Resenhas - Dexter

Pabline 29/12/2013

Essa história se desenrola na ensolarada Miami, um lugar onde se acontece de tudo. A obra tem como personagem principal Dexter Morgan, que trabalha para a polícia. Ele é bonito, carismático, inteligente, possui humor negro e irônico, é um perito em analises de borrifos de sangue... Ah, e claro, é um serial killer.

Dexter passou por um trauma quando criança que o abalou profundamente. Em decorrência disso, ele se tornou um ser humano diferente, tanto que ele gosta de dizer que perdeu sua humanidade e que sentimentos não é algo que lhe ocorra com frequência; o que lhe desenvolveu foi uma ânsia por matar. Dexter foi adotado quando ainda criança, e Harry, seu pai adotivo, percebendo que seu garoto não tinha como fugir dessa ânsia, procurou direcionar essa necessidade. Segundo o código de Harry havia pessoas que mereciam morrer. Criminosos, assassinos; o mundo seria melhor sem eles. E Dexter aprendeu a direcionar esse seu desejo.

A cidade se encontra imersa em uma onda de assassinatos, e esse outro serial killer tem um jeito de tratar suas vitimas que muito chama a atenção de Dexter. O sangue de suas vitimas é drenado, permitindo que o assassino, em seu ímpeto de brincar com a polícia, possa deixar pedaços de suas vitimas pela cidade, pedaços esses cuidadosamente "lindos", assépticos e metodicamente cortados. Na verdade Dexter se identifica com esse sujeito, por seu jeito de matar também preza por essa assepsia; vocês iram ver no decorrer da leitura da obra que Dexter é um personagem metódico e organizado.

Em meio a essa onda de crimes hediondos, nosso anti-herói se ver tendo que ajudar sua única irmã, manter sua fantasia de cordeiro, segurar um relacionamento com Rita e descobrir quais as verdadeiras intenções desse serial killer. Pois pelo jeito Dexter é o destinatário das mensagens desse personagem. Parece que ele está chamando Dexter para brincar, e Dexter adoraria participar da brincadeira.

Quem não conhece a série de Tv inspirada nessa série de livros, não é? Apesar de não assisti-la – tenho pouca paciência para séries -, esse anti-herói sempre chamou minha atenção. Minha amiga tinha os livros e claro que tive de pedir emprestado. Cada livro corresponder a uma temporada, e eu estou tentando fazer o seguinte: a cada volume lido, irei tentar assistir toda a temporada. O livro é interessante, e tenho que dizer que a série me conquistou até agora.

A grande diferença da série de Tv para os livros é que enquanto na primeira a história é contada em terceira pessoa, na segunda nos é passada por primeira pessoa. Enquanto lia "A mão esquerda de Deus" eu sempre ficava arrepiada, é assustadoramente interessante se ver dentro da cabeça do personagem; ver seus dilemas, suas incompreensões quanto às atitudes das pessoas ou como ele as enxerga, seu fabuloso humor negro e irônico. O livro dá um pouco de medo, porque não tem como não trazermos a história para a realidade, de que há pessoas que podem pensar de forma semelhante, e o quanto angustiante é pensar isso. E o fato do personagem viver por um código, um código que faz dele um anti-herói, deixa toda essa história ainda mais interessante. Ele ter que mentir para encobrir suas “saidinhas”, ele vivendo duas vidas paralelas e como ele concilia as duas chama muito a atenção.

A série Tv tem algo que gostei muito, e adianto que possui muitas diferenças. Claro que a ideia central e a essência da trama do livro permanece, mais há varias coisas que recebem outros desfechos; mas o interessante é observa que a história se torna mais detalhada pois não temos só a visão de Dexter. Podemos ver muito mais.

Mas me atendo mais ao livro... O primeiro livro me deixou curiosa pela continuação, o defeito que tenho ao livro é quanto as descrições dos lugares que não me foram muito claras, muitas vezes não consegui visualizar os lugares que o autor/Dexter descrevia. Outra coisa que me incomodou, seria um spoiler comentar, mas deixo a dica "memórias inconscientes que remontam à infância". Quem leu deve saber do que estou falando; para mim foi um pouco difícil de engolir essa, talvez por isso o final da trama na Tv me agradou mais. Bom, mas fora isso, é uma história ao mesmo tempo interessante e arrepiante. Não se assuste, mas é fácil se apaixonar por esse sociopata.

site: http://amigasentrelivros.blogspot.com.br/2013/05/resenha-dexter-1.html

Elaine Cris 11/12/2013

Surpresa...
Confesso que fui surpreendida pela semelhança do livro com a 1ª temporada da série Dexter. A narrativa do autor é leve e contagiante. Não é uma leitura cansativa. Dá pra imaginar o Dexter com todas aquelas confusões mentais que ele têm. Os personagens são bem divertidos e apesar de conter muitas cenas de crimes e de fatos hediondos, isso não chega a constranger ou assustar. E mesmo conhecendo a série e imaginando o que deveria acontecer fui surpreendida pelo final. Como o Dexter pensa o tempo todo, o autor consegue criar passar esse sentimento que ele esta vivenciando. Bastante intrigante e mantêm a vontade de continuar lendo a cada capítulo. Espero que o próximo livro responda algumas perguntas que fiquei.

