Capitães da Areia

Capitães da Areia Jorge Amado




Resenhas - Capitães da Areia


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Fernanda.LeAncio 21/03/2021

Realidade
Nesse livro acompanhamos a história de Pedro Bala e os meninos Capitães de areia.
Crianças e jovens sem família e sem perspectiva de futuro que se unem para praticar furtos e se proteger da maldade da cidade.
A escrita de Jorge Amado é fácil de se acostumar, apesar de ser um livro escrito na década de 30, se mantém atual.
Nos apresenta os conflitos sociais existentes desde que existe divisão por classe social. Alguns com mais que outros e a injustiça da pobreza e do abandono familiar.
São tocantes as histórias, com muita clareza dos conflitos enfrentados pelos protagonistas, suas qualidades e defeitos.
Eu recomendo, mas já vai sabendo que não é fácil de se ler o sofrimento que crianças apresentaram na obra que são duros de pensar que ainda são atuais.?
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ira_rafael 16/03/2021

Os Capitães da Areia é um grupo de jovens garotos abandonados, entre 9 e 16 anos, que vive livre em uma grande cidade. São jovens à margem da sociedade, obrigados a cometer não tão pequenos delitos para sua própria sobrevivência.

Acompanhamos a trajetória de alguns personagens, como João Bala, líder do bando, Professor, único letrado do grupo, João de Deus, aspirante à seminarista e Dora, irmã, mãe e noiva, dentre outros. Ao longo do romance, percebemos o desenvolvimento psicológico de cada um; são personagens complexos e o sentimento que nos causam são, também, complexos: ora nos cativam, ora nos causam ojeriza. Os personagens, apesar da pouca idade, são ?adultos?, em razão de toda sua dura experiência de vida.
Escrito quase 90 anos atrás, o livro se faz atual, com duras críticas sociais.

A leitura deve ser feita com ressalvas, pois é possível observar algumas questões problemáticas como homofobia, misoginia e estupro.
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Bruno B. 13/03/2021

Grupo em busca de liberdade de sobreviver
Analisando o filosóficamente a obra de Jorge Amado os capitães de Areia como a maioria já deve saber trata da história de um grupo de jovens marginalizados no litoral baiano. Essa premissa guarda um temática ainda mais profundo que é o seguinte como o Poder se utiliza das minorias para domina-las, de aparência pode até parece que a lei, a igreja, e o candomblé queriam ajudar realmente essa criança, mas na verdade o que querem é os capturar, dominar. Capitães da areia fala sobre assuntos delicados como exploração infantil, sexualidade infantil, violência e descaso; são esses temas que fazem essa obra ser tão atual.
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Douglas Hinckel 17/06/2020

@dhinckel
Após um período demorado — por conta de semanas bastante atarefadas — finalizei a leitura de Capitães da Areia (1937), do importantíssimo grande escritor brasileiro Jorge Amado. Livro este que teve a primeira edição apreendida e seus exemplares queimados em praça pública de Salvador por autoridades da ditadura do Estado Novo, com a justificativa da leitura possuir teor comunista (inclusive Amado também foi preso por essas autoridades). Entretanto, foi relançado anos depois, deixando um legado para várias gerações de brasileiros que sofreram o impacto e a sedução desses meninos que moram num trapiche abandonado no areal do cais de Salvador, vivendo à margem das convenções sociais.

O enredo se passa no nordeste brasileiro, na cidade de Salvador, onde nos é apresentado os Capitães da Areia — grupo formado com aproximadamente 100 jovens delinquentes que foram abandonados pelos pais ou órfãos vítimas da “bexiga” – mais conhecida na atualidade por varíola. O líder é Pedro Bala, um garoto loiro de 15 anos com um cicatriz no rosto, que se viu nessa vida após perder sua família. Mas nos é apresentado muitas outras histórias sofridas como essa de meninos carentes (Sem-Penas, Professor, Gato, etc.), interligados por momentos de tristeza, alegria, aventuras e tensões.

Me encantei bastante pela escrita do autor. Eu não tinha ainda a experiência de ler uma obra de Jorge Amado, e fiquei bastante surpreso em observar a forma de narrativa do escritor, misturando lirismo, texto descritivo e algumas páginas em formatos de leads de jornais, deixando a leitura bastante fluida e dinâmica. Foi com certeza uma aula e aprendizado sobre escrita pra mim.

