Leitora Viciada 19/08/2020Resenha para o blog Leitora Viciada www.leitoraviciada.comAscensão (publicado originalmente em 2018 como Elevation), de Stephen King, foi lançado no Brasil em 2019 pela Editora Suma, do Grupo Companhia das Letras, com tradução de Regiane Winarski, uma das melhores do ramo. O formato é em capa dura, o mesmo de A Pequena Caixa de Gwendy, outra novela do autor (em parceria com Richard Chizmar) passada em Castle Rock, cidade fictícia no estado do Maine, cenário de clássicos como A Zona Morta e Cujo e que originou a série de TV da Hulu. A história se assemelha mais a um conto de King que um romance, visto que ele é famoso por escrever calhamaços e contos longos. Mas não é apenas o tamanho da obra que chama a atenção.
Talvez este seja o livro do Mestre de Terror que mais se afaste de seu estilo tradicional. Não é terror ou suspense sobrenatural, embora o conflito principal traga curiosidade e, em certos momentos, tensão e melancolia, sem deixar o lado fantástico de lado. Não há monstros, assassinatos ou fantasmas. No entanto, a ameaça é a intolerância e o preconceito, assim como uma condição inevitável do protagonista. Não existem cenas desnecessárias, informações extras sobre a cidade, excesso de personagens, muito menos descrições minuciosas. A sensação de pertencimento ao Kingverse existe ao citar um evento de A Pequena Caixa de Gwendy e a se referir a It; a Coisa, por isso, não é uma história cheia de referências a outras obras de King, até porque não há espaço.
A narrativa corre em terceira pessoa sob poucos capítulos. Cada um contém uma ilustração em preto-e-branco de Mark Edward Geyer.
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