Britt-Marie esteve aqui

Britt-Marie esteve aqui Fredrik Backman




Resenhas - Britt: Marie esteve aqui


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RunaSu 03/05/2024

Desde o momento em que vi a capa do livro, com um animalzinho fofo e a protagonista sendo uma idosa, um certo pressentimento me invadiu, que eu iria me emocionar muito e iria rir horrores ao longo da leitura. E não poderia ter acertado mais em cheio. Me deparei com uma protagonista adorável e personagens encantadores.
A cidadezinha do interior onde se passa a história, com sua proximidade entre os moradores, ajudou para a atmosfera acolhedora do enredo.
O aspecto mais marcante, foi a diversidade e profundidade dos personagens. Cada um deles possuía uma característica única, cuidadosamente criada pelo autor. É raro encontrar tamanha variedade de personagens em um único livro.
Uma das questões abordadas, a paixão pelo futebol em uma cidade do interior, desperta reflexões. A incredulidade da protagonista frente à devoção das pessoas pelo esporte é algo que muitos pessoas podem compreender, dada a relação quase sagrada com o futebol. A combinação única de temas como futebol, uma mulher idosa traumatizada que está em processo de cura e uma cidadezinha interiorana resultou em uma narrativa envolvente e surpreendente.
Uma leitura que aquece o coração e nos faz refletir sobre a beleza e complexidade da vida.
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jiangslore 02/05/2024

[4/5]
"Britt-Marie Esteve Aqui" é um livro divertido, adorável e (apesar de tudo) cheio de alegria. É uma história sobre a vontade de ser visto e valorizado; e, principalmente, sobre a dificuldade que uma pessoa pode ter de transformar essa vontade em realidade em razão de diversas circunstâncias da sua vida. A forma que o livro aborda esse tema é tão mundana e "normal" que acaba sendo muito fácil ter empatia pelos personagens. Ao mesmo tempo, o livro inteiro é permeado pelo senso de humor absurdo que é tão marcante nas obras do Fredrik Backman.

Britt-Marie é uma protagonista maravilhosa e incrivelmente bem desenvolvida. A história de vida dela é muito interessante e acrescentou aspectos e nuances que me surpreenderam bastante, mas, concomitantemente, fizeram sentido para a personagem e seu contexto. A forma que ela interage com o mundo a sua volta e com outras pessoas é tão divertida e absurda, mas, ao mesmo tempo, realista. Acho que Fredrik Backman sabe bem o que é escrever um livro com verossimilhança interna. Por outro lado, alguns dos personagens secundários foram um pouco mais unidimensionais do que eu gostaria - e confesso que queria que o rato tivesse um papel um pouco mais relevante do que teve. Mesmo assim, acredito que a maioria dos personagens proporcionou pelo menos um momento que me divertiu ou que me envolveu.

O enredo de "Britt-Marie Esteve Aqui" é legal demais (até mais legal do que eu esperava que fosse). Sinceramente, eu não consigo parar de pensar na forma que o livro foi iniciado. Não é simples colocar isso em palavras, mas o autor é tão bom em criar eventos que realmente mostram como um personagem é - e isso é um milhão de vezes mais interessante do que simplesmente dizer que um personagem tem esta ou aquela característica. Além disso, essa dinâmica cria um efeito ótimo: ao mesmo tempo que Britt-Marie move a narrativa, ela também é movida por ela.

Mas, embora o enredo seja divertidíssimo - com uma pontada de tragédia, claro, mas eu diria que o saldo de "Britt-Marie Esteve Aqui" é feliz -, houve momentos em que seu ritmo não me pareceu adequado. É possível que isso tenha sido “culpa” minha, pois talvez eu tenha lido o livro rápido demais. Mas a impressão que tive é que a conexão que Britt-Marie estabeleceu com Borg - e com seu time de futebol - surgiu repentinamente demais. Claro, eu me senti conectada a esses pontos do enredo mesmo achando que a construção poderia ter sido melhor, então é possível que eu só esteja colocando um padrão alto de cobrança por ter gostado de todos os livros do Backman que já li.

