Gente Pobre

Gente Pobre Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Gente Pobre


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Clarisse.Bernardez 30/09/2023

A escrita de Dostoievski tem o poder de trazer as situações mais terríveis nas quais uma pessoa pode se encontrar e, ao mesmo tempo, despertar os sentimentos mais fortes, mais bonitos e humanos pelo próximo. Gente Pobre pode ser um livro curto, mas te faz sentir tanta coisa, tanta compaixão, tanto amor, mas também tanta tristeza, indignação! Tem uma linguagem bem tranquila de entender. Ficou inscrito no meu coração, talvez até mais que outras obras maiores e mais famosas dele
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Maria2140 16/09/2023

Nao sei
Já li outros livros de dostoievski, e este, assim como memórias de subsolo, foi de uma leve dificuldade de absorção eu entendi bem a ideia de mostrar como as pessoas desfavorecidas sofrem e são tratadas na sociedade e também como muitas vezes as pessoas que ajudam tem uma necessidade descomunal de se mostrar ajudando, para que tenham como se passar por boa pessoas, misericordiosas ou caridosas, não consegui sentir conexão com os personagens, apesar de ter me identificado com certas opiniões deles.
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Marcos606 13/09/2023

Seu primeiro trabalho, 'Gente pobre' de 1846 foi aclamado como o grande novo talento da literatura russa pelo crítico mais influente de sua época, Vissarion Belinsky.

Três décadas depois em seu 'Diário de um Escritor', Dostoiévski relembrou a história de sua “descoberta”. Depois de completar 'Gente pobre', ele deu uma cópia ao amigo Dmitry Grigorovich, que a levou ao poeta Nikolay Nekrasov. Lendo o manuscrito de Dostoiévski em voz alta, esses dois escritores ficaram impressionados com o discernimento psicológico da obra e a capacidade de tocar as cordas do coração. Embora fossem quatro da manhã, foram direto a Dostoiévski para lhe dizer que sua primeira novela era uma obra-prima. Mais tarde naquele dia, Nekrasov trouxe o livro para Belinsky. “Um novo Gogol apareceu!” Nekrasov proclamou, ao que Belinsky respondeu: “Com você, Gogols brotam como cogumelos!” Belinsky logo comunicou seu entusiasmo a Dostoiévski: “Você, você mesmo, percebe o que escreveu!” Em O Diário de um Escritor, Dostoiévski lembrou esse momento como o mais feliz de sua vida.

Gente Pobre, foi ofuscado pelas obras posteriores de Dostoiévski, moldado na forma então já anacrônica de um romance epistolar. Makar Devushkin, um copiador pobre que só pode viver no canto de uma cozinha suja, troca cartas com uma jovem também pobre, Varvara Dobrosyolova. Suas cartas revelam que ela já foi procurada uma vez por um homem rico e sem valor, com quem, no final do romance, ela concorda em se casar. O romance é notável pelas descrições dos efeitos psicológicos (e não apenas materiais) da pobreza. Dostoiévski transformou as técnicas que Nikolai Gogol usou em 'O capote'. Enquanto o herói cômico de Gogol carece totalmente de autoconsciência, o herói autoconsciente de Dostoiévski sofre agonias de humilhação. Em uma cena famosa, Devushkin lê a história de Gogol e fica ofendido com ela.
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Wendell 12/09/2023

Um ótimo livro de estreia
Com uma escrita ainda embrionária, Dostoiévski constrói uma original e realista história de dois personagens que são excluídos da sociedade em que vivem, e que encontram um no outro o refúgio da solidão, da pobreza e das dores pessoais dos dois personagens.

A relação dos dois personagens é muito interessante. Por um lado, temos o Makar, esse funcionário público de baixa patente que vive sozinho à margem da pobreza, sem ter dinheiro para comprar roupas para si (algo agravado ainda mais por seu vício em bebidas), mas que mesmo assim tirava tempo para escrever longas cartas e ajudar sua fiel Varvara, sua pombinha querida, uma parente muito distante. Ela tem as próprias questões, suas fraquezas de saúde, e percebe-se que é muito frágil e ainda sofre com os traumas passados.