Pandora 10/12/2013

Como fã da série, não há como não fazer uma comparação, mas o que posso dizer do primeiro livro é... uau!!! Amo a série e achei a adaptação muito bem feita, cheia de adrenalina, reviravoltas e suspense. Mas o livro explora a psicopatia de Dexter de uma forma que só a escrita é capaz. A necessidade de satisfazer o Passageiro das Trevas, o prazer em torturar as vítimas - coisa que o Dexter da série não faz - e, principalmente, a ausência de culpa e empatia fazem o Dexter do livro muito mais coerente com a realidade de um serial killer. Amei e estou ansiosa pelo segundo livro.

Al 10/11/2013

Confesso que não gostei muito não, tem uma pegada meio infantiloide. Vou ler o Querido e Devotado mais para conferir as diferenças - quem diria que o final de Dexter - a mão esquerda de Deus eliminaria logo no primeiro livro um dos meus personagens predileto da série de tv que demorou várias temporadas pra sucumbir? e tb claro já tenho o livro.lol.

Ana Lyra 11/09/2013

Livro x seriado
Sou suspeita pra falar, porque sou muito fã da série de TV que por sinal é bem fiel ao livro,mas claro que houveram modificações.

A história é muito boa, se complica e te prende até o final, pretendo ler as sequencias para conferir se continua boa.

Super recomendo pra quem gosta de suspense, perseguição, serial killers, etc.

C.R 05/09/2013

Série x Livro
Assistir uma boa parte da série pra depois ler o livro ajuda a imaginar ou criar na mente o cenário perfeito para esse ou aquele episódio, no livro conseguimos ter uma noção maior com riqueza de detalhe o temperamento e a própria mente do Dexter, um serial killer que teve um treinamento indireto do seu padrasto, um policial que percebeu quem Dexter se tornaria caso ele não o ensinasse atraves do código de Harry a forma correta de usar seu "Passageiro Sombrio", usando uma linguagem comum ele é um assassino justiceiro de assassinos de inocentes, tudo que nossa sociedade precisaria nos dias de hoje. O que difere da série é o andamento da história, mesmo assim tendo alguns detalhes diferentes o livro conseguiu expor com bastante precisão a ideia para o leitor além da história ser bastante original, simples e complicada ao mesmo tempo, como é o próprio assassino Dexter.

Suh 18/08/2013

...
De início fiquei magoada com a simplicidade da escrita, até uma criança de 10 anos conseguiria ler o livro e compreendê-lo facilmente. E então a história demorou para me instigar, não consegui ver nada que me surpreendesse ou que me chamasse atenção. Já no final, ocorre algo diferente com Dexter. Por algum motivo não consegui me "apaixonar" pelo personagem. As últimas 50 folhas conseguiram me surpreender até me deixar em dúvida! Mas não passou disso... Não sei se daria continuidade na na leitura dos próximos litros.

Pra quem nunca leu Hannibal, algo sobre jack the ripper, Agatha Christie, entre outros, talvez ache Dexter surpreendente. Pra mim deixou a desejar.

PS: não assisti a série na TV

Lais 31/07/2013

Um livro que te surpreende!
Dexter, foi adotado por Harry um tira aos 3 anos de idade e não se lembra da sua infância, tem uma irmã adotiva Deborah.Mas por trás dessa vida simples há um serial killer que trabalha como analista de borrifos de sangue. Dexter, sempre teve controle de sua vida e matava apenas com segurança, porém surge um assassino com o mesmo estilo que o seu e isso pode trazer muitas reviravoltas nesta trama.
Um livro surpreendente que te leva para dentro da história e faz com que você goste de um assassino revelando a mão esquerda de Deus.

Maria Antonia 14/07/2013

Adorei o primeiro contato "escrito" com o instigante, carismático e divertido Dexter