É uma leitura obrigatória para estarmos sempre refletindo e construindo nosso senso crítico quanto a vida marginalizada desses jovens, assim como o cenário de descriminalização jogado a eles pela sociedade burguesa. Sociedade esta que ao invés de ajudar esses pobres garotos, julgam, prendem e o menosprezam. A obra apresenta inúmeras críticas de um Brasil de muitos anos passados e que ainda podem ser utilizadas na contemporaneidade. Recomendo FORTEMENTE essa leitura para quem está querendo buscar uma obra brasileira para se aventurar.

site: https://www.instagram.com/dhinckel/
Mauro 17/06/2020minha estante
Tinha lido esse livro para fazer um trabalho na escola... Realmente muito bom , sou da terra de Jorge amado




Gustavo Ferreira 29/04/2021

“Vestidos de farrapos, sujos, semiesfomeados, agressivos, soltando palavrões e fumando pontas de cigarro, eram, em verdade, os donos da cidade, os que a conheciam totalmente, os que totalmente a amavam, os seus poetas.”
Como esperar que crianças ajam como crianças quando lhes é exigido que ajam como homens? Como esperar que meninos brinquem como meninos quando já conhecem os prazeres da vida adulta? Como esperar que garotos suportem as dores de tal vida quando são apenas garotos?

O ódio é um dos principais ingredientes dos Capitães da Areia, a manifestação e consequência desse sentimento pode ser vista de diversas formas ao longo da história, seja no ódio do Professor com o “homem de sobretudo preto”, de Volta Seca com a polícia, ou de Sem Pernas com o mundo. Sem Pernas que é, de longe, a personagem mais complexa e interessante da história, é quem retrata da forma mais cruel o resultado do abandono, da miséria, da exclusão social e dos traumas na vida de uma criança.

Esse ódio, que muitas vezes se confunde com o medo e se manifesta através da hostilidade, só parece ser amenizado quando os Capitães encontram outro sentimento de mesma grandiosidade, o amor. Amor que os próprios capitães sentem uns pelos outros de forma fraternal. Amor que Dora os proporciona como nunca experimentaram antes.

Os garotos do bando não eram bons e nem inocentes, pelo contrário, a malícia do mundo já havia os corrompido e, por muitas vezes, deixavam aflorar aquela maldade característica dos homens. Porém, por que meio e por qual motivo haveriam de se manifestar a maldade e o ódio, se no lugar de fome houvesse fartura, se no lugar de miséria houvesse luxo, ou, mesmo na pobreza, responda-me, que amargura de maldade ousaria não seria adoçada pela bondade de um seio materno?

“Mesmo não sabendo que era amor, sentiam que era bom.”

Esse livro é uma daquelas obras que proporcionam a imersão que só os livros proporcionam. Leia e sinta-se valente como Pedro Bala, companheiro como João Grande, astuto como Professor, elegante como Gato, malandro como Boa Vida, sinta a fé de Pirulito, o ódio de Volta Seca com a polícia, ou mesmo, o ódio de Sem Pernas com o mundo.

A obra de Jorge Amado é um livro de aventuras pelo qual, por vezes, me peguei vidrado, por vezes ri alto, mas ainda assim, é uma história triste, como uma história real. É impossível enxergar o livro como sendo apenas um romance, se trata, na verdade, de um livro de extremo impacto social, não por menos foi perseguido pelo Estado Novo desde seu lançamento. Não é uma obra simplesmente sobre crianças, é uma obra sobre uma sociedade desestabilizada.

Morando em São Paulo, faz parte da rotina ver garotos nas ruas do centro e nas quebradas, pedindo, roubando ou simplesmente sobrevivendo. Se assim posso chamá-los, os “Capitães do Asfalto”. Escrevendo essa Resenha me recordei desse trecho de uma música dos Racionais MCs:

"Se eu fosse aquele cara que se humilha no sinal, por menos de 1 real, minha chance era pouca. Mas se eu fosse aquele moleque de touca que te atira e enfia o cano dentro da sua boca…”

Mas, talvez, os Capitães da Areia, que estavam muito mais acostumados a escutar o samba das ruas da Bahia, se identificariam mais ainda com esse trecho, de Jorge Aragão:

“Deus é um cara gozador, adora brincadeira
Pois pra me jogar no mundo, tinha o mundo inteiro
Mas achou muito engraçado me botar cabreiro
Na barriga da miséria, nasci brasileiro”.
Bianca.Carolina 29/04/2021minha estante
A melhor resenha que já li! Muito poética e sensível... tenho certeza que irá iluminar os olhos de potenciais leitores, como fez comigo. Parabéns!




Mell 22/05/2011

Link direto para a resenha em meu blog: http://croissantparisiense.blogspot.com/2011/04/resenha-capitaes-da-areia.html

O clássico conta a estória de uma grupo de marginais juvenis que usam do cais (mais precisamente o trapiche) como moradia e vivem de roubos, furtos, assaltos, entre outros crimes. O grupo é liderado por Pedro Bala, um jovem com lá seus quinze anos que tomou a liderança por meio de uma briga. Sua esperteza e astúcia lhe foram a favor, e essas eram as características que o destacava do grupo, além da coragem e um certo ar de superioridade.

Ao longo da narrativa, somos apresentados aos diversos personagens que compõem o grupo. O mais perceptível é a diferença existente entre todos os meninos. Aí percebemos que somente a pobreza os une. Nada mais. Pois enquanto um deseja entrar para o seminário, ser padre e largar de vez toda a vida de pecado em que está situado (Pirulito = devoto, cheio de imagens de santos e sempre rezando), outro parece mais é querer sentir o prazer da carne, das drogas e da vida boa (Gato = possui uma amante muito mais velha, trapaceia em jogos) sem sequer mover um dedo.

É de se espantar a fidelidade desses garotos para com o grupo. Eles pensam como uma família, em todos, num conjunto. Muitas vezes os vemos agindo não por proveito próprio, mas sim pelos "irmãos". Parte daquilo que conseguem através dos crimes não fica com eles, e sim para o grupo. Pedro Bala, o líder, é o que mais evidencia isso: está sempre pensando em todos, não somente nele, e sempre coloca as necessidades dos outros em primeiro lugar, como doenças, brigas, fome, entre outras situações.

É nesse ambiente de pura violência que o autor insere Dora e seu irmão, ambos órfãos e ainda muito jovens, entre os Capitães da Areia. Inicialmente, Dora é vista como um objeto qualquer de desejo sexual, pois os garotos estavam acostumados a usar de virgens sem dó nem piedade. É o desejo sexual que supera suas razões, atitudes que os aproximam de meros animais. Mas com o passar do tempo, e com uma certa dose de proteção, a garota começa a ser vista como uma mãe por todos (aliás, quase todos). Podemos ver claramente aí o que o autor quer nos dizer: esses jovens, apesar de marginais, são totalmente desprovidos de amor e carinho, e não é por conta do fato de viverem da violência que os tornam mais propensos a repelirem esses sentimentos - pelo contrário. Em toda a estória, em todos os perfis dos personagens, notamos a carência de amor. Todos eles buscam o amor, cada qual com sua forma. Todos necessitam de cuidados... E por isso Dora passa a ser vista como a mãezinha de todos; ela cuida, ensina, lava, coze, brinca etc., em troca de moradia e comida (ela não vive a vida do crime - até certo ponto - em troca de seus serviços domésticos.)

Mas para Pedro Bala, Dora é vista não como uma figura materna, mas principalmente como uma amante. Surge um romance doce e ingênuo, paradoxalmente ao contexto em que as personagens estão encaixadas. Há uma brusca oposição de sentimentos: Pedro Bala estuprava garotas pelo areial até ele se ver apaixonado por Dora e não saber como agir diante da sexualidade dos dois. Ele passa a querê-la ao seu lado, e a respeitá-la.


Capitães da Areia é um grupo heterogêneo, formado por diversos garotos de diversas personalidades, com suas intransigências básicas, mas cada um tentando superá-las à favor do bem-estar do grupo. Há sentimentos genuínos em meio a sentimentos ignóbeis. São verdadeiros paradoxos que confundem o leitor, e o deixa sem saber qual lado tomar: o da justiça, que condena os criminosos, ou o dos criminosos do grupo Capitães da Areia, que necessitam dessa vida de crimes para sobreviver; é impossível não se comover com a situação deles, nem de se ver "em cima do muro". Uma vez ciente da vida, do caos, e da necessidade dos garotos, não há como julgá-los de forma tão fria e estoica quanto antes.