Com relação às temáticas, Gente Pobre é um fiel retrato psicológico de pessoas em situações paupérrimas, suas dores, dificuldades, questionamentos, traumas e seu amor. É um livro, apesar de tudo, sobre encontrar acalento nas palavras de outra pessoa, sobre ter alguém ao seu lado que te apoiará nos momentos mais difíceis, saberá reconhecer seu mérito quando estiver certo e censurar seus excessos quanto estiver errado.

É um livro sobre os efeitos da pobreza, do trauma, dos vícios, sobre questionamentos acerca do futuro, é o retrato do ?homem insignificante", é sobre amizade platônica. Resumidamente, é um retrato de um trecho na vida de dois personagens que são explorados com afinco. É um livro sobre pessoas. Sobre pessoas sendo normais, e vivendo, e sentindo, e sofrendo a realidade.

Por vezes, senti o livro repetitivo. E realmente é. Acredito que isso de deve pela condição dos personagens, afinal eles não têm grandes acontecimentos em sua vida. Makar trabalha, tem as suas questões e Varvara fica mais em casa, então não é como se a vida deles fosse o maior entretenimento. O que é a graça da história é o que eles falam um para o outro e como isso ressoa na Rússia da época.
Apesar de tudo, não vou negar que é algo que tornou a leitura truncada e menos prazerosa.

Apesar de tudo, devemos considerar que é o primeiro livro de Fiódor. Não temos os grandes aprofundamentos psicológicos de Irmãos Karamazov ou Crime e Castigo, nem a maturidade desses romances. Mesmo assim, é um ótimo livro de estreia.

Foi uma leitura que valeu muito a pena, que trouxe ótimas discussões e que me fez pensar mais sobre a vida, sobre a desigualdade, sobre a perda e sobre a simplicidade de nossas relações.
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Camilla246 11/09/2023

Bate e volta de carta entre dois miseráveis. O final é triste mas ao mesmo tempo... bom, leia e tenha sua conclusão!
Tirei várias frases épicas desde livro. Recomendo!
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Solange158 10/09/2023

Fiódor Dostoiévski tem algo profundo a dizer sobre essas pessoas e a circunstância em que vivem.
E ele fala muito bem, escrito durante a agitação inicial do movimento do realismo russo, gente pobre é um retrato vivido do homem comum.
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miminhoca 10/09/2023

Tragico
é aquele típico livro que eu vou ter que ler de novo para entendê-lo, ou daqui 5 dias a ficha vai cair.
eu sabia que ia ter um final trágico, mas eu não esperava que fosse assim. faltou um pedaço, e isso deixa o final ainda mais angustiante.
a parte do "só uso botas pelos outros, por mim eu andava descalço" me pegou. as pessoas só usam roupas novas por causa das outras pessoas. se usar coisas velhas vão te julgar e você perderá toda a sua reputação e credibilidade.
além de que o autor afirma que o pobre é muito exposto simplesmente por ser pobre, e eles sentem vergonha por isso, o que muitas pessoas acham que eles não têm.
não entendi muito bem o relacionamento dos protagonistas, mas eu captei o sentimento de amor e proteção que eles tinham um pelo outro.
eu recomendo, foi uma leitura produtiva (meio cansativa, mas vale a pena) me apeguei aos personagens, fiquei uns 4 meses sem ler este livro porque eu o perdi. por isso acho que não entendi muito bem, o raciocínio foi quebrado.
de qualquer forma, vou usar pra a vida.
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Juliani8 08/09/2023

