Bordados

Bordados Marjane Satrapi




Resenhas - Bordados


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Paula 04/09/2016

Esperava mais.
Bordados trata-se de uma Graphic Novel, cujo título faz alusão tanto à cirurgia de reconstituição do hímen quanto às conversas/mexericos/fofocas das mulheres durante o samovar (uma espécie de bule de chá, costumeiramente realizado pelas mulheres após as principais refeições).
Nesse livro, assim como em Persepolis, Marjane parte de experiências pessoais para descrever a vida das mulheres tanto de sua família como de amigas da família.
A história toda se passa durante o samovar, enquanto tomam o chá as mulheres começam relatar experiências e opiniões pessoais ou de conhecidas, de forma sutilmente engraçada, irônica e descontraída a escritora usa esses diálogos para trazer à tona assuntos bem mais complexos como a liberdade sexual feminina, virgindade antes do casamento, o machismo enraizado na cultura iraniana, homossexualismo, além de mencionar algumas diferenças culturais entre ocidente e oriente.
Enfim, é uma leitura válida, nos faz refletir sobre muitas questões feministas, mas acredito que li Bordados esperando encontrar algo parecido com Persépolis, portanto acabei me decepcionando um pouco com a história.
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Ana 16/07/2016

bom 3.5
depois de Persépolis confesso que esperava mais!!entretanto, vale muito a leitura!! recomendo.
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Mila F. @delivroemlivro_ 27/04/2016

Divertidíssimo!
Broderies (2003) no Brasil Bordados foi escrito por Marjane Satrapi nascida no Teerã (Irã). Marjane é uma quadrinista muito conhecida por sua série de quadrinhos intitulada Persépolis que, inclusive, é ganhadora de alguns prêmios.
Após a leitura de Persépolis não hesitei em comprar meu exemplar de Bordados e posso dizer com toda a certeza do mundo: novamente me encantei com o trabalho da Marjane e com o que encontrei nas páginas desse livro.
Trata-se de uma Graphic Novel cujo título, Bordados, faz alusão a uma cirurgia de reconstituição do hímen e também poderíamos associar ao trabalho de Marjane ao traçar diálogos/conversas/fofocas (como se estivesse bordando o livro) até chegar ao ponto a que se propôs abordar.
Aqui, Marjane está na sala de chá de sua avó com sua mãe e várias outras amigas quando começam um diálogo envolvendo o universo feminino, os tabus de sua sociedade e os relacionamentos a que as mulheres estavam sujeitas ou se sujeitavam.
Pode parecer bem simples, mas Bordados tem uma carga ideológica, social e cultural bem grande (tal como em Persépolis) e trata de tabus como a sexualidade, homossexualidade, traição, virgindade, decisões, medos, casamentos arranjados, filhos e sexo. São assuntos bem polêmicos para a época e o lugar geográfico em que as "personagens" se encontravam, atrevo-me até a dizer que era um assunto tabu em boa parte do mundo até algumas décadas atrás.
O que me agradou bastante em Bordados foi a linguagem fácil e humorística, em diversos momentos me pegava rindo dos assuntos e histórias que as personagens iranianas falavam.
Sem sombra de dúvida, índico esse livro, foi bem interessante ver que muitos dos assuntos abordados são assuntos pertinentes e presentes em qualquer país, independente da posição religiosa ou geográfica, o certo é que as mulheres estão cada vez mais determinadas a escreverem sua própria história sem ter que seguir um padrão de certo ou errado importo pelos outros ou opiniões sexistas.
Sendo um pouco audaciosa atrevo-me a dizer que Marjane Satrapi cresceu com a mente aberta e se torna um exemplo de feminista autêntica e proficiente, ou seja, ela tem propriedade para sê-lo já que viveu numa sociedade e em um território tão limitado e restrito no que se refere ao comportamento das mulheres.

site: www.delivroemlivro.com.br
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Leitora eclética 31/03/2016

