Resenhas - Auto da Barca do Inferno

FabioFilgueira 20/06/2020

Obra clássica e de fácil leitura
O Auto da Barca do Inferno é mais um dos clássicos que sempre ouvimos falar mas que pouco sabemos.
Escrita em versos pelo português Gil Vincente, narra de forma bem humorada, quiça satírica, a escolha de diversos personagens a subirem em uma das duas barcas que levam ao céu ou ao inferno.
Trata-se da primeira obra de uma trilogia com mais de 500 anos, escrita, por isso, em um português antigo, o que não impede o entendimento.

muffim_triste 18/06/2020

Crítica maravilhosa
Auto da barca do inferno foi um livro muito rápido de ler, apesar dos termos mais rebuscados. Ele conta a história de um grupo de pessoas que morreram e que estão em um porto que funciona como um limbo: você pode pegar a barca do paraíso ou a do inferno. Entre esse grupo de pessoas há pecadores de diferentes tipos, inclusive muitos que trabalhavam a serviço de Deus. O livro termina com uma crítica incrível: não importa o cargo que exerçemos durante a vida, quanto dinheiro tínhamos ou de qual classe social éramos; o que conta no final são nossas ações.

Rodrigo 18/06/2020

No início eu não entendia muito bem o livro, mas no final parecia que eu tava no início.

@Matcholo 18/06/2020

Extremamente desafiador e muito interessante. Diferente do que muitos pensam, a leitura é rápida (fiz em um dia) poucas páginas e a edição ainda é de bolso. Porém é desafiador no sentido de entender tudo que o texto traz uma vez que é carregado de gírias e expressões da época e que essa expressões mudam de acordo com o personagem que está em cena, tem português, espanhol e até latim na comédia, recomendo o texto integral (caso dessa edição) para quem quer ler algo diferente ou fora do padrão, ou para quem gosta de se sentir desafiado pela leitura, para quem não gosta muito desse role sugiro procurar versões adaptadas, porém ao meu ver elas a obra perder um pouco do seu brilho.

Alexia Karla 16/06/2020

É nois, Gil Vicente!
Sim, esse é um livro difícil. Sim, é difícil por conta da linguagem utilizada (afinal de contas, foi escrito em 1517!). E sim, é MUITO legal!

Acredito que qualquer grande clássico vale, no mínimo, a nossa curiosidade em saber o que fez a obra atingir tal status. E em Auto da Barca do Inferno, é muito fácil encontrar o componente que faz desse um livro lido tantos séculos após sua publicação: a crítica social.

Devo admitir que sem as notas de rodapé eu não teria entender absolutamente nada da história. E devo admitir também que - surpreendentemente - dei MUITA risada enquanto lia.

Por mais que seja meio assustador pensar que a hipocrisia dos "cidadãos de bem" do século XVI se assemelha tanto com a atualidade, chega até a ser meio reconfortante ver que, já na época, tínhamos escritores dispostos a cutucar essas feridas.

IncrívelMatheus 12/06/2020

Ótimo.
Gil Vicente, um dos maiores nomes do humanismo, faz uma crítica à sociedade portuguesa da época, e aos dogmas da igreja.
Apesar da idade, este livro pode ser muito bem compreendido nos dias atuais e nos faz pensar sobre nossas próprias ações.

Bruno.Dellatorre 05/06/2020

Sinceramente...
A ideia do livro é criativa. Os supostos símbolos também. As críticas implícitas, idem.
O problema é que esse livro envelheceu muito mal.
A linguagem é infernal. Péssima. Excessivamente arcaica. O que não quer dizer que o livro seja ruim, ou que isso seja culpa do autor. Não é. É um livro velho, de 1517, escrito em português de Portugal, então é compreensível que a leitura seja difícil.
E essa dificuldade atrapalhou muito minha experiência. Não consegui gostar do livro e nem achar graça em nenhum momento.

Bruno.Dellatorre 05/06/2020

Sinceramente...
A ideia do livro é criativa. Os supostos símbolos também. As críticas implícitas, idem.
O problema é que esse livro envelheceu muito mal.
A linguagem é infernal. Péssima. Excessivamente arcaica. O que não quer dizer que o livro seja ruim, ou que isso seja culpa do autor. Não é. É um livro velho, de 1517, escrito em português de Portugal, então é compreensível que a leitura seja difícil.
E essa dificuldade atrapalhou muito minha experiência. Não consegui gostar do livro e nem achar graça em nenhum momento.

sabren 31/05/2020

uma obra com críticas a hipocrisia dos membros da sociedade, mesmo depois de séculos continua tão atual...

Felipe Vertchenko 23/05/2020

Elogios
Sinceramente, eu amei este livro, li uma vez para a escola, me apaixonei e reli mais duas vezes. Tem uma leitura simples, rápida, bem fluída, tem um leve ar de comédia e o final é uma boa crítica às Cruzadas e à Igreja Católica. Retrata de assuntos recorrentes da sociedade até hoje, um livro bem atual, apesar da fantasia da época. Eu recomendo muito a leitura!

aline :) 22/05/2020

eu li por conta da escola... a história em si tem uma premissa bem interessante, mas o modo como é escrito não me agrada muito, pois há muitas palavras que não conheço e tenho que a todo momento olhar no dicionário, é cansativo

comonumlivro 21/05/2020

3,5 estrelas
A narrativa se passa na margem de um rio, onde os julgados chegam para saber se irão para o paraíso ou para o inferno, entrando na barca que os esperam. Ao longo da história, cada personagem nos ensina muito sobre quem somos e o que realmente vale em vida (muito além de classe social, por exemplo).

Felipe1503 20/05/2020

Clássico
Apresentei uma peça na escola inspirada na obra, mas nunca havia lido. Foi legal reviver a experiência

Monique 13/05/2020

Auto da barca do inferno
Esse livro foi uma leitura rápida e que eu achei interessante a forma que as pessoas pensavam na época e o desfecho que a história teve.

Mateus.Moreira 10/05/2020

Resenha Auto da Barca do Inferno
Auto da Barca do Inferno
A obra foi feita, pelo escritor humanista português Gil Vicente em 1517.
O texto se trata de dois barqueiros, Anjo, e Diabo, que eram encarregados de pegar as almas dos passageiros que passavam para o outro lado. A história é de arrepiar, a cena se passa em um porto, onde um dos barcos vai para o céu e o outro para o inferno. Durante a leitura eu consegui entrar na história e desenhar ela em minha mente.
A maioria dos passageiros vão pela barca do inferno, pois durante sua vida, nao seguiram Deus, cometeram vários pecados, foram trapaceiros e desonestos. Isso para mim é oque acontece de verdade, acho que a vida é dessa maneira, todos tem a sua oportunidade porém cada um escolha seu caminho.
Por outro lado, quem seguia os preceitos de Deus e viveu de maneira simples vai para a barca de Deus. Na história foram eles: Joane, o parvo, e os quatro cavaleiros.
A imagem do juízo final é um recurso utilizado pelo dramaturgo através de seus personagens (diabo e anjo).
O livro é voltado para os adolescentes e adultos, e possuí vocabulário satírico, e simbologias voltadas a religião (Catolicismo).