse livro mas, U-A-U, agora estou muito curiosa


Ayla Cedraz 08/09/2020minha estante
Que bom! Leiam, sim! kakakaka


Paulo1584 10/09/2020minha estante
Me surpreende uma preciosidade dessas, foi a impressão que me passou quando falou do livro, que é nacional, esteja "escondida". Já está na minha lista e lerei em condições favoráveis, acho que você sabe os porquês hahaha


Ayla Cedraz 10/09/2020minha estante
kakakakaka


Ayla Cedraz 10/09/2020minha estante
kakakakaka :)


Ayla Cedraz 10/09/2020minha estante
kakaka :~)


Queila - Meu vício literário 15/09/2020minha estante
Ayla, não conhecia o livro, mas depois dessa resenha maravilhosa, fiquei curiosa, vou ter que ler. ?????


Ayla Cedraz 15/09/2020minha estante
que bom, queila! acho que a minha intenção era essa kakakaka




Andréia 24/05/2020

Maria Carmen
Acho que vem dai a palavra solidao, pessoas tao solidas que ninguem vem checar se estao ruindo.


Eu amo a inocencia que um livro narrado por uma crianca traz ao coracao e admiro os autores que conseguem narrar uma historia de maneira tao inocente e verdadeira.

A autora conseguiu escrever com a ingenuidade de uma crianca de 11 anos, com todas as angustias, anseios e medos descritos de modo bem simples e profundo.
Maria.Oliveira 24/05/2020minha estante
Já coloquei na lista pra ler pela curiosidade que o título e a resenha me trouxeram.


Andréia 24/05/2020minha estante
é muito lindo


Maria.Oliveira 24/05/2020minha estante
vou ler!


Andréia 25/05/2020minha estante
Tem disponível no Kindle unlimited


Maria.Oliveira 25/05/2020minha estante
Ai, eu não sou assinante, só da amazon prime, que por sinal, eu nem uso. Se tiver em pdf ou mobi pro kindle, já baixo. Mas, agora tô pensando em mudar pro kindle unlimited que seria mais jogo que a amazon prime atualmente.


Maria.Oliveira 25/05/2020minha estante
Ai, eu não sou assinante, só da amazon prime, que por sinal, eu nem uso. Se tiver em pdf ou mobi pro kindle, já baixo. Vou ver se tem no prime reading que descobri agora.




gio lerm 23/05/2020

tudo bem estar em banho-maria.
Para começar a falar desse livro, vou jogar aqui várias palavras que definem com precisão o que essa história representa, depois eu tento explicar melhor: afago. sensível. humano. arrebatador. alma. solidão. afeto. amor.

Eu poderia, na verdade, escrever muitas outras palavras. Essa leitura me pegou completamente de surpresa, eu não fazia ideia do que se tratava o livro antes de começar a ler. E foi, tipo, tão bom que meu coração tá até agora quentinho e querendo mais, mesmo que o final tenha sido perfeito.

Um livro leve que traz temas importantes e profundos. Bullying e as consequências, amor e suas facetas, solidão, pré-adolescência e, de novo, amor.

Ainda falta um tempo, mas esse seria um livro que eu daria de presente para a minha sobrinha quando ela fizesse onze anos. É lindo e valioso e eu gostaria de ter lido quando tinha essa idade.
Elis 15/01/2021minha estante
Já leu "O peso do pássaro morto"?


Schrodingers 17/12/2021minha estante
Caramba. Acho que é uma das melhores resenhas que já li aqui no skoob.


gio lerm 27/01/2022minha estante
oi, elis, ainda não tive a oportunidade! espero ter em breve!


gio lerm 27/01/2022minha estante
mia, agradeço muito! esse comentário me deixou extremamente contente, mesmo!


Julia 10/01/2023minha estante
Li em apenas em um dia e tive vontade de abraçar a escritora/protagonista do livro


reads0 23/01/2023minha estante
Qual a relação do nome com o que é contado?




