Mulheres empilhadas

Mulheres empilhadas Patrícia Melo




Resenhas - Mulheres empilhadas


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carolmc_ 16/04/2020

Forte
Misturando ficção com histórias reais, retrata a triste realidade da violência contra a mulher.
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Lucinha 10/08/2020

Livro: Mulheres Empilhadas
Autora: Patrícia Melo

O livro Mulheres Empilhadas é uma ficção real.
Patrícia Melo conta a história de uma jovem advogada que em meio ao seu próprio drama pessoal de violência doméstica, é mandada pelo seu escritório para acompanhar um julgamento no Acre de três homens acusados de estuprar, torturar e matar Txupira, uma jovem indígena de apenas 14 anos.
Um livro forte, emocionante e triste pois expõe a realidade brasileira de sofrimento de milhares de famílias.

Toda mulher deveria acordar para a sua realidade pois o machismo está enraizado e estruturado na nossa sociedade fazendo com que se torne banal casos de mulheres agredidas, a violência psicológica e material, só sendo investigado quando acaba em morte.

O feminismo é urgente, por isso ele é tão combatido! O combate a violência contra a mulher e a reeducação do machismo precisam ser intensificados.
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Eduardo Santos 26/04/2020

Uma história que infelizmente é uma repetição brasileira e sem nenhum tipo de final feliz.
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Gabi Machi 27/04/2020

Como sempre, Patrícia Melo se mostra um dos grandes nomes atuais da literatura brasileira, com sua necessária crítica social. Neste livro, a autora traz à tona temas de feminicídio, remarcações indígenas e tráfico de drogas (tão recorrentes em nosso país, mas que as vezes parecem tão distante, quando olhamos desde dentro do nosso micromundo privilegiado). A trama e a denúncia do livro são válidas, mas confesso que para mim faltou um pouco do ritmo marcante da Patrícia Melo nesse livro. Normalmente não consigo parar de ler seus livros, mas esse demorei 2 semanas... em algumas partes a trama ficava um pouco cansativa. De todas maneiras, ao meu ver, nesse livro o enredo não é o que mais importa... o que a autora quer é chamar a atenção e denunciar algo que acontece dentro do nosso país, mas ninguém quer ver.

PS: tentei acessar www.mulheresempilhadas.com quando terminei o livro, infelizmente não existe! hehe
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Simon.Xavier 08/05/2020

Incômodo. Essencial.
Patrícia Melo trás nesse livro um relato delicado, comovente e essencial.
A forma como ela nos conta a matança das mulheres, de como constrói a história, as relações, é real, envolvente, te fazendo devorar o livro.
Não é facil de engolir a realidade que é empurrada por sua garganta, escancarada.
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Edianne.Novaes 19/05/2020

Leitura essencial!
Duro e poetico. Indigesto e fluído. Fatos reais e ficção. Realista e onírico. Estou até impressionada como Patrícia Melo escreveu esse romance trabalhando tantas dualidades ao mesmo tempo e, ainda assim, produzindo um texto envolvente.
Leia! Mais saiba que será difícil parar.

Precisamos falar sobre feminicidio no Brasil! É urgente!
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Alokadabea 29/05/2020

