Bordados

Bordados Marjane Satrapi




Resenhas - Bordados


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Carol 20/02/2020

Divertido com oitadas de história
Conheci o trabalho da Marjane Satrapi através da adaptação para o cinema da obra "Persépolis", do qual amei de primeira. Agora volto a me surpreender com esta leitura, super rápida, fluida e divertida de seu quadrinho. Nesta obra, um grupo de mulheres troca suas experiências sobre o matrimônio - ou a tentativa dele - de forma divertida apesar de estarem relacionadas a temas densos, como casamentos arranjados e a falta da liberdade deminina em especial com o próprio corpo. Indico para quem já conhece o trabalho da Marjane ou não.
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Victor.Sadi 15/02/2020

É uma leitura divertida apesar de tratar de um assunto sério e que acontece no Irã nos dias atuais , a autora consegue passar ideais feministas com sutileza
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Júlia 10/12/2019

as mulheres ao redor do mundo
Assim como certamente aconteceu com outros leitores, conheci Marjane através de "Persépolis", e então li "Bordados". Alguns aspectos me chamaram mais atenção na leitura. O primeiro foi as similitudes entre culturas e pessoas ao redor do mundo. Enquanto Marj e as mulheres de sua família bebem o samovar, bebida típica do Irã, para reunir a família e conversar, no Rio Grande do Sul bebem o mate/chimarrão com o mesmo propósito. As dores e desventuras de amor também são aspectos comuns, e por vezes tratados com humor e desprendimento quando se está entre pessoas íntimas e queridas, como acontece em "Bordados".
Essa percepção de proximidade entre as culturas desperta a empatia e identificação com os personagens. Mas existem as particularidades daquele país, como o significado da própria expressão "bordados" que é revelado em uma brincadeira da avó de Marj. Os casamentos com pouquíssimo contato anterior também são comuns na narrativa, e raros no ocidente.
Enfim, excelente leitura, embora curta demais para matar a saudade de Persépolis e da escrita de Marjani Satrapi.
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Jéssica 06/10/2019

Bordados
A autora usa de um feminismo sútil e irônico. Tratando de uma sociedade totalmente machista pela perspectiva das mulheres de uma mesma família. Apesar da cultura e do ambiente que estão inseridas vê-se que por "debaixo dos panos" elas não são meras expectadoras da própria história, são protagonistas.
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asiwithbooks 19/08/2019

Para mim, a ideia de bordar já vem embutida com a ideia de conversar. Sempre vi minha mãe com minhas tias e avó sentadas na sala, com a televisão ligada e vários pedaços de pano nas mãos, que poderiam virar tudo a qualquer momento, bastava só uma hora de conversa para que construíssem maravilhas.
Acompanhar então a família de Marjane contando sobre suas experiências e dividindo seus pensamentos com as histórias de outras, foi, para mim, quase que uma lembrança. A forma como Satrapi vai nos apresentando a história de cada figura feminina presente, mesclando com seus pensamentos, só demonstram como pode-se mudar as famílias, mas as histórias são sempre as mesmas.
Bordados ainda possui a marca registrada de sua autora. Ali ainda podemos sentir como Marjane se sente ao ouvir e compartilhar a história de sua família em uma sociedade como a do Irã.
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Carol851 17/04/2019

Eu vejo esse quadrinho quase como cinematográfico, ele soa como uma cena, que, neste caso, se passa numa sala. Bordados, então, retrata um momento bem típico entre as mulheres iranianas, que, após o almoço, reúnem-se em torno do samovar, o tradicional bule de chá iraniano, para se entregarem a sua atividade favorita: a conversa. Os assuntos giram em torno das experiências pessoais das personagens, algumas velhas conhecidas nossas de Persépolis, como a mãe e a avó da protagonista.

Esse é só um trechinho da resenha que publiquei no meu Medium. Dá uma passada lá pra ler ela inteira! ;)
https://link.medium.com/0gnI503yXV
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Fernando Lafaiete 21/01/2019

Bordados: A "narrativa intimista", feminista e necessária de Marjani Satrapi.
******************************NÃO contém spoiler******************************

Projeto Leitura Conjunta 2019

Tema do Ano: Viagem Literária - País de Janeiro: Irã - Livro do mês: Bordados
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"Não nascemos corajosas, nos tornamos."

A libertação empregada na narrativa intimista construída por Marjani Satrapi em Bordados, é de deixar qualquer um no mínimo surpreso. Diferente do que encontramos em Persépolis, Bordados é algo íntimo, dentro de um contexto narrativo limitado, onde experiências sexuais são compartilhadas. Não me entendam mal; Persépolis é tão íntimo quanto. Não poderia deixar de ser, como qualquer obra autobiográfica. A questão é que vemos em Bordados uma narrativa íntima compartilha (como denomino este tipo de narrativa), onde vemos um grupo de mulheres em um ambiente único, dividindo seus traumas, seus medos e suas experiências sexuais como forma de libertação expressiva; dentro de um contexto histórica e político, onde ser mulher e se expressar era uma dádiva que deveria ser aproveitada.

