O Poder Verdadeiro

O Poder Verdadeiro Brasman
G. Norris




Resenhas - O Poder Verdadeiro


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Suhet 19/02/2012

A história se passa em uma pequena parte do grande Multiverso, num planeta chamado Agabier.

Thagir e Kullat são dois Senhores de Castelo, responsáveis para preservar a paz em todo universo e incumbidos de descobrir o paradeiro da bela princesa Laryssa.

Os autores souberam dosar aventura, romance e suspense em quantidades certas.

Com uma escrita fácil e rápida os autores nos levam a uma auto-análise de nossas próprias vidas, em questões como: O que nos define como pessoa? Quais nossas qualidades? E dependemos do que para sobrevivermos?

No começo confesso que achei a leitura um pouco fraca, mas a partir do terceiro capítulo os autores souberam dar uma reviravolta na história e deixá-la memorável.

Um aspecto interessante para se dizer, é a inevitável alusão a Guerra nas Estrelas. Ok, pode ser que estou sendo muito criterioso, mas muito me assemelhou a história do legado dos Jedi.

A narrativa muitas vezes fica leve com uma dosagem de humor aqui e acolá, quebrando a tensão e dando um novo fôlego a obra.

De tudo o que me acontece na história o final foi o que mais me surpreendeu.

Sempre ficamos com medo, de que o final possa não nos agradar, mas garanto para vocês que As Crônicas dos Senhores do Castelo possui um final ESPLÊNDIDO, que há muito não via em nenhum livro.

Vale a pena a leitura.


Critérios de avaliação:

a) arte da capa.

A capa feita pelo ilustrador Marcos Vinícius Mello está muito bonita, mas confesso que não me chamou atenção na hora da compra. Ela também não consegue representar bem a idéia da obra.

b) trama

Os autores souberam entrelaçar os vários conflitos criados ao longo da linha temporal de uma forma bem dinâmica. Todos os aspectos abertos, peculiares a cada personagem, foram devidamente explicados e concluídos.

c) caracterização de personagens

Embora alguns personagens se assemelhem com Star Wars, podemos notar qualidades peculiares em cada um deles. Suas atitudes condizem com sua forma de pensar, idade e profissão. Os sentimentos da cada um são devidamente trabalhados e empurrados para o leitor na hora certa e em quantidades certas.

d) qualidade do livro (papel, letra, erros e etc)

A Editora Verus fez um ótimo trabalho na arte final do livro.
Com um acabamento bem feito e uma ótima diagramação, a editora foi mais alem. Ao longo do livro, inúmeras ilustrações são dadas ao leitor para uma maior compreensão da trama. O trabalho com revisão foi excelente. Não encontrei nenhum erro de escrita.
Uma quesito que deve-se atenção é que os capítulos são bem curtos, trazendo novo fôlego a obra a cada término dos mesmos.

e) comparação com outras obras do gênero

O livro ao mesmo tempo em que aborda um tema já conhecido e usado, ele nos traz uma nova “mitologia”. Com raízes próprias, os autores criaram toda uma filosofia política e religiosa. Mas, mesmo com uma narrativa fácil e rápida, não foi uma das melhores leituras que fiz.





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Elton Moraes 14/02/2012

Descubra o Poder Verdadeiro
Olá pessoal, “bora” ler a resenha sobre as “Crônicas dos Senhores de Castelo: O Poder Verdadeiro”?

Quando vi esse livro na internet, fiquei louco para lê-lo. E quando descobri que era de autores brasileiros, pirei ainda mais.
Mas então. O livro é tudo mais do que eu imaginava.
É um livro não muito grande, e de fácil leitura e compreensão. (Li ele em dois dias.)
A história toda ocorre em Agas’B, um reino do Quadrante 1 – divisão feita nos quatro quadrantes do Multiverso.
Tudo acontece porque a princesa Laryssa está desaparecida há alguns meses. Esta que foi em busca de libertar um grande e perigoso poder. O poder do Globo Negro.
E, quando se cruza no caminho de dois Senhores de Castelo, estes que estavam em sua busca, Laryssa passam a seguir com eles em busca do poder do Globo, enfrentando grandes desafios.