Eu recebi um livro de aniversário da minha amiga, eu estava há tempos sem conseguir finalizar uma leitura. Nos últimos 2 meses eu comecei 5 livros e não consegui terminar nenhum. Comentei isso com uma jornalista por quem tenho muita admiração e ela me sugeriu que eu desse tempo ao tempo. As vezes isso acontece. Na mesma semana o livro chegou.
Mulheres empilhadas fala de um termo forte, urgente e necessário. Vem trazer à tona a realidade vivida pela mulher. E sim, por todas! Não importa se você é pro ou contra o feminismo, se acordou para o tema ou não, a defesa do feminismo, é antes de tudo e qualquer coisa, a busca pela defesa dos direitos fundamentais.
É absurdo que em pleno século XXI essa pauta ainda seja tão necessária. Devemos dar nomes aos bois! Não se pode maquiar o problema na esperança de que ele seja melhor recebido, não é para ser confortável, é para incomodar! Incomodar e ser solucionado!
O livro traz como personagem principal forte, uma advogada criminalista fazendo uma pesquisa sobre violência contra mulher. Então vai ao Acre, acompanhar de perto os julgamentos de feminicídio . Com uma narrativa envolvente antes mesmo de começar a trama principal Patrícia Melo nos faz refletir, pensar e despertar para vários temas.
Patrícia não traz descrições simples, nem gentis, ela cospe na cara do leitor uma realidade pior que a outra a cada página virada. Não é só , nada nesse livro é “só”! Tratar o tema de violência contra mulher nunca se fez tão necessário, uma vez que o atual presidente é um incentivados nato do uso da violência para solucionar qualquer que seja o problema.
Não digo que a culpa é do chefe de Estado, se ele chegou lá é por voto popular. O que é ainda mais assustador, significa que a população, em sua maioria, é violenta. Somos um povo violento, não tem nem como discordar disso.
Mulheres empilhadas empilha um monte de verdades na sua cara, mas empilha também um monte de questionamentos. Seu feminismo chega a todas? Seu feminismo protege as trans? Seu feminismo protege as não binárias? Seu feminismo protege as pretas? Seu feminismo chega aos povos indígenas? Ou você é só mais uma branca, hetero, cis com síndrome de princesa Isabel?
Enfim, eu acredito que seja uma leitura necessária a todos, e sinceramente? Principalmente aos homens. Precisamos de vocês para ajudar no movimento, precisamos entender que não é só cobrar das pessoas, é cobrar do Estado! Necessitamos de um Estado que nos proteja! Que não nos estupre de novo na hora do registro de ocorrência, nem que leve 4h para verificar uma ocorrência de agressão porque era uma briga de casal e casais brigam. Precisamos de ajuda para sairmos da posição de vítima!
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Mare 22/06/2020

Agrega, e muito.
Quando um "amigo", me perguntou o que esse livro retardado agrega eu simplesmente disse "Agrega você saber q a realidade não é um livro feliz, a realidade existe gente q pode te matar por prazer, existe pessoas que fala que te ama e no fim só quer um saco de pancada. E que muitas vezes essas histórias foram ignoradas, e que muitas pessoas morreram e ainda morrem por ficarem caladas, por não saber que tudo aquilo que estavam passando não era amor."
Ele como muitos outros é ignorante a realidade, não quer assumir que há homens ruins, que o feminismo não é um assunto importante, mas é o feminismo é importante para todos, e mais ainda para os homens, não para eles lutarem por direitos das mulheres, mas para apoiar, pra reconhecer nossos direitos e perceberem que somos iguais, não descartáveis ou inferiores.
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Marquesca 24/06/2020

Não estava pronta para essa leitura...
Que leitura, uma agonia a cada relato, uma tristeza por saber que as coisas escritas no livro acontece diariamente em nossa sociedade. Patrícia consegue misturar uma ficção com a realidade deforma majestosa e muito impactante.
Acredito que essa leitura deveria ser obrigatória, pois é um passo importante para tirar o véu que cobre os olhos da sociedade em como é difícil nascer mulher. Enquanto é muito poderoso ser e nascer mulher.
Mesmo sendo uma leitura pesada, por conta dos relatos das mortes de mulheres, é uma leitura fácil e gostosa, que fluir e te prende.
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Paulo Silas 26/06/2020

Uma obra que chama a atenção para a problemática da violência contra a mulher. Com uma narrativa fluida, atrativa e chocante, Patrícia Melo fornece ao leitor em "Mulheres Empilhadas" uma história que além de atrativa serve também como alerta para a questão denunciada na obra. Através de uma trama ficcional, a autora lança luz às problemáticas tantas que permeiam e pairam sobre a questão da mulher vítima de violência - violência essa que aqui se diz e mostra de forma ampla e abrangente, como algo algo estrutural e arraigado na cultura e sociedade em geral. Um livro que choca, portanto, mas da maneira suficiente para despertar a atenção para algo que precisa ser abordado.

