Sons da Fala

Sons da Fala Octavia E. Butler




Resenhas - Sons da Fala


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Lunardi 20/02/2020

Obra prima
Em poucas páginas Octavia Butler faz um trabalho melhor de criação de mundo do que diversas obras de ficção científica no mercado atual.
Fiquei intrigado e pensando nesse conto vários dias depois de terminar de lê-lo. Mesmo que você não goste vale a pena a leitura por ser muito curto.
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tori 15/02/2020

eu não entendi
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Alessandro @possati.ale 12/02/2020

Butler
A autora é fenomenal, são poucas páginas mas a emoção é sentida a flor da pele o tempo todo.
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Aninha de Tróia 20/01/2020

Achei o conto bem perturbador, mas otimista. Octávia é perfeita.
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Nay Botelho | @Umsonhodeleitura 01/01/2020

Primeira leitura do ano concluida com maestria.
Um conto de 27 páginas que é incrível, claro que não explica a doença ou o mundo por ser bem curto, o final é aberto e me deixou sem fôlego! Eu me importei com TODOS OS PERSONAGENS, a rye conseguiu se tornar uma peraonagem muito cativante. Simplesmente amei.
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Natália 31/12/2019

Ebook grátis que vale a pena conferir
Que conto mais eletrizante e agoniante. São menos de 30 páginas para se ler em uma sentada. Terminando a leitura, a única sensação que tive era a de que eu queria mais. Octavia é mesmo uma rainha!
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Fabio Pedreira 02/12/2019

Boa historia em poucas palavras
Sons da Fala é o primeiro conto publicado pelo Projeto Cápsula da @editoramorrobranco
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Muitas histórias apocalípticas ou distopicas contam como seria o mundo sem energia, ou sem gasolina e como a população sobreviveria a tudo isso. Desse tipo tem aos montes. Mas e como seria um mundo onde as pessoas perdessem a capacidade de se comunicar pela fala?
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Sons da Fala traz a história de Rye, uma mulher que vive em um mundo onde um vírus atacou boa parte da população. Uma parte morreu e os sobreviventes ou não conseguem mais falar ou não conseguem ler. A única forma de comunicação são os gestos, e as coisas não são mais como eram antes.
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Como se não bastasse isso, o perigo é constante, já que aqueles que podem ouvir tem inveja dos que podem falar e vice versa. Autoridades não existem mais e o nível de hierarquia é medido pelo nível de sequela pós vírus.
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Olhando assim, parece uma loucura total, mas não é. Essa foi minha primeira leitura de algum material da Octavia E. Butler, e foi espetacular. A autora constrói um mundo onde passamos a ter noção de quanto a comunicação é algo importante. De como a falta de algo tão simples pode afetar e muito a nossa sobrevivência, além de como a humanidade pode mostrar seu lado destrutivo.
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Em poucas páginas a autora traz uma excelente história e que tenho certeza de que irá agradar muita gente. Por isso tenho que dizer pra todo mundo ouvir, leiam.
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O conto pode ser lido gratuitamente no site da editora.
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Lucas Furlan | @valeugutenberg 08/11/2019

Um conto fundamental e que é assustadoramente atual
A Editora Morro Branco lançou em seu site o "Projeto Cápsula", que vai disponibilizar gratuitamente contos, ensaios e peças inéditos no Brasil. E o projeto começou muito bem: o primeiro texto disponível é o conto "Sons da fala", escrito por ninguém menos que Octavia E. Butler.

"Sons da fala" ("Speech sounds", no original) foi publicado pela primeira vez em 1983 e ganhou o Prêmio Hugo no ano seguinte, na categoria “melhor conto”. Na história, uma doença misteriosa contaminou todas as pessoas. Algumas morreram, outras ficaram com a movimentação comprometida, mas todas, em graus diferentes, passaram a apresentar dificuldades para se comunicar.

Rye, a protagonista, ainda é capaz de falar, mas não consegue mais ler nem escrever. Ela, que antes da epidemia era professora de História, não se lembra mais dos livros que leu e é incapaz de compreender os textos que ela própria escreveu. Depois de perder o marido e os filhos, ela parte para tentar encontrar o irmão em outra cidade e, no caminho, conhece um homem, Obsidian. Ele ainda consegue ler e se movimentar normalmente, mas não pode mais falar.

É impressionante como Butler consegue tratar de um tema complexo — a incomunicabilidade — com tanta profundidade em tão poucas páginas. A falta de comunicação gera uma onda de violência que coloca todas as pessoas em risco constante. As mais afetadas pela doença (“as mais debilitadas”) ficam mais agressivas:

“Imóvel, o homem de barba não soltou qualquer som, recusando-se a reagir aos gestos nitidamente obscenos. Era o que as pessoas menos debilitadas costumavam fazer: a menos que fossem fisicamente ameaçadas, recuavam e deixavam quem tinha menos controle gritar e pular. Era como se sentissem que se rebaixavam ao ser tão irritáveis quanto os menos compreensivos.”

Mesmo Rye, que consegue manter a sensatez, sente um lampejo de ódio e inveja de Obsidian ao perceber que ele é capaz de ler. Os personagens perdem a identidade e o sentido da vida. Sem a comunicação e sem a leitura, a civilização regride:

“As crianças de hoje recolhiam os livros como recolhiam galhos: para queimar como combustível. Percorriam as ruas correndo umas atrás das outras e guinchando como chimpanzés. Não tinham futuro.”

Mesmo tendo sido escrito há mais de 35 anos, "Sons da fala" é uma alegoria que tem paralelos assustadores com os dias atuais, tão marcados pela falta de diálogo, pela intolerância e pela violência.

A Editora Morro Branco mandou muito bem ao iniciar o Projeto Cápsula com esse conto fundamental, que é um dos mais conhecidos de Octavia E. Butler, “a grande dama da ficção científica”.

site: https://valeugutenberg.wordpress.com/2019/11/08/resenha-sons-da-fala/
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