Achei a capa do livro linda. Nela aparece a imagem de Kullat – um dos dois Senhores de Castelo que ajudam Laryssa.
O interessante é que os autores – G. Brasman e G. Norris – fazem uma mistura de elementos muito criativa. Juntos, transformaram o Multiverso, com muita magia e tecnologia. Exemplo de magia são as faixas que Kullat porta nos punhos, que lhe dão grande poder. E exemplo de tecnologia, é o robô autômato, companheiro de Laryssa, que é tão inteligente quanto um humano, podendo passar de sua programação.

Achei, de início, que Kullat seria aquele personagem mais misterioso, sério… Péh! Errado. Ele é mais do tipo humorista, mas sério quando necessário, com um leve sarcasmo na ponta da língua.
Thagir, o outro Senhor de Castelo, é mais daqueles durões. Mais sério e robusto. Mas ao mesmo tempo consegue se divertir com as tramas de Kullat.
Laryssa é aquele tipo de princesa guerreira e aventureira, com uma mente muito inocente. Tem uma grande habilidade de falar com os animais, que mais tarde será revelado o porquê desta.

Então, numa visão geral, amei o livro. Estou louco para o lançamento do segundo livro da série: “O Efeito Manticore”, que está planejado para março. Acho que os autores têm bastante a evoluir, assim como seus livros. Espero que o próximo seja tão bom, e tenha tantas reviravoltas quanto esse primeiro volume.

Até a próxima!
Ass.: Elton Moraes.
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William Duarte 10/11/2011

O Poder Verdadeiro
Uma Missão, dois Senhores de Castelo e incontáveis perigos. A batalha pelo Multiverso começa agora!

Escrito pelos brasileiros G. Brasman e G. Norris e lançado pela Editora Verus, O Poder Verdadeiro é o primeiro livro da série Crônicas dos Senhores de Castelo.

Os Senhores de Castelo são guerreiros formados na Academia de Nopporn e tem como objetivo manter a paz em todo o Multiverso. Cada planeta do Multiverso possui dois Senhores de Castelo para defendê-lo e a história de O Poder Verdadeiro se passa, quase que totalmente, no planeta de Agas’B, onde a princesa Laryssa encontra-se desaparecida.

Após o desaparecimento da Princesa Laryssa os dois Senhores de Castelo do planeta saem em busca da princesa. Porém, ambos desaparecem sem deixar vestígios e é ai que Thaigir, Senhor de Castelo do planeta Curanãa, e Kullat, Senhor de Castelo do planeta Oririn, são chamados e embarcam na missão de encontrar a princesa.

Após encontrá-la os Senhores de Castelos descobrem que na verdade a princesa havia fugido com Azio, autômato em forma de humanóide e protetor da princesa, para encontrar o último dos quatro pedaços do Globo Negro, um antigo artefato mágico de grande poder.

A leitura de O Poder Verdadeira é bastante fluida, provando que o livro é uma ótima opção para quem procura uma leitura leve e rápida, mas não aconselhável para quem busca uma história mais complexa. Não que a obra não tenha potencial para isso, pois tem sim, até porque o mundo criado pelos escritores parece ser fantástico, mas infelizmente não conhecemos muito desse mundo ao ler o livro. O livro se foca basicamente nos personagens, no que eles estão vivendo naquele momento, sem se preocupar muito em apresentar o Multiverso aos leitores.

Mesmo contendo algumas coisas que me incomodaram durante a leitura, O Poder Verdadeiro também possui grandes acertos. Um deles é seu surpreendente final, outra é sem dúvida a arte do livro. Além de sua capa, que foi o que me chamou atenção para o livro inicialmente, temos também ilustrações dos personagens, animais e objetos apresentados em suas páginas. Que pode agradar a alguns e desagradar outros, mas que me agradou bastante.

Apesar de não ter conseguido me conquistar completamente em seu primeiro volume a saga dos Senhores de Castelo me deixa com grandes esperanças em relação aos próximos livros da série. Já que, diante da evolução já vista em O Poder Verdadeiro sei que podemos esperar muitas surpresas vindas dos autores, G. Brasman e G. Norris.

Para mais resenhas:
O Livreiro Maluco
http://www.livreiromaluco.com/
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tiagoodesouza 14/08/2011

Eu estava com muita vontade de ler esse livro desde que ouvi falar sobre ele. E quando o ganhei numa promoção da Verus no Twitter fiquei ansioso para que chegasse logo. Mas passei por uma jornada épica para recebê-lo, precisando até que o autor, Gustavo Brasman, se envolvesse para que eu o recebesse. Dois meses depois, o livro chegou e, claro, aqui está a resenha sobre o que achei do livro.

