A Rainha do Ignoto

A Rainha do Ignoto Emilia Freitas




Resenhas - A Rainha do Ignoto


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Vilamarc 15/09/2020

Fantasia cearense
Não vou falar do enredo, já que fantasia nem é meu gênero favorito. Embora seja necessário dizer que o Vale do Jaguaribe até hoje tem sua aura de mistério.
Também não quero me alongar nas credenciais desse livro: romance feminista do século XIX, antiescravista, republicano, precursor da ficção científica dentre muitas outras qualidades.
Quero ressaltar que "A rainha do Ignoto" é um grito desesperançado contra toda a realidade massacrante advinda da descrença nas instituições, políticas, sociais, religiosas, onde só um outro mundo utópico e renovado é possível.
Da mesma forma é preciso falar da poética contida nas páginas de exaltação das belezas naturais do nosso Ceará, da percepção das pequenas e singelas riquezas que só uma observadora sensível é capaz de captar e transformar em letras tão comoventes.
Sim, esse livro tem muitas questões datadas, mas temos muitas outras ainda a extrair de seus temas.
Debora 15/09/2020minha estante
Com esta resenha, já tenho que ler...




Coruja 15/08/2020

Não me lembro quando foi a primeira vez que ouvi falar em A Rainha do Ignoto, mas foi sempre num tom de elogio e curiosidade por seu pioneirismo no cenário de literatura especulativa cá no Brasil. Assim é que, quando a Wish anunciou que ia lançá-lo numa campanha do Catarse, não tive dúvidas em ir atrás de apoiar. Aí a Andrielle, do Biblioteca Híbrida, anunciou uma leitura coletiva da obra e me empolguei para participar, de forma que o romance de Emília Freitas pulou para a frente da lista de leituras cá no Coruja.

A história é narrada por Edmundo, um jovem bacharel que após desperdiçar sua herança viajando pelo mundo, parte para uma vila no interior cearense, onde lhe restou uma fazenda. Logo ele se insere na sociedade de Passagem das Pedras, com suas pequenas intrigas, bailes e procissões, e também suas lendas, como a da Funesta, uma moça encantada que mora numa gruta próxima da cidade. Após presenciar o espetáculo da moça em sua primeira noite na vila, Edmundo acaba se envolvendo numa trama de mistérios e disfarces, em uma sociedade de mulheres que se intitulam Paladinas do Nevoeiro e que têm por objetivo levar o bem e a justiça aonde quer que se encontrem.

Sendo uma obra de época e regional, há quem possa estranhar algumas palavras e expressões; essa edição resolve parte do problema com notas de rodapé que esclarecem os termos mais obscuros. De resto, é uma questão de costume - quem gosta de ler clássicos não terá dificuldades com o vocabulário, mas quem não está acostumado pode ter um pouco de dificuldade. O desafio, contudo, vale à pena ser enfrentado. A Rainha do Ignoto tem uma prosa poética, singela, repleta de ritmo. Nesse aspecto, pessoalmente, foi algo que me soou familiar: lembrou-me de noites na calçada da casa da minha avó, ouvindo várias pessoas contando "estórias de trancoso", de moças encantadas, fantasmas vingativos, lobisomens e romances malfadados. Freitas tem a mesma cadência e sotaque desses contadores de estórias com quem tive a sorte de crescer.

Há sim, muito de familiar aqui. Um tanto do humor que graceja na primeira parte lembra comédias de costumes como Memórias de um Sargento de Milícias e A Moreninha; a Ilha do Nevoeiro me fez pensar muito em histórias de náufragos e, em especial, n'A Ilha Misteriosa de Jules Verne (Diana me parece ter muito em comum com o Capitão Nemo, inclusive nos nomes assumidos e em sua visão sobre as injustiças do mundo). Da primeira aparição da Rainha pensei também nas baladas de Tennyson e Keats - A Dama de Shalott e outros do ciclo arturiano me parecem uma clara inspiração, com todo o mistério por trás de Avalon; e La Belle Dame sans Merci é um epíteto que bem poderia ser aplicado à Rainha por Edmundo.

Tal familiaridade, contudo, não tira do fato de que, para quando foi escrito, A Rainha do Ignoto estava muito à frente de seu tempo. Feminista, abolicionista, republicana, anticlerical, quiçá até socialista, com uma forte crítica sobre costumes e classes, Emília Freitas passeia por gêneros, foge do romance padrão e deixa uma mensagem sobre o papel que cada um tem no mundo e na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Publicado em 1899, na virada do século, é considerado o primeiro romance de fantasia e ficção científica brasileiro. Pessoalmente, reluto em classificá-lo como fantasia. Há tentativas de explicação para alguns dos fenômenos que ocorrem no enredo: magnetismo, hipnose, a boa e velha manipulação e até mesmo o poder do dinheiro. O conhecimento e a capacidade de ação de Diana/Rainha/Funesta podem ter justificativas racionais, ainda que a falta de respostas definitivas nos façam pensar em algo sobrenatural. Por outro lado, a parte mais mística, com direito a fantasmas e sessões mediúnicas está ligada ao Espiritismo e, se religião é fantasia para alguns, não é para todos.

