spoiler visualizarBabs 09/02/2024
Um livro sobre respeito, aprendizado, quebra de preconceitos e, principalmente, amor.
Erasmino se vê atormentado por figuras e terrores que julga ser de sua cabeça, para depois descobrir que um espírito anda-o atormentando e utiliza das trevas para acabar com sua sanidade e saúde. Até que, pelo olhar do repórter do Além, vemos como ele irá ser tratado espiritualmente, como funciona as coisas do lado do mal e do lado do bem e ainda por cima, histórias que são exemplos do que é de fato o perdão e o amor incondicional.
Acompanhamos Ângelo, o repórter, à suas idas pelos centros espíritas kardecistas, tendas de umbanda, ao covil das trevas (parece coisa de filme) e Aruanda (no final) reportando para nós, leitores, ensinamentos que aprendemos junto com Erasmino; histórias de espíritos de luz que atuam pelo bem sempre; as artimanhias de seres sem luz; descrições de lugares inimagináveis; descrições do que acontece no ambiente do ponto de vista espiritual e também, as curiosidades e dúvidas que o repórter tem e as respostas que recebe, também tirando nossas dúvidas.
Uma coisa que gostei muito é que há um destrinchamento sobre a umbanda que, se você tem alguma questão ou preconceito sobre, seria legal ler o livro. Há muita falácia e inverdades sobre esta religião e acaba por criar maldade aos olhos de ignorantes. Tanto é que no prefácio, o escritor (Robson Pinheiro) contou que foi fazer uma palestra num centro e, que todos os livros psicografados por ele eram bem-vindos, menos "Tambores de Angola". Por que? Pelo fato de falar sobre indígenas e pretos-velhos? De espíritos que trabalham para Deus de uma forma que não espírita kardecista?
Para terminar, apesar da narrativa nos envolver de uma forma que pensamos: "parece coisa de filme" ou "será que aconteceu tudo isso mesmo?", acredite. É real. Claro, se você é ateu ou não crê muito, pelo menos respeite e tente entender um pouco como é o mundo do outro lado. Afinal, a curiosidade bate à porta.