Dandzm03 28/05/2024
Sentindo "laranja ultraforte"???
Não tenho o que dizer dessa leitura! Estou completamente apaixonada por essa história, fui atingida por tamanha representatividade que nem sei como seguir sem Íris e Édra!
Tá bom, eu sei que sou exagerada, mas é só o meu jeitinho de perceber o quanto uma obra impactou de alguma forma minha pessoa. Confesso que não estava esperando muito dessa leitura, iniciei justamente para entender o fenômeno que é Elay Baeta, achando que não seria tudo isso, mas gata, COM CERTEZA É TUDO ISSO. Elay foi simplesmente impecável em todos os aspectos desse livro, o que me pegou de primeira foi a surpresa de uma escritora branca, com vivências brancas, descrever tão bem personagens pretos, que por mais que não tenha tido tantas passagens, por conta da narrativa, o que é compreensível, foi uma surpresa muito legal, senti que teve essa preocupação e logo de cara fui surpreendida. Nos primeiros capítulos não estava esperando absolutamente nada, mas de repente a narrativa teve uma reviravolta surpreendente, o que me prendeu demais. Mas o que achei mais lindo foi acompanhar, junto à personagem principal, sua alta descoberta e o mais fascinante sua curiosidade e vontade de "não, eu quero saber se sim ou se não, é se eu realmente gostar, por que não? Então vamos testar", isso foi completamente surreal, gostaria muito de ter tido essa leitura com os meus 13 anos para que pudesse ter tido a oportunidade de viver essas descobertas de maneira tão pura e genuína como a de Íris! E o que falar de Édra Norr? UM ACONTECIMENTO! Ok, acho que se tivesse tido uma Édra lá com meus 13 anos, teria sido um acontecimento também hahahaha. Mas amei todos os plots dessa história, porque simplesmente é plot atrás de plot, NO FINAL, literalmente nas últimas páginas teve um plot, bem fofo por sinal. O final foi algo que não amei, mas não achei ruim, para falar a verdade, acho que fiquei sem rumo kkkkkry.
Bom, definitivamente posso escrever por horas todas as minhas reações dessa leitura, mas acho que em síntese tenho o desejo de agradecer por toda representatividade, abraço e colo que Elay Baeta proporcionou nessa leitura. Sou completamente outra menina após essa leitura. Dandara de 13 anos está finalmente sorrindo por dizer que eu me sinto "laranja ultraforte".???