"E ainda os ricos não gostam que os pobres se queixem em voz alta de sua sorte [...]"
Nunca tinha lido nada de Dostoievski, mas esse livro me chamou a atenção assim que o vi pela primeira vez. Demorei um pouco para ler, porque tem uma angústia e uma atmosfera cinza muito palpáveis que sufocam o leitor. Por outro lado, gostei do formato de cartas e acredito que isso ajudou a dinamizar a leitura. Confesso que fiquei irritada com as cartas do Makar, não aguentava mais o uso dos diminutivos e ele falando sobre as botas (apesar de entender que esses recursos foram utilizados para ilustrar a natureza simples e mansa do personagem).
O que me pegou mesmo é que a gente retratada nesse livro vive uma vida de provações, vida essa que seria solucionada com o dinheiro. Esse livro foi escrito em 1846 e é impressionante como é atual, a gente pobre ainda continua enfrentando as mesmas penúrias e as mesmas condições de vida sub-humanas em detrimento do bem-estar das "Suas Excelências" que encontramos por aí.
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gentilvete 08/09/2023

Primeiro livro do Dostoiévisk e o meu ingresso na literatura russa. O livro conta com um clima perfeito para sua proposta e você realmente se põe no lugar de Makar e Várvara
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palomalm14 05/09/2023

Retrato difícil, mas real.
Primeiro romance de Dostoiévski e o que conferiu um grande reconhecimento a este. Não à toa. A narrativa é nobre, compreensível e envolvente.

Os protagonistas mantêm uma relação de proteção, cuidado e empatia. Afinal, eles são parecidos em diversos pontos e as cartas trocadas expõem muitas de suas vivências, similares ou não, mas em um contexto de escassez e das dificuldades que ele é capaz de originar. São pessoas que, com todas as adversidades, não deixam a gentileza de lado e as esperanças que têm no outro.

Dostô, como sempre, sensível, tocante, certeiro. Apesar de ser um livro curto, é denso, profundo e induz muitas reflexões. Obra mais do que recomendada!
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hiranyx 04/09/2023

Dê uma chance e vc n se arrependerá
Não tenho palavras pra descrever esse livro e como ele mexeu comigo. Esse livro me pegou de um jeito. Resolvi ler por causa do título, não é o tipo de livro que estou acostumada à ler, mas após esse com certeza viram outros.

As passagens do livro são feitas em cartas, o que achei bem interessante. Os dois personagens principais são amigos, e por serem homem e mulher (ela ainda sendo mais nova) em uma época um tanto quanto conservadora, tinham as cartas para se comunicarem sem atrair os maus olhos.

Os dois são pobres e miseráveis, é terrível como quando cê tá na merda e tudo começa a desandar, quanto mais cê tenta se levantar mais vc se atola. É isso... desgraça por cima de desgraça, mas ainda assim eles tinham um ao outro pra diminuir a carga do sofrimento, entretanto n foi o suficiente.

É angustiante vê como a situação deles era deplorável e só piorava a cada dia, e é ainda pior pq é um retrato da sociedade. O tanto que eu chorei com ele sendo humilhado e aceitando, como se fosse normal ou merecesse isso.

É um livro que com certeza voltarei a ler e recomendo demaiss.
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Danilo 04/09/2023

Pesado
Fico muito feliz de ter lido um clássico da literatura russa. É muito interessante como o autor relata a pobreza a psicologia dos personagens ao lidarem com certas situações - às vezes sentindo-se inferiores ou não dignos de algo. Acredito que há muita coisa que eu ainda poderia aprender com este texto ao estudar sua profundeza, mas fico feliz de ter dado o primeiro passo ainda jovem.
Carolina 04/09/2023minha estante
Quantos anos você tem, jovem?


Danilo 04/09/2023minha estante
Tenho 25 haha




Gi 26/08/2023

Meu Deus do céu que livro tenebroso. Eu li por causa da escola e que coisa medonha, eu acredito que deva ter toda uma coisa filosófica por trás, mas de qualquer jeito achei um terror.
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