Admirável Mundo Novo (e-Book)

Admirável Mundo Novo (e-Book) Aldous Huxley




Resenhas - Admirável Mundo Novo


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Ana Parisi 21/05/2024

Eu reclamo o direito de ser infeliz
Distopia pura. Estabilidade social a todo custo? O que deixa a questão, do que precisaríamos abrir mão pela "felicidade concreta"?
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Rafa Perejon 20/05/2024

Bom gente de verdade não sei de onde tiraram que esse livro eh fantástico kkk achei um porre!!!
Não sei se estou muito focada na literatura brasileira mas nossa, prometeu muito e não entregou nada.
Saquei alguns insights do autor e tive que me lembrar a todo momento que o livro foi escrito em 1930 e por esse motivo é tão comentado, realmente parece um livro muito recente. Fiz uma mini resenha de alguns capítulos pois ele faz parte do meu clube do livro mas não postarei aqui ?
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victoritoot 20/05/2024

Admirável Mundo Novo
O mundo criado por Aldous Huxley no livro é fascinante e genial. Mas, para minha decepção, não foi tão explorado quanto poderia ter sido.

Sobre a narrativa, o livro decide explorar uma história, que apesar de interessante, não me prendeu muito. Outro elemento que dificultou a leitura foi a escrita extremamente complicada e complexa de Huxley e seus monólogos descritivos que beiravam a ter duas páginas.
Além de que, na minha opinião, o verdadeiro protagonista só foi ser apresentado na história pra lá da metade do livro, o que foi um problema, já que durante quando todo livro, o personagem desenvolvido foi Bernard Marx (que, na minha opinião, seria um protagonista muito mais interessante e profundo do que o Selvagem).

Já sobre as críticas feitas no livro, são absolutamente geniais e muito bem fundamentadas e atuais.
Ele fala sobre o condicionamento que embriões, bebês, crianças e adolescentes passam durante toda a infância para acreditarem naquilo que é favorável para o estado, e a engenharia genética que são submetidas quando crianças para se encaixarem melhor em suas costas sociais e não se rebelarem. E a maneira que é descrito esse processo e os resultados disso na vida da população é maravilhoso. Mas não é tão desenvolvido quanto poderia ter sido.

Apesar de ser uma leitura complicada e uma narrativa que não me prendeu tanto quanto eu esperava, é uma leitura necessária para qualquer ser humano e que te fará repensar sobre a maneira que nossa sociedade se comporta.
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dos Santos 20/05/2024

Comunidade, identidade, estabilidade.
Admirável mundo novo é um livro distópico escrito por Aldous Huxley, tido no meio literário como "uma das três grandes distopias", arrisco -me a dizer que é o melhor nesse subgénero literário.
A leitura é simples e fluida, suscetível a compreensão de qualquer um que tente ler esta obra. Não me lembro de muitos detalhes, li o livro há um mês.

A história de Admirável mundo novo passa-se num "futuro distante", futuro esse em que a sociedade mudou. O responsável pela mudança da Sociedade foi uma organização conhecida como "Estado Mundial" que vive segundo os princípios: *Comunidade, Identidade, Estabilidade*. Nesse futuro, a sociedade conheceu evoluções a nivel psicológico, físico, econômico e outros. Coisas como doença, velhice foram "erradicadas". A nível intelectual fez -se um esforço para garantir que só chegava o adequado as diferentes "castas da sociedade". Falando em castas sociais, nesta sociedade as pessoas não "nascem", elas são criadas apartir de um processo de inseminação artificial, então, palavras como "mãe, família, lealdade" são tidas como ofensivas. No mesmo âmbito (das castas), os espermatozóides são "condicionados" por certos processos mais ou menos complexos, então cada casta era condicionada a sua maneira (Alpha - Beta - Gama - Delta - Ípsilon, as castas são necessariamente nessa ordem, onde Alpha é mais elevada, aqueles condicionados para liderar e Ípsilon, que constitui o ponto mais baixo da sociedade). Cada casta tem o seu papel no "corpo social", então, o antagonismo social não existe nessa sociedade.