Senti como se eu estivesse sentado numa mesa jogando RPG com alguns conhecidos. Isso não é um ponto negativo do livro, mas todas aquelas sequências de batalhas muitas vezes me cansou. Achei que podia ter um pouco mais de história, romance e uma explicação ou exploração melhor do mundo que os autores criaram. O Multiverso realmente parece um lugar rico de cultura, povos, magia e segredos a serem descobertos. Explicar tudo isso em poucas páginas seria impossível. Eu gosto dessas histórias de RPG, de como os personagens são criados, que formas seus poderes tomam quando lançados e etc. Mas como livro, como romance, acho que isso deveria ser mais aprofundado.

Como num jogo de RPG, há o jogo de dados. Se você conseguir tirar um número, por exemplo, abaixo de 6, você consegue realizar a façanha para conseguir seu objetivo. Foi isso que eu vi em vários momentos do livro, principalmente quando eles estão à beira do precipício à caminho de encontrar A Mãe de Todas as Fadas. Há vários artefatos mágicos que conferem poderes às pessoas, inimigos a serem vencidos em cidades e tantas outras coisas. Quem já ouviu ou já teve em mãos uma revista da Dragão Brasil sobre 3D&T vai reconhecer vantagens e desvantagens também.

Eu simplesmente não consegui me envolver com a história de nenhum dos personagens. Isso pelo fato de, lembrem-se, na minha opinião não terem profundidade. A gente conhece os personagens já seguindo uma jornada, não chegamos a conhecer de fato seus sentimentos, exceto talvez por Laryssa em algumas poucas passagens.

A diagramação do livro é lindíssima. As páginas "amareladas", as ilustrações e o mapa logo no começo ajudaram a criar uma imagem sobre o lugar e objetos.

Gostei de algumas partes do livro, me arrastei em outras. O fato é que demorei vários dias para lê-lo, apesar de ser curto. Sinto que os autores têm potencial para fazer uma excelente história se souberem direcioná-la para um pouco mais de romance de "contar história" e não somente batalhas. Sinceramente, tudo o que eu gosto numa história eu vi nesse livro, mas fiquei com a sensação de que faltava algo.

Volto a dizer: o livro tem potencial, mas acho que não foi tão bem explorado.

http://www.senhoresdecastelo.com.br/
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Na Prateleira 14/05/2011

Antes de adquirir o livro, eu li uma resenha sobre ele (desculpem, não saberei dizer de qual blog foi) e o que me chamou muito a atenção foi a diagramação e as ilustrações do livro. Simplesmente babei naquele visual e fui procurar melhor.

Thagir e Kullat são Senhores de Castelo dos planetas Curanaã e Orinin, respectivamente, designados a encontrar a princesa Laryssa, do planeta Agabier, reino Agas'B, que desaparecera misteriosamente. Thagir é um pistoleiro com braceletes mágicos e ótima mira e Kullat é um cavaleiro que manipula a energia.

Eles encontram Laryssa por acaso, mas a missão estava longe de terminar, uma vez que ela estava decidida a encontrar a quarta e última parte do Globo Negro, um artefato com o poder de prever o futuro e aumentar a força de um exército. Seu pai, o rei Kendal tinha interesse no artefato e ela foi em busca da parte perdida para provar seu valor. Ela estava em companhia de Azio, um androide do planeta Binal, e Noin, um dos guerreiros do reino de Agas'B, que acaba morto em batalha pelo feiticeiro Sylar logo no início da história.

Uma vez que todas as partes do globo estão reunidas, Laryssa convence os Senhores de Castelo a ajudá-la a encontrar a Mãe de Todas as Fadas, a fim de fazer com que o Globo Negro funcionasse. Então Laryssa, Azio, Kullat e Thagir, partem em mais uma busca, sempre recheada de batalhas e aventuras por onde passam.

O livro traz referências de vários universos "geek-way of life" rsrs. (...) A influência de Star Wars está presente também, claro - afinal, temos uma princesa e um amigo androide. E temos referências até de Harry Potter.