Danielle 08/12/2020

falei do livro na terapia
eu amo histórias narradas por crianças, mas odeio lembrar de mim nessa idade e infelizmente foi o que mais fiz aqui. eu queria abraçar a maria carmen, eu queria dizer VAI FICAR TUDO BEMM EU TE ENTENDO!!!!
é um livro tão cru, tão real todas as questões reflexoes e pano de fundo. eu amei o livro e nao acredito que ela contou tanta história em menos de 200 páginas.
falei desse livro na sessão de terapia, falei do livro em si (plot, história) e as mil coisas que me fizeram pensar, refletir e lembrar....
so tem um ponto negativo do livro (cuidado pode ser spoiler)
...
..
..
que foi como os pais da maria c. trataram o poliamor. nao conversaram com ela e tal e nem tiraram ela daescola???
mas nao interferiu na nota e sentimento em geral
Gabi Gomes 09/12/2020minha estante
Você descreveu mt bem o livro (é fofo, engraçado, triste- tudo junto).Enfim, é lindo dms. Senti a mesma coisa com relação aos pais dela... Em alguns momentos, eles pareciam mais imaturos que a própria filha.


Danielle 10/12/2020minha estante
sim!


Ludsil 17/12/2020minha estante
A parte de não tirarem ela da escola infelizmente eu entendi, já que tem muitos lugares do Brasil onde só tem uma escola pública pra uma cidade inteira e eles não tinham nenhuma condição de fazer isso. Mas eu fiquei esperando o momento que a mãe ia explicar melhor o poliamor, tirar as dúvidas dela e esclarecer de vez. Tinha que ter essa parteee, é essencial!


Danielle 17/12/2020minha estante
mas a menina sofria tantooo e queria sair sabe ;( acho que valia. e a parte dos pais conversarem com ela realmente tinha qur ter acontecido!!!!


Bruna 19/12/2020minha estante
Me identifiquei bastante com a sua resenha rsrs
Infelizmente a parte mais real do livro pra mim foi o fato de os pais não tirarem ela da escola.


Danielle 20/12/2020minha estante
eu entendo como são as escolas no brasil mas ela sofria tanto na escola que mds :( pelo menos ganhou um amigo no final




Marilia 12/09/2022

Maria Carmem me conquistou.
O livro acabou e deixou um silêncio barulhento aqui dentro.

São muitos os simples detalhes que fazem desse texto um complexo emaranhado de sentimentos.

Quem nos conta essa história é Maria Carmem, uma criança vivendo a pior idade de todas. É com inocência infantil que ela relata as mudanças em casa, fala sobre o relacionamento dos pais que, juntos, se apaixonam por Leo e decidem viver esse amor em sua plenitude.

É com sensibilidade que ela descreve episódios de bullying sofridos na escola, que ela imagina soluções mágicas para os problemas, que ela fantasia sobre a vida. E também é com o coração de menina que ela expõe o sofrimento a que nenhuma criança no mundo deveria ser exposta.

Mariana superou expectativas que já eram bastante altas ao construir uma voz de criança narrando vida de adulto. Entre passagens divertidas e outras muito duras, Maria Carmem vai ganhando o coração do leitor, conquistando seu espaço e crescendo, na esperança de não ser mais tão sozinha assim.

Queria poder colocar uma trilha sonora nessa resenha. Seria uma música muito, muito bonita, mas não tanto a ponto de favorecer a morte.

Eu amei e recomendo muito.
Carolina.Gomes 13/09/2022minha estante
Ahhh! Q lindo!! ?


Joao 13/09/2022minha estante
Que resenha sensacional, Marília!!


Marilia 13/09/2022minha estante
Obrigada ??! Esse livro ganhou meu coração!


samuca 13/09/2022minha estante
Que resenha maravilhosa! Eu amei o livro, fiquei encantado com Carmem


Marilia 13/09/2022minha estante
Obrigada, Samuca! Pegue a dica de ti e valeu muito!




Ari Phanie 29/09/2020

"É possível que um lápis pareça estar novo, mas todo quebrado por dentro."
Alguns spoilers logo ali, meu anjo...




Eu sempre menciono o quanto eu AMO histórias em que os protagonistas são crianças, ou pré-adolescentes. Quando são narradas por crianças, então, amo ainda mais. Acho que para escrever personagens infantis, os autores precisam ter uma sensibilidade maior, fazer um retorno a época base de suas vidas; precisam entrar em contato com o eu-infante, e normalmente daí saem histórias muito mais emotivas, delicadas e tocantes. Com "Se Deus me Chamar Não Vou" não é diferente.