O grande trabalho do "Estado Mundial" é manter as pessoas "felizes", diversos métodos são utilizados para deixar as pessoas felizes, mas nada que fuja das vontades da instituição, são organizadas orgias, distribuído drogas, tudo para manter a felicidade de todos. Afinal, um dos grandes lemas aqui é "Cada um pertence a todos", um conceito como tantos outros ensinado pelo processo de "hipnopedia", que consiste imputar informações nos seres "condicionados" durante o sono.

Na história, somos apresentados a Bernard Marx(Marx porque partilhar sobrenomes é comum nessa sociedade). Bernard Marx é um Alpha Mais, que não é muito bem aceite por outros alpha's por conta da sua estranha estrutura física (que não é apropriada para um alpha), sua estranheza, apreço pela solidão e sua recusa por tomar SOMA( O soma é a droga que é distribuída pelo governo, diferente das outras, não oferece sequelas depois de ingerida). Por conta disso, Bernard Marx tem pensamentos profundos sobre a sociedade em que está inserido (quem está sozinho pensa, quem pensa se revolta).
Não tenciono detalhar a história. Ler para entender.

Face a tudo que já foi apresentado, algumas questões surgem, é de preferência ser feliz ou livre? Quanto vale a felicidade? Quanto devemos sacrificar para sermos felizes?

Apesar de ser um livro antigo, Aldous Huxley previu muitos cenários, alguns que acontecem actualmente, essa é a graça das distopias. Será que esse futuro está tão distante?
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polyana marx 20/05/2024

Não fluiu pra mim
Vamos lá, à priori pensei que o livro teria outra estrutura e narrativa. Gostei bastante das pautas abordadas nesta distopia, tal como a ponderação entre liberdade e felicidade, além das questões atinentes à numa estabilidade social.
Confesso que não sei se compreendi direito a obra, achei uma leitura muito cansativa pro meu mood atual. Futuramente quero reler com mais calma.
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Felipe1503 19/05/2024

Admirável Mundo Novo
Possivelmente o pior livro que já li na vida. Como que essa porcaria é um clássico? A parada mais conservadora e reacionária que já li. Livro de cabeceira de redpill. Queria poder desler essa m****.
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Samuel.Locatel 19/05/2024

Uma Jornada Distópica no Futuro da Humanidade
"Admirável Mundo Novo", escrito por Aldous Huxley, é um mergulho profundo em uma sociedade distópica futurista, onde o controle social e a engenharia genética definem a vida humana. O protagonista, Bernard Marx, um alfa que começa a questionar o sistema em que vive, nos guia por uma trama densa e provocativa. A sociedade, dividida em castas rigidamente controladas, simboliza a perda de individualidade e a dominação do coletivo sobre o individual.

O livro se passa em um futuro onde a felicidade é mandatória e alcançada através de drogas como o "soma", que representa a fuga da realidade e a supressão da verdadeira essência humana. Bernard, juntamente com Lenina Crowne, embarca em uma jornada que revela a superficialidade e o vazio existencial desse mundo "perfeito". A introdução do "Selvagem", John, uma pessoa criada fora da sociedade controlada, oferece uma perspectiva externa e crítica, intensificando o conflito entre natureza humana e controle artificial.

Huxley constrói uma narrativa que critica o consumismo desenfreado e a desumanização através da tecnologia e da ciência mal direcionada. As tecnologias avançadas, como a reprodução artificial e o condicionamento psicológico, são utilizadas para manter a ordem social, questionando o preço do progresso sem ética. A preferência por um estado de bem-estar forçado e a eliminação da dor e do sofrimento criam um debate sobre a verdadeira natureza da felicidade e da liberdade.