Março- Desafio literário premiado 2016 do grupo Obverso Books- Bordados (Marjane Satrapi)
Para o mês de março, o livro encaixa na categoria de um livro com pessoas na capa para o desafio literário 2016 do Grupo Obverso Books.
Sinopse: Marjane Satrapi, escritora famosa pela graphic novel Persépolis, vem novamente falar sobre um costume muito comum que ocorria em três momentos: pela manhã, na hora do almoço e à noite. Ele era chamado de samovar, um chá que era preparado para servir todas as mulheres, tanto parentes quanto amigas da família. Essa bebida colocava em prática a atividade preferida delas: a conversa, mais conhecida por fofoca. Ela tratava de temas em relação a virgindade, casamento arranjado, diferença de idade, relações sexuais etc
Capa, diagramação e escrita: a capa representa as mulheres que conversavam durante o chá. Amei os traços. Esse livro é pequeno, fácil de ler, traz explicações sobre algum assunto abordado.
Descobri esse livro depois de ler Persépolis. Minha curiosidade falou mais alto, ainda bem que fiz essa pesquisa. A história traz um humor divertidíssimo, que me fez ir em vários momentos. Apesar de toda rigidez da normas presente no Irã, elas conseguiam se divertir. Recomendo a leitura.
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Nanda Lima 25/06/2015

A cabeça da mulher iraniana não é muito diferente da minha...
MINHA EXPERIÊNCIA DE LEITURA

A iraniana Marjane Satrapi, autora das excelentes graphic novels ‘Persépolis’ e ‘Frango com ameixas’, realmente não decepciona. Completei a leitura de tudo o que saiu da autora aqui no Brasil (foram apenas três obras) e só tenho elogios e mais elogios a tecer sobre sua incrível capacidade narrativa e sobre seus desenhos simples, estilizados e extremamente expressivos.

‘Bordados’ é um quadrinho curto (li em cerca de 1 hora, e com calma) e muito simples. Mas seu pequeno tamanho e simplicidade não diminuem seu valor como obra. É muito interessante ver como as mulheres iranianas, apesar das profundas diferenças culturais se as compararmos conosco, possuem muitas das nossas angústias e preocupações no que se refere à vida amorosa. Imagino que tenha sido uma das intenções de Satrapi, ao fazer essa HQ, mostrar às mulheres – e homens – ao redor do mundo que, não importa de que lugar você venha, as grandes questões da existência ou mesmo do dia-a-dia são basicamente as mesmas.

A história se passa em uma reunião informal na casa da avó de Satrapi, que é costume no Irã: as mulheres se reúnem após o almoço para conversar, geralmente sobre suas vidas amorosas. O papo vai desde a vida sexual umas das outras até questões sentimentais. Dei boas gargalhadas, me identifiquei e simpatizei com aquelas mulheres. E o mais bacana de tudo é que aquelas personagens existem de verdade, afinal é um relato autobiográfico – como as outras obras da autora.

DESENHOS

Gosto demais do traço de Satrapi. Como eu mencionei acima, é limpo, simples, mas muito expressivo. A expressão corporal e facial das personagens é impactante e ao mesmo tempo sutil, como deve ser.

VEREDITO

‘Bordados’ é uma obra de muita qualidade, como tudo o que a Satrapi faz. Para quem é fã da autora, como eu, é leitura indispensável. Também recomendo para aqueles que já HQs e querem sair daquele eixo Marvel-DC. Ler algo diferente, principalmente quando se trata de culturas diferentes, é sempre muito bom. Mas a minha principal indicação é para aqueles que nunca leram um quadrinho na vida (ou só leram ‘Turma da Mônica’ na infância). Esta é uma oportunidade de adentrar esse mundo apreciando um material super bacana.

Recomendada!

5/5

site: www.umaleitoraassidua.blogspot.com
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Keylla 23/09/2014

"Quando a cobra envelhece é enrabada pela perereca..."
Divertido e leve! Simples assim. Depois que li Persépolis decidi que leria tudo de Marjane. Que escritora fantástica ao retratar sua cultura de forma bem-humorada.
Sempre achei que as iranianas eram mais fechadas em alguns assuntos, mas o que nota-se no livro é um bate papo de comadres conversando em torno do samovar, um bule de chá iraniano. O clube da Luluzinha conversa em geral sobre as experiências amorosas e sexuais das presentes e da vida de outras mulheres, afinal falar dos outros pelas costas é ventilar o coração. Adorei os ditados!

O título do livro, Bordados, não faz referência apenas à conversas entre comadres, mas ao ato de reconstituir a virgindade num país machista e conservador como o Irã.

