Ascensão

Ascensão Stephen King
Stephen King




Resenhas - Ascensão


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Mi 07/07/2020

Bom
Último livro lançado do mestre King.
Ascensão é um livro curto, de poucos personagens e de leitura rápida. Li apenas em uma tarde.
Scott está perdendo peso sem causa definida, na balança os números vão diminuindo, mas a aparência e as medidas são as mesmas. Ele chama o médico aposentado e seu amigo Bob para conversar sobre a situação.
Além disso, ele tem um pequeno problema com as novas vizinhas.
Ponto positivo do livro: Uma abordagem bem realista sobre os obstáculos que casais homoafetivos enfrentam no dia a dia.
Ponto negativo: Não é dado atenção necessária a perca de peso inexplicável do protagonista.
Skoob ??????
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Dhiego Morais 12/07/2020

Ascensão
Lançado originalmente em 2018, no exterior, Ascensão é o último livro a receber os leitores brasileiros neste ano, com todo o capricho editorial da Suma: capa dura, papel Pólen Bold de alta gramatura e ilustrações de Mark Edward Geyer. Com todo o tratamento de uma edição de luxo, Ascensão, assim como A Pequena Caixa de Gwendy, configura-se como mais uma tentativa de nos levar às saudosas ruas sinistras de Castle Rock.
“O ontem já foi, o amanhã talvez não venha.”
Scott Carey é o nosso protagonista. Jovem, alto e recentemente separado, Scott procura focar sua atenção em um importante trabalho, um serviço que o projetará para um elevado patamar, não somente financeiro – ainda que o pagamento seja muito, muito bom. Vivendo sozinho em uma das partes mais nobres de Castle Rock – Castle View –, ele parece se manter distante de todos os problemas mesquinhos de sua comunidade. Exceto por um.
Stephen King, diferentemente de maioria de suas grandes histórias, prefere jogar o leitor diretamente no auge dos acontecimentos estranhos. As páginas voam velozes, não há muito tempo para trabalhar com esmero o background das personagens. Logo nas primeiras páginas descobrimos as estranhezas que cercam a vida de Scott Carey: ele está perdendo peso diariamente e em velocidade vertiginosa.
É possível que alguns leitores de pronto pensem que Ascensão é uma continuação, ou pior, uma versão remasterizada de A Maldição, livro publicado pela primeira vez como A Maldição do Cigano, de Richard Bachman (The Thinner, 1984) e que contou com uma adaptação cinematográfica digirida por Tom Holland – não o nosso Spiderman – em 1996. A verdade é que, apesar da semelhança inicial do plot, a história e o mote dela é totalmente diferente, inclusive o tom da escrita e o sabor que fica após a leitura.
Enquanto nosso protagonista de A Maldição, o advogado Bill Halleck emagrece diariamente graças a uma maldição (é isso que você ganha ao atropelar uma cigana, cara...), Scott descobre estar perdendo peso sem compreender o motivo de tudo isso, muito menos a origem desse misterioso evento. Se por um lado Bill não é lá flor que se cheire, Scott consegue capturar muito melhor a empatia do público leitor, que rapidamente simpatiza com ele. Além disso, há mais uma pequena diferença: não importa quais roupas Scott vista, nem quantas milhares de calorias ele como, ou ainda que pesos ele segure ou enfie nos bolsos, pois independentemente disso, ele continua pesando o mesmo. É como se ele não fosse afetado por forças externas ou naturais, como a gravidade.
Sem se preocupar com o que o futuro lhe reserva, Scott decide usar o pouco tempo que lhe resta para resolver algumas coisas. Enquanto termina o trabalho importante para uma firma, percebe a redoma de intolerância e preconceito enraizado em Castle Rock, uma cidadezinha com tendências republicanas que despontam no conservadorismo ultrapassado e no poder ludibriador de ícones inconstantes como Trump – por falar nele, Stephen King aproveita Ascensão para reforçar suas duras críticas à figura política e desrespeitosa de Donald Trump, então presidente dos Estados Unidos.
Ciente de que o Dia Zero, o dia em que deverá perder os últimos gramas de seu peso está próximo, Carey tenta consertar a relação problemática que tem com suas vizinhas, Deirdre e Missy. Vistas pela comunidade de Castle Rock como apenas “o casal lésbico e dono de um restaurante”, elas enfrentam duramente o desprezo da vizinhança, uma contínua separação que afeta a estabilidade dos negócios e a saúde do relacionamento, mantendo Deirdre sempre na defensiva.
Dr. Ellis, um médico aposentado é o único que sabe do segredo de Scott. Despreocupado com o próprio futuro, ele não dá atenção às recomendações do amigo. De certo modo, vê-se como um paciente terminal.
A atmosfera conservadora local se quebra em meio às tentativas fiéis de Scott. Ao longo das páginas temos conhecimento de rotina e da forma como ele encara a vida, como se relaciona com os demais moradores. Os meses passam sem que percebamos, logo estamos diante de eventos marcantes, como a Ação de Graças, o Natal e a maratona anual de Castle Rock. As transformações acontecem organicamente, e o livro, embora curto, se converte e muitos mais significados.
“Tudo leva a isso, pensou ele. A essa ascensão. Se é assim que é morrer, todo mundo deveria ficar feliz de partir.”
O que acontecerá quando Scott perder todo o peso? Como fazer para que essa coisa estranha pare ou se reverta?
Ascensão é um ensaio agridoce sobre as pequenas transformações que podemos promover em nós mesmos e em nossa comunidade. É um pouco sobre compreender aquilo que nos prende ao nosso plano e a nossa razão de existir. O que nos mantém conectado a nossa vida atual? Quais são esses laços, esses fios que se ligam ao nosso coração, que nos enraízam e nos aproximam dos outros, de nossa vizinhança? Nesta história, King não nos faz encarar as origens, mas nos convida a refletir e investigar: preocupamo-nos com tantas coisas em uma imensidão de significados, mas será que estamos atentos para aqueles que estão a poucas casas de distância?
Para ascender, é preciso antes estar disposto a encarar a imensidão do seu próprio vazio.


