Mulheres empilhadas

Mulheres empilhadas Patrícia Melo




Resenhas - Mulheres empilhadas


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murkread 02/03/2023

Mulheres, leiam.
Recomendo este livro para todas as mulheres brasileiras. mas não recomendo tanto, há áreas explícitas e que podem ser prejudiciais na leitura. é um tema 100% feminista e que deixa claro a ânsia de justiça.
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carolmc_ 16/04/2020

Forte
Misturando ficção com histórias reais, retrata a triste realidade da violência contra a mulher.
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Sara277 10/02/2022

Muito necessário para nossa sociedade
Antes de começar a leitura de Mulheres Empilhadas acreditava que o livro abordava fatos, sem uma história por trás.
Devo dizer que me surpreendi ao iniciá-lo e entender o conceito da escritora, é um livro muito importante e, com toda certeza, tornou-se um de meus favoritos.
P.S.: apresenta alguns gatilhos.
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Alokadabea 29/05/2020

Eu recebi um livro de aniversário da minha amiga, eu estava há tempos sem conseguir finalizar uma leitura. Nos últimos 2 meses eu comecei 5 livros e não consegui terminar nenhum. Comentei isso com uma jornalista por quem tenho muita admiração e ela me sugeriu que eu desse tempo ao tempo. As vezes isso acontece. Na mesma semana o livro chegou.
Mulheres empilhadas fala de um termo forte, urgente e necessário. Vem trazer à tona a realidade vivida pela mulher. E sim, por todas! Não importa se você é pro ou contra o feminismo, se acordou para o tema ou não, a defesa do feminismo, é antes de tudo e qualquer coisa, a busca pela defesa dos direitos fundamentais.
É absurdo que em pleno século XXI essa pauta ainda seja tão necessária. Devemos dar nomes aos bois! Não se pode maquiar o problema na esperança de que ele seja melhor recebido, não é para ser confortável, é para incomodar! Incomodar e ser solucionado!
O livro traz como personagem principal forte, uma advogada criminalista fazendo uma pesquisa sobre violência contra mulher. Então vai ao Acre, acompanhar de perto os julgamentos de feminicídio . Com uma narrativa envolvente antes mesmo de começar a trama principal Patrícia Melo nos faz refletir, pensar e despertar para vários temas.
Patrícia não traz descrições simples, nem gentis, ela cospe na cara do leitor uma realidade pior que a outra a cada página virada. Não é só , nada nesse livro é “só”! Tratar o tema de violência contra mulher nunca se fez tão necessário, uma vez que o atual presidente é um incentivados nato do uso da violência para solucionar qualquer que seja o problema.
Não digo que a culpa é do chefe de Estado, se ele chegou lá é por voto popular. O que é ainda mais assustador, significa que a população, em sua maioria, é violenta. Somos um povo violento, não tem nem como discordar disso.
Mulheres empilhadas empilha um monte de verdades na sua cara, mas empilha também um monte de questionamentos. Seu feminismo chega a todas? Seu feminismo protege as trans? Seu feminismo protege as não binárias? Seu feminismo protege as pretas? Seu feminismo chega aos povos indígenas? Ou você é só mais uma branca, hetero, cis com síndrome de princesa Isabel?
Enfim, eu acredito que seja uma leitura necessária a todos, e sinceramente? Principalmente aos homens. Precisamos de vocês para ajudar no movimento, precisamos entender que não é só cobrar das pessoas, é cobrar do Estado! Necessitamos de um Estado que nos proteja! Que não nos estupre de novo na hora do registro de ocorrência, nem que leve 4h para verificar uma ocorrência de agressão porque era uma briga de casal e casais brigam. Precisamos de ajuda para sairmos da posição de vítima!
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Ray.Cass 11/07/2023

Um livro necessário
Esse livro me veio depois de uma sequência de romances de época, então me pegou um pouco mais forte do que normalmente pegaria. Eu vi de perto o que relacionamentos abusivos e violentos fazem em uma família. Por pura sorte eu não fui a protagonista sem nome do livro, então eu me identifico muito com ela e em nenhum momento achei exagerado o fato de um tapa do namorado ter feito com que ela abandonasse tudo e fosse para o lugar mais longe possível. A protagonista não ter nome, aliada à escrita em primeira pessoa e à similaridade em nossas histórias, fez com que eu e ela nos tornássemos a mesma pessoa durante a leitura.
Não é um livro fácil, não pela escrita em si, mas pelo tema que aborda. Há uma crueza na escrita e em como ela é exposta ao leitor, não há floreios, a escritora não tenta deixar os fatos mais palatáveis.
Isso é tudo o que consigo dizer sobre o livro, embora haja muito mais a dizer sobre ele.
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Paulo Silas 26/06/2020

Uma obra que chama a atenção para a problemática da violência contra a mulher. Com uma narrativa fluida, atrativa e chocante, Patrícia Melo fornece ao leitor em "Mulheres Empilhadas" uma história que além de atrativa serve também como alerta para a questão denunciada na obra. Através de uma trama ficcional, a autora lança luz às problemáticas tantas que permeiam e pairam sobre a questão da mulher vítima de violência - violência essa que aqui se diz e mostra de forma ampla e abrangente, como algo algo estrutural e arraigado na cultura e sociedade em geral. Um livro que choca, portanto, mas da maneira suficiente para despertar a atenção para algo que precisa ser abordado.

