Bittori e Miren foram unha e carne, nasceram e cresceram no mesmo povoado do País Basco. Quando jovens, planejaram ser freiras, mas aí o destino colocou Txato e Josian em seu caminho e elas trocaram o hábito por alianças. Já não eram duas amigas, mas sim duas famílias amigas, que viram os filhos crescer e se apoiaram na alegria e na tristeza. Até o dia em que o ETA as separa. Bittori deixará a vila quando seu marido for assassinado pelo grupo terrorista; Miren se transformará numa militante-mãe fervorosa quando o filho Joxe Mari se torna um "etarra".
Pátria é sobre o nacionalismo e o fanatismo que dividiram um país, mas é também uma história sobre as relações humanas, e por isso, é uma obra universal. Estão lá as mães devotadas, as picuinhas familiares, os percalços da amizade e do amor, as discordâncias ideológicas e morais. Assim como na vida, há nesse livro espaço para o drama e para o humor, para o ódio e para o afeto.
Ficção / Literatura Estrangeira / Romance