site: https://skullgeek.com.br/resenhas/resenha-ascensao-de-stephen-king/
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Alessandro.Aguilera 15/07/2020

Emocionante
O que dizer de Ascensão? Primeiro, parece mais um conto do que uma novela. Segundo, é de Stephen King. É uma boa história, não tem a profundidade das personagens encontradas em seus romances, mas é uma obra muito bem escrita e que traz muitas emoções. Aqui King escreve de preconceito, homossexualismo, amizade e confiança. Tudo com um pano de fundo fantástico. Um homem que começa a perder peso dia a dia, independente do que coma. A balança sempre registra queda de peso, mas fisicamente sua aparência não muda, suas roupas continuam se ajustando perfeitamente ao seu tamanho e peso, como se ainda tivesse 110 kg. Ele pode pesar com roupa ou sem roupa, com objetos nas mãos que o seu peso e o mesmo. Uma bela história.
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Simes 16/07/2020

Stephen sendo Stephen em sua criatividade imaginativa
Um livro leve de leitura muito rapida. Agradável divertido e levemente emocionante. Uma historia digna da imaginação de Stephen King.
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Francyelle 17/07/2020

A leitura é natural, a forma com a qual é escrita deixa tudo leve e com vom ritmo. Mas não gostei do final, acredito que a história deveria ter mais páginas, continuação, o livro tem história pra isso!
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Lucas 20/07/2020

Eleve-se
Os livros do King são sempre uma surpresa e eu adoro a forma que ele tem umas ideias tão loucas para histórias que ninguém mais tem. Ascensão é uma trama doida, sem nexo, mas mesmo assim muito gostosinha de ler. É como ler um dos contos do Bazar dos Sonhos Ruins, que são bem malucos haha

