Resenhas - Comer, Rezar, Amar

Regis 26/02/2023

Recomeços...
Tomada pelo pânico, tristeza e confusão Elizabeth Gilbert enfrenta um doloroso divórcio, uma depressão que a deixou esgotada e o fracasso de um outro amor.

O livro começa com Liz narrando como chegou até o ponto onde está. Completamente perdida e frustrada com o fracasso de seu casamento e seu novo amor, partindo para uma viagem de autodescoberta e reflexão durante a qual Liz vai rever sua vida e se curar de suas antigas feridas.

A história emociona, faz rir e faz pensar. Uma autobiografia que conta como a autora superou uma crise de meia idade precoce e se reencontrou ao se dar um ano viajando pela Itália, Índia e Indonésia.

Gosto de como a autora e personagem se mesclam para nos contar sua vida e seu momento de autodescoberta onde conhece novos amigos, tem sua fé restaurada encontrando um ponto de equilíbrio e ao final dessa jornada um novo amor.

A escrita é fluída, cativante e despretensiosa. Elizabeth é uma jornalista que usa de sua afinidade com a escrita e seu bom humor para narrar sem pudor e meias palavras seus medos, decepções e descobertas da vida adulta. Dando origem a um romance que foi adaptado para o cinema e que conquistou um grande número de fãs, incluindo eu mesma. Rsrsr

Obs: A trilha sonora do filme é ótima.

É um livro emocionante com uma história contagiante e inspiradora que recomendo.

Paty 18/11/2013

COMI sem vontade, REZEI para o livro acabar logo e AMEI quando finalmente terminei esta tortura!

*Rô Bernas 05/09/2010

Vivencia mais que real
Quem esperar um livro cheio de histórias mirabolantes, ação, suspense...tsc tsc tsc...não vai achar.
Este é um livro vivencial.
É a história real de uma mulher que saiu em busca dela mesma.
É um livro com muitas partes emocionantes, muitas partes engraçadas e muiiiiiiiitas partes chatas, mas que não interfere no geral.
É um livro real.
Pena que quando separeei não pude me dar a este luxo de viajar por um ano...hehehehe

thaisbohn 26/09/2011


Idiotice é uma qualidade meio inerente aos best-sellers, mas esse se supera.

Taciane 17/07/2013

Não mereceu a lista dos mais vendidos.

Luana 09/10/2021

Tenho absoluta certeza que sou totalmente influenciada pelos livros que leio e comer, rezar e amar conseguiu fazer com que eu tivesse vontade de me conectar com a minha espiritualidade.

Darlan 08/04/2017

Pintura íntima
Liz é uma pintora com sua palavras, descrevendo perfeitamente e na medida certa cada situação vivida sob um ponto de vista tão humano que chega a ser cômico, muitas vezes me peguei rindo bastante por estar conhecendo uma pessoa que mesmo morando muito longe de mim e tendo uma realidade tão diferente da minha, pudesse descrever tão bem, com tamanha praticidade e concisão, tudo o que eu queria falar sobre as adversidades da vida.
Apesar de termos visões bem distintas sobre religião, ou ainda sobre a necessidade delas, ela consegue fazer um misto de imparcialidade com intimidade, compartilhando seus sentimentos ao mesmo tempo que deixa espaço para que o leitor possa avaliar aquilo tudo em sua própria perspectiva, e se este não tem uma, ela consegue transmitir toda a ideia do conceito da melhor maneira que pode, conseguindo ser, pelo menos pra mim, muito clara.
Adoro livros reportagens então confesso que adorei as partes que ela descrevia ambientes, culturas, monumentos, etc, tudo da bela maneira já supracitada.
Liz Gilbert tem o dom de traduzir sentimentos colocando-os no papel, ponto final.
Destaca-se também o bom trabalho da tradutora que não deixou muitas pontas soltas ou piadas serem totalmente perdidas com a adaptação.

Heloo 03/05/2021

Reze e ame incondicionalmente e coma também
No geral, o livro é muito bom! Me causou um pouco de ressaca literária, devido ter muitas explicações/detalhes. Isso é importante em um livro (claro), mas, no meu ponto de vista, nesse caso, impediu um pouco da história fluir, o que não me instigava a terminar.
Por outro lado, não posso negar que a lição que esse livro deixa é fantástica, envolve superações, crescimento espiritual, autoconhecimento, saúde mental, amor, enfim... temáticas bem pertinentes. É isso e o Felipe é um amor. ?

