Poemas escolhidos

Poemas escolhidos Gregório de Matos




Resenhas - Poemas escolhidos de Gregório de Matos


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Le.Alves 29/03/2021

Lido de fevereiro
A Fuvest me fez ler esse livro, apesar de ter achado maçante, alguns poemas são divertidos e claro, Poemas Escolhidos faz parte da nossa literatura.
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mafe 25/03/2021

Experiência interessante
"Todo este mundo é prisão,/ todo penas e agonias,/ até o dinheiro está preso/ em um saco que o oprima."

Li este livro porque a Fuvest pede ele como leitura obrigatória e como não sou muito fã de poesia, é o meu primeiro livro assim.
Eu pensava que seria um livro extremamente chato e complicado de entender. Realmente tem partes chatas e que eu não entendi. Mas achei que foi algo único.
O prefácio ajuda muito a entender o contexto em que o Gregório viveu e consequentemente ajuda a entender muita coisa. Principalmente os poemas satíricos, que são os que eu mais gostei, por ser uma admiradora da história do Brasil e neles que eu consegui utilizar muitos conceitos que eu aprendi nas minhas aulas de literatura.
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letícia 14/03/2021

Escolhida
Clássico livro obrigatório para a realização do vestibular da Fuvest. Muito bom!
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Bia 28/02/2021

Resenha Poemas Escolhidos de Gregório de Matos.
Autor: Gregório de Matos
Editora: Companhia das Letras
Preço que paguei: R$11,50 (ebook)
Leitura nº: 12
Nº de páginas: 360
Personagens favoritos: Não tem.
Pontos positivos: Primeiramente, quero deixar bem claro que eu não li esse livro por puro prazer, mas sim por ser leitura obrigatória da Fuvest. Depois, venho dizer que estou imensuravelmente orgulhosa de mim mesma por ter concluído uma leitura tão difícil.
Os livros são riquíssimos em críticas sociais e é importante se manter contextualizado para entender grande parte dos poemas, alguns sonetos chegam a ser engraçados, outros nos deixam suspirando. Foi uma experiência divertida por ter sido uma leitura coletiva, inclusive, as 50 últimas páginas são simplesmente incríveis :)
Pontos negativos: Não tem.
Citação favorita: Soneto Descrição da Vila do Recife (página 168)
Soneto Descreve o que realmente passara no reino de Angola, quando lá se achava o poeta (página 189)
"Em falta de razão, se sobra formosura".
"És ciúmes martírio da vontade; Verdadeiro tormento para engano; E cega presunção para verdade".
"Mas amo por amar, que é liberdade".
"Começa o mundo enfim pela ignorância; E tem qualquer dos bens por natureza; A firmeza somente na inconstância".
Estrelas: 3
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Carlos Araujo 26/02/2021

Bom para quem quer ter uma visão específica da época, ou para a fuvest
É interessante para quem quer descobrir mais sobre a época brasileira pós União Ibérica, com o Brasil Açucareiro. Gostei bastante de entender já como, desde aquela época, se dava os privilégios, a corrupção e a impunidade. Estava lendo apenas para prestar a fuvest, consegui finalizar apenas 30% mas essa obra nem caiu na prova desse ano. Portanto, como não há mais nada para me acrescentar no momento, abandonei.
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Ana Heloísa 19/02/2021

Poemas Escolhidos de Gregório de Matos
É complicado escrever uma resenha de um livro que você foi obrigada a ler pelo vestibular. Para quem prestará a FUVEST, é necessário ler mais de uma vez cada poema porque a compreensão é muito complicada de primeira. Ler análises também é de grande ajuda. Não curti tanto por ver dezenas de passagens racistas e xenófobas mesmo sabendo que o período é de escravidão e no século 17.
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JAlia 19/02/2021

Necessário
Comecei pensando que seria chato, algo mais voltado para vestibulares e não pra ler como prazer. Porém, fui surpreendida! É uma leitura envolvente e nos faz ter interesse na forma que o autor escreve.
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Bia 13/02/2021

Poemas escolhidos
A primeira parte do livro é bem difícil, nos poemas há muito do contexto histórico, então complica mais na hora de absorver o conteúdo. O restante, por mais que haja palavras incomuns, é mais simples. Li pois é leitura obrigatória do vestibular...

"Não chegam a vir à boca os tiros dos combates que vão dentro do peito"

"Quantos com pele de ovelha são lobos enfurecidos, ladrões, falsos, aleivosos, embusteiros e assassinos"
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lolo 13/02/2021

Ótimo, mas que cara chato
Os poemas em si são mt bem feitos e a análise do wisnick impecável, mas meu deus do céu o gregório era um puta cara chato
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PietA0 07/02/2021

Boca do Inferno
O livro Poemas Escolhidos é composto por poemas escritos por Gregorio de Matos, são todos cantigas trovadorescas classificados de duas formas: cantiga lírica e cantiga satírica. As líricas são subdivididas em de amor e de amigo e as satíricas são subdivididas em escárnio e maldizer.
As cantigas líricas falavam de amores platônicos ou das qualidades do amado:
"Parece aos olhos ser de prata fina?
Ves tudo isto bem? Pois tudo é nada
Avista do teu rosto, Catarina."

