A Rainha do Ignoto

A Rainha do Ignoto Emilia Freitas




Resenhas - A Rainha do Ignoto


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Taisa 02/05/2021

Um livro bom
Tenho me dedicado ler mulheres, brasileiras e estrangeiras. Encontrei a indicação da Rainha do Ignoto em uma das inúmeras páginas do @leiamulheres existentes no Brasil.
Pelas resenhas, criei outras expectativas sobre o livro e acabei ficando um pouco frustrada. Mas ok, criar expectativas tem esse risco. Como coloquei nas estrelas, é um livro bom. Vale a pena conhecer.
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Maria4735 31/07/2020

Peculiar eu diria...
Foi uma experiência peculiar eu diria, muito diferente do que eu esperava.
A Rainha do Ignoto é mais uma história sobre o ser humano, sobre nossos sentimentos, mas de uma forma romântica.
Não sei muito o que dizer, apenas que é uma história que vale a pena ser lida e desbravada, e é uma pena que essa história, genuinamente brasileira e feminina, não seja tão conhecida.
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Marcos 28/04/2022

"Sou filha da natureza, noiva do infinito!"
A Rainha do Ignoto discorre fundamentalmente sobre a força feminina e a sua resistência na sociedade patriarcal.

A história retrata a trajetória de uma figura feminina forte, imponente e misteriosa, a Rainha do Ignoto. Uma mulher fantástica (nos dois sentidos da palavra) líder de uma sociedade secreta de mulheres, hierarquicamente organizada em uma ilha, a Ilha do Nevoeiro, que é protegida por uma força mágica contra os olhos atrevidos de invasores. A Rainha do Ignoto é uma mulher mística, uma camaleoa. Consegue ser diversas personalidades e assume vários nomes em prol do seu propósito maior: o recrutamento de mulheres que sofreram absurdos na vida, auxiliando-as a um recomeço e tornando-as fortes e confiantes para fazer o bem.

A Rainha do Ignoto causa essa sensação de estar lendo uma lenda, um mito com traços nordestinos e com a sutileza dos contos de fadas da Europa.
O romance pinta uma utopia, uma comunidade de mulheres empoderadas, chamadas de paladinas que buscam ajudar aos perseguidos pelo sistema opressor da época.
A parte inicial da história (que traz a Funesta) é muito envolvente. No entanto, ao decorrer da trama, o fantástico fica de lado, e o real pesa mais, deixando a narrativa mais lenta e arrastada (ruptura no equilíbrio do real com o mágico). A escrita da autora é agradável e ágil (lembrando que esse é meu primeiro contato com essa autora), porém, como dito anteriormente, o enredo se perde um pouco, podendo vir a decepcionar alguns leitores, que esperam por um realismo fantástico (pleno e único no conceito). A grande verdade é que o elemento que sustenta a aventura mágica é a própria Rainha, que na maior parte das vezes resolve suas adversidades com truques e atos envoltos por um poder místico. É contado sobre a origem da personagem, mas nada tão evidente a ponto de sair do campo do mistério.

Enfim, A Rainha do Ignoto foi uma aventura satisfatória, todavia, acompanhar a história em si não é tão incrível quanto saber mais sobre essa figura feminina de poder e de alma humana.
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Bruno Oliveira 18/10/2023

UMA FANTASIA DO BEM
Inaugurando a literatura fantástica no Brasil (1899), este A rainha do ignoto, da cearense Emília Freitas é um romance aparentemente comum, com casos bem realistas da época (escravidão, patriarcado, poder moral da igreja católica) e causos fantásticos quase cientificamente comprovados (hipnotismo, espiritismo, sobrenaturalidades). Nele, acompanhamos Edmundo entrando e se encantando com esse mundo oculto, pouco visto, desconhecido onde a Rainha do Ignoto exerce sua influência benéfica, consoladora e acolhedora de uma forma praticamente onipotente e de onipresença — ela sente a desgraça alheia em todo o lugar que passa! A Rainha ajuda a todos os necessitados e, mesmo que a ajuda seja mais para os corações enamorados monogâmicos e cisgêneros, seu Amor se estende a toda Humanidade. Aliás, é o Amor e a sua dualidade que mais vemos no romance: os males do Homem e a sua salvação advêm desse sentimento tão forte. O romance tem boas imagens do norte e do nordeste brasileiro e nos surpreende em mostrar essa figura meio esfinge meio deusa da Rainha se transformando em uma grande mulher de carne e osso que ama a Vida por demais.
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Nalva 30/08/2022

Funesta
Que perfeição de escrita.
Uma lástima não ter disponível outras obras da autora que com mestria relaciona momentos históricos vividos por ela com as fantasias que escreve.
A representação da mulher, como um ser ignoto que é, como uma paladina que nos lembra 'amazonas' já vistas em outras fantasias, comandada pela Rainha do Ignoto, uma mulher excepcional, a frente de seu tempo, que com inteligência, astúcia e força, decide sobre seu próprio corpo e destino e age de modo à tornar melhor a qualidade de vida dos marginalizados...
nos trás traços de mulheres guerreiras da vida real que muitas vezes sofrem injustamente com a visão equivocada das pessoas como sociedade que tem o patriarcado instalado de berço.
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Luciano 29/11/2023