É importante frisar, que quando cito narrativa intimista, jamais quero dizer que o você irá encontrar nesta HQ é algo parecido com o que Clarice Lispector desenvolvia em suas obras. Não temos aqui um fluxo de consciência unilateral. O que temos é sim um aspecto comum neste tipo de construção narrativa. Um mergulho íntimo em suas psiques, em seus traumas, em suas formas morais de enxergar o mundo e em suas esferas femininas. Mas tudo isso compartilhado uma com outra e obviamente também com o leitor.

Bordados, o título analógico, se refere tanto ao momento em que as mulheres iranianas se reúnem para bordar e conversar abertamente sobre questões sobre suas vidas, quanto ao procedimento cirúrgico de reconstituição do hímen em que muitas se sujeitam, para se readaptarem socialmente e acima de tudo, para serem aceitas por seus futuros maridos. Não casar virgem, não é uma escolha. É uma exigência proveniente de uma sociedade machista, que as oprime de todas as maneiras possíveis.

Persépolis e Bordados: Duas obras que se complementam. Muito parecidas e muito diferentes entre si. A primeira, um desabafo completo, um romance de formação gráfico, que entrega ao leitor uma viagem histórica e psíquica sobre a jornada de Satrapi por culturas e por autodescobertas que viriam a moldá-la como ser-humano, como mulher e como ativista. Já a segunda, uma narrativa bem mais simples, limitada, mas tão importante quanto. Claro que o meu apego emocional com Satrapi, obtido na leitura de Persépolis, colaborou para que eu não me decepcionasse com a leitura desta segunda HQ. Se tivesse lido Bordados primeiro, teria talvez achado tudo raso demais. Mas tendo lido na ordem que citei, a HQ em questão passou de rasa para um complemento intimista necessário e prazeroso.
Patii Macêdo 21/01/2019minha estante
Adorei a resenha! Achei os textos e situações muito semelhantes aos diálogos que ouvi tempos atrás e que vez.ou outra acabo ouvindo ainda hoje... Termina por ser omico apesar de trágico, talvez por conseguir imaginar o tom de algumas conversas, talvez pelas ilustrações tão maravilhosas... Enfim, preciso conhecer Persépolis agora...rs


Fernando Lafaiete 21/01/2019minha estante
Rrsrsr... Vamos conversar muito ainda sobre esta HQ. Já te enviei Persépolis. Se divirta e reflita ainda mais lendo a HQ que consegue ser ainda mais maravilhosa que Bordados. Estas HQs são um soco na cara da sociedade machista que infelizmente fazemos parte. Também adorei e já quero mais Marjani Satrapi na minha vida!


Patii Macêdo 21/01/2019minha estante
Vamos sim, mas agora uma licencinha Persépolis chegou aqui. :*


Fernando Lafaiete 21/01/2019minha estante
Rrsrsr... Boa leitura! ;)


Lãine Dual 21/01/2019minha estante
Adorei. Perfeito.


Fernando Lafaiete 21/01/2019minha estante
Obrigado Lãine!! :)




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Carol Santos | @diarioescritoamao 03/04/2018

Sinopse
Obrigada a se casar aos treze anos com um general de 69, uma tia de Marjane Satrapi fugiu pulando o muro em plena noite de núpcias; outra mulher, que via no casamento uma porta para a vida no Ocidente, não se importou em casar com um desconhecido: na festa de casamento ela posou para as fotos ao lado de um porta-retratos. Outra, apesar das quatro filhas, jamais viu um pênis na vida, pois o marido sempre a obrigou a transar no escuro. Se amar e desamar é uma arte difícil em qualquer lugar, no Irã tudo ganha contornos muito particulares. Neste Bordados, o mais íntimo de seus livros, o tom épico é rebaixado para dar lugar aos dramas (muitas vezes cômicos) de mulheres comuns mas muito diferentes entre si.
Reunidas em torno do samovar o tradicional bule de chá iraniano, as personagens de Marjane desfiam suas experiências amorosas e sexuais. Num país em que a história oficial é denominada pelas práticas machistas, elas se revelam protagonista de uma história política que nos diz muito mais sobre sua cultura.
O feminismo de Marjane Satrapi é irônico e sutil, jamais pesado e patrulheiro. E a intimidade dessas mulheres, contada com surpreendente franqueza, dá a impressão de que estamos ali na sala, ouvindo as confissões ao lado delas, com uma xícara de chá na mão.
O "bordado" é o equivalente iraniano do "tricô"brasileiro. Mas, além dos mexericos, a expressão tem também uma acepção muito particular: a cirurgia de reconstituição do hímen, um procedimento adotados pelas mulheres que precisam negociar entre as exigências do próprio desejo e o moralismo que impera no país dos aiatolás.
Iludidas ou autoiludidas, ingênuas ou maduras, as mulheres que participam destes "bordados" contam suas experiências com homens de todo tipo: golpistas, homossexuais enrustidos, galinhas, perversos. Que as diferenças culturais do Irã em relação ao Ocidente são muitas todo mundo sabe. Porém, o que Marjane Satrapi nos revela é que os desejos e aflições das mulheres iranianas, muitas vezes, são mais familiares do que se supunha.
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Ghi 25/02/2018