Sendo um livro de aventura e com um universo (aliás, Multiverso) totalmente novo, há muitas definições e alguma novidade pode ser colocada na história bem no meio de uma batalha. Os autores optaram - e eu gostei muito disso - por colocar explicações em notas de rodapé, embora em algumas ocasiões, a nota "quebre" o clima da cena que estamos lendo. Mas não temam! Eu tenho uma sugestão: leiam a página inteira, ou o parágrafo, depois leiam a nota de rodapé. O glossário no final do livro também ajuda muito.


Confira a resenha completa em: http://www.naprateleira.com/
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Bruno 10/08/2011

G. Brasman & G. Norris - Crônicas dos Senhores de Castelo: O Poder Verdadeiro
Tive o prazer de conhecer os autores em um encontro literário aqui em Curitiba no final de abril e mesmo já tendo visto o livro deles à venda antes, nunca me chamara a atenção até aquele dia. Decidi então folhear o livro e logo me apaixonei pelo visual único da obra. Desenhos em diversas páginas, um mapa ao clássico estilo de Senhor dos Anéis, mas muito mais bonito e detalhado, e as fontes usadas pra embelezar os títulos foram alguns dos principais motivos que me fizeram comprar o livro. Antes de tudo tenho que elogiar todo o trabalho feito pela Verus Editora e todos os envolvidos que deixaram o livro mais agradável de ler.

Eu já sabia um pouco da história pelo o que o Brasman e o Norris tinham contado no encontro, além de ter lido a sinopse naquele mesmo dia, então eu tinha uma pequena noção do que eu iria descobrir no multiverso criado por eles. Sabia que era para esperar uma história leve e apreciável. Não me decepcionei de maneira alguma quando comecei a virar as páginas um dia e ver que já tinha lido metade do livro sem perceber.

A leitura flui tão bem, e a história é tão fácil de compreender que fica aquela sensação de que é um livro para crianças. Em alguns momentos realmente é, mas acredito que o livro deva ser lido por todas as idades, pelo simples fato de ser divertido, que é a principal razão de uma leitura.


Veja o resto da resenha aqui:
http://bruno-bianchi.blogspot.com/2011/08/resenha-g-brasman-g-norris-cronicas-dos.html
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Paul Law 08/11/2012

Fantasia brasileira no multiverso
G. Brasman e G. Norris são autores brasileiros que conceberam a obra “Crônicas dos Senhores de Castelo – O Poder Verdadeiro”. Trata-se do primeiro livro de uma série que explicará o que são, o que fazem e para quê servem os tais Senhores de Castelo. Num universo multifacetado, de vários planetas e realidades, Os Senhores de Castelo são encarregados de auxiliarem na ordem das coisas.

Os dois curitibanos e Gustavos (isso mesmo, o “G” de ambos os nomes significa Gustavo) narram neste primeiro livro as aventuras de Taghir e Kullat, dois Senhores de Castelos incumbidos de auxiliar o reino de Agas’B a encontrar a princesa Laryssa. Aliás, nossa princesa partiu em segredo na companhia do seu autômato Azio em busca no último fragmento do Globo Negro com a intenção de reativar a magia do afamado artefato.

A história ganha forma quando os Senhores de Castelo encontram a princesa e o robô que a acompanha. Isso se dá logo no início, quando Kullat e Taghir defendem a princesa do ataque de Chibo, um inimigo bárbaro e poderoso. Depois da batalha Laryssa convence os Senhores de Castelo a auxiliarem-na na busca do fragmento e tem início a jornada que consome todo o livro, cujo final além de surpreso é revelador.

“O Poder Verdadeiro” é um livro rápido, de leitura simples e intensa, cujas características visuais dos personagens são importantes. Visual aqui deve ser entendido como aqueles atributos físicos e mágicos que possuem grande apelo cinematográfico. Kullat, por exemplo, é um Senhor de Castelo que veste um capuz mágico e branco que lhe concede superforça e a capacidade de se regenerar fisicamente. Além disso, suas mãos são enfaixadas por um tecido mágico que lhe possibilita ataques energéticos. Assim se dá com os outros personagens, cada um com seu poder característico, que decorrem do mundo do qual fazem parte.

Por falar em Multiverso, essas questões de vários mundos, várias culturas ainda não foram devidamente esclarecidas pelos autores. Como a série é longa, detalhes do multiverso serão abordados futuramente, é o meu palpite.