Que preciosidade!
Emília Freitas foi uma pioneira! Escreveu um romance de gênero fantástico em pleno século XIX, quando o que tava bombando por aqui era a dupla Realismo/Naturalismo.
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thyarac 12/06/2020

Uma escrita difícil algumas vezes, um cearenses maravilhoso. Uma história incrível de mulheres fortes e destemidas. Cheia de poesia divinamente inserida no enredo. A Emília você é incrível.
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Cecília Wodzik 03/01/2021

As diversas faces da Rainha do Ignoto.
Esse livro é fantástico e super indicado para as pessoas que buscam uma fantasia relacionada às questões sociais e ao poder feminino.
Indo além, a escrita e as referências históricas que Emília Freitas apresenta nessa obra são brilhantes, como a proclamação da República e a abolição da escravidão.Ademais, uma das situações que mais me surpreendeu nessa obra foi a desconstrução da Rainha do Ignoto, a qual possuía várias faces, no entanto, não pertencia a nenhuma.
Por fim, essa obra também evidencia a necessidade de se importar com o próximo e desenvolver " mecanismos" para combater as injustiças sociais que assolam nossa realidade e nossos direitos constitucionais.
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Catarina 14/04/2024

A Rainha do Ignoto - Emília Freitas ?
Ambientado no Nordeste brasileiro, esse é considerado o primeiro livro de fantasia nacional. Escrito por Emilia Freitas no século 19, um livro feminista e controverso para a época.

Juntamente com o poder da hipnose e do oculto, uma sociedade secreta foi criada por mulheres para ajudar outras mulheres. A sociedade se fortaleceu e se desenvolveu de uma forma que atrai muita curiosidade.

Apesar de ser um livro interessante e revolucionário, eu achei a leitura muito complicada. Por ser escrito no século 19, a linguagem é mais complexa, o que deixa a leitura mais cansativa.Em muitos momentos me senti perdida e confusa em relação à história.

Nota: ??????

Você já leu? O que achou?

Um grande abraço! ?

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Brina 22/04/2024

Um livro de extremamente importante para o Brasil, onde uma mulher escreve no século XIX assuntos importantes como feminismo, abolição da escravidão, críticas as igreja e todo posicionamento de homens e mulheres na sociedade. O livro também aborda habilidades sobrenaturais o que faz desse livro ser o primeiro Realismo Fantástico brasileiro. Ainda há resquícios de uma cultura influenciada pela época nos diálogos, mas nada que não possa ser compreendido por ser escrito em tal época.
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Cello 09/04/2021

Tem um grande valor histórico pois afinal é o primeiro romance fantástico de cunho feminista feito no Brasil. Mas a autora devia ter se focado mais em criar uma história, as paladinas são personagens incríveis e mereciam ser mais desenvolvidas. A falta de um bom antagonista também é um problema. Mas afinal mais do que um romance a autora escreveu um protesto sobre a política e os costumes machistas de sua época.
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Ohara 13/07/2020

A autora estava muito além de seu tempo, são tantos detalhes em plena época dos grandes avanços cientificos e tecnológicos.

Esse não deveria ser um livro tão negligenciado na nossa literatura. Carrega uma cultura tão rica, com uma linguagem tão cotidiana e fluida (muitas daquelas palavras e expressões são usadas até hoje).

Enfim, eu gostei muito, e realmente espero que ele seja mais valorizado e reconhecido em nosso país.
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Helissa 23/10/2020

Uma mulher extraordinária
A triste história de uma mulher extraordinária, incrível. Uma rainha, bruxa, feminista, progressista, abolicionista, republicana, justa, que padece da cruel e miserável condição humana.
Uma mulher com poderes hipnóticos e sobrenaturais, capaz de sondar o mais recôndito da alma dos que sofrem, mas que não é capaz de salvar a si mesma. Uma heroína!
Não existe sobrenatural que nos livre do que somos.
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Carolina 18/11/2022

Foi um livro um pouco difícil pra mim, foi meio massante demorei um pouco pra terminar, o que me fez ficar um pouco bodeada da história. Mas acredito que a história é muito legal, eu só li ele talvez em um momento errado. Mas a história tem potencial, além de ser uma alta fantasia brasileira.
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Lusia.Nicolino 10/03/2022

Clássico brasileiro que quase ninguém conhece, uma pena
Temos algumas pérolas aqui no Brasil, esquecidas, ignoradas. Por que nunca li na escola, em nenhuma fase, esse livro de Emília? Publicado em 1899, um clássico da literatura feminina, de uma das primeiras autoras brasileiras de literatura fantástica. E não se engane, não é arrastado, não tem um vocabulário que se perdeu no tempo. A história é envolvente, você acompanha cada uma das personagens em seus segredos, desejos, seus começos e seus fins. Emília faz uma inversão, se voltarmos às personagens femininas do século XIX que são sempre bruxas, más, coadjuvantes. Ela inverte esse papel e dá protagonismo a mulheres fortes, com propósito, a voz de uma autora que tinha um olhar apurado para os problemas de submissão das mulheres. O místico, o fantástico, o reinado de Emília deveriam, sem dúvida, ser resgatados!

Quote: "...mas a fonte de meus olhos está estancada, seca como o leito de um ribeiro, cujo solo estala e fende-se aos raios ardentes do sol do verão. Veio-me o sono, o único abrigo de minha alma, o calmante que me alivia o peso da existência."

site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lunicolinole
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