As Coisas Como Elas São

As Coisas Como Elas São Laurie Frankel




Resenhas - As Coisas Como Elas São


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júlia. 16/06/2023

Eu amei o livro!! nunca tinha lido algo parecido! aborda um tema muito real, a identidade de gênero, da forma mais genuína possível, que é em uma criança!
o livro mostra mais do ponto de vista dos pais e de como eles lidaram com a transição do Claude pra Poppy, mas mesmo assim eu acho que podia ter mostrado mais como a querida se sentia e pensava. as vezes eu também não tava interessada na vida da mãe e na rotina de trabalho dela, mas ok, eu acho que tudo conspirou para uma história harmônica e agradável.
além de tudo, me deu muita vontade de criar 5 filhos usando educação positiva, amor e compreensão. afff muito lindo!! crianças trans existem!!
madubaldi 17/06/2023minha estante
ansiosa pra ler!!!!!




Victória Silva 31/05/2022

Especial, porém?
Esse é um livro difícil de definir. Ao mesmo tempo que é importante, delicado e envolvente, também tem falhas que - ao meu ver - não podem não ser notadas.

Rosie é médica e Penn um autor em construção. Juntos, são pais de quatro meninos. A história começa do desejo dela de ser mãe de uma garota e chamá-la de Poppy. Começa da surpresa de, mais uma vez, dar luz a um menino. Começa quando, aos três anos, o quinto bebê diz que gostaria de usar vestidos.

A autora da obra, Lamurie Frankel, é mãe de uma garotinha transexual. Então toda a transição é tratada de modo delicado e muito cuidadoso. Porém, em alguns momentos senti que os diálogos não condiziam com a idade que a personagem tinha. Não pela questão da identidade de gênero, mas pela forma madura de se expressar.

Mas nem foi isso o que de fato me incomodou. Em alguns momentos, senti um olhar muito de ?branco salvador? da Rosie para uma situação (não envolvendo a filha) e uma descrição bem estadunidense falando sobre outros povos e países. Poderia ter sido melhor trabalhado.

???
lauramathias 22/06/2022minha estante
Nossa, sim!!




Rennata Everton 30/05/2022

"Você vai me amar mesmo se eu continuar usando vestido?"
É muito fácil amar a família Walsh-Adams, é mais fácil ainda amar Claude/Poppy e todas as suas possibilidades de ser. Nunca tinha lido nada igual, e com tamanha sensibilidade pra narrar a vida de uma criança com disforia de gênero. O papel desses pais incríveis e apaixonantes [Penn & Rosie], com seus cinco filhos, e a criação de um universo cheio de amor incondicional e aceitação, em paralelo com a crueldade de um mundo que odeia e até mesmo mata pessoas como Poppy, a bebê caçula da família. É uma jornada linda, emocionante, e acima de tudo uma história que contribui lindamente pra construir degraus em direção a uma consciência de necessidades físicas/emocionais/sociais & estrutural de pessoas transgêneros.
A família Walsh-Adams através dessa história linda, traz à luz uma pauta necessária, principalmente em uma sociedade que invisibiliza e puni, pessoas trans. Amei cada segundo da leitura, e a nota da autora deixou a obra mais especial ainda.
Mariimagno 01/06/2022minha estante
???




Raielle 07/09/2020

Eu tenho uma certa dificuldade para avaliar esse livro. Acho que a temática é extremamente necessária, amei e me emocionei em muitas partes, aprendi e valorizei ensinamentos, mas também me incomodei com algumas outras coisas. Talvez o meu maior problema tenha sido o fato de que criei uma expectativa em relação ao livro, que foi quebrada ao longo do caminho. Isso não significa que tenha sido ruim, apenas diferente do que eu estava imaginando no início.

A história traz uma criança com disforia de gênero, mas o foco em si não é necessariamente nela, mas sim na trajetória de toda a família ao lidar com aquela realidade. Penn e Rosie são exemplos de pais, pois desde o início aceitam a filha do jeito que ela é e, mesmo apesar dos medos e inseguranças, nunca, em momento algum, tentam controlar alguma coisa coisa. Certamente, pessoas trans teriam uma realidade muito diferente se todas viessem de um background de tanto apoio quanto esse.