Moderno, intenso, o livro ainda possui ilustrações dos personagens e dos artefatos que são apresentados no decorrer do texto. Esse recurso é muito interessante para ajudar o leitor a visualizar o que está lendo, dado o cunho imaginativo da trama. Trata-se de uma história fantástica e tecnológica.

Em suma, Crônicas dos Senhores de Castelo – O Poder Verdadeiro é um livro rápido, ilustrado (e bem) que narra uma aventura cinematográfica num conjunto de mundos. É de talentosos autores brasileiros fortemente influenciados por RPG, quadrinhos e cinema. Não se pode deixar de notar que “O Poder Verdadeiro” tem sua mensagem, sua moral e condiz totalmente com o subtítulo deste primeiro livro.

Fica a dica e a resenha.
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A.Z.Cordenonsi 01/05/2011

O Início da Saga
O primeiro livro dos escritores paranaenses introduz o Multiverso, um lugar de múltiplas terras, concebido pelos autores como uma realidade alternativa dominada por seres fantásticos. Este primeiro livro apenas arranha a complexidade desenvolvida pelos dois, apresentando um recorte da realidade imaginada de forma direta. O livro é uma aventura e, como tal, o desenrolar dos acontecimentos é mais pautado nas ações dos personagens do que em conjecturas ou na apreciação das paisagens e lugares por andam andam os protagonistas. De uma certa forma, ele lembra um pouco a série Rangers – Ordem dos Arqueiros, do escritor australiano John Flanagan ou as Chaves do Reino, de Garth Nix.

Como crítica, e aí preciso fazer um adendo sobre meu gosto pessoal (prefiro livros grandes!), o livro é denso, em termos de informação. Em suas parcas 236 páginas, apesar de apenas apresentarem as informações necessárias sobre o Multiverso para que o leitor pudesse compreender o desenrolar da história, há muitos detalhes, nomes e lugares colocados um após o outro, sem muito tempo de “digerir” a informação. Os autores optaram pelas notas de rodapé para resolverem parte deste problema.

Há muitas formas de se utilizarem notas de rodapé dentro de livros (na série da Trilogia Bartimaeus, por exemplo, o autor utiliza o djin amalucado como o narrador das notas, colocando ele em contato direto com o leitor através de informações apresentadas de forma irônica e sarcástica, bem de acordo com a personalidade do demônio). Aqui, os autores poderiam ter se utilizado de informação “enciclopédica”, pois é fácil imaginar que os Anciões do Conselho de Ev’ve (apresentados no glossário) devem ter acumulado bastante conhecimento sobre o Multiverso devido a atuação dos Senhores do Castelo. Algo do tipo: “Enciclopédia dos Mares Boreais, Tomo 3, Capítulo 27, O Planeta Binal foi ...”. Na minha modesta opinião pessoal, isso faria mais sentido do que simplesmente a nota solta.

A segunda crítica faz parte da primeira, na verdade. Novamente, pelo livro ser curto, o perfil psicológico dos personagens não é muito bem resolvido em grande parte do livro, pois o leitor vai descobrindo as motivações e seus sentimentos nas poucas vezes em que eles param para conversar. Felizmente, ao terminar o livro, o leitor tem uma ideia bastante exata sobre quem são, na verdade, os protagonistas.

Ressalto, ainda, o prólogo e o epílogo. São duas belas obras primas, principalmente porque instigam o leitor a ler o resto (no primeiro) e criam uma expectativa extremamente forte e positiva para o próximo livro (o último). Para quem gosta de livros de aventura ou literatura fantástica, é um prato cheio. Recomendo fortemente.
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Léia Viana 15/07/2011

“... o poder verdadeiro é o poder da escolha”
É visível que este livro foi feito com muito carinho, a capa e o seu interior são de uma beleza singular, os desenhos são um capítulo a parte, além de ajudar a esboçar melhor a história, torna a obra rica em beleza e criatividade.

“Crônicas dos Senhores de Castelo – O Poder Verdadeiro” tem a sua história contada em outro universo: o Multiverso. Dois senhores do Castelo,Thagir e Kullat, ao encontrarem a princesa de Agas’B, que havia sumido misteriosamente, decidem encontrar o globo negro, um artefato muito misterioso e poderoso, que pode vir a ajudar o rei de Agas’B em guerras futuras, e assim proteger todo o Multiverso.