Enfim, adorei a mistura de um homem que sobe, amizade e um casal de lésbicas na pequena Castle Rock.
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Wilgner 30/07/2020

Massa sem peso?
A história do livro é meio louca mas até que faz o leitor ficar instigado a saber o que vai acontecer pela frente, onde um homem de meia idade que pela avaliação do seu amigo médico mostra ter uns 110 kg mas ele vem perdendo peso a cada dia que passa e nada muda na sua fisionomia. Ele pode estar com vários pesos com ele em cima da balança mas só o que vai contar é o seu peso corporal que no caso vai só aumentando a perda de peso no decorrer dos dias. Ele e seus amigos ficam preocupados com o que vai acontecer quando ele ficar sem pesar nada.
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Igor.Paiva 07/08/2020

Um dos melhores do King, soube trabalhar a inclusão de gênero com maestria, trouxe uma situação sobrenatural que não nos faz ficar arrepiados ou horrorizados, mas sim psicologicamente afetados, uma dica sobre esse livro: Se coloque no lugar do protagonista.
Imagine você na situação dele, pense como você reagiria, e pense qual seria o seu fim, o que aconteceria no dia zero ? É mais pertubador do que imagina.
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Cristina 08/08/2020

Fofinho
Uma narrativa muito diferente do que estou acostumada como fã do King, adorei todos os personagens, a trama, o final, tudo! Poderia ser ate mais longo.
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Lais544 17/08/2020

Diferente dos outros livros do SK, ascensão é um livro com poucas páginas e bem leve, um homem descobre que está perdendo peso de forma anormal, mas apesar disso surge um interesse dele pelas suas vizinhas, um casal de lésbicas, a intolerância e preconceito que a cidade tem delas faz com que ele tenha uma real empatia que evolui para uma amizade , final meio triste.
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Leitora Viciada 19/08/2020

Resenha para o blog Leitora Viciada www.leitoraviciada.com
Ascensão (publicado originalmente em 2018 como Elevation), de Stephen King, foi lançado no Brasil em 2019 pela Editora Suma, do Grupo Companhia das Letras, com tradução de Regiane Winarski, uma das melhores do ramo. O formato é em capa dura, o mesmo de A Pequena Caixa de Gwendy, outra novela do autor (em parceria com Richard Chizmar) passada em Castle Rock, cidade fictícia no estado do Maine, cenário de clássicos como A Zona Morta e Cujo e que originou a série de TV da Hulu. A história se assemelha mais a um conto de King que um romance, visto que ele é famoso por escrever calhamaços e contos longos. Mas não é apenas o tamanho da obra que chama a atenção.

Talvez este seja o livro do Mestre de Terror que mais se afaste de seu estilo tradicional. Não é terror ou suspense sobrenatural, embora o conflito principal traga curiosidade e, em certos momentos, tensão e melancolia, sem deixar o lado fantástico de lado. Não há monstros, assassinatos ou fantasmas. No entanto, a ameaça é a intolerância e o preconceito, assim como uma condição inevitável do protagonista. Não existem cenas desnecessárias, informações extras sobre a cidade, excesso de personagens, muito menos descrições minuciosas. A sensação de pertencimento ao Kingverse existe ao citar um evento de A Pequena Caixa de Gwendy e a se referir a It; a Coisa, por isso, não é uma história cheia de referências a outras obras de King, até porque não há espaço.

A narrativa corre em terceira pessoa sob poucos capítulos. Cada um contém uma ilustração em preto-e-branco de Mark Edward Geyer.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada. -> www.leitoraviciada.com
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: https://www.leitoraviciada.com/2020/08/ascensao.html
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thiagodss 27/08/2020

Uma história surpreendente, bem desenvolvida apesar das suas poucas páginas
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spoiler visualizar
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Sara Giovaneli 06/09/2020

Muito bom
Li num momento muito delicado e esse livro conseguiu me confortar com seu final inusitado e surpreendente. É bem curtinho, da pra ler em um dia.
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