Luciana Mara 20/02/2011

Tem algumas pessoas que podem fazer da sua vida um livro e Elizabeth é uma delas.

Liz é uma escritora bem sucedida, independente financeiramente, casada, dona de uma big casa, mas decididamente infeliz.

Seu casamento estava desmoronando. Ela passava as noites em claro chorando no banheiro, e a conclusão que chegou foi de que ela não queria estar casada, mas também não sabia o que fazer. Então, em uma destas noites de tormenta, ela começou a rezar e ouviu uma voz dentro dela mandando-a voltar para cama, e que esta voz a amava. Era tudo o que ela precisava.

Em seguida, ela decidiu se divorciar. Mas o que era para ser um período de libertação, acabou sendo mais um período de sofrimento, pois seu marido não queria assinar os papéis. O processo durou anos, e neste tempo, Liz conheceu David.

Mas ela acabou se dedicando demais ao relacionamento que vivia em altos e baixos. Eles ficavam juntos, ela ficava dependente, eles terminavam, ela sofria e quando se fortalecia, ele a procurava novamente, fazendo da relação um círculo vicioso.

Então, ela decidiu dedicar um tempo a si mesma e sua recuperação. Vendeu antecipadamente os direitos do livro que escreveria e decidiu viajar por um ano (que vida difícil, ai, ai...).

Primeira parada, Itália. Liz amava a língua do país e resolveu passar 4 meses para aprendê-la. Ela entrou em um curso de italiano, mas acabou aprendendo mais com os amigos que fez no país. E na Itália ela aproveitou para comer. Ela saiu em busca dos melhores pratos, em busca apenas do prazer. Mas prazer apenas alimentício, porque ela decidiu não se envolver com ninguém nesta viagem (e deixou os italianos lá!!! Doida varrida).

Então, depois de muito se entupir de pizza, segunda parada: Índia. Ela que ia ficar em um ashram (comunidade que promove a evolução espiritual) por apenas algumas semanas e depois visitar outras partes do país, resolveu passar os 4 meses lá. Ela trabalhou, faz amigos e meditou muito (acordava 3 horas da manhã para meditar, socorro!!!). Aqui, ela se purificou.

E finalmente, a Indonésia, onde ela foi atrás do xamã que conheceu em sua primeira viagem a Bali dois anos antes. O xamã prometeu ensiná-la outras técnicas de meditação em troca de treinarem o inglês dele.
Em Bali, ela também conheceu Wayan, uma xamã divorciada que criava uma filha e duas garotas com o pouco que recebia. Liz e Wayan se tornaram amigas, e Wayan prometeu que encontraria um namorado para Liz.

E juro, que as coisas se encaixaram tão bem que às vezes, apenas às vezes, desconfiei de que tudo aquilo aconteceu de verdade. Leia e tire suas próprias conclusões.
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Antes mesmo de iniciar o livro, eu já preparava umas três pedras na mão para detonar cada uma das três partes da história.

Eu já havia lido no Skoob resenhas de pessoas que não gostaram, que a acharam parada demais e que a parte do 'Rezar' era um porre. Eu não achei nada disso simplesmente porque a história é REAL. Esta é a história de alguém que reconheceu que tinha problemas e fez o que precisava para se recuperar e evoluir. E a vida da Liz é mais agitada do que a de muita gente. Se eu fosse escrever uma história da minha vida provavelmente ela se chamaria 'Ler, Comprar, Navegar' e isto sim seria um porre.

Este foi um livro que me fez sentir. Eu quis viajar, comer pizza (juro que quando ela descreveu a sensação de comer a melhor pizza da vida dela, minha boca salivou), conhecer Roma, fazer amigos, meditar (mas não três da manhã), viajar sem rumo e sem planejamento, ajudar alguém e passar o dia em uma ilha.