A protagonista e narradora dessa história é uma menininha de 11 anos muito inteligente e perceptiva, e com uma imaginação peculiar. No começo, Maria Carmem parece uma criança como qualquer outra, que cria umas problematizações e tem convicções singulares e engraçadíssimas, mas logo fica claro que a menina está passando por um sofrimento constante, primeiro por ser uma criança solitária. Maria não tem amigos e mesmo no seio familiar, se sente sozinha. E para além disso, sofre bullying na escola. Por mais engraçadas que algumas passagens possam ser, o que a Carrara mostra é um retrato fiel de ansiedade e depressão infantil. Através dos olhos de Maria nós vemos seu mundo que é cheio de medos, vergonhas, preocupações e desejos, alguns demais para quem só tem 11 anos. E algumas coisas são interessantes de serem analisadas; como os problemas de autoimagem da menina que parecem ter surgido de uma simples expressão da sua mãe: "ela (Maria) só tem tamanho", usada para indicar que a filha não era tão velha como parecia. Mas que para a garota era indicativo de algo ruim, a fazendo desejar ser pequena e discreta. É interessante como a autora trouxe à superfície o quão impactante podem ser as palavras e expressões que os adultos usam em conversas com crianças que eles acham que são banais e claras, mas que no imaginário infantil podem ter repercussões traumáticas. Os adultos normalmente agem como se não precisassem explicar as coisas para as crianças porque elas não entenderiam ou seria muita informação, mas assim como na vida real e nesse livro, é absolutamente nítido que as crianças conseguem entender muitas coisas, e são capazes de encarar melhor uma verdade do que uma omissão ou uma mentira. A exemplo disso, é a questão do relacionamento dos pais de Maria com uma terceira pessoa. Eles pouco informam ou explicam à filha o que está acontecendo, e as mudanças são tão rápidas que levam Maria a situações traumáticas. E eles só tomam conhecimento da gravidade das angústias da menina por mera obra do destino. No entanto, esse é outro retrato muito fiel que a Carrara faz. Os pais tendem a subestimar as crianças e no final, conhecem pouco de seus próprios filhos.

Em suma, através da mente de uma criança e utilizando uma forma narrativa interessante e singular, a autora propõe que ser criança não é um mar de rosas. Como em qualquer fase de adaptação e conhecimento, pode gerar muita ansiedade, e os monstros, ao invés, de estarem sob as camas ou dentro dos armários, na verdade, estão na problemática realidade da vida. Esse livro é um delicioso, divertido e triste espelho do que você pode encontrar no mundo de uma criança. Em alguns momentos, ele pode até mesmo o fazer relembrar a que você já foi um dia. Foi uma baita experiência!
Craotchky 29/09/2020minha estante
Dei o like, mas não li por conta dos spoilers, hahaahahaah


Ari Phanie 29/09/2020minha estante
Não lê mesmo kkk. Ler o livro, acho q tu pode gostar. ?


Craotchky 30/09/2020minha estante
: )


Thaís Damasceno 30/09/2020minha estante
A literatura brasileira contemporânea está de parabéns.
Que bom que gostou dessa leitura, Ari


Ari Phanie 01/10/2020minha estante
Verdade, amiga. Mais uma vez, valeu pela indicação. ??




Talita 21/02/2021

Tocante
Livro narrado em primeira pessoa por Maria Carmem, uma menina de 11 anos. A história desperta muitas emoções, de revolta a empatia. Dá vontade de pegar a narradora, colocar em um potinho e proteger de tudo e de todos. Os capítulos são bem curtos e isso dá mais fluidez a leitura.
Reb | @rebpinheiro 21/02/2021minha estante
Esse livro é muito bom!


Marcelinha 22/02/2021minha estante
achei legal?
é religioso?


Reb | @rebpinheiro 23/02/2021minha estante
Não, Marcela! O título engana!! Mas vale a pena ler. É um livro bem curto e muito intenso.


Marcelinha 23/02/2021minha estante
obrigada Reb ????
vou procurar para ler




Matheus Oliveira 10/10/2022

Se Deus Me Chamar Não Vou
Nesta obra de Se Deus Me Chamar Não Vou, Mariana Salomão Carrara nos traz sua obra que foi finalista do Prêmio Jabuti 2020 em Romance Literário.