Acredito que o final do livro pode ser um pouco polêmico e desagradar alguns leitores. Por um lado, penso que foi um bom final, que fez sentido dentro do contexto do livro e de sua mensagem. Por outro lado, acredito que, provavelmente porque o autor queria manter um nível de suspense, o final foi narrado de um modo acelerado demais.

Mesmo com essas questões, "Britt-Marie Esteve Aqui" com certeza é uma leitura que recomendo. Britt-Marie é uma personagem muito especial, que passa por coisas muito especiais no decorrer do enredo. Conhecê-la e reconhecer sua presença, no final das contas, é um presente para nós, leitores.
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Catharina45 29/04/2024

Ha
Britt-Marie esteve aqui foi um livro com um plot muito bom, a escrita é ótima, no entanto, não acho que seria um livro que teria lido por simplesmente ser algo qu eu leria, por isso acho que afetou muito a nota que teve e por ter demorado tanto para ler ele.

O livro em si teve um ótimo conceito, com uma escrita fantástica que me cativou demais durante o período que foi lido, Frederick soube me cativar não apenas com sua escrita, mas com seus personagens e suas caracteristicas únicas, ás vezes em algum momento fiquei querendo saber mais sobre e o seu futuro, esquecendo que a principal era nossa velhinha fofa Britt-Marie.

Eu fiquei muito apaixonada como foi feito o amor pelo futebol crescendo na protagonista, como foi mostrado que um esporte muda a concepção de uma pessoa por causa de um desporto, como apenas uma bola e crianças correndo podem trazer esperança para uma cidade inteira, renovar uma senhora.

Em questão de pontos negativos seria porque não sou acostumada e, para confessar, não curto livros nessa pegada o que foi um grande empecilho em ler rápido, mas não foi uma experiência ruim. Além de que achei o final muito corrido e rápido, ficou um gostinho de quero mais como um final aberto (não curto muito).
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arthur.1 29/04/2024

Fazia tempo que eu não lia um livro assim
Britt-Marie esteve aqui é um livro que aquece seu coração com a história dessa mulher de 63 anos que sofreu várias coisas e te deixa intrigado com o que pode acontecer com ela. Britt tem seu jeito "passivo-agressivo" e é um pouco difícil de se lidar, mas quando você conhece ela direito, você se encanta (e foi exatamente o que aconteceu comigo). Sua história em Borg chega a ser um tanto quanto engraçada, mas também uma lição de vida e o final é lindo. Ver que ela consegue superar e além de mudar um pouco sua personalidade, se torna uma senhora que todos adoram.
É um livro que te deixa com raiva no primeiro momento mas que conforme você lê, você quer entender o que aconteceu ali em Borg pra todo mundo abandonar aquela cidade e o quanto o povo que ficou ali precisava de uma alegria no coração.
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anne marie 28/04/2024

Eu implorei muito para que Britt-Marie vencesse a enquete porque eu sabia que o Fredrik não falharia. E eu estava certa.

Meu Deus, que história!!!
O Fredrik se tornou sem dúvidas meu autor favorito dos ultimos tempos. Para mim, ele tem um dom muito incrivel de criar personagens e dar a eles caracteristicas unicas e que fazem com que o leitor se apegue muito a sua história, suas lutas e fique ávido para acompanhar sua jornada.

Nesse livro é tão especial ver como ele criou uma atmosfera familiar pautada no amor e respeito entre os personagens e como essa atmosfera é importante pra evolução pessoal de cada um ali. São tão poucas páginas e uma historia num curto periodo de tempo mas que trás consigo uma carga emocional muito forte.

Confesso que fiquei nervosa pensando em quem a Britt escolheria mas pensando friamente sobre eu acho incrível que ela não escolheu nem o homem que a prendeu e nem o homem que poderia ser, ela não escolheu ninguem exceto ela. Isso mostra que a jornada da Britt-Marie valeu a pena, a transformou e a libertou.