Os irmãos de Poppy também são incríveis e se mostram fundamentais em vários momentos. O livro traz uma desconstrução maravilhosa em relação aos estigmas de gênero, com questionamentos importantes sendo levantados e que fazem o leitor refletir. Rosie é uma médica bem sucedida e é ela quem sustenta a família, enquanto Penn, escritor, fica em casa e cuida das crianças. Rigel e Orion amam tricotar…

O livro tem muitos pontos positivos e de extrema relevância, mas como disse, algumas coisas me causaram um certo incômodo. Não gostei muito da postura do “terapeuta” que os pais buscaram para ajuda, nem da postura do Penn em alguns momentos. Não é o meu lugar de fala, nem sinto que tenho conhecimento suficiente para discutir o assunto, mas acho que lidar com a disforia de gênero, principalmente no caso de uma criança, tem sim uma carga de complexidade que precisa ser tratada de forma responsável e realista. Eu gosto do Penn e do quanto ele se importava em ver a filha feliz e realizada, mas não gostei de um determinado momento em que ele tenta invalidar os questionamentos de Rosie. Rosie também apoiava muito a filha, mas as dúvidas que ela tinha em relação a certas escolhas como assuntos de cirurgias e bloqueadores hormonais, eram válidas e não vejo como intolerância ou negação.

Ademais, não gostei de ver a Poppy lidando com esse momento da sua vida “sozinha”. Ela tinha o apoio de toda a família, mas senti falta de ter alguém guiando-a de uma forma mais profissional.

Enfim, infelizmente não amei da forma que imaginava, pois sinto que o livro perdeu uma oportunidade ser ser muito melhor, mas isso não invalida o resto que gostei. Essa foi a minha primeira experiência com um livro de temática lgbt e me fez enxergar a necessidade de investir um pouco mais nessa vertente para aprender mais e poder enxergar as coisas sob uma nova perspectiva.

Ps: Me incomodei por não ter visto as coisas por uma perspectiva mais direta da Poppy, mas entendo a postura da autora ao dizer que não era o lugar dela contar aquela história. Laurie Frankel conta nas notas que a sua filha é trans, o que fez com que o fato do livro trazer uma visão geral da família em si fosse ainda mais coerente.
Bia 23/09/2021minha estante
obrigada por essa resenha tava achando q o livro ia abordar mais a poppy do q a família , vou ler com menos espectativa agora




Livros trechos e trecos 24/04/2024

"Se você conta a própria história, é você quem escolhe o final. Ser apenas quem você é nunca funcionava, mas, usando a imaginação, era possível ser exatamente quem você sabe que é."
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Milena.Wanderley 14/03/2020

A construção da família de Poppy é um dos maiores feitos da autora nesse livro. É uma confluência de personalidades e de histórias (e de problemas) diferentes, as quais os pais tentam administrar da melhor forma que podem, e o realizam de uma maneira imperfeita que se torna perfeita por ser assim. Como eles conseguem cuidar de tanta criança? As pessoas questionam Rosie e Penn. Um dia de cada vez. Da melhor forma que podem.
A família de Poppy vai mudando conforme ela também vai e as discussões e desconstruções sobre "papéis femininos e masculinos", "símbolos de feminilidade e masculinidade físicos", "normal e anormal"... vão surgindo naturalmente entre as crianças e entre os pais, de modo que, ao trazer todos esses temas, a autora tornou o livro ainda mais profundo, e não sobrecarregado de temáticas. (Como eu disse antes, esse livro realmente o fará refletir!).
Todas essas discussões, no fim, giravam em torno de apenas uma dúvida: Há o certo e o errado? As coisas realmente são branco ou preto?
É isso. Apenas isso e tudo isso!
Leiam esse livro!

site: https://eraumavezeoutras.blogspot.com/2020/03/resenha-as-coisas-como-elas-sao-laurie.html
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Nicoly Mafra 01/05/2020

Sobre "As Coisas Como Elas São"!
"Infelizmente, acho que não é possível dizer às pessoas o que elas devem ser. Só podemos amá-las e apoiá-las a ser o que elas já são."

Depois de dar à luz a quatro filhos, Rosie deseja com todas as forças ter uma garotinha, Poppy seria o nome dela, em homenagem a sua falecida irmã; porém, quem chega ao mundo é Claude, um garotinho lindo, saudável, meigo e que trará muito felicidade à família.