Se não fantasia, concordo com a classificação de ficção científica. A base principal da história, afinal, é a comunidade secreta construída na Ilha do Nevoeiro, uma perfeita utopia, e como os membros dessa comunidade intervém na sociedade que conhecemos, especialmente no lidar com injustiças e misérias do mundo. Para tanto, as paladinas se espalham, levando dinheiro, remédio, palavras de apoio, libertando escravos, castigando criminosos, tentando fazer o possível mesmo diante das constrições sociais normais que se esperariam da época.

No final das contas, contudo, não há muito interesse em categorizar A Rainha do Ignoto, porque Freitas simplesmente não se restringe para contar sua história. Há elementos de vários gêneros - romance psicológico, comédia de costumes, utopia, aventura - e, dessa forma, desafia rótulos fáceis. Talvez mais próximo seria chamá-lo de uma ficção especulativa e, daí, simplesmente aproveitar a leitura.

site: https://owlsroof.blogspot.com/2020/08/a-rainha-do-ignoto-uma-romance-frente.html
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Layla.Ribeiro 20/05/2023

Para quem não conhece, esse foi o primeiro romance de fantasia publicado no Brasil, no final do século XIX por uma mulher, professora e cearense. Um romance que não foi valorizado por seus conterrâneos e que ficou e ainda está esquecido pela literatura e editoras brasileira, confesso que não sou muito de ler elementos pré-textuais de um livro, mas a curiosidade sobre a história desse livro foi tão grande para mim que li tudo e até as notas, quem for ler nessa edição independente recomendo que leia, a introdução, que é muito boa e explicativa, mostra como foi dificultoso para os editores encontrarem essa obra e traze-la para nós leitores adaptando algumas palavras que perderam o uso e para a reforma ortográfica atual, além de mostrar alguns dos comentários da época sobre o livro e o possível motivo de ele ter sido esquecido. O livro conta a estória da misteriosa Rainha de Ignoto que circunda e assombra os moradores de uma pequena cidade do Ceará, na qual um doutor recém instalado nessa cidade se interessa pela narrativa e tenta descobrir quem é essa figura misteriosa. Apesar de não ter uma divisão clara, eu enxerguei a narrativa em duas partes: a primeira que é antes de descobrir quem é a rainha, na qual temos um núcleo de personagens e um enredo secundário que lembra muito um romance da época, a história desse núcleo secundário me prendeu mais ao livro que a estória principal. E a segunda parte que se passa após a descoberta do reino de Ignoto, formado por mulheres, as paladinas, muito delas salva de algum tipo de violência e a partir dai o leitor do século XXI vai perceber o quanto a Emília foi visionária e progressista em sua época, ela aborda temas como igualdade de gênero, abolicionismo, a hipocrisia da religião e desigualdade social, a autora foi brilhante na construção do antagonista de Ignoto, afinal quem seria contra a uma sociedade formada por mulheres independentes e contra o sistema? O defeito do livro para mim foi na rápida finalização dos núcleos e de alguns personagens que achei muito apressado e não condizente com o enredo que ela propõe. Se você é fã de livros de fantasias ou de literatura clássica nacional esse livro é de leitura obrigatória pra você.
Renato375 20/05/2023minha estante
A melhor resenha até agora.


Derso 21/05/2023minha estante
Achei esse livro curioso, já vou colocar na fila de leitura.




Aline Teodosio @leituras.da.aline 10/09/2020

Fim do século XIX, Emília Freitas, uma mulher cearense, feminista, abolicionista, republicana e anticlerical ousa criar um romance que dá voz à mulher, peitando uma sociedade patriarcal altamente conservadora, em que muitas vezes, as mulheres eram silenciadas por atos de misoginia ou pela religião.

A Rainha do Ignoto, ou Diana, ou A Funesta era aquela que resgatava ou ajudava, junto com as Paladinas do Nevoeiro, mulheres em situações de vulnerabilidade. A ilha do Nevoeiro abrigava uma sociedade feminina autônoma, independente, forte, onde as mulheres dominavam as ciências e as tecnologias, bem como o pensamento filosófico e psicológico.

A cada resgate ou auxílio, a autora nos dá um banho de cidadania e de empoderamento. Lembre-se, estamos ainda no século XIX e ela, com maestria audaz, critica duramente o sistema patriarcal, o machismo, as leis vigentes e excludentes, o racismo e o fanatismo religioso.

Tá certo que o romance ficou um pouco datado no que diz respeito ao sofrimento feminino em relação ao amor, onde as mulheres, por causa desse, caíam em enfermidades fatais. Isso me deu uma agonia! Entretanto, com nenhuma dificuldade, encontramos mulheres que ainda hoje depositam toda a sua felicidade e razão da existência em função de um homem. Se olharmos bem, ainda encontraremos rastros vivos dessa cultura de submissão.

Portanto, para quem não conhece, tenho o prazer de apresentar essa minha conterrânea audaciosa, Emília Freitas. Nascia, pelas mãos de uma mulher de ideias progressistas, este que é considerado o primeiro romance longo de realismo fantástico brasileiro. Ela, como muitas mulheres foram mundo afora, bem que poderia ser mais uma apagada por essa sociedade massacrante, mas quem nasceu para a subversão, jamais se calará!
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Kássio 20/09/2021

Esse livro é monumental. As inúmeras referências a temas diversos e a complexidade da história mostram como a Emília Freitas foi uma grande intelectual e grande escritora. O que mais frustra e entristece é pensar no quanto ela foi desvalorizada, subestimada e esquecida por ser mulher. Essas novas edições que têm surgido, especialmente essa da Wish, são um resgate necessário que trazem um pouco de reparação a todo o apagamento que ela sofreu.
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Perdida_nas_Estrelas 03/05/2023

A perfeição resgatada por fadas
Esta obra me conquistou logo no primeiro capítulo, traz aspectos de paisagens de um Brasil longínquo, é de uma escrita poética e não deixa a desejar na fantasia. Tem um mistério pairando durante todo o enredo sobre a Rainha do Ignoto, aos poucos podemos descobrir mais sobre essa mulher e sobre o que ela faz junto de suas paladinas. Algo bem marcante a partir de certo ponto da estória é o pensamento abolicionista da autora, há passagens maravilhosas acerca disso.
Eu me apaixonei inteiramente por essa relíquia da literatura brasileira, e nunca esteve tão marcante em mim o pensamento sobre o quanto de literatura boa já perdemos. A autora me causou interesse, pretendo saber muito mais sobre ela, favoritei esta obra antes mesmo de terminá-la. E sim, temos aqui uma sociedade feminina, há homens também, mas o que vemos são as mulheres fazendo o trabalho todo da restituição de vidas brasileiras. O que me causou muito impacto foi esse enredo ser um pouco semelhante (nada de cópias, apenas um tema parecido) com "Terra das Mulheres" de Charlotte Perkins Gilman, obra a qual foi publicada 16 anos após esta de Emília Freitas, ou seja, a brasileira caiu no quase total esquecimento, enquanto a norte-americana é um clássico aclamado há muito tempo. Amei ambas, mas o que de fato me causou incômodo foi esta excelentíssima obra não ter seu devido reconhecimento.
Finalizo recomendando aos fãs de fantasia esta obra magnífica e esperemos que ela seja cada vez mais lida, e que nunca mais caia no esquecimento
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dai bugatti 03/08/2020

Importante e fundamental
Emília Freitas era uma mulher muito à frente de seu tempo. Sua obra deveria ser lida e reconhecida em cada canto desse país.

A Rainha do Ignoto é uma fantasia de leitura leve, com críticas sociais e uma magia muito bonita de se ler. Espero que ganhe cada vez mais destaque após essa publicação da Wish.
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Andynho 25/03/2020

A rainha do Ignoto - Breve resenha.
Emília Freitas é mais uma das escritoras que, infelizmente, o sistema apagou da Historiografia Literária Brasileira, assim como aconteceu com Maria Firmina dos Reis, Júlia Lopes de Almeida ou Carolina Maria de Jesus, dentre tantas outras mulheres que, mesmo com histórias fortes e escrevendo histórias fortes, não são reconhecidas pelo empenho do trabalho com a escrita.
Cearense, abolicionista e professora, Emília enveredou pelo caminho fantástico da Literatura, escrevendo, talvez, o primeiro romance de realismo fantástico do Brasil, A rainha do Ignoto.
A obra narra as aventuras do recém formado em direito Edmundo Lemos que, ao passar pela cidade Passagem das Pedras, descobre um mistério envolvendo uma moça encantada que governa uma sociedade matriarcal subterrânea, O reino do Ignoto.
A Funesta, ou a rainha do Ignoto, ou Vossa Bondade, ou a filha do caçador de Onças ou Diana, a mesma personagem, é sem dúvida a melhor heroína Literária que eu já tive o prazer de ler. Longe de querer empregar de forma errada o termo "heroína", como muitas vezes se usa em algumas personagem femininas, a Rainha do Ignoto, de fato, é digna do termo, uma vez que ela acolhe, governa e salva pessoas em situação de vulnerabilidade, desde de crianças abandonadas à mulheres surradas por maridos violentos e maldosos.
A leitura dessa obra fantástica é fluída, visto a variedade bastante cearense mobilizada no livro. Aos meus alunos que estão estudando Conto fantástico ou Literatura Fantástico, fica a indicação de um ótimo livro BRASILEIRO e CEARENSE, bem como a indicação serve para leitores de Harry Potter ou Percy Jackson, dêem uma chance a Literatura Fantástica produzida em terras Brasileiras, vocês vão adorar.
Daniel.Malaquias 25/05/2020minha estante
Senti-me representado nessa sua crítica. O livro é realmente muito bom, tive o prazer de conhecê-lo através de um seminário de Letras, onde a obra foi mencionada por minha professora da graduação. Não conhecia nada do romance, muito menos de sua autora e olha que sou cearense heheh, todavia a leitura me fascinou e sou bastante grato por ter sido apresentado à essa obra.