Enfim, foi uma história tão apaixonante, refrescante em alguns momentos, triste e real em outros. Mas uma coisa é certa, o autor realmente sabe como tocar o leitor. Britt-Marie esteve aqui também e eu amei. ♥
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Beatriz Santos 22/04/2024

Britt-Marie esteve aqui - [5,5]
O livro "Britt-Marie esteve aqui" foi um convite inesperado que me apresentou uma personagem extremamente complexa e com uma divergência de idade muito grande das protagonistas femininas que já estou acostumada, apesar de estar em um território novo no mundo literário foi uma leitura extremamente agradável e que me prendeu bastante desde o início.
Eu me identifiquei bastante com a protagonista, talvez pelo fato da minha mãe ter passado por vivências parecidas sendo invalidada diversas vezes apenas por ser mulher. Britt-Marie teve um passado traumático, perdeu a irmã muito cedo e teve que aprender a lidar com o seu luto e com o luto dos próprios pais que se isolaram do mundo e da filha sobrevivente. O único meio que encontrou para continuar a viver foi através da compulsão pela limpeza, limpando todos os ambientes possíveis dentro e fora da sua casa. Porém, apesar de já ser bem complexa, todo o enredo se desenvolve no fato dela ter vivido a vida inteira em prol do marido e dos filhos deles, abnegando dos seus próprios sonhos por seu marido Kant. Chega a ser muito irritante quando lemos as cenas em que ele diminui a Britt-Marie ou a faz se sentir inferior perante os outros impondo a ela apenas a condição de dona de casa, como se ela não soubesse fazer outra coisa.
É mágico quando ela chega em Borg e começa a desenvolver uma relação linda com as crianças que jogam futebol e com os moradores da cidade em decadência, descobrindo que ela pode sim manter relações sociais e viver experiências novas além da sua função de dona de casa. É notório como ela sofre para desconstruir preconceitos misóginos que ela cresceu ouvindo e como ela se sente mais feliz quando finalmente se liberta deles.
É uma experiência única, principalmente para quem nunca se aventurou em leitura com uma protagonista de 63 anos, vale a pena cada tempo dedicado na leitura, simplesmente é adorável como ela constrói uma relação linda com as crianças enquanto ela passa por um redescobrimento pessoal.
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Malle 17/04/2024

Quando ela foi feliz? Em uns poucos momentos.
Simplesmente apaixonada por esta leitura, que iniciei com poucas expectativas mas animada. Com uma protagonista principal em uma senhora idosa e ? apesar de não confirmado, todos os indícios estão lá ? autista, a trajetória de Britt-Marie se torna um deleite de se acompanhar. É uma história refrescante, com personagens secundários igualmente interessantes em suas peculiaridades e caracterizações.

Um verdadeiro "slice of life", a história busca essencialmente providenciar para Britt-Marie, cuja trajetória de autodescobrimento apenas se iniciou, uma pergunta inquietante: como se deve viver a vida? A narrativa gira em torno de quebras de paradigmas dentro da personalidade de Britt-Marie, cujo pano de fundo para desenvolvimento, uma pequena cidade fictícia (mas com problemas bem reais) somente fomenta a flexibilidade da trama para desenvolver e movimentar seus principais pontos. Mesmo em terceira pessoa, o tom do livro é intimista e cuidadoso ao retratar o raciocínio de Britt-Marie, algo que se tornou extremamente precioso para mim. É um livro cujo enfoque está na jornada e não no desfecho, este o qual achei satisfatório diante da proposta.

