Os testamentos

Os testamentos Margaret Atwood




Resenhas - Os Testamentos


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maltchik/ 28/09/2023

Excelente!
Depois de ler "O Conto da Aia" tive receio de que essa continuação n mantesse o mesmo nível. Mas manteve, abordando todo aquele mundo distopico com visões diferentes, e deixando ainda mais rico aquele universo. História que cativa e te prende do início ao fim.
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Aline.Schmitz 27/09/2023

Reviravolta
O primeiro livro tem uma narrativa que vai te carregando para dentro do mundo de Offred e quando você vê está se sentindo como ela, oprimida, presa, angustiada. Já "Os testamentos" têm uma narrativa diferente, mais atual, mas achei menos envolvente que "O conto da Aia".

Mas, se tem uma coisa que não se pode negar são alguns plot twist nesse segundo livro.

Algo que gostei foi a perspectiva de três pessoas de contextos diferentes: uma tia que vem do período pré-Gilead e duas adolescentes nascidas no País, entretanto completamente opostas devido às suas realidades.

Apesar disso, ambas vão se tornando cada vez mais parecidas no decorrer do livro, enquanto a do Canadá sempre foi questionadora, a que vive em Gilead vai se tornando conforme vai tendo acesso a informações e LIVROS.

A personagem da tia foi a que mais me surpreendeu, trazendo à tona a realidade por trás de uma das pessoas odiadas no primeiro livro.

Isso nos faz refletir sobre cada um ter sua própria história e em um trecho do livro, essa pessoa diz: "como é que eu pude ser tão má, tão cruel? Você irá se perguntar. Você pessoalmente nunca teria feito as coisas daquele jeito! Mas você pessoalmente nunca precisou fazê-las."

Enquanto no "O conto da Aia" você se envolve dentro da história e fica cada vez mais indignada com o regime instituído, no "Os testamentos" você se vê olhando para o outro lado de alguns personagens e refletindo sobre ele, mas continua odiando outros.
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Felipe | @fe.ituras 26/09/2023

Precisava?
Primeira coisa que me questionei ao terminar essa continuação de O Conto da Aia foi: era realmente necessária ela existir?

Começando pelo lado positivo: é interessante conhecer mais sobre Gilead e seu funcionamento, a realidade das Tias, das garotas que vivem sob esse regime ditatorial, e também sobre o Mayday e seus ativistas.

Mas para além disso eu acho que tudo decai. A escrita é minha decepção principal, depois de ter terminado o primeiro livro apaixonado por como a autora me cativou. Uma história que foi muito intimista e rica em ilustrações figurativas, um relato tocante da June no primeiro livro se torna uma narrativa com tom infanto juvenil e uma aventura protagonizada por adolescentes.

Toda a riqueza ortográfica e um quê de poesia que a Margaret Atwood criou em O Conto da Aia simplesmente desaparece aqui, a impressão que fica é de que são livros escritos por pessoas diferentes.

O final pareceu bastante acelerado para mim, o miolo da história foi esticado demais enquanto o fim teve que ser corrido. E outro ponto que me veio em mente foi imaginar se quem lê sem ter o "background" da série de tv baseada na obra vai conseguir ter a mesma visão da história do que quem já assistiu, um quesito bem negativo.

Em resumo, penso que esta continuação não agregou consideravelmente ao conjunto total da obra, mas não deixa de ser uma aventura interessante de ser lida, além de conter vários momentos de grande reflexão e crítica social, aspectos esses que Atwood sabe fazer como ninguém.
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Mayura 25/09/2023

O ruim é que acaba
No meio dos meus livros acadêmicos eu peguei esse livro como um "clássico pop cult" e por mais paradoxal que pareça é um conjunto de adjetivos que cabe bem neste livro. Vemos uma expansão de universo em destaque para Tia Lídia que antes uma antagonista agora um sujeito, vivendo e sobrevivendo em meio uma distopia que é facilmente aplicada em uma realidade que parece estar na nossa porta. Mas ela não é uma realidade que fica na porta como uma visita, ela é uma presença ameaçadora, abaixada e esperando nossa distração para invadir.

Tia Lídia, (vou falar dela pois foi a persona que mais me marcou em toda a leitura) é uma pequena peça de roupa dessa presença, ela faz parte mas não é um agente direto. Nossas roupas não escolhem quem vão vestir, tia Lídia não podia escolher servir o regime ou não, essa sempre foi uma decisão de "viver ou não viver". Viva e sirva ou não sirva e morra. O quão humana essa questão é? Não se trata apenas de uma humanização de uma figura amedrontadora ou de uma redenção, mas de um humano em exercício de sua humanidade.