Van_woods 21/10/2021

Curioso
O livro é interessante pela história e a mensagem contida na essência do livro de questionamentos e críticas à pressupostos como machismo, etc tão presentes na época em que foi escrito e que infelizmente até hoje presenciamos casos como os descritos neste livro de 1899.
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Hellen84 07/06/2020

A Rainha do Ignoto não só encanta os personagens do livro como encanta ainda mais a quem lê.
O mundo criado nessa narrativa bem podia ser real, chega perto de ser o lugar ideal onde bondade e justiça (aquela realmente justa) andam em equilíbrio.
A leitura flui muito rapidamente e é muito gostosa, a única coisa que me fez largar esse livro antes do final, foi o sono AHAHAH

Livro maravilhoso como qualquer outro que a Wish nos traz
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Luíza | ig: @odisseiadelivros 04/07/2020

Leitura de quarentena #9
Publicado em 1899, A Rainha do Ignoto é um livro que permaneceu na obscuridade por muito tempo. Na época, o livro não alcançou um número de vendas e críticas consideráveis. Eu penso que Emília Freitas estava muito à frente de seu tempo.
Edmundo, um advogado, chega à cidadezinha de Passagem das Pedras. Os moradores do local acreditam que, na gruta da Serra do Areré, viva uma mulher exótica, chamada ora de Funesta, ora de fada, demônio, diabo. Curioso por essa história, pelo o que vê e devido a uma série de acontecimentos curiosos, Edmundo decide investigar essa história à fundo.
Gostei muito da primeira parte. Somos envolvides em uma rede de mistério. A linguagem é fluida e os capítulos são pequenos, o que torna a história dinâmica. É gostoso ler histórias que se passam no Brasil, ainda mais escritas por pessoas brasileiras. O livro transita entre o Nordeste e o Norte e, assim, fazemos uma verdadeira viagem por essas regiões do Brasil.
A segunda parte, no entanto, apesar de que foi nesse momento em que conheci a Rainha do Ignoto, as paladinas, suas companheiras nas lutas contra injustiças, e a Ilha do Nevoeiro, foi uma das partes que perdi o fôlego pela história. Achei a fantasia mal explicada, foi difícil compreender alguns aspectos, pois a autora os descrevia de forma rápida.
Porém, achei INCRÍVEL a forma com que a Rainha e as paladinas lutaram contra as injustiças, liberando mulheres de violência doméstica, salvando-as de injustiças, liberando negros escravizadas e auxiliando crianças e enfermos. Basicamente, ela é tudo o que o Brasil precisa no momento. Rainha do Ignoto para presidente.

site: https://www.instagram.com/odisseiadelivros/
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Carla.Ligia 13/01/2022

Leitura clássica necessária
Quando eu era adolescente e aprendia sobre as escolas de literatura brasileira, impressionava-me por não haver nenhuma escritora. Nenhuma mulher destacando-se como autora.
Hoje sei que se trata do apagamento sucessivo das mulheres na história.
Leiam este livro. A história é envolvente, o final é aberto e, mantendo o pensamento do período histórico ao qual se refere, é muito impactante.
Mereceu 5 estrelas?
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Taisa 02/05/2021

Um livro bom
Tenho me dedicado ler mulheres, brasileiras e estrangeiras. Encontrei a indicação da Rainha do Ignoto em uma das inúmeras páginas do @leiamulheres existentes no Brasil.
Pelas resenhas, criei outras expectativas sobre o livro e acabei ficando um pouco frustrada. Mas ok, criar expectativas tem esse risco. Como coloquei nas estrelas, é um livro bom. Vale a pena conhecer.
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Tiago.Oliveira 02/05/2021

A cada dia me apaixono mais pela literatura nacional. Fico triste a ver que obras tão perfeitas permanecem longe dos nossos olhos pelo cânone.
Emília acaba de se tornar uma de minhas autoras favoritas. Vamos ler Jane Austen, afinal ela é uma grande autora, mas podemos esquecer das nossas grandes autoras! Que sejamos decoloniais.
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