Além disso, "Admirável Mundo Novo" é uma obra de reflexão filosófica, que incita o leitor a ponderar sobre os limites da intervenção humana na natureza e na sociedade. Diferente de outras obras que glorificam o avanço tecnológico, o livro sugere que a verdadeira realização humana depende da liberdade de pensamento e da autenticidade emocional. A dicotomia entre controle externo e autonomia individual é explorada, mostrando que a verdadeira liberdade e felicidade dependem tanto da liberdade pessoal quanto do equilíbrio entre progresso e humanidade.

A jornada de Bernard Marx e John "Selvagem" exemplifica a luta pela individualidade e a resistência contra o conformismo, onde encontram uma forma de liberdade ao desafiar as normas impostas por uma sociedade opressiva. O livro nos leva a questionar nossos próprios valores e escolhas, mergulhando nas profundezas da existência humana. "Admirável Mundo Novo" é uma obra que se conecta com questões éticas e existenciais, proporcionando uma experiência literária profundamente impactante.
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Guilherme Dehon 17/05/2024

Admirável Mundo Novo...
Fiz a "resenha", mas ao que parece, esqueci de salvar e nem me dei conta...

Sinopse

"Em uma sociedade organizada segundo princípios estritamente científicos, Bernard Marx, um psicólogo, sente-se inadequado quando se compara aos outros seres de sua casta.
Ao descobrir uma ?reserva histórica? que preserva costumes de uma sociedade anterior ? muito semelhante a do leitor ? Bernard vai perceber as diferenças entre este?mundo?e o seu ? e a partir de um sentimento de inconformismo, ele desafiará o?mundo..."
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alessandrakarlaleal 17/05/2024

Liberdade ou felicidade ?
Essa obra se trata de uma distopia, onde seres humanos são gerados através de máquinas,onde são controlados todas as suas características tanto físicas, genéticas e intelectuais, funcionando num sistema de castas, onde as castas mais baixas são gerados humanos gêmeos idênticos em dezenas ou até centenas, como se fosse uma pirâmide.

Uma sociedade perfeita onde as pessoas são criadas exatamente com um propósito e condicionadas a vivê-lo, com condicionamento desde a infância, inclusive no sono.

Na obra conhecemos Bernard, um homem de uma casta mais alta mas que o condicionamento não funcionou perfeitamente e ele vive com os dissabores de ser um dos poucos homens pensantes por conta própria.

Uma obra que nos faz refletir sobre vários temas, vale muito a pena a leitura.
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Marcel.Trocado 15/05/2024

ESTABILIDADE SOCIAL A TODO CUSTO

Embora seja utopia haver uma sociedade perfeita, algo bem próximo foi pensado em Admirável Mundo Novo, como uma máquina, a sociedade nesse romance é reproduzida a partir de embriões, reproduzidos em série, recebendo substâncias que irão determinar se o sujeito resultante será mais ou menos inteligente, o produto dessa reprodução terá uma função específica, ou seja, se melhor capacitado o indivíduo ocupará funções nas castas superiores, se menos capacitado desempenhará trabalhos subalternos. A partir dessa premissa nota-se que já é uma sociedade imperfeita na essência. A perfeição, na visão dos seus idealizadores, está em manter toda a estrutura de castas sem a menor chance, entre seus indivíduos, de subir ou descer entre essas mesmas castas, é o custo da estabilidade.

Para funcionar como uma máquina o "Mundo Novo" eliminou todas as formas de religião, arte e parentesco, não existe pais ou mães, pois todos são produzidos em série, a partir de manipulação genética, cada série é formada por dezenas/centenas de gêmeos. Não há questionamentos ou críticas sobre as estruturas sociais, uma vez que, desde criança, as pessoas são condicionadas (Pavlov) a comportamentos programados.

E assim, tudo andava maquinalmente em harmonia, até que um insatisfeito, chamado Bernard Marx, introduz na sua sociedade John, um "selvagem" das terras em que pessoas nascem naturalmente, com mãe e pai biológicos. John é visto como uma aberração, mas cria um fascínio estranho entre os habitantes civilizados do "Mundo Novo".