Nós seríamos a Tia Lídia?
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Gabriela 25/09/2023

Decaiu
A impressão que tenho é que em comparação com O conto de Aia, os Testamentos ficou mais com um tom de livro adolescente onde tudo tem que acabar em um final feliz ainda que não tenha o menor cabimento na narrativa, forçaram um história que não faria sentindo partindo do primeiro livro.
Ainda sim, gostei pois a história é boa e o universo é interessante, mas gostaria que tivessem o mesmo tom do primeiro livro, nem parece a mesma pessoa que escreveu.
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Talita Hanna Cabral 25/09/2023

Pós O conto da Aia
Leitura necessária após O conto da Aia. Testamentos narra os acontecimentos em Gilead e fora dele a partir da perspectiva de 3 personagens fundamentais. É um deleite ao leitor e a historiadores.
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Daiane 18/09/2023

Uma continuação digna para o conto da aia
Uma continuação digna do conto da aia, sana todas as dúvidas e nos mostra mais sobre o alto escalão de Gilead.
O livro começa com vários testemunhos de personagens variadas dentro e fora de Gilead.
Transcorre pelos pensamentos e dia a dia destas personagens.
Ao longo do andar da história os caminhos das personagens vão se cruzando e a história ficando cada vez mais emocionante e mais eletrizante a cada descoberta, a cada ação e a cada novo evento.
O ritmo dos acontecimentos vai aumentando ao longo da leitura, no início não é uma leitura tão interessante, mas ao decorrer dos acontecimentos se torna eletrizante.
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Dai Solyom 16/09/2023

Apenas os mortos têm permissão para ter estátuas
Impossível fazer a resenha de OS TESTAMENTOS sem comparar sua obra antecessora, e nesse quesito O CONTO DA AIA é incomparável.

Eu gostei de OS TESTAMENTOS, mas nele não há nada de original, ele é um caminho, talvez um desfecho, respostas para o que pode ou não ter acontecido com Offred.

Não me levem a mal, eu gostei do livro e gostei das personagens, gostei da trajetória, porém achei tudo muito fácil, muito redondo.

Tudo deu certo, e isso é ótimo... Mas faltou as desventuras, as perdas, o desespero.

Amo distopias e O CONTO DA AIA está entre meus favoritos, entretanto OS TESTAMENTOS não entregou tudo que prometeu.
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Elisabeth.Monteiro 09/09/2023

Os testamentos
Em Os testamentos podemos começar a pensar em esperança para essas mulheres. Tudo começa a ser explicado. Se passam 15 anos, após os acontecimentos em O conto da Aia.

Sinceramente isso se torna preocupante. Os mandamentos de Gilead começam a tornam inquestionáveis. E o governo podemos começar a ver as rachaduras a se formarem.

Além da história de Offred que vimos, vamos poder conhecer de outros ângulos, 3 narrativas distintas, uma delas vai ser a da Tia Lydia, onde participou a instauração do governo de Gilead, como a severa, brutal e mão de aço. Agnes, a filha de um comandante de alto escalão, onde cresceu em Gilead. Daisy, uma adolescente morando no canada perto da fronteira de Gilead, onde conta as histórias horríveis que ouviu sobre o país.

Vamos começar a conhecer melhor como funciona Gilead, a vida das Tias, as crianças que cresceram, como é a escola, as casas. Como realmente cada coisa funciona.

Em Ardua Hall, conseguimos ver como as Tias vivem, como cada uma foi escolhida para a criação das regras. Onde tudo começou. O que cada uma fazia antes do golpe. Elas são as únicas mulheres cultas em Gilead, onde podem ler e escrever.

Com um novo ângulo, podemos ver como é a lavagem cerebral nas crianças que crescem nesse ambiente, as meninas desde cedo aprendendo a seguir todas as regras. As filhas dos comandantes e a nova geração com o resultado do sistema. Muitas destas meninas são filhas roubadas das Aias, outras nasceram das cerimonias com os comandantes e algumas são filhas de esposas.

A autora faz com que você veja os fatos e novas situações, mas principalmente nas reflexões, sentimentos, ideologias e ações que podem fazer mudar tudo.


site: https://www.instagram.com/eli_k4t/
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Bru 06/09/2023

Os testamentos
O livro da continuação a história de Gilead. Não nego que no início é bem difícil pois conta a perspectiva de três personagens diferentes. Mas neste meio preciso enaltecer a autora por sua incrível capacidade de fazer tudo se encaixar e se tornar cativante. Nós, leitores vamos descobrindo juntos, e se sentindo parte da história.
Se houvesse mais livros contando histórias sobre Gilead com certeza leria todos.
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Julia5751 06/09/2023

FINALMENTE UM REFRESQUINHO!
Adorei a forma de escrita do livro com diversas perspectivas, inclusive dando um entendimento maior do começo de Gilead e as motivações de alguns personagens.
A continuação de O Conto Da Aia teve uma conclusão excelente e um acalento nos corações de quem se aflige com as histórias de Offred. Diferente do primeiro livro, por não estar tão ambientada no novo contexto da hitória, a leitura fluiu rapidamente.
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