As cantigas satíricas fazem críticas de forma direta ou indireta sobre uma pessoa:
"Nariz de embono
com tal sacada,
que entra na escada
duas horas primeiro
que seu dono."

As cantigas satíricas ocupam grande parte do livro. Não é de se admirar que ele era conhecido como "Boca do Inferno" já que ninguém escapava de suas sátiras.

Além dos poemas líricos e satíricos, Gregório também escreveu poemas religiosos:
"Pequei, Senhor; mas nao porque hei pecado,
Da vossa alta clemencia me despido
Porque, quanto mais tenho delinquido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado."

Gregório criticou aspectos da sociedade, do governo e da Igreja Católica. Por isso, foi perseguido e condenado e exilado na Angola.
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anaruiz 05/01/2021

Resenha Poemas Escolhidos de Gregorio de Matos
"Poemas escolhidos de Gregório de Matos" é uma coletânea elaborada por José Miguel Wisnik, na década de 1970, onde encontramos os melhores poemas de Gregório separadas pelas diversas modalidades cultivadas pelo poeta: a satírica, a encomiástica, a lírica amorosa e a religiosa, contando também com numerosas notas de esclarecimento e um curto perfil bibliográfico do poeta, além de análise crítica da obra.

A obra de Gregório talvez seja a mais importante produzida pelo Barroco poético nas Américas portuguesa e espanhola, e conserva ainda hoje grande parte de seu interesse, por conta da agudeza e do vigor com que o poeta soube fixar de uma forma satírica e numa linguagem vivaz.

Os poemas, numa visão geral, são compostos por dualidades, como, por exemplo, o protestantismo versus o catolicismo; Deus versus o homem; a santidade versus o erro; o espírito versus a carne; e o amor platônico versus o amor carnal. Conta também com antítese e paradoxo, uma linguagem complexa, e jogos de palavras e de ideias.

Gregório de Matos foi apelidado como "Boca do Inferno" graças a sua irreverente obra satírica. Os poemas, foram divididos em 3 tipos:

Poesia de circunstância: subdividida em satírica, onde ele fala sobre vícios e corrupções com forte ênfase na Bahia; e encomiástica, onde o autor cita ou faz homenagem a alguém.

Poesia amorosa: subdividida em lírica, onde aborda temas como a dualidade do platonismo e o amor físico; e erótica, onde conta com ironia para acordar sexo e erotismo.

Poesia religiosa: o autor aborda arrependimentos, e temas como pecado e perdão.

"Anjo no nome, Angélica na cara,
Isso é ser flor, e Anjo juntamente,
Ser Angélica flor, e anjo florente,
Em quem, senão em vós se uniformara?"

site: https://www.instagram.com/p/CIHBNaJjhXY/
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Nan 31/12/2020

Fuvest
Livro essencial para compreensão do Barroco no Brasil, porém associado a uma boa contextualização.
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zukonoha 26/12/2020

É um livro custoso. Não porque é ruim, mas porque exige muita bagagem (coisa na qual o prefácio do José Miguel Wisnik ajudou muito, mas recorrer a internet também foi bem necessário). Para compreender de verdade, eu levava muito tempo analisando poema por poema, o que triplicou o tempo de leitura. No entanto, não é uma leitura da qual me arrependo.

Gregório de Matos é a personificação do próprio Barroco. Ele traz poemas conceptistas com críticas assustadoras de tão atuais, ao mesmo tempo que possui cultistas que fazem os olhos brilhar de tão genial e belo que era o modo como que ele brincava com as palavras e seus sentidos. Ele reflete como ninguém o dualismo típico do pensamento contrarreformista da época em que estava inserido, entre o sagrado e o profano, o pecado e o perdão, a carne e o espírito, com reflexões lindas e profundas sobre a vida e o amor, além de te dar ótimas noções históricas. Ele arranca risos gostosos em uns momentos, mas te faz engolir seco em outros pela falta de papas na língua que é tão dele.

Como leitura obrigatória no entanto, é bem pesado. É um livro grosso demais, que no próprio prefácio indica ter sido pensado para acadêmicos. Não considero que seja necessário ler um montante tão grande para um vestibulando entender Gregório.
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Asurito 27/10/2020

Não gostei!
Me senti em um perfil de twitter chatissimo, ainda não acredito que ele fez um texto só falando que ele não ia lavar o p@u pq tira o tempero.
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Sarah 27/10/2020

Gosto de algumas poesias do Gregório de Matos. Entretanto, em sua maioria, você precisa entender o contexto histórico em que está inserido para poder compreender o poema. Na minha opinião seus poemas satírico são os melhores. Ele não mede as palavras, faz jus a sua alcunha de "Boca do Inferno".
Sobre essa edição que eu li: ela é muito boa para quem vai fazer vestibular, ela possui algumas notas sobre o autor e sobre o contexto histórico além de algumas questões de vestibulares. Entretanto teve uns 3 ou 4 poemas que se repetiram durante a seleção para a coletânea. Eu não sei se foi erro ou se foi proposital. Confesso que não entendi.
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