Talvez o único ponto ligeiramente negativo que encontrei é que algumas vezes, algumas cenas pareciam se demorar demais em mostrar o que desejavam mostrar. Mas como um todo, posso dizer que "Britt-Marie" foi uma leitura extremamente agradável e que consumi em um dia!
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Adoro ler 05/04/2024

Não desista da Britt-Marie!!!
Estou falando isso porque em alguns momentos, no começo, quase desisti.
Aí li uma resenha aqui no Skoob, em que a moça falou que quase desistiu... resolveu dar um voto de confiança ao escritor, e continuou. Amou o livro!
Eu fiz a mesma coisa. Só li esse livro porque amei Um homem chamado Ove, desse mesmo escritor...
Britt-Marie me cativou, me prendeu, me emocionou, me divertiu...e então, me apaixonei por ela, e mais uma vez, pelo escritor.
Leiam! Leiam!
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Ligia.Ulguim 29/03/2024

Surpreendente! No início achei que não conseguiria ler até o final, mas felizmente insisti e me apaixonei. Não tem como não se apaixonar. Recomendo.
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Ei, Bora Ler Mais! 23/03/2024

?[RESENHA LITERÁRIA]?
? Vamos acompanhar a história de Britt-Marie, uma senhora que largou o marido e agora precisa recomeçar sua vida. E de forma desesperada consegue arranjar um emprego como administradora de um centro comunitário na pequena cidade de Borg.

? Britt-Marie é uma senhora com muitas manias estranhas (sendo uma obsessiva por limpeza) e vive julgando as pessoas com quem tem contato, sendo muitas vezes bem inconveniente e sem filtros na hora de dizer algo. Porém, à medida que você vai lendo o livro, percebe que esse jeito dela é o modo que encontrou para tratar a sua solidão que sempre foi a sua vida. No fundo, é apenas uma mulher que sempre fez tudo pelos outros e nunca recebeu nada em troca.

? Muitos leitores podem acabar se identificando com a personagem. Ela, sendo uma senhora de 63 anos que viveu a vida toda para os outros e agora se vê perdida e preocupada com o seu próprio futuro. Seu desenvolvimento é tão belo de acompanhar, de uma mulher que vivia uma rotina rigorosa de afazeres domésticos a uma mulher que se permitiu viver a vida, com esperança e novas experiências.

? E o plano de fundo da história acontece em uma pequena e esquecida cidade, em que temos diferentes tipos de personagens e cada um muito bem explorado pelo autor. Acompanhamos como Briit-Marie lida com cada um deles, seus problemas, aflições, amizades novas, diversão e muita transformação.

? O equilíbrio entre os temas tristes e as narrativas divertidas fez com que a leitura fosse agradável e bem reflexiva.

? A reviravolta que teve no final me deixou bem aflita com os rumos da história, porém tudo acabou tendo um desfecho único e harmonioso como uma realidade deve ser. Posso dizer que realmente ?Britt-Marie Esteve Aqui? e mudou a vida dos habitantes de Borg.
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vitoriavidaltorres 16/03/2024

E fim..
Eu demorei um tempão, confesso. No início não me prendia, insisti porque no fundo eu sabia que Fredrik, aquele que contou a história de Ove, não poderia me decepcionar. Eu estava absolutamente certa. Torci tanto por Britt, me apaixonei pelo seu processo de redescoberta. Tão apaixonada quanto os moradores de Borg. Queria tanto que Sami tivesse sido mais explorado na história. Eu amei. Chorei e tudo. Que livro, senhores. Vale a pena insistir!!!
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Fer 09/03/2024

?Kent sempre empurra o carrinho enquanto Britt-Marie anda a seu lado e segura um canto do cabo do carrinho. Não porque tente conduzir, só porque gosta de segurar coisas enquanto ele também as segura.?

?Kent insistis em dizer que ela ?escondia? o barbeador, quando se postava ali de manhã, gritando ?Briiiitt-Mariiiie? porque não conseguia encontrá-lo, mas ela não o escondia de forma alguma. Só estava reorganizando. Existe uma diferença. Às vezes ela reorganizava porque era necessário e às vezes o fazia porque adorava ouvi-lo chamar seu nome pela manhã.?

? - Quero que você saiba, Britt-Marie, que sempre que ouço alguém batendo na minha porta tenho esperança de que seja você.?
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Joel.Martins 07/03/2024

Não foi o melhor do autor, mas foi incrível conhecer a Britt-Marie ??
Britt-Marie é a escolha certa para falar de superação.
Britt-Marie também esteve comigo. Até a próxima! ??
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