Claude cresce e se torna um filho brilhante, inteligente, engraçado, curioso e muito especial. Entretanto, quando o garotinho começa a usar os antigos vestidos de sua mãe, não deixa mais que seu cabelo seja cortado e pede um biquíni de presente para sua avó, a família percebe que esse garoto será ainda mais especial, e fará de tudo para ele seja aceito e feliz, do jeito que ele escolher ser.

Logo Claude se torna Poppy, e todas as dúvidas de ter uma criança transgênera passam na cabeça de seus pais. Será que Poppy será aceita? E os adultos? E a escola? Ela enfrentará muito preconceito? Será forte o suficiente? Isso tudo é apenas uma fase? Haverá uma transformação completa? O que fazer neste momento tão importante da vida da filha? Esse é apenas o início da longa jornada de aceitação e aprendizagem.

_

Falar sobre disforia de gênero em crianças, tentar explicar como elas se sentem e entendê-las não é nada fácil, porém, misturando ficção com realidade, Laurie Frankel conseguiu fazer isso com maestria. Não é apenas a questão de Poppy ser transgênero, é a mente dos pais, a dinâmica, amor e garra da família, a inocência das crianças, o modo com que os personagens lidam com Poppy, as lutas diárias, o encanto e determinação de Poppy... tudo isso torna essa história extremamente especial.

Acompanhamos a jornada desta família até a adolescência de Poppy, todas as dificuldades enfrentadas, as dúvidas, os medos, os momentos de felicidade e decepção. É uma obra delicada, importante e muito necessária, com personagens incrivelmente reais e especiais. Fiquei simplesmente encantada com essa leitura.

site: www.instagram.com/nickmafra
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Gabriela3420 01/06/2020

As coisas como elas são
Rosie e Penn lidam com naturalidade quando Claude, seu filho caçula, menifesta a vontade de usar vestidos e deixar o cabelo crescer, e dão todo o apoio quando Claude decide se torna Poppy. Por mais desafiante que seja apoiar o desenvolvimento de uma criança transgênero, eles desempenham muito bem essa tarefa em família, os problemas acontecem quando os preconceitos e a hostilidade da sociedade passam a ser uma constante na vida de Poppy.
Quando Rosie presencia no hospital em que trabalha a morte de uma universitária trans que foi espancada por alunos de uma fraternidade, ela decide se mudar com toda a família para Seattle em busca de um recomeço e para a proteção da filha.
Rosie e Penn mantém em segredo que Poppy é trans na nova cidade e por um tempo ela cresce protegida e tranquilamente. Porém quando o segredo vem a tona, Poppy então uma pré-adolescente e toda a família tem que lidar com as consequências, medo e angústias novamente.
"As coisas como elas são" é um livro sobre autoconhecimento e contos de fadas. A descoberta de si mesma experimentada por Poppy e toda família é muito gratificante de acompanhar. O livro também passa uma mensagem muito importante de que não existe pessoa certa ou errada, que as pessoas apenas são, e o modo como elas são não deveriam ser motivo de julgamento de caráter. E diferentemente dos contos de fadas, após o "felizes para sempre" a história não acaba, na vida real é apenas o começo para outras possibilidades...
No geral "As Coisas Como Elas São" é um bom livro, que trata da temática de disforia de gênero de forma clara e respeitosa. Achei que a autora se perdeu um pouco na execução talvez pelo excesso de personagens e pontos de vista, especialmente no final. Mas nada que diminua a importância da obra e minha recomendação para que todos leiam!
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@biasweetlullaby 02/06/2020

Um livro que todo mundo deveria ler
Olá meus amigos e amigas como estão? Hoje trago uma resenha que foi difícil escrever sem se emocionar. ⁣
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Rosie sempre teve uma vida corrida devido seu trabalho no hospital, mas devido a ele conheceu seu marido Penn, um romancista. ⁣
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Após a morte de sua irmã Poppy, o desejo de Rosie por uma menina aumentou e ela começou a fazer várias superstições, porém não deu certo e ela teve 5 filhos. ⁣
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Quando Claude nasceu, Rosie e Penn acharam que ele seria mais um garotinho, mas se enganaram... ⁣
Claude começou a querer ir a escola de vestidos e adereços coloridos, foi então que perceberam que não era só uma vontade de criança e que não iria passar. Claude decide que seu nome será Poppy em homenagem a irmãzinha de sua mãe.⁣
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“Você pode ser o que quiser quando crescer, querido. Qualquer coisa mesmo."