Achei a leitura um pouco complexa, devido aos excessos de informações e de descrição muito detalhadas de criaturas de diversas espécies, o que acabou por me deixar um pouco confusa, mas, para quem gosta de leituras lúdicas e aprecia ilustrações de monstros e guerreiros é uma boa leitura.
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Danika 16/04/2011

Uma aventura ao Multiverso
Antes de ler este livro, eu tinha saído de uma leitura que retratava a mais pura realidade. Vi o nazismo e as manchas de sangue que ele deixou na história. Saí de uma ficção que me lembrou momentos de tristeza da humanidade e vim embarcar nas Crônicas dos Senhores de Castelo, uma fantasia. Posso dizer que a princípio estava até insensível nesse novo universo apresentado a mim, mas com o decorrer das páginas fui saboreando o que a imaginação produz e até onde podemos ir com ela: ao infinito! Os autores conseguiram me transportar ao Multiverso e enxergar o mundo de Agas´B como ele era... mágico.
Os personagens foram muito bem criados. Cada um diferente do outro, mas ao mesmo tempo eles se completam. Principalmente os Senhores de Castelo. Amei Kullat! Divertido, misterioso.. aiai.. Me tornaria uma Senhora de Castelo por ele.

O livro nos conta a história de dois Senhores de castelo que saem em uma missão de resgatar a princesa Laryssa. Thagir, Senhor de Castelo do planeta Curanaã, possui dois braceletes mágicos onde guarda suas armas. É muito forte e um excelente pistoleiro. Foi treinado para isso e não erra um alvo - tem um mira perfeita. Kullat (S2), Senhor de Castelo do planeta Orinin, possui a habilidade de manipular energia mágica e possui as faixas de Lord (que lhe concede poderes incríveis). É o misterioso e mais encantador. Usa um manto com capuz branco, onde seu rosto mal fica visível. Acabam encontrando a princesa por uma acaso, mas no momento em que ela está em apuros. Conseguem se salvar e aí começa a jornada deles. Decidida a não voltar ao reino agora, a princesa Laryssa insiste em continuar sua jornada. Ela tem um Globo Negro, um objeto mágico capaz de prever o futuro e aumentara força de um exército. O que ela busca é alguém que saiba como usar o Globo e só a Mãe de Todas as Fadas é que pode saber. Ela e seu amigo Azio - um autômato (um robô mesmo, e que faz tudo! Principalmente batalhar e defender a princesa.) saíram do reino para procurá-la e entender como funciona essa peça mágica para assim levá-la ao reino de seu pai.

A teimosia dessa princesa me irrita. Ela simplesmente segue seu caminho sem esperar a opinião dos outros e sem se importar com o que pode acontecer com eles. Particularmente, eu detestei essa princesa mimada. rs Eles sempre acabavam se metendo em batalhas, lutas e outras brigas. E os Senhores de Castelo e Azio fazendo de tudo para proteger a princesa. Alguns personagens também entram na história, como Dorik, o dono do bar da primeira briga. Depois ele se despede dos amigos, mas dá um pulinho no fim do livro! Alguns nos surpreende, como a Mãe de Todas as Fadas. Realmente eu não esperava aquele desfecho.

Dentre as caminhadas e as lutas pelo caminho, a amizade entre eles vai se intensificando e eles seguem juntos. Tudo está bem até serem apanhados e é aí que ocorre a maior revelação. Pela primeira vez no livro eu tive compaixão pela princesa. Ela realmente tem um problema.
O final do livro é fantástico e já vai puxando para o segundo livro. Que eu espero ler logo! =)


Cheguei a me questionar se o livro não tinha fantasia demais. As vezes tudo parece fácil demais e as batalhas de armas junto a seres que usam mágicas... pistola, espingarda junto a espadas que brilham, a mãos que soltam raios e robôs que crescem e atiram raios e balas..!? o.O Muitas batalhas beeem "viajadas"....
Mas foi aí que me dei conta: É um livro de FANTASIA! dããã. É quando deixamos de ser racionais e aceitamos o irreal, o impossível. Quando a imaginação flui e nos leva além do que os nossos olhos podem ver. Isso é fantasia!
Então abram sua mente a esta leitura e desfrutem do livro conhecendo O Poder Verdadeiro que está em cada um de nós.