A escrita é fácil, fluente e recheada de gírias. Com certeza, é o livro mais "fácil" requerido pelo vestibular da Fuvest/Unicamp. E, também, um dos melhores livros nacionais de todos os tempos!
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Felipe 28/04/2022

Empatia e Revolução
Empatia se ensina. É muito comum cair na falácia de que "independente de classe ou contexto, todo mundo sabe o que é certo ou errado", uma narrativa vendida por aqueles que já "sabem" o que é o "certo", e a quem convém manter assim.

Deixando de lado toda a problemática de um certo e errado universais, e focando numa sociedade como a nossa que, na teoria, distribui em grande parte as coisas nas duas categorias, podemos ver que o problema não é saber o que é o certo, mas entender o motivo de praticá-lo. Qualquer adolescente sabe que assaltar alguém cairia na categoria do errado e é ato passível de punição, isso é básico. O problema está em: quem vai ensinar o motivo do ato ser considerado errado? Criar medo através de punição não é ensinar, é simplesmente reprimir temporariamente. Ainda mais numa sociedade onde grupos e classes diferentes recebem penas ou compensações diferentes pelo mesmo ato. Quem vai ensinar aqueles que não tem informação ou guia sobre empatia? Nesse contexto, os Capitães procuram sobreviver enquanto tentam, praticamente por conta própria, entender seu local nesse mundo e os motivos dos costumes acordados.

Jorge Amado poderia trilhar o caminho mais simples para reforçar seu ponto e focar em um personagem ou simplesmente espelhar todos os outros nele mas a realidade não é assim e ele sabia disso. Com uma escrita muito cativante ele traz muitos personagens e todos são trabalhados, nenhum unidimensional. Mesmo fazendo parte do mesmo grupo cada um tem sua própria voz, seus próprios desejos, próprias opiniões (ainda que Pedro Bala assuma o comando do Trapiche), e próprios finais.

Algumas cenas como a suposta visita de Lampião e seu bando ao Carrossel, beiram o realismo mágico. Há beleza, tristeza, e não podemos deixar de fazer o paralelo entre o grupo dos cangaceiros e o dos Capitães.

Com elementos muito fortes da cultura nordestina, principalmente da baiana, Amado nos faz acompanhar os Capitães e seu cotidiano, sem uma narrativa propriamente dita, durante a maior parte do livro (até Dora chegar). Muitos capítulos poderiam simplesmente trocar de lugar sem que o livro perdesse o sentido, mas cada um adicionando uma nova experiência a algum dos Capitães. Por vezes, uma experiência que traga evolução e mudança, em outras apenas um lembrete da realidade que vivem, à qual precisam estar atentos.

Não é de se espantar que uma crítica tão embasada à hipocrisia dos nossos valores, o descaso com as classes mais baixas, e a conversa sobre luta, greves, e revoluções tenha deixado militares e governantes agoniados no final da década de 30 e feito com que a obra fosse censurada e até queimada.
E vendo o contexto atual, precisamos cada vez mais que obras como a de Jorge Amado, Graciliano e outros da mesma linha tomem o espaço devido em todas as TBR por aí, e que se compartilhe os que hoje seguem seus passos.

"E, apesar de que lá fora era o terror, qualquer daqueles lares era um lar que se abriria para Pedro Bala, fugitivo da polícia. Porque a revolução é uma pátria e uma família."
Mônyca 28/04/2022minha estante
ler sua resenha foi tão prazeroso e gratificante quanto ler o próprio livro. Como um extensão do epílogo, um comentário pra finalizar a experiência maravilhosa que é ler Capitães de Areia. Pô, Felipe, chorei de novo hahaha


Felipe 29/04/2022minha estante
Eeita. Que honra haha É um livro incrível, dá pra passar muito tempo falando dele!


Bruna Lima 30/04/2022minha estante
Uma resenha que expande ainda mais as reflexões do livro, adorei!


Felipe 30/04/2022minha estante
Eita, Bru! Valeu! Tem muita coisa nesse livro pra discutir! :)


limagovea 30/04/2022minha estante
que resenha completinha, dá pra ver q esse livro te marcou
é uma pena que raramente essas questões são discutidas


Felipe 30/04/2022minha estante
Real! Tem uns que ficam com a gente por muito tempo ainda. Ainda mais uns que tem tanto oq falar.




bia 07/04/2021

obra prima
capitães de areia é um livro que te prende, te comove e te faz pensar com um olhar crítico sobre a sociedade brasileira. apesar de ser um livro de 1937, a obra retrata temas ainda presentes dos dias de hoje. vale a pena leitura!
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Nanda 01/08/2020minha estante
Um dos meus favoritos. Li na época da escola, a maioria da turma detestava literatura brasileira, mas esse todo mundo amou.


Livros e Ivaílton 01/08/2020minha estante
Gostei




Beto | @beto_anderson 13/01/2022

Nos sentimos parte dos Capitães da areia
A leitura e a narrativa simples do Jorge Amado faz com que a gente se sinta pertencente a esse grupo de meninos. A história triste, buscou trazer esperança. A questão política no final também é interessante. Contudo acho que houve repetições desnecessárias no último terço do livro, o que me desanimava um pouco. Recomendo.

site: https://www.instagram.com/beto_anderson/
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Fer Paimel 01/08/2020

Impecável!
Peguei esse livro sem saber de todo o contexto histórico de perseguição política que a obra sofreu após sua publicação (o que já teria feito com que eu a lesse antes kkkk).
A obra é impecável, os personagens são muito interessantes e é impossível não se emocionar com o enredo!
Não tenho muito o que dizer... mesmo tendo sido publicada em 1937, a obra continua extremamente atual e merece ser lida por todos! Uma obra prima!
daniel25tomaz 01/08/2020minha estante
Quero muito ler. Estou pensando em ler Amado em ordem cronológica.


Fer Paimel 01/08/2020minha estante
Eu nunca tinha lido nada do Jorge Amado antes, mas depois desse livro, quero conhecer muito mais as obras do autor! Estou com Mar Morto e Gabriela, cravo e canela aqui em casa para ler. Nunca pensei em ler suas obras cronologicamente, mas acredito que deva ser muito interessante, já que pelo que eu li, ele mudou bastante os enredos com a passagem do tempo...


Fer Paimel 01/08/2020minha estante
Recomendo Capitães da Areia demais!!!


daniel25tomaz 01/08/2020minha estante
Eu li um livro na época do Colégio, A morte e a morte de Quincas Berro d'água. Lembro vagamente que foi uma boa experiência.

Ainda vou decidir se faço cronológica ou não.
E obrigado pela dica. Creio que Capitães de Areia é um tiro certeiro.


Fer Paimel 01/08/2020minha estante
Imagina! Espero que você curta a leitura tanto quanto eu curti!!


Pedro.Menezes 02/08/2020minha estante
Amooo ?


Fer Paimel 02/08/2020minha estante
Pedro, que livro perfeito! Fiquei deslumbrada! Meu tipo de livro kkkkk ???


Pedro.Menezes 02/08/2020minha estante
Meu tipo também!!! Me sinto, definitivamente, brasileiro quando leio o Jorge. É um calor, com pitada de crítica social, delicioso :))


Fer Paimel 03/08/2020minha estante
Realmente, ele é muito incrível!!




Kami 08/10/2020

Apesar de ser um livro escrito no início do século passado, retrata muito bem a situação que nos encontramos atualmente, principalmente na questão da desigualdade social. É uma obra que demora para te conquistar, mas, após isso, te prende de uma maneira muito grande. Recomendo muitíssimo!

Edit: Só para complementar, são histórias complexas e diferentes cada uma de si. É bem legal o modo como o Jorge Amado faz uma mistura de culturas e crenças que se entrelaçam de uma maneira tão incrível e, que demonstram respeito, sem a presença dos preconceitos existentes fora do trapiche. O comportamentos das crianças como adultos é um fator que chega até ser triste, pois elas precisam agir de uma maneira extrema para sobreviver.
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Isadora 24/09/2020

Uma descrição de muitas crianças
Jorge Amado descreve nesse romance lindo a história de crianças abandonadas nas ruas da Bahia. Meu primeiro livro do autor e já me apaixonei.
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Lud 23/06/2021

num é que esse Jorge Amado é bom mesmo? Li para um clube do livro da escola e amei, virou um dos meus favoritos!! Um beijo dorinha e sem pernas
kiwtty_z 23/06/2021minha estante
eu li amostra por indicação, e adorei, não vejo a hora de começar a ler


Lud 27/06/2021minha estante
é MUITO bom juro, demorei um pouquinho pra engatar porque não é o tipo de leitura que tô habituada a fazer, mas depois da cena do carrossel (que é simplesmente uma das cenas mais incríveis de toda a literatura) fiquei apaixonada!! você não vai se arrepender de ler sério




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