"Mulheres Empilhadas" traz a história de uma advogada paulista que viaja até o Acre para acompanhar julgamentos de casos de feminicídio. Após receber um tapa na cara de seu então companheiro, violência que teria sido motivada por ciúmes, a advogada aproveita uma oportunidade que surge, viajando então até o Acre para acompanhar julgamentos de casos de feminicídio. A proposta consiste em reunir dados (sobre as mulheres que, mortas por seus companheiros, são empilhadas nos dados estatísticos de violência contra a mulher) para a pesquisa de uma amiga sobre o tema. No novo estado, a protagonista conhece várias histórias, outras pessoas e passa a gostar do lugar em que está. Por uma série de razões, que abarcam a fuga do seu ex-companheiro ante ao término mal resolvido e o desfecho de um caso de feminicídio no Acre que não foi julgado de acordo com o que se esperava, a advogada acaba ali permanecendo, deixado para trás seu cotidiano paulista, o que acarreta inclusive na perda do emprego. É ali, no Acre, que a advogada experimenta outra vivência, aproximando-se cada vez mais da questão da violência contra a mulher.

O livro atrai e convence. Atordoa na medida necessária ao colocar o leitor em contato com a realidade da problemática exposta em suas páginas. Por mais seja uma história ficcional, o livro traduz a realidade - seja por alguns dos capítulos serem intercalados com notícias sobre casos reais de violência contra a mulher, seja por representar aquilo que realmente e muito acontece numa sociedade machista. Formas tantas de violência são expostas na obra, focando principalmente naquela de sangue. O que enseja no feminicídio, porém, também está presente no livro. A partir de situações comuns no cotidiano da sociedade em geral, as violências surgem e se mantêm, perpetuando-se num cenário em que a mulher passa a ser vítima constantes dos diversos tipos de agressão nesse sentido - tais como o revenge porn, a violência psíquica e tantas outras - que se fazem presentes na obra. É com grande acerto, portanto, que Patrícia Melo constrói a história aqui presente, expondo o problema das diversas mulheres empilhadas cujos corpos continuam sendo amontoados.
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pamelaantunes 15/01/2021

?Na hora de assinar uma mulher qualquer objeto é arma.?
?A verdade é que um tapa no rosto tem o mesmo efeito que projétil expansível.?
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César Augusto 20/02/2022

Perfeito
Uma advogada paulistana viaja para Cruzeiro do Sul, no Acre, para acompanhar um mutirão de julgamentos de feminicídio na cidade como parte de um estudo sobre violência contra as mulheres, feito por seu escritório. Ao mesmo tempo, aproveita para fugir do namorado que, em uma festa, a esbofeteara por ciúmes. Em Cruzeiro do Sul, se depara com o caso de estupro e assassinato de uma adolescente indígena por três homens, membros da elite local. Enquanto acompanha os desdobramentos surpreendentes do caso, no qual novos assassinatos são cometidos e ameaças são feitas, ela também faz uma viagem de autodescoberta que a leva a recordar de sua própria experiência de ter testemunhado, quando criança, o assassinato da mãe pelo pai, de quem estava se separando. O romance é um espelho da dura realidade da violência contra a mulher, do machismo, da arrogância do ser humano e da lentidão da justiça brasileira. Patrícia Melo foi fantástica na abordagem do tema.
Rafael Kerr 20/02/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




Vitória Dias 28/09/2020

arrebatador
eu, mulher, brasileira, como poderia ter passado imune a essa leitura? é inimaginável pra mim a leitura desse livro não te espancar, humilhar, derrotar. nem um parágrafo desse livro inventa algo que não acontece nesse mundo. e dói. a impotência te soca o estômago. e, depois, que a tu estiveres em frangalhos, triste, arrasada, machucada, ele te pega pela mão e diz: enxerga essa realidade, protege tuas irmãs, a próxima pode ser tu: homens nos matam! e então, tu chega ao fim do livro com a força necessária pra não aceitar o tapa, reconhecer nesse tapa teu possível algoz e fugir dele, foder com a vida dele, antes que ele foda com a tua (porque ele vai te fuder como num estalar de dedos).

site: https://www.instagram.com/v.itdias/
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Ludmila.Andrade 21/11/2020

Mulheres empilhadas, Patrícia Melo
Literatura contemporânea nacional abarcando um tema mais que necessário. Urgente! O que transforma nossos meninos em potenciais assassinos? E nossas meninas em vítimas iminentes? O que faz, no Brasil, a cada 11 minutos, uma mulher ser estuprada? E morta a cada duas horas?