Neste contexto John será a reflexão do que é realmente humano.
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priscila.wenzel 15/05/2024

Gostei
Esse ano resolvi me desafiar e ler coisas diferentes, fora dos romances comund e esse livro me surpreendeu positivamente.

Gostei bastante e achei a história muito boa.
Com certeza recomendo ^^
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skuser02844 14/05/2024

Drogas, felicidade e o selvagem não é herói
Meu primeiro interesse real em Huxley não teve nada a ver com a sua obra. Sempre soube, pela sua biografia e fama, que ele seria uma etapa importante da literatura que eu inevitavelmente passaria, e gostaria. Mas o que me interessava em AH era o seu envolvimento com psicodélicos, sobretudo dos anos 40 a 60.

Huxley, como vários da época, parecia estar buscando nessas drogas algo como uma forma de religiosidade natural, bem coisa de hippie mesmo, mesmo que com um toque de ficção científica: uma droga para alcançar os deuses; como era para os astecas o teonanáctl (ou “carne dos deuses”), um pequeno cogumelo marrom recheado de psilocibina.

Com isso, é claro que o que mais chama a minha atenção durante a leitura é o fato de ele estruturar toda uma sociedade ao redor de uma droga, também um corpo (sôma, em grego, como vemos em “psicossomático”), mais aceito por uns do que por outros.

É claro que AH estava muito antenado no que acontecia ao seu redor lá pelos anos 20/30, por tudo que a gente vê de atual na sua narrativa. Tipo, uma sociedade condicionada desde a infância a girar a roda da dopamina em busca de gratificação instantânea, oiê geração do milênio, esta é você? Mas acho que o que tem de mais brutal nessa narrativa não é só o que ela critica e comenta sobre o mundo moderno (e pós-moderno, aparentemente).

A segunda metade do livro toda, na minha leitura, é uma discussão insolúvel (bem como a vemos representada no capítulo 18, na discussão entre o Selvagem e o Controlador) sobre a felicidade, ou felicidades, no plural. Felicidade pela compensação instantânea, do condicionamento; felicidade sintética, pela droga; felicidade de verdade, isso existe?; felicidade idealizada; felicidade inatingível; mas não só, também a felicidade por se encaixar, não se encaixar, a felicidade pela infelicidade, etc.

A felicidade é uma coisa do corpo ou da alma? Esta é uma das questões que o livro deixa no ar. Existe uma droga que nós possamos tomar para ficar feliz? Mas aí quem é feliz é o corpo ou a droga? Aí vem o soma, etimologicamente corpo e fantasticamente droga. Perfeito. E fica melhor: “Cristianismo sem lágrimas: isso é o soma”, ele é, ainda, a blasfêmia da religião engarrafada. Vai aí meio grama da carne dos deuses comprimida?

+++++

Não sei o quanto essa leitura está no livro ou em mim, mas também queria registrar que John, o Selvagem, não é herói nessa narrativa. Estar contra a distopia proposta por ela não o coloca nessa posição, pelo contrário, ele é vilão de si mesmo (e de todos ao seu redor) ao estar, bem como outros personagens, muito consciente de si, o que o torna completamente inconsciente do meio, o que o faz ser constantemente distinguido dos outros, o que o deixa ainda mais consciente de si. Ele nega o corpo três vezes: o soma, Lenina, e o seu próprio, e é isso que o coloca em parafuso neste retrato tão angustiante da era da ansiedade.
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AndrA374 14/05/2024

Muito bom
?Admirável Mundo Novo?, de Aldous Huxley, é uma obra visionária que explora com perspicácia as consequências de uma sociedade rigidamente organizada pelo controle tecnológico e manipulação genética. A narrativa é envolvente e provoca reflexões profundas sobre liberdade, felicidade e humanidade. Huxley habilmente desdobra um futuro distópico onde a busca incessante pelo prazer e pela estabilidade apaga as nuances emocionais e culturais que definem o ser humano. Este clássico não apenas captura a imaginação, mas também serve como um alerta atemporal sobre os perigos de sacrificar a autonomia individual em nome de uma ordem supostamente perfeita.
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