Rota 66

Rota 66 Caco Barcellos




Resenhas - Rota 66


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Helena B. 17/10/2021

Atemporal
Caco Barcellos começa esse livro contando o caso da Rota 66 que aconteceu em 1975 e a partir dai contando outras histórias de outras vitimas e levantando dados até 1991 sobre os matadores da Policia Militar. O que mais me impressionou nesse livro é o quão atual ele continua sendo e como esse problema ainda vai demorar pra ser resolvido, se é que vai. Esse livro com certeza mereceu o prêmio que ganhou e de certa forma me fez ver, mais uma vez, que o mundo nunca foi preto no branco.
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Artur Pedro 21/03/2022

Rota 66
Caco Barcelos foi perfeito, nesta obra, para se conhecer as conseqüências de se ter uma policia sem mecanismos de controle.......
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spoiler visualizar
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Jeferson.Alcantara 19/10/2023

Um subtema do meu TCC
"Rota 66: A História da Polícia que Mata" é um livro de não ficção escrito por Caco Barcellos. Publicado em 1992, o livro investiga a atuação do Batalhão de Operações Policiais Especiais de São Paulo, mais conhecido como ROTA, que era (e continua sendo) uma unidade policial especializada em enfrentar o crime.

Caco Barcellos, um renomado jornalista investigativo, oferece um olhar aprofundado sobre as operações da ROTA, as práticas de policiamento e os confrontos frequentemente violentos que a unidade tinha com criminosos. Ele também examina as circunstâncias sociais e políticas que levaram a essa dinâmica.

O livro é um estudo crítico sobre o papel da polícia em uma sociedade, examinando questões complexas de violência policial, justiça e direitos humanos. "Rota 66" provocou debates e discussões sobre a polícia e as políticas de segurança pública no Brasil. É uma leitura recomendada para aqueles interessados em questões sociais e de justiça criminal.
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Jane Ávila 27/06/2014

Como falar desse livro se rasgar uma seda?
Adoreiiiiiiiiii...
O meu estilo preferido,ação,fatos reais e com uma leitura que lhe joga dentro da trama.
Uma leitura dinámica,vc começa e sem perceber já chegou ao final.
Adoro os livro de Caco Barcellos
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guibre 31/07/2014

Precioso trabalho de investigação, Rota 66 é um livro cujo conteúdo fica impregnado na memória. Composto basicamente por relatos de assassinatos praticados pela Polícia Militar paulista e por análises dessas condutas criminosas, demonstra a existência de um sistema talhado para perpetuar a violência de policiais e garantir-lhes a impunidade. O simulacro de apuração através de Inquéritos Policiais Militares e o processo nas Auditorias Militares são exemplos dos mecanismos que mantiveram muitos assassinos fardados no exercício da profissão e isentos de qualquer responsabilidade.
O livro induz reflexões sobre o modelo de segurança pública a ser adotado pelo Estado, inclusive no que se refere ao esbanjamento de recursos públicos em operações policiais cinematográficas. Por outro lado, explica a influência nefasta exercida pelos agentes da repressão política na formação dos policiais militares.
Para além da coragem de tentar esclarecer a violência de policiais, em mais de um ponto de texto há críticas sobre a conduta da imprensa, especialmente aquela que se mostra cúmplice do banho de sangue produzido por aqueles que em tese deveriam proteger a sociedade.
Apesar de algumas imprecisões, trata-se de uma denúncia muito bem fundamentada sobre os abusos perpetrados por alguns policiais. Por outro lado, fornece evidências da existência de uma política de extermínio, aparentemente sancionada ou simplesmente ordenada pelos superiores hierárquicos dos policiais, que produz tragédias que atingem, na absoluta maioria dos casos, pessoas pobres e suas famílias.
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Mialu7574 08/09/2022

O estilo jornalístico de escrever do Caco Barcelos prende a atenção, nos leva ao cenário de suas histórias reais de criminosos, sendo um prato cheio para quem curte Criminologia.
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Fernanda2168 13/01/2022

Pesado
Demorei 4 anos pra terminar esse livro. A brutalidade policial descrita por Caco foi uma das coisas que me fez parar várias vezes. Não foi fácil. Mas estou satisfeita de ter terminado, o trabalho de apuração jornalística foi muito preciso e minucioso. Sem dúvida uma denúncia necessária. O que me entristece é que todas as atrocidades cometidas continuam sendo tão atuais.
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Juliana3385 21/07/2022

Um soco no estômago?
?que dói no coração.
Caco Barcellos é, simplesmente, um dos maiores jornalistas do nosso país. Ler este livro, de tantos anos atrás, é uma prova de que ainda no ?início? de sua carreira ele já se importava com a verdade dos fatos e com nossa sociedade.
Rota 66 explica sob seu ângulo investigativo o famoso caso, mas vai muito além e nos leva a entender como e porque a PM-SP age no Estado.
Ler este livro agora, em 2022, no auge dos debates eleitorais para o Governo, onde uma das pautas dos candidatos é justamente sobre o uso de câmeras nos uniformes dos PM?s é providencial e necessário. Este item deveria ser obrigatório, para a proteção da sociedade e dos próprios policiais que se recusam a trabalhar sob um Sistema injusto e assassino. Sistema esse que levou à pesquisa deste livro.
Que o autor e grande jornalista siga trabalhando por muitos anos mais pois, se seu trabalho já era necessário na época em que ?Rota 66? foi escrito, hoje é ainda mais. E que ele siga sendo exemplo para estes profissionais que, além de perseguir a notícia e expor os fatos, doa a quem doer, se preocupam humanamente com a sociedade.
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Arsenio Meira 27/08/2012

Caco Barcellos, além de ter uma baita coragem, é um dos maiores jornalistas da sua geração.
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Ana Julia 16/02/2023

O sentimento de quem lê é de tristeza e indignação durante todas as páginas do livro. Caco fez um trabalho incrível na escrita mas principalmente no trabalho de apurar, contabilizar, criar estatística e denunciar sempre com muita coragem e buscando a defesa dos direitos humanos.
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Vinicius Nascimento 02/09/2016

Rota 66
Trata-se de um livro do jornalista Caco Barcelos, é um livro muito interessante pois trata de um assunto muito sensível em nossa sociedade, as minorias. Aborda o assunto da criminalidade dentro de uma das mais prestigiadas instituições da Polícia Militar de São Paulo, a ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar).
O início da obra trata do momento história em que foi criada a Polícia Militar brasileira, qual seja, a ditadura militar. Portanto, apesar de a ditadura ter chego ao fim, a polícia manteve algumas características desse período.
No decorrer da obra o autor discorre sobre o perfil das pessoas que foram mortas pela polícia, e o que há de comum entre todas elas é que são jovens, negros, de famílias pobres e com idades entre 18 a 30 anos. O estopim para que a ROTA começasse a ser investigada aconteceu quando por engano alvejaram um carro com 4 jovens, onde forjaram um confronto e relataram que os jovens haviam reagido, porém uma testemunha ocular que presenciou tudo de seu prédio deu depoimento controverso e logo após se mudou com medo de retaliações, no entanto, o mais interessante é que o caso somente foi a mídia por se tratar de jovens de família de classe média alta.
A partir desse contexto, o autor que fugiu do país logo após a publicação desta obra, discorre de forma detalhada e com uma vasta pesquisa documentada sobre as mortes que ocorrem por parte da polícia.
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Marcia 30/10/2021

Rota 66
"O resultado de minha investigação, que abrange o período de 22 anos de ação dos matadores, mostra que a maior parte dos civis mortos (65% das vítimas) pela PM de São Paulo é constituída pelo cidadão comum que nunca praticou um crime: o inocente.?

Caco Barcellos é um daqueles Jornalistas investigativos com "j" maiúsculo.
Neste livro, resultado de 5 anos de investigações, Caco nos detalha os brutais assassinatos da Rota, policiais de elite do estado de São Paulo. Porém, ele não fica só nos assassinatos, mas também nos conta a história de algumas das suas vítimas.
O livro foi escrito em 1992 e nada é mais triste e estarrecedor do que concluir que o livro é mais atual do que nunca, basta você trocar o Rota e colocar Bope, por exemplo, que a violência é, no mínimo, igual. Quando o ?atira e depois pergunta?, vai acabar? Quando que a cor e a classe social deixará de ser determinante para já nascer com um alvo na testa? Quando?

"Grasnavam como patos. Voavam como patos. Fomos ver, eram perus." - metáfora usada pelo secretário da Segurança Pública de São Paulo, o coronel do Exército Erasmo Dias, quando do assassinato dos 3 inocentes: Francisco Noronha, João Augusto Junqueira e Carlos Ignacio Rodríguez de Medeiros, pela Rota 66.
@pedacosdeu
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lucasbuzele 09/08/2017

Relato riquíssimo e muito bem estruturado de Caco Barcellos sobre a máquina de matar da polícia de São Paulo. Incrível a capacidade narrativa do autor e como os capítulos se interligam na construção do livro. Um trabalho brilhante que exigiu coragem, disciplina e metodologia. Obrigatório nas faculdades de jornalismo.
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Yali 27/05/2022

"A Rota não Prende a Rota Mata!"
Bom livro-reportagem, o Caco Barcelos escreve de uma maneira muito gostosa, mas o livro é indigesto. Só não dá pra ler mais rápido porque é necessário parar para respirar de vez em quando.
Excelente trabalho de pesquisa e muito corajoso também, da parte do autor, expor em um livro, o que na verdade todo mundo sabe, que a PM é uma máquina de moer gente, sobretudo gente pobre e preta.
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