Na pandemia, um aumento da violência contra a mulher em 22%, em doze estados, e uma crescente de 300% no Acre. Estado onde se desenrola a narrativa. Este livro, sem sombra de dúvidas, merece ser debatido nos grupos do #leiamulheres espalhados por todo país!

Ele é incrível. Li em poucos dias. Daquelas histórias que a gente não consegue largar. Uma protagonista que carrega as marcas do trauma de ter tido a mãe executada pelo pai. Ela é advogada, em busca de crimes contra mulheres no Acre, para uma pesquisa de trabalho. O assassinato de uma menina indígena, Txupira. E tantas outras. Os passos da violência. A desmoralização virtual. O papel da pornografia na objetificação dos corpos. Sinistro!

Me identifiquei demais com a personagem, também tenho uma mãe que sofreu violência doméstica. E também me construí a partir do fato, ele faz parte da minha identidade.

A narrativa é em primeira pessoa e não encontramos aqui o nome da protagonista, algo parecido com o peso do pássaro morto. Me faz pensar que talvez, as autoras queiram nos mostrar que ela poderia ser eu, ou você! Que livro minha gente!

Ele foi tema de um curso de literatura e direito promovido pela biblioteca Mário de Andrade. Infelizmente não consegui participar. Mas foi uma leitura imprescindível, sem dúvida!
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Leti 04/12/2020

Livro Excelente
Esse livro traz uma realidade muito presente no Brasil, sua abordagem cativante nos faz ter interesse no enredo de maneira que não queremos mais parar a leitura
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Lau 04/09/2022

Morri, várias vezes... e renasci
Pra quem é difícil pensar que é possível sentir a dor de um grupo inteiro, leia este livro.

Uma advogada recém-formada viaja ao Acre para a observação de casos de feminicídio, parte de uma pesquisa maior sobre o mesmo tema, e nesse lugar distante de casa acaba tendo uma experiência mais do que intensa sobre tudo o que cerca a si mesma e aos julgamentos que acompanha.

Patrícia Melo fala das mulheres assassinadas, negligenciadas e, depois, esquecidas pelos homens e pelas instituições do nosso país - também manipuladas por homens. Algumas mulheres morrem mais, outras têm a indignação da mídia e da classe a seu favor. Mas todas, todas, estão suscetíveis à violência extrema. Esse livro escancara. Conta os detalhes sórdidos dessa máquina de matar mulheres. E acho isso tão necessário... quando o máximo que sabemos a respeito dela vem das notícias rasas sobre o assassinato de mais uma mulher, diariamente, em algum jornal virtual. O livro não é tão ficcional quando conta suas histórias escabrosas, basta ligar a televisão para ver.
Aí... dizemos que todo homem é um agressor em potencial e a galera fica alvoroçada. De verdade, basta que provem que a paz é possível. Da nossa parte, já tentamos a vida inteira, gerações e gerações...

Mas de volta ao livro, tudo nele, pra mim, foi essencial, inclusive as visões à base de ayahuasca. Cada capítulo serve a um propósito e penso que falou o suficiente, e se encerrou no momento certo. Agora só não sei se conseguirei não pensar sobre ele durante todo o resto da semana.
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Tati 18/12/2020

Forte e necessário
O livro traz temáticas urgentes em uma sociedade como a nossa, abordando não apenas algumas das diversas questões relacionadas a gênero, mas também sobre outras minorias, como as comunidades indígenas e o quanto são invisibilizadas.
Na obra, vemos ficcionado o que aconteceu/pode acontecer com qualquer uma de nós. Em alguns momentos, inclusive, os nomes de tantas vítimas reais do androcentrismo (tentando usar uma palavra mais "sutil") estão em destaque. O incômodo de saber que os acontecimentos ali desenvolvidos, infelizmente, fazem parte de nossa realidade é o que, a meu ver, torna a obra tão potente. Mas tive outro incômodo lendo... um que não era o efeito esperado, creio: achei que as experiências transcendentais (embora tenham evidenciado um pouco mais alguns aspectos de vivências indígenas) que a protagonista teve destoaram um pouco da narrativa. Talvez a autora tenha pretendido nos oferecer ali uns momentinhos para respirar/de certo conforto durante a leitura de páginas que tanto inquietavam.
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Mara Reinaldo 10/01/2021

Livro difícil, porém necessário!
Começar esse livro foi muito difícil, pois narra a realidade nua e crua da violência contra as mulheres nesse país.
Terminada a leitura, eu apenas quero que todas as pessoas que eu estimo leiam esse livro e tentem absorver apredizados que ele traz.
Apenas leiam e persistam na leitura... vale a pena.
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