Apesar da situação, Rosie e Penn sempre trataram Claude como igual e regado de amor, carinho e proteção. E juntos eles aprenderam a enfrentar uma sociedade extremamente preconceituosa. ⁣
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Embarque nesta leitura que vai nos deixar completamente emocionados com tantos ensinamentos. ⁣
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“Ela queria ir para escola com ele. Queria usar uma jaqueta de gangue e ficar sentada no fundo da sala com um taco na mão para que todo mundo entendesse o que aconteceria caso se metessem com seu filho. “⁣
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Koala Leitora 03/07/2020

Precisa ser conhecido
Narrado em terceira pessoa e intercalando entre os pontos de vista principais de Rosie, Penn e Claude, a história contada por Laurie é a realidade de muitos jovens trans, infelizmente nem todos conseguem o apoio familiar que Claude possuí, mas todas as dores e questionamentos são os mesmos.
É uma história que nos ensina a enxergar melhor todas as questões que envolvem a comunidade LGBTQ+ e nos dá uma visão ampla de tudo aquilo que o mundo ainda insiste em reprimir, quando o que se precisa mesmo é compartilhar o amor.

Respeitar alguém, independente do seu gênero é um ato puro de amor ao próximo e esse livro me mostrou que estou no caminho certo do amor que sinto a tudo e a todos. Uma história linda e que merece ser conhecida, por todos.
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Mirella | @readingmirella 05/07/2020

tirou toda a água do meu corpo de tanto que chorei;
as coisas como elas são é um livro extremamente sensível, um livro que fala acima de tudo sobre família; a relação dos pais e dos irmãos com a transexualidade da poppy me fez chorar TANTAS vezes. também desejo tudo de bom para poppy, meu deus!!!!!
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Beca 07/07/2020

Poppy você é extraordinária
As coisas como elas são estava na minha lista de leitura há alguns meses e eu definitivamente criei expectativas demais pra esse livro, algumas que a autora ultrapassou e outras não.

O livro conta a história da família de Poppy, uma criança transgênero que é aceita pelos seus familiares e está descobrindo o mundo e se descobrindo. Ao mesmo tempo que só quer ter uma infância comum ela sofre com inúmeros casos de violência e preconceitos.

O desenrolar do livro aborda principalmente os personagens da família dela que são mãe, pai, avó e 4 irmãos. Algumas coisas no livro me incomodaram e acho que a história se prolongou muito principalmente na parte 3, nada que faça o livro ser ruim, mas há uma quebra no ritmo de leitura ali que me incomodou bastante.

Tem histórias ótimas no meio da trama principal, mas terminei ele com um gostinho de "poderia ser melhor". É um ótimo livro pra se pensar no quanto pessoas cis tem privilégios enormes perante pessoas trans e uma leitura que vale a pena por te acrescentar MUITO!

"Tenho muito orgulho de você, Poppy. Não quero fingir que você é comum. Quero escalar a sua torreta e gritar lá de cima, para toda a cidade, o quanto você é extraordinária. "
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nina 19/07/2020

Esse foi o primeiro livro sobre disforia de gênero/transexualidade que eu li e fiquei muito contente! Achei muito interessante tratar do assunto desde o início (quando Claude/Poppy nasceu) e descobrir junto com os pais várias coisas sobre o assunto. Os capítulos finais foram os melhores para mim, com muitas frases maravilhosas e discussões que eu achei incríveis. Super recomendo!
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luzzy 16/08/2020

"Na vida passada uma coisa, nesta vida outra, na próxima uma terceira. Seja lá o que aconteceu na vida passada para me deixar desse jeito, não é culpa minha. Todos sabem disso. Eu, minha alma, será muitos corpos antes de terminar, alguns homens, alguns mulheres, alguns ambos. Então, tudo bem. Ninguém se importa com o que está nas minhas calças."
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Jubs 23/08/2020

Lido do Book Club da Reese
Mais um livro que vem pra falar direta e abertamente com nossas emoções a nível visceral. Pena que achei que o fluxo foi quebrado a partir da Parte III.
Acho que pode ser um bom livro para fazer pensar sobre a temática.
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