Caverna 07/07/2013

Dexter é um profissional em borrifos de sangue, ou seja, só de ver uma mancha na parede, ele consegue determinar onde a vítima estava, como ou com o que foi assassinada e tudo mais. Muito foda, apenas. Mas mais do que isso... Dexter é, também, um assassino. Acho que a maioria do pessoal já conhece a história, mas não custa nada dar uma pincelada, né?
Tendo passado por algo muito traumatizando em sua infância - algo que ele nem se lembra -, Dexter criou um monstro dentro de si, o Passageiro das Trevas, que domina nosso protagonista e o faz cometer terríveis assassinatos. Porém, antes que ele pudesse de fato assassinar algum inocente, Harry, seu pai adotivo, lhe ensina a ser um assassino profissional. Afinal, quem melhor do que um policial para treinar um assassino? Contudo, Dexter não simplesmente mata qualquer um: ele precisa se certificar de que aquela pessoa cometeu algum terrível crime para matá-la. E não, ele não se sente um herói por isso. Na verdade, ele não sente nada.
Em A Mão Esquerda de Deus, ele e sua meia-irmã, Debbie, a única pessoa que lhe restou (alguém que ele poderia realmente amar, se um dia ele fosse sentir algo), estão investigando o caso de um cruel assassino de prostitutas. E Dexter não estaria no caso se não fosse porque sua irmã lhe pediu ajuda, visto que ela quer trabalhar na Homicídios, como detetive; isso porque não há sangue nas vítimas, elas foram simplesmente drenadas.
Esse tipo de assassinato fascina Dexter, fazendo com que ele crie uma espécia de vínculo com o serial killer, no seriado conhecido como Ice Truck Killer. E, de alguma maneira, o serial killer conhece O Passageiro das Trevas de Dexter.

site: http://hangoverat16.blogspot.com.br/2013/01/dexter-mao-esquerda-de-deus.html

@BecoDosLivros 29/06/2013

é apaixonante ler, e se identificar, claro que não sou um assassino, mas tenho muitos pensamentos igual o Dexter, e sem duvida uma das minhas series favoritas, deixa um pouco a desejar, mas é uma leitura gostosa.

kunstkato 09/06/2013

Surpreendente
O que mais gostei foi ver o "crescimento sentimental", visto que, Dexter deixa bem claro que não compartilha estas besteiras humanas.

Achei o final estranho. Me pareceu que a irmã e ele fizeram uma espécie de "acordo" e ela deixou pra trás o último assassinato. E finalmente conseguiu o que queria.

Um livro legal, fácil de ler e bem rápido. Linear.

Li 09/06/2013

DESAFIO LITERÁRIO 2013 - JUNHO - ROMANCES PSICOLÓGICOS *LIVRO 1*
Sinopse: Ele é atraente e charmoso, mas algo em seu passado fez com que se transformasse numa pessoa diferente. Dexter é um serial killer. Na verdade, é um assassino incomum que extermina apenas aqueles que merecem. Ao mesmo tempo, trabalha como perito da polícia de Miami... Em Dexter, a Mão Esquerda de Deus, o livro que deu origem à aclamada série de TV, o adorável matador depara-se com um concorrente de estilo semelhante ao seu, encanta-se e incomoda-se com ele, prevê seus passos... A escrita requintada de Jeff Lindsay nos faz mergulhar na mente de um dos personagens mais ambíguos da história da literatura de suspense. Nunca o macabro foi tratado com tanto refinamento e leveza. Dexter Morgan é uma obra-prima.

Sempre escutei falar muito bem da série, mas, por algum motivo que me escapa, nunca tive vontade de assistir. O livro caiu na minha mãe em maio, mas só consegui lê-lo em junho, o que foi ótimo, pois me serviu para o desafio...

... E gostei bastante do livro! Sempre tive fascinação pela mente de serial killers, e ver como o autor fez com que um ser tão macabro, por falta de palavra melhor, fosse guiado para usar seus impulsos para fazer algum bem à sociedade, foi um golpe de mestre.
Não vou entrar aqui na questão do que é certo ou não, mas, venhamos e convenhamos, se todo assassino deste tipo fosse como Dexter, talvez o mundo fosse um lugar mais tranquilo... Tem tanta gente que merece morrer lenta e dolorosamente povoando o mundo, que provavelmente não teriam psicopatas o suficiente para eliminar todos eles.

"(...) Eu me senti muito melhor. Era sempre assim, depois. Matar faz com que me sinta bem. (...) E não se trata de um assassinato comum, claro. Tem que ser feito do jeito certo, na hora certam com a pessoa certa; é bem complicado, mas muito necessário.
(...) a fria voz do Passageiro das Trevas se calou e eu podia voltar a ser eu de novo. Esperto, engraçado, despreocupado, Dexter morto-por-dentro. Não era mais o Dexter com faca, Dexter o vingador. Pelo menos até a próxima vez."

Só não gostei muito do final, o que nem é uma novidade! É surpreendente, mas me deixou com uma sensação de "Sério?! Que ideia foi essa?!".

Marcia 05/06/2013

A Mão Esquerda de Deus
Jeff, você realmente me surpreendeu. Para quem é acostumado a ler adaptações, ou mesmo tem preguiça de tocar em um livro, Dexter A Mão Esquerda de Deus é o livro certo para você. A edição é pequenina e as letras são grandes, parece mais que foi baseado na série, não ao contrário. O enredo é hipnotizante, mas no quesito narração, deixa a desejar. As cenas são pouco descritivas, e isso acaba deixando o leitor meio perdido. Para quem começou a entrar no mundo das letras agora, é um bom livro, já que a leitura é simples, mas para quem está acostumado com Martin, Tolkien, King e afins, cuidado, você corre o risco de se decepcionar.