"Mulheres Empilhadas" traz a história de uma advogada paulista que viaja até o Acre para acompanhar julgamentos de casos de feminicídio. Após receber um tapa na cara de seu então companheiro, violência que teria sido motivada por ciúmes, a advogada aproveita uma oportunidade que surge, viajando então até o Acre para acompanhar julgamentos de casos de feminicídio. A proposta consiste em reunir dados (sobre as mulheres que, mortas por seus companheiros, são empilhadas nos dados estatísticos de violência contra a mulher) para a pesquisa de uma amiga sobre o tema. No novo estado, a protagonista conhece várias histórias, outras pessoas e passa a gostar do lugar em que está. Por uma série de razões, que abarcam a fuga do seu ex-companheiro ante ao término mal resolvido e o desfecho de um caso de feminicídio no Acre que não foi julgado de acordo com o que se esperava, a advogada acaba ali permanecendo, deixado para trás seu cotidiano paulista, o que acarreta inclusive na perda do emprego. É ali, no Acre, que a advogada experimenta outra vivência, aproximando-se cada vez mais da questão da violência contra a mulher.

O livro atrai e convence. Atordoa na medida necessária ao colocar o leitor em contato com a realidade da problemática exposta em suas páginas. Por mais seja uma história ficcional, o livro traduz a realidade - seja por alguns dos capítulos serem intercalados com notícias sobre casos reais de violência contra a mulher, seja por representar aquilo que realmente e muito acontece numa sociedade machista. Formas tantas de violência são expostas na obra, focando principalmente naquela de sangue. O que enseja no feminicídio, porém, também está presente no livro. A partir de situações comuns no cotidiano da sociedade em geral, as violências surgem e se mantêm, perpetuando-se num cenário em que a mulher passa a ser vítima constantes dos diversos tipos de agressão nesse sentido - tais como o revenge porn, a violência psíquica e tantas outras - que se fazem presentes na obra. É com grande acerto, portanto, que Patrícia Melo constrói a história aqui presente, expondo o problema das diversas mulheres empilhadas cujos corpos continuam sendo amontoados.
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Luanrsilva 02/07/2020

Um livro que precisa ser lido
Quando eu comecei a primeira vez a ler este livro eu realmente parei na página 5 e não consegui ler, eu havia vindo de leituras pesadas como Boy erasad e pra mim estava pesado naquele momento mas aquela leitura.
Nunca façam isso, eu particularmente adoro intercalar livros de temas diversificados para conseguir ler uma quantidade maior e não me sentir abafado porém eu queria muito ler esse livro que já estava na minha mesa a algum tempo e quando comprei não via a hora de ler, enfim vamos ao ponto certeiro.
Mulheres empilhadas traz a história de mulheres de todo lugar do Brasil, de todos as raças, idades, religiões e todas formas que foram mortas, sim, Mulheres empilhadas vai dar fatos reais sobre feminicídios no Brasil ao mesmo tempo que conta a história de uma mulher, advogada que vive em São Paulo, e é mandada para o Acre para acompanhar alguns casos de assassinatos de mulheres que ocorriam ali.
Porém a cada página lida eu ficava mais envolvido com a história porque se trata de uma leitura profunda, intensa, dura, mas emotiva, delicado a cada momento que a história vai avançando e trazendo alguns pontos fortes como a inserção de momentos diferentes que acontecem dentro do livro porém 3 momentos que se cruzam, se encaixam como peças iguais de um quebra cabeça. Mulheres empilhadas não e apenas um livro de ficção, Mulheres empilhas e um livro de dor, perdas, porém de verdades que acontecem em um país que é registrado como 5º no ranking onde mais mata mulheres no mundo. Então acho que esse livro e mais que necessário acho que ele se torna uma obrigação de leitura para as pessoas que ainda creem que um empurrão um ou uma diminuição verbal e agressão a mulher e merece sim ser vista, entendida porque as mulheres não são objetos de posse então mesmo sendo um livro que eu considerei pesado e uma verdade que precisa ser lida e mostrada como e a real situação das mulheres no Brasil.


Uma resenha mais completa esta no meu blog onde eu falo mais sobre a leitura, e em breve um vídeo falando sobre esse livro maravilhoso.

site: http://lendomaisumlivroo.blogspot.com/
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CInt_lo 19/11/2019

Um livro doloroso, um tapa na cara por assim dizer.
Mais um grito para a invisibilidade que as mulheres e minorias sociais sofrem no Brasil.
Gostei de como a autora abordou a cultura indígena também.
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