Adorei o livro, adoro a Marjane e aguardo sempre novidades vindas dela!
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Francielle 21/05/2014

Dos livros de Marjane, o pior. Não é um livro ruim mas caminha num anticlimax decepcionante. O início do livro não nega o jeito Satrapi de escrita: engraçado, leve, ingênuo porém engajado. No decorrer da história vai ficando pesado e as histórias se entrelaçam de uma forma inconveniente, de modo a tornar a volta dificultosa caso se pare por um tempo de ler o livro ou ainda a lembrança fique difícil ao passar por sua última página.
Nada que faça de Marjane menos linda mas enaltece o porquê de Persépolis ser sua obra-prima e Frango com Ameixas ser a leitura subsequente à série, em vez de Bordados.
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Flavia 17/02/2014

Adorei o livro! Muito divertido!!!
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MENINALY 15/04/2013

Divertido
Marjane muda o rumo e segue para um estilo despojado, fazendo graça com tema polemico no mundo do oriente médio: sexo antes do casamento, virgindade, golpes em relação ao casamento arranjado,casar sem amor e por ai vai. Adorei, dei muitas risadas. Recomendado.
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Luca Coelho 07/02/2011

Incrivel como após milhões de anos de evolução do ser humano, quilometros de distância entre os diversos paises, culturas tão diversas e o pensamento humano seja tão parecido entre si. Como numa cultura tão machista e cruel com as mulheres e ainda assim, elas pensam da mesma forma e gostam das mesmas coisas que as criadas em culturas mais liberais.
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Camila_Andrade 07/06/2010

Para rir e refletir.

Sabe-se que as mulheres muçulmanas, ao menos aos olhos das ocidentais, têm sua liberdade tolhida o tempo todo.
O livro levanta dúvidas a respeito disso: o que é esta repressão? Será que pode ser medida, avaliada? Trocando em miúdos: será que no ocidente a tão falada liberdade feminina existe de fato?

Além disso, sabendo que as mulheres são seres humanos - para alguns, que ousadia pensar assim! - , percebe-se que são plenamente capazes de se desenvolver dentro do espaço que têm, abrangendo o mundo todo mesmo que seja a partir da pouca liberdade. Ou você acha que as mulheres não dão um jeitinho de dobrar o mundo (que é masculinho, muito masculino!) aos seus desejos?

Claro que dão! E aqui "foram pegas" fazendo exatamente isso, no espaço do Irã, ao redor de um samovar, usando a matéria histórica que estava disponível pra elas... Mas não é isso o que todo mundo faz???
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Giliade 03/05/2010

Delicioso!
Todo autor que atinge o estrelato, deve de alguma forma, renegar sua obra-prima. Isso porque, acredito, todas as demais obras acabam sendo alvo de comparações muitas vezes desonestas por parte de seus leitores.
Se a obra-prima de Marjane Satrapi é sua auto-biografia Persépolis, não tenho a menor dúvida que desde então, ela tem tentado de tudo pra dizer que a história de sua vida não era a única coisa interessante que tinha pra dizer. Como eu não procuro estabelecer comparações entre as obras que leio, fico sempre com a mente aberta para me divertir e curtir o que me espera a cada dobrar de página. Com isso, quase sempre ganho. Se sobra algum tempo pra fazer comparações, eu espero a obra terminar e só então, faço alguma análise entre a narrativa e busco os elementos que possivelmente existem entre uma obra e outra. Mas é só!
Dessa forma, quando terminei de ler Bordados, eu só tive uma certeza, a de que Marjane Satrapi poderia muito bem ter escrito mais coisas. A facilidade com que narra o cotidiano iraniano é algo absolutamente incrível! Melhor de tudo, é saber que apesar das diferenças, na essência, somos quase sempre bem parecidos. Salve, salve Marjane!
Fabio 04/05/2010minha estante
É verdade. Essa coisa de comparação funciona para o bem e para o mal, mas é sempre ruim. Ou vc compra pq gostou de outro livro do autor, ou vc le e nao gosta pq nao é parecido com o outro. Uma loucura. Bela resenha, como sempre.


Fernando 05/05/2010minha estante
Eu comparo mesmo e sou feliz assim yeah


Greyheart 03/06/2021minha estante
Doses de lucidez pra começar o dia. 6 da manhã e ganhei um novo olhar. Não me percebo fazendo comparações de forma consciente e geralmente vejo que elejo os preferidos preterindo os demais - seja coleção ou mesmo um punhado de contos numa antologia - apenas se forem mesmo gritantemente desagradáveis pra mim.




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