Recomendo muito ;)

Muito sucesso à G. Brasman e G. Norris
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Ana Paula 26/02/2011

As Crônicas dos Senhores de Castelo é um livro de leitura fluida, muito bem trabalhado. A narração é bem escrita, os acontecimentos bem descritos e as figuras que de vez em quando aparecem nas páginas complementam e ajudam a imaginar os elementos, cenários e personagens.

Só houve uma coisa da qual senti falta, a respeito dos personagens principais. O leitor não é apresentado muito aos pensamentos, desejos e ao passado de cada um deles. Você é capaz de gostar deles, de torcer por eles, mas me fez falta não me aprofundar no “eu” interior de cada um, nos seus medos, nas suas dúvidas, nas suas convicções.

Para quem adora ficção fantástica, o livro é um prato cheio. Tem tudo o que se possa imaginar: bastante ação, magia, combates, seres bizarros, herois, cenários que lembram o medieval, castelos, reis, magos... O negócio é que, às vezes, o que é um fato muito pessoal, a variedade de coisas apresentadas pode gerar certo receio. Deixa eu ver se consigo me expressar melhor... O que quero dizer é que neste livro mistura-se o antigo com o tecnológico, bem como introduz seres totalmente novos, o que inclui humanoides das mais diversas formas (reptílicos, gasosos, lamacentos, anfíbios, etc). Uma mistura feita com habilidade, a meu ver, mas confesso que no começo realmente estranhei um pouco. Porém ao longo da leitura você vê que tudo é parte daquele universo, um universo novo. Um lugar onde armas de fogo e espadas se misturam, como também androides e taverneiros, braceletes mágicos que carregam pistolas e feitiços oriundos das mãos de feiticeiros.
A imaginação é livre para onde quisermos levá-la, e G. Brasman e G. Norris a levaram longe, construindo uma história bem feita, com um ótimo ritmo e que, apesar dos estranhamentos iniciais, é capaz de conquistar os leitores.


Resenha completa em: http://tesourosdomeubau.blogspot.com/2011/02/livro-as-cronicas-dos-senhores-de.html
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Mariska 23/02/2011

O Poder Verdadeiro
O Poder Verdadeiro do livro está na força dos personagens. Apesar da narração rápida e dos eventos meio atropelados, os personagens são ricos e fantásticos. Os Senhores de Castelo têm mais responsabilidades do que poderes - palavras dos próprios autores, mas ainda assim seus poderes são assombrosos. Ao ajudar uma princesa a restaurar um poderoso artefato, os Senhores de Castelo encontram exércitos, magos e até ciclopes em seu caminho. São muitos os confrontos narrados, e o final deixa uma idéia de novas aventuras para os Senhores de Castelo.
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Mari 02/03/2011