O enredo se apresenta na família de Maria Carmem (com m) de 11 anos que está no 6º ano. Uma criança que sofre por não estar dentro de um "padrão físico", mas que tem habilidades notáveis, além do sonho de ser escritora e por isso começa a escrever sobre sua própria vida em um diário/livro, com suas perspectivas, desilusões, conflitos e reflexões sobre tudo o que está vivenciando, onde é a própria narradora relatando suas percepções e acontecimentos que nos permitem acompanhar ao longo da trama a construção da personagem.

É um livro bem fluido e de rápida leitura que consegue trazer a ingenuidade dos pensamentos e angústias de uma criança, mesmo que em alguns momentos traga uma atmosfera sombria e até depressiva que gira em torno da apresentação desta infância. Contém temas sensíveis e alguns gatilhos para bullying; aceitação; homosexualismo; suicídio e ansiedade.

Vale a reflexão de uma criança, sem eventuais privações, na escola, com uma família empreendedora, mas... Somos mais do que aparentamos e com várias camadas de complexidades, independente da idade cronológica, onde nem tudo o que parece de fato é, basta olharmos com carinho e empatia uns para ou outros!

"É possível que um lápis pareça estar novo, mas todo quebrado por dentro."
mpettrus 10/10/2022minha estante
Adorei essa resenha! Despertou-me a curiosidade de ler esse livro, Matheus! ?


Matheus Oliveira 11/10/2022minha estante
Fiquei contente de ter conseguido despertar (mesmo que um pouco) sua motivação! E obrigado pelo feedback! ?????


Everton.Paulo 14/10/2022minha estante
Esse livro é bom demais. Um achado né?


Matheus Oliveira 14/10/2022minha estante
Bom e batente reflexivo! ???




Malu 14/05/2021

Lindo
É um livro simples e pequeno que traz muita coisa. Ele não foi o suficiente pra me tirar de uma ressaca literária, mas é muito bom!
Rhana 14/05/2021minha estante
Pra qual idade vc indica?


Malu 17/05/2021minha estante
esse livro é bem tranquilo, não acho q precisa de uma idade indicativa. Mas pela dificuldade de compreensão do texto, uns 14+


Rhana 17/05/2021minha estante
Obrigada




Gyovanna 27/09/2020

Banho-Maria de uma vida inteira.
Tenho a impressão que, ao crescer, uma parte dos adultos esquece os dilemas que rondavam sua breve existência enquanto criança.

Esse livro serve para justamente relembrarmos isso. Relembrarmos ou aprendermos que a vida não é uma competição de problemas e que cada período tem suas preocupações. Ou que elas jamais se findam com o passar do tempo.

Ao olhos de Maria Carmem, de 11 anos, através de uma escrita sensível, ingênua e repleta de conexões com o banal, a gente se identifica, sofre e compreende a angústia, os temores e sensações que cada um possivelmente enfrentou, enfrenta ou enfrentará durante a vida.

Por muitas vezes o sentimento de solidão retratado pela Maria é tão grande que chega a ser insuportavelmente inacreditável que uma criança conviva com tantos pensamentos melancólicos.

Apesar de curto, o livro possui alguns gatilhos emocionais relacionados a bullying, relação familiar, pressão estética, gordofobia, negligência, homofobia e morte na terceira idade. E quem tem embasamento psicanalista poderá perceber alguns trechos que certamente servirão para análise teórica.
Aryana 27/09/2020minha estante
Eu amei esse livro!


Aryana 27/09/2020minha estante
Bela resenha ??


Gyovanna 27/09/2020minha estante
Obrigada! É uma leitura bastante intensa




nic 10/09/2020

Várias camadas de opnião.
Esse livro me causou uma coisa que eu nunca havia sentido antes com nenhum outro, opnião com camadas. Num geral, é um livro esplendidamente bem escrito em termos de poética (o que muitas vezes anula o intuito de parecer ter sido escrito por uma criança de 11 anos). As reflexões são muito válidas e me peguei pensando bastante nelas, mas achei BEM problemático. Sim, problemático. Muitas questões ali me embrulharam o estômago e eu achei ABSURDO a normalidade com que são tratadas.
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SPOILER