HQ da revanche
Uma delícia de ler. Sabe aquela hora que as amigas se juntam pra falar besteira e rir muito? Pra compartilhar as experiências íntimas? Essa HQ trata disso. Momento do chá das mulheres enquanto os homens tiram a soneca. Ao mesmo tempo que é triste a forma como os homens tratam as mulheres e sendo outra cultura temos muitas coisas em comum. Somos mulheres e me parece que é uma condição universal de opressao, em vários níveis.
Ana K 30/01/2019minha estante
Li ontem! amei! :) rsrs




Buonavivi 06/05/2017

Para mulheres
Informativo sobre as relações entre gêneros nos casamentos no Irá sem deixar de ser muito leve e bem humorado
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Tatiane Francisco 17/01/2017

Uma leitura leve , divertida e surpreendente. Eu sinceramente não imaginei que eu ia gostar tanto assim desta HQ, li extremamente rápido comparado com o tempo que costumo demorar nas minhas leituras.Esta HQ nos mostra o outro lado das mulheres do Irã, que elas não são totalmente submissas, de véu e sem nenhum tipo de diversão. Nos mostra muito pelo contrário, que o que elas passam lá é quase o mesmo que passamos em qualquer outro lugar no mundo, apesar de ser um pouco mais radical para elas lá. Os trocadilhos que ela faz com o titulo da obra são geniais, um deles inclusive eu nem tinha conhecimento. Enfim, Marjane nos mostra que a mulher, mesmo no Irã, está longe de ser o sexo frágil. Recomendo a leitura, vale muito a pena !!
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Nanda Lisbôa 13/01/2017

RESENHA: Bordados
https://www.youtube.com/watch?v=yaD4o33tIiw&t=9s

site: https://www.youtube.com/blogdanandalisboa
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Raffafust 27/09/2016

Sim, corri atrás de tudo que a maravilhosa Marjane já escreveu depois de me apaixonar por Persépolis. Mas infelizmente descobri que ela tem somente 3 livros publicados e um deles está esgotado.
Com Bordados na mão, iniciei mais uma prazerosa leitura sobre o mundo iraniano islâmico onde mulheres tem poucos direitos e homens são tratados somo seres supremos. Contado também no formato de quadrinhos, o livro pode ser lido em apenas um dia, dessa vez a autora nos leva ao mundo da avó dela, que sempre reunia as mulheres para " tricotar", só que lá são chamados de "bordados", daí o título ao livro. Enquanto após o jantar as mulheres lavam a louça, os homens descansam...mas há sempre tempo para as histórias engraçadas e escondidas ás vezes as sete chaves de seus maridos.
Agora, Marjane é mais uma coadjuvante, deixando para a avó e suas amigas serem as protagonistas que irão nos contar casos bem bizarros aos olhos de nós brasileiros por exemplo, como o de ter que fingir que ainda é virgem, o de casar com um porta-retrato...ali o que sentem de verdade é exposto uma à outra e somos " mosquinhas" que entramos na vida delas através dos bem feitos quadrinhos de Marjane.
É como se os homens compactuassem com o governo e ditassem as regras machistas e as mulheres quando mais velhas somente se sentissem libertas de toda essa opressão que de forma alguma é escolha delas.
O sonho de muitas é casar com um europeu e fugir da rotina de cama, mesa e banho que são fadadas pelo visto da vida só para satisfazerem seus maridos.
Há , claro, as que caem em ciladas por irem com sede ao pote atrás do sonho e isso gera histórias maravilhosas que nos fazem dar boas gargalhadas, mesmo que as vezes eu tenha achado que eu estava rindo da desgraça alheia.
Marjane tem um jeito único de nos inserir no mundo de seu país de origem, e quando você tiver tempo de ver algo, vai perceber que o livro acabou e que você queria muito mais.

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2016/09/resenha-bordados-cialetras.html
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