O Poder Verdadeiro!
Crônicas dos Senhores de Castelo narra a saga de um grupo de combate especial chamado Senhores de Castelo. Eles possuem a função de estabelecer a harmonia e a paz em todo o Multiverso. Dois deles, em especial, nos acompanharão nesta jornada fantástica no Reino de Aga's B. São eles: Thagir, um pistoleiro portador de um poderoso bracelete mágico, e Senhor de Castelo do planeta Curanaã; e Kullat, seu grande amigo e companheiro de jornada que possui a habilidade de manipular energia mágica nas mãos, enfaixadas pelas faixas de Jord e Senhor de Castelo de Oririn. Juntos, os dois guerreiros partem para uma missão, que é a de encontrar a princesa Laryssa, que desapareceu acompanhada do androide Azio numa busca arriscada pela última parte do Glogo Negro. O Globo Negro é um artefato extremamente poderoso, e quem consegue ativá-lo se torna capaz de prever acontecimentos futuros e aprimorar as estratégias de guerra aumentando assim o poder de um exército. Laryssa queria juntar as partes do Globo Negro e entregá-lo a seu pai, o Rei Kendal, para que ele pudesse estabelecer a paz e a harmonia entre os povos dos quatro quadrantes do Multiverso.
No caminho, os dois Senhores de Castelo conheceram Dorik numa briga de bar, que viria a ajudá-los naquela busca, mas se surpreenderam quando encontraram a princesa Laryssa que estava fugindo dos soldados Karuin, híbrido de réptil e humano, comandados pelo impiedoso Chibo.Thagir e Kullat achavam que após encontrar a princesa e o autômato tivessem dado por completa a missão, mas estavam enganados. Laryssa se recusava a voltar ao seu reino enquanto não descobrisse como ativar o Globo Negro, e a única pessoa que poderia ajudá-la seria a Mãe de Todas as Fadas. Yaa havia presenciado o funcionamento do artefato, mas chegar até ela seria uma tarefa árdua e complexa.
No caminho deles haveria muitos obstáculos compostos por bárbaros, saqueadores, espectros, ciclopes e estranhas criaturas que fariam de tudo para detê-los. Temos assim uma história repleta de mentiras, intrigas e traições como ingredientes básicos para uma eletrizante aventura, onde habilidades de guerra, magia e teconologia andariam juntas para decidir o destino de todo um planeta.
O único aspecto negativo que gostaria de apontar, é sem dúvida a narrativa curta do livro. Eu acredito que os autores poderiam ter desenvolvido melhor a história para torná-la ainda mais substanciosa e enriquecedora. Em vários momentos, eu percebi também um clima entre Kullat e a princesa Laryssa, mas para minha tristeza esta questão não foi bem explorada. Eu sei que não se trata de um romance, mas mesmo em livros de fantasia eu aprecio muito a formação de casais, tenho um feeling terrível para isso. Além do mais, sou uma romântica incorrigível e senti falta disso no livro. hehehe
Entretanto, como se trata de uma série, talvez nos próximos livros aconteça algo do tipo. Assim espero! Acredito que na sequência as histórias sobre os protagonistas, seus algozes e sobre o Multiverso em si seja mais aprofundada e mal posso esperar para ler o livro 2!!
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Alineprates 01/07/2011

Há muito tempo atrás seres mágicos conhecidos como espectros ameaçavam destruir todo o Multiverso. Para combatê-los, os mais habilidosos e poderosos líderes de todos os planetas do Multiverso formaram um grupo que ficou conhecido como Senhores de Castelo. A luta entre eles durou muitos anos, até que os Senhores de Castelo venceram e aprisionaram os espectros restantes em pedras mágicas. Desde então, o Conselho dos Senhores de Castelo existe para manter a paz e a ordem no Multiverso.


Nesse livro vamos conhecer a história de Kullat e Thagir, dois Senhores de Castelo que são designados para procurar a Princesa Larissa, do Reino de Agas’B, que está desaparecida. Outro dois Senhores de Castelo já haviam sido enviados, mas não retornaram.

Certo dia Thagir e Kullat estão em bar e durante uma explosão, eles encontram a Princesa Larissa e seus gardiães, que estavam sendo atacados por bábaros, após ajuda-los eles descobrem que a princesa não voltará para casa até encontrar uma maneira de juntar as quatro partes do globo negro, um artefato mágico poderosíssimo, que pode ajudar seu pai Kendal durante guerras.

Ela havia fugido para encontrar as partes perdidas e agora precida descobrir como juntá-las, e apenas um pessoa sabe como fazer isso: Yaa a mãe de todo as as fadas, então Thagir e Kullat embarcam nessa viagem para ajudar a princesa e o autômato Azio.

Uma aventura em um universo cheio de criatura mágicas e com grandes descobertas, lutas e traições.

O livro é maravilhoso, um dos melhores nacionais de fantasia que eu já li.
Me lembrou muito o Hobit, não em termos de história ou escrita, mas na fluidez da narração, que é tão gostosa, tão leve, que você mal percebe que está lendo.
A diagramação também é ótima e a edição linda, cheia de ilustrações. O livro é um capricho, eu realmente gostei muito, pretendo comprá-lo, pois vale a pena reler.
A única coisa que eu acho que poderia melhorar são algumas partes que foram contadas muito rapidamente, partes que poderiam ser mais detalhadas, que merecia um exploração maior.
Fiquei apaixonada pelos personagens, principalmente pelo Azio.
Agora só me resta aguardar a continuação a saga.

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"Este herói foi quem ensinou a todos nos a maior das lições. A de que o maior de todos os poderes, o poder verdadeiro, se encontra dento de cada um. Este é o poder da escolha."
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