A auto estima abalada, a forma como ela é sozinha na escola e como os colegas a tratam, a carência. Me partiu o coração. Sem contar o fato dos pais criarem uma criança com um pai e uma mãe a vida inteira e do nada colocar uma terceira pessoa em casa como "namorado dos pais", é simplesmente inaceitável pra mim. Não consigo normalizar algo assim. Cada um com sua sexualidade, não é o ponto. O ponto é expor a criança. Graças a esse livro levantei questões que me fizeram ter diversos debates mentais comigo mesma. É, sem dúvida, uma leitura válida, mas definitivamente é um livro que eu não leria novamente.
gabriella.malta 13/09/2020minha estante
Também achei o mesmo, lindamente escrito mas não consigo aceitar aquele ?final feliz? os pais fizeram TUDO errado, negligenciaram a filha, expuseram ela é daí termina tudo bem...


nic 05/10/2020minha estante
Exatamente. Eu não consegui, não me desceu.




Peleteiro 13/02/2020

Singelo e encantador
Talvez a melhor leitura que fiz no ano, ao menos até o momento, e uma das melhoras obras contemporâneas da literatura brasileira dentre as que tive contato. A narrativa encanta desde as primeiras páginas, em que uma garota de 11 anos conta sobre a sua vida, na primeira pessoa, com uma envolvente sensibilidade, ao mesmo tempo original e comum a muitos. Traz discussões sociais importantes de forma sarcástica e até educativa, e consagra Mariana Carrara como uma grande escritora!
Debora 30/03/2020minha estante
Estou no início, mas já adorando a narradora. Você leu O peso do pássaro morto, da Aline Bei? Foi por ela que tive acesso a este livro. Recomendo também.


Peleteiro 15/04/2020minha estante
Li sim, Debora! Adorei! Acompanhava Aline antes de lançar o livro, já curtia, e ainda assim me surpreendi! A Editora Nós vem fazendo ótimas publicações!




@jaliagoraesuavez 30/07/2020

Uma brisa....
Comecei a ler esse livro com as expectativas lá no alto, pois só ouvia elogios maravilhosos sobre ele. E não me decepcionei!
A história é sobre a Carmem, uma menina de 11 anos, solitária, gordinha, que sofre bullying na escola, sonha em ser escritora e trabalha na “loja de velhos” da sua família.
A escrita é muito simples pois é a própria Carmem que nos conta a sua história. Então, temos aqui a linguagem de uma criança.
É doce e triste ao mesmo tempo, pois a Carmem é “toda quebrada por dentro”, apresenta alguns sinais de depressão e traz uma narrativa bem cruel da vida.
Nesse livro ela conta 1 ano de sua vida, quando faz 11 anos, e da vida dos seus pais. E, por esse olhar infantil, temas como solidão, primeiro amor, descoberta do corpo e bullying nos são apresentados.
A leitura é super rápida (acabei em 2 horas), você fica aflita e sente as dores da Carmem, sua solidão e toda a crueldade do mundo através de uma escrita muito sensível e real.
Com certeza será um livro que eu quero que a minha sobrinha leia quando chegar nessa idade. Uma leitura que vou levar para a vida!
Não deixe de ler e conhecer essa história, ele está disponível no Kindle Unlimited.


site: @jaliagoraesuavez no Instagram
Malu 30/07/2020minha estante
adorei?


@jaliagoraesuavez 30/07/2020minha estante
Leia que vc vai amar!




Luds 29/09/2020

"Se eu pudesse brilhar de dor eu seria um escândalo."
Temos nesse livro a perspectiva de uma criança entre seus onze e doze anos sobre acontecimentos (geralmente tristes) de sua vida cotidiana. Pela forma como ela conta, parece que ela lida bem com as adversidades, mas certamente vários traumas a acompanharão até a vida adulta (haja terapia hahah). Gostei da escrita e temáticas propostas, acredito que os leitores identificarão muitos pontos em comum com suas vidas no período escolar.

"algumas tardes minha mãe me enviava para fazer companhia pra ela, mas na verdade eu fazia solidão."
Matheus 13/10/2020minha estante
Achei as frases poéticas! Deu vontade!


Luds 15/10/2020minha estante
recomendo, acho que vc vai gostar




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