A história é suave e serena, se é que estes podem ser adjetivos de um livro. Há várias descrições das cidades e um pouco de sua história, seus rituais e crenças, então é preciso estar preparado e aguentar uma enxurrada de informação. Mas longe disso ser ruim, eu acho que por serem culturas pouco conhecidas pela maioria das pessoas (exceto sobre a Itália que todo mundo sabe um pouquinho) estas informações eram necessárias. Talvez isto faça com que a narrativa seja lenta e muita gente meta o p@#.

E devo dar um destaque aos amigos que a Liz tinha e nos que fez pela sua andança no mundo. Ela teve o dom de conhecer pessoas leais, legais, simpáticas e engraçadas que acrescentaram e muito na história.

Com certeza, é um livro que se o crescimento exponencial da minha fila permitir, eu lerei de novo. Ainda tenho muita coisa a absorver dali.

Mais em: http://toclivros.blogspot.com/2011/02/47-comer-rezar-amar-elizabeth-gilbert.html

Sandra de Oliveira 15/08/2010

Digamos que eu tenha ficado com a sensação de que faltou algo em grandes proporções, o que me deixou um tanto frustrada com a leitura e suspeitando que o filme seja mais um caso, não raro, diga-se de passagem, de trailer que engana pelo encanto de 4 minutos, mas que não condiz com a realidade do filme em si ou mesmo do livro no qual foi baseado.

Explico: Comer Rezar Amar, o livro, é interessante, mas lá pela metade sua história se torna um pouco enfadonha. A sensação de “falta alguma coisa nessa conversa” é algo evidente.

Está dividido em três partes, essencialmente que remetem às palavrinhas do título.

Comer - Ítalia

A personagem Liz Gilbert, narradora da história (baseada em suas próprias experiências) é uma americana aparentemente feliz, casada, com vida financeira estável e muitos amigos. Eu disse aparentemente feliz, já que sua vida na verdade atravessa um momento confuso e cheio de indecisões.

Num rompante de desespero por busca de algo que faça sentido em sua vida, abandona tudo e embarca numa viagem que dura exatos 12 meses.

Seu primeiro ponto de parada é a Ítalia, já que seu sonho é aprender o idioma mais belo e sexy da face da Terra. Aqui a metáfora Comer - Ítalia deve ser levada ao pé da letra. Num país bom de garfo conhecido por seus pratos deliciosos e uma vida regada a vinhos, pães e massas, Liz se entrega ao prazer da comilança. Por 3 meses. Conhece pessoas diversas e vive apenas para desfrutar desse sonho (sem trocadilhos) de aproveitar a vida sem pensar no resto.

Rezar - Índia

Após toda a extravagância, é hora de buscar o equilíbrio interior, resolver problemas que parecem impossíveis de serem solucionados, tudo atráves da meditação e Ioga. Nessa parte, a autora esmiuça toda a história dessa tradicional prática indiana, o que é bastante interessante.

Amar - Indonésia

A última parada, e mais aguardada, no entanto ,resolveu ser a mais cansativa e fora de ritmo. Depois de viajarmos com Liz pela encantadora Ítalia e a misteriosa Índia, pouco sobrou para a Indonésia. O relato contado sobre as experiências nesse país tornam o livro clichê demais, cansativo e com final feliz que não emociona. E estamos falando de uma história baseada nas experiências reais da autora.

Fico então imaginando como será o filme ( de trailer tão interessante e descompromissado) e torcendo para que, assim como em Anjos & Demônios, o filme, em um momento de extrema exceção, supere o livro.

Confesso ter me decepcionado com o livro, mas se você não se opuser a um final feliz onde falta um tiquinho de açúcar ou mesmo uma pitada de tempero, ele é uma opção que pode agradar. Quanto ao filme, o jeito é esperar e pagar para ver o resultado.

Izilda 27/02/2012

Adorei esse livro. Ele me livrou de uma série de problemas emocionais. Imagine só se eu tivesse a sorte de fazer a viagem da autora?

Wal :) 06/03/2018

“Para chegar ao castelo, você precisa nadar pelo fosso.”
O livro conta a história da Elizabeth Gilbert que com 30 anos decide se divorciar de um casamento já acabado e isso não é nada fácil pois o ex marido não facilita a vida dela, em um estado de solidão e depressão (que ela mesma chama de amigas) ela consegue se relacionