Poemas escolhidos

Poemas escolhidos Gregório de Matos




Resenhas - Poemas escolhidos de Gregório de Matos


110 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8


Henrique 15/12/2021

Parabéns Fuvest
Esse é um daqueles livros em que o autor se esforça ao máximo para não ser compreendido e, sinceramente, não vejo algo positivo nisso. Ou seja, ele não aborda temas altamente complexos, no entanto, os faz parecer por meio de sua linguagem. Para quem é da área de letras, esse deve ser um prato cheio, mas para um vestibulando, é um pesadelo ter que perder tempo com poemas tão ruins e com uma linguagem produzida para que só os "nobres" da época entendessem, embora eu tenha passado algumas horas estudando o livro para depois começar de fato sua leitura. Resumindo, esse foi o pior livro que já li, sem dúvida alguma.
comentários(0)comente



pedrosg 08/11/2021

Terminado 03/11
????????????????????????????????????
Terminado 03/11
Gregório de Mattos
comentários(0)comente



bibs 04/11/2021

ai...
pra quem gosta de poesia, principalmente com uma linguagem TÃO complexa assim, talvez seja a tua praia, mas definitivamente não é a minha. curto alguns poetas, tipo drummond, mas o gregório com certeza não é um deles.
comentários(0)comente



Michaely1 07/10/2021

Duas facetas e eu só gostei de uma
O Barroco foi uma escola literária em que a dualidade do homem era constante. O mesmo se reflete nesse livro, onde Gregório de Matos apresenta duas facetas, sendo que uma aparece muito mais do que a outra. Trata-se de um Gregório de Matos sarcástico e outro mais lírico, sendo que o lírico me encantou e o sarcástico é bom no começo, mas depois fica péssimo.
Senti falta dos poemas religiosos e vi poemas se repetindo. Péssima edição de quem a montou. Sugiro que comprem a outra mais cara, mas que tem um aproveitamento melhor.
Se quiserem ver minha análise sobre a obra: https://likeblack962194152.wordpress.com/2021/10/07/analise-de-poemas-escolhidos/


site: https://likeblack962194152.wordpress.com/2021/10/07/analise-de-poemas-escolhidos/
comentários(0)comente



elly.crisostomo 23/09/2021

FUVEST
Uma mistura de citações da mitologia grega, erotismo, religiosidade e muita muita reclamação.
Não fui com a cara do Gregório, ok que é um livro lá do barroco, mesmo assim as falas racistas incomodam bastante. Só to lendo pro vestibular mesmo.
Fraga 30/10/2021minha estante
Disse tudo, eu super gostando até eu ler a treta com o Padre que ele teve, fiquei indgnado




Ketyyy28 17/09/2021

o autor boca do inferno
Esse foi um dos livros mais difíceis que eu já li, provavelmente não o leria no dia a dia sem ser em contexto para estudo. Gostei das poesias satíricas, religiosas e romanticas apesar da linguagem extremamente complicada.
comentários(0)comente



Léo 08/09/2021

Boca do Inferno
Iniciei a leitura deste livro para o vestibular da FUVEST, como já de se esperar foi uma leitura densa e que me levou de nada a lugar nenhum. Gregório nos leva para uma Salvador onde o comum é ver homens brancos se envolvendo em situações rasas, maçantes e regadas a BASTANTE machismo, racismo e classismo. Como o José Miguel Wisnik nos alerta no prefácio, não devemos julgar a obra com a visão moderna, e isso exige um tanto quanto de esforço e que para mim, não adiantou de nada? Gregório reclama de absolutamente tudo e todos, o alcunha de boca do inferno fica explícito dentro dos diversos poemas cheios de xingamentos por situações sem pé e nem cabeça. Para terminar de forma positiva, o único momento que consegui esboçar um sorriso, foi quando Gregório descrevia a Salvador do século XVIII, citando alguns bairros históricos que seguem sendo grandes referências na história soteropolitana, de resto diria que é uma leitura desagradável, extensa e completamente dispensável a grande parte das pessoas.
comentários(0)comente



Ana 05/09/2021

um livro da lista da fuvest que eu pensei que seria mais difícil de ler mas foi bem tranquilo.

é importante sempre ler livros de vestibulares com algum auxílio e fazendo anotações porque facilita muito mais. gostei bastante desse.
comentários(0)comente



Luiza Bugelli Valença 30/08/2021

Super importante para compreender a sociedade brasileira
Poemas Escolhidos de Gregório de Matos?, é uma obra necessária para aprender mais sobre as origens da sociedade brasileira. Além de Gregório de Matos ser o primeiro poeta brasileiro, ele faz críticas à sociedade da época que ainda podem ser inseridas no contexto atual! Sendo assim, o livro se enquadra como necessário à todos os leitores que visam entrar de cabeça nos clássicos nacionais!

O livro se trata de uma coletânea de poemas que navegam entre as fases: romântica, religiosa e crítica do autor. Durante suas poesias, é possível não somente perceber interessantes características que moldavam a sociedade da época, bem como compreender porque o autor é conhecido como ?Boca do Inferno? kkk (nunca li tantos palavrões na minha vida).

Contudo, vale ressaltar que a linguagem dos poemas é considerada difícil, os tornando custosos e demorados de serem apreciados. Além disso, devido às referências à elementos muito antigos, é necessário pesquisar diversas informações para compreender as poesias.

Ainda recomenda-se que o leitor pesquise uma análise detalhada sobre o livro antes de aprecia-lo, posto que se trata de uma obra de difícil compreensão.
comentários(0)comente



Isa Cardoso 25/08/2021

Poemas escolhidos
Gregório foi um dos principais autores do barroco obrigada professor nolen
o poema satírico de Gregório de Matos é marcado por essa ?briga? entre uma sociedade ?normal? ? que é a do homem bem nascido? ? e outra ?absurda? ? que é composta por pessoas oportunistas, mas que estão instaurados no poder
comentários(0)comente



Julhaodobem 19/08/2021

Vestibulando sofrido Vs Boca do inferno
Com poemas temos surpresas interessantes. Como um leitor exclusivamente de prosa não tenho muita afinidade com poemas, mesmo assim os leio com atenção para tentar entender e me aprofundar na poesia. Com Poemas Escolhidos de Gregório de Matos, mais uma leitura obrigatória na minha vida de vestibulando sofrido, encontrei neste homem com a alcunha de boca do inferno talvez um pouco do meu lado na poesia. Nem tanto pela sua tentativa na advocacia mas na forma estranha e caótica de em pleno império brasileiro julgar tantas pessoas ao ponto de ter que sair do país. Gregório teve a minha atenção ainda mais por sua história de vida, um homem com grande cabelo, costumes estranhos como ficar nu em sua casa e não ter papas na língua quando o tema é queimar a alta sociedade ou a religiosa. Um homem muito mítico e contra a corrupção tanto que chegou ao ponto de ser deportado para a Angola, se interessando por um poeta como este é se interessar por sua criação, rir de suas piadas estranhas e sexuais, isso me fascinou e fez pensar o porque ele é peculiar de se ler, ainda mais em uma sociedade em que ainda hoje em certos núcleos o sexo é colocado como uma abominação e a religião algo de vidro. Entendo que o respeito deve existir e que o boca do inferno passa dos limites algumas vezes mas para mim fiquei impressionado com a sinceridade de um homem desta época, tornando este livro de poemas satisfatório durante a leitura.

Em seus poemas percebe-se uma conexão cultural forte, algo que Gregório fazia entre Brasil e Portugal. Pegando como uma referência estes dois países em maior parte do livro, constrói uma ponte que existe entre a colonização de Portugal e a história trágica do nascimento do nosso país. Não é somente de uma maneira bela que se refere aos dois países, na época do açúcar no Brasil que era o carro chefe da colônia, em alguns poemas ele crítica a baixa do preço do açúcar que como consequência criou uma crise no território imperial colocando todas as cidades em uma crise financeira. Nestes poemas fica claro a crítica do autor com este acontecimento e fica interessante pois é possível entender um pouco como era a época em que vivia a sociedade, além de compreender mais socialmente um conceito da história do Brasil por meio de versos com uma tese política e literária por trás. Mesmo com esse teor social seus poemas não eram muito aceitos na sociedade pois tinha o famoso "povão", sendo muito mais aceitas nas academias e nas Igrejas como algo restrito para os mais privilegiados, a burguesia. Gregório de Matos se sentia incomodado com está característica, algo que em vários poemas fica bem nítida sua posição. Portanto, ele se distância do teatro ideológico da época e coloca seus versos para a realidade, o famoso gênero sátiro nasce em suas obras, algo que pode ser como uma das raízes do poeta em retratar a realidade como ele deseja e não ficando apenas na política para alguns burgueses.

Em seus versos há uma forte idealização do passado, o poeta coloca a Bahia como o centro da sua escrita pois é onde ficou por toda a sua vida e viu os casos que relata em seus escritos. Colocar a cidade onde reside adapta e ajuda o leitor a se transportar para aquela época entre as páginas do livro, com histórias de freiras ou da própria Bahia criando um fundo perfeito para a época, lugar que a todo momento respira o passado dizendo que antigamente era tudo mais acessível e correto. O que mostra que a idealização do passado é um reflexo onde a qualquer época da história sempre existirá as pessoas que se seguram em sua época pois não querem se desprender de uma era que não faz mais parte de suas vidas. A questão das duas sociedades retratado por Gregório passa a nós esta ideia que ele tinha, a primeira era uma sociedade nostálgica, um lugar de glória e propósito. Já a segunda existe um conflito no mesmo lugar com a primeira, é amaldiçoada por entregar o comércio aos comerciantes pois estávamos em uma era onde o capitalismo estava dando seus primeiros passos. Julgo que exista nisto o poeta e o homem, por mais que seus versos sejam interessantes ele era um tipico burguês de uma família de fazendeiros que escravizaram pessoas negras, onde ele mesmo em seus poemas declara isso usando o termo pejorativo "mulata", palavra que é uma ofensa para as pessoas negras. Portanto, por mais que seus poemas sejam preciosos existe a idealização do passado por estar inserido no lado branco da história brasileira, isto nunca deve ser esquecido quando falamos de poetas na era da escravidão no Brasil, balanceando o que está pessoa escrevia junto com a realidade para não romantizarmos tanto o passado que o branco europeu ou adoradores de massacres gostam ainda hoje em nosso país.

Na obra existe a presença da mestiçagem, a forma que estudiosos dizem ter criado a população brasileira, resultado de estupros de mulheres negras escravas ou até estupros também de homens negros por damas da burguesia. Este assunto é complicado de se falar até hoje em varias bolhas pois mesmo a pessoa que é branca mas de origem totalmente brasileira com certeza veio de uma pessoa negra. Em Poemas Escolhidos de Gregório de Matos essa dualidade está presente em seus versos, muitos onde parecem ser forçados por ele como uma forma de acreditar que está é a naturalidade brasileira, algo que faz parte de sua criação e do país com a mestiçagem. Assim, percebe-se está ideia quando há poemas que atacam a ideologia genealógica especificamente com a elite mestiça que existe naquela época onde pessoas negras e indígenas cresciam em lares da burguesia mas com menos privilégios, com um nome importante importante na elite e eram forçados a uma concepção de que sua origem vinha exclusivamente da Europa, ignorando sua parte negra ou indígena e tratando como aberrações estas pessoas que encontravam. Então, Gregório ataca essa característica colocando com a indígena em maior parte que acontecia a mestiçagem aqui no país para justificarem sua origem européia e excluindo sua origem brasileira que para o autor é possível interpretar como algo inaceitável pois eram terras boas do Brasil e um lugar muito rico. Mesmo que sejam verdades os pontos do autor, é muito fácil para um homem branco discutir este assunto mesmo que traga uma importância para a cultura do país ainda é um senhor de engenho dizendo conceitos que ele via apenas de fora, na sua cidade de duas sociedades que o beneficiava em sua escrita poética. Assim, mesmo em um assunto importante ainda falado atualmente, temos que sempre lembrar as origens do autor discutido.

Os três temas mais famosos da escrita de Gregório De Matos mostra a importância deste personagem para a literatura barroca. Sejam ofensas ou não, temos que compreender que seus versos são valorizados, a começar pela clássica poesia de circunstância que demonstra a vida da sociedade, a realidade julgando com um humor ácido que é entendido as vezes diretamente ou indiretamente, tornando está parte da poesia talvez a maior do livro. Com histórias ricas em certos cargos da poesia e da elite enquanto Gregório diz com as suas palavras. Com a poesia amorosa o próprio nome já diz, mas não é esse amor puro, é uma sensação erótica e irônica com características burlescas, esse choque entre o espírito e a matéria que constroem coisas inseparáveis, características normais do Barroco onde o sexo e o espírito estavam sendo discutidas separadamente o que torna os poemas mais sensuais e as vezes eróticos ao extremo quando se trata de mulheres religiosas e burlescas. Logo, não tem como falar do pecado sem a religião, a poesia religiosa em minha percepção vem como um contra ponto com a poesia anterior onde a culpa deveria vir a qualquer barroco e como consequência, deverá pedir perdão por seus atos carnais. Está parte me fez pensar o autor em forma de redenção com seus atos poéticos, antes era a culpa e agora ele promove o perdão como uma carta de redenção por seus atos em um tom melancólico e triste. Portanto, com muitas características é de se esperar que Gregório de Matos tenha seu lugar na poesia barroca com seus três tópicos que por mais que sejam distintos ente si se complementam cada um a sua maneira, construindo algo para a nossa compreensão como o Barroco e o autor propõem.

Portanto, Poemas Escolhidos de Gregório de Matos possui muitas características e pontos cruciais para entendermos seus conceitos, o que ainda me deixa pensativo é o possível anonimato do próprio autor em seus poemas. Não há nenhum de seus versos assinado com seu nome, todos são avulsos com apenas versos, assim o mistério fica mais interessante pois até hoje não sabemos ao certo se alguns são realmente dele ou de outro autor desconhecido, mesmo que se junte muitos como neste livro não há como saber se são verdadeiros, seria preciso um estudo em todos os textos Barrocos para termos certeza, algo que estudiosos fazem atualmente. O importante é que este poeta marcou de suas formas o Barroco, principalmente o Brasil com a sua arte. Talvez ele tenha sido estranho, passado dos limites na ordem de uma sociedade e tenha sido apenas um homem branco filosofando poeticamente em seu mundo privilégiado mas isso fez com que ele não fosse esquecido, já é um grande avanço quando falamos de literatura brasileira. A leitura, confesso que não foi das mais agradáveis pois não é uma obra que estou familiarizado, mas de coração e espírito abertos foi possível refletir e entender um pouco deste boca do inferno mesmo tendo algumas características não muito agradáveis me impressionou com a sua forma de escrita e consegue até hoje nos transportar para épocas interessantes do nosso sofrido Brasil.

site: https://jornalficticio.blogspot.com/
comentários(0)comente



Jan... 17/08/2021

Hoje é possível expor uma opinião sincera na internet, mas antigamente, a poesia satírica era uma forma divertida de provocar, ridicularizar e criticar a sociedade. Gregório de Matos, conhecido como Boca do Inferno por causa de seus versos extremamente ácidos , não poupava ninguém. Na época, Salvador era a capital do Brasil , principal centro político e cultural. Mas nos versos abaixo podemos substituir Salvador por Brasília tranquilamente. A essência não mudou muito nesses 400 anos?.

"Que falta nesta cidade? Verdade.
Que mais por sua desonra? Honra.
Falta mais que se ponha? Vergonha.
O demo a viver se exponha,
Numa cidade onde falta
Verdade, honra, vergonha.
(...)
E que justiça a resguarda? Bastarda.
É grátis distribuída? Vendida.
Que tem, que a todos assusta? Injusta.
Valha- nos Deus, o que custa que
El-Rei nos dá de graça,
Que anda a justiça
Bastarda, vendida, injusta.
(...)
A Câmara não acode? Não pode
Pois não tem todo o poder? Não quer
É que o governo convence? Não vence.
Quem haverá que tal pense,
Que uma Câmara tão nobre,
Por ver- se mísera e pobre,
Não pode, não quer, não vence.
comentários(0)comente



luana 14/08/2021

Obrigação
Não gostei, na verdade não sou muito fã de poesia e versos escritos á séculos não ajudam muito...
Não é o tipo de livro que eu recomendaria...
comentários(0)comente



Vihh 29/07/2021

Bem rapidinho
Como já estou acostumada em ler poemas, esse livro não foi tão desafiador como me disseram, então gostei bastante da leitura e como os poemas vão acompanhando a vida do Autor e da para observar isso enquanto lemos os primeiros poemas até o último.
comentários(0)comente



Le 28/07/2021

Eu sou suspeita pra falar desse livro já que sou fã número 1 do Gregório kkkkkkkk eu amo a escrita dele, o jeito que ele crítica tudo e todos mas no final da vida acaba se tornando um homem realmente temente a Deus. Acho muito louco como ele conseguia ser um cara na contra mão em uma época tão complicada, se posicionando sobre a triste realidade da Bahia (e do Brasil consequentemente) naquela época. Os poemas dele merecem nossa admiração e é mais do que justo ser leitura obrigatória para o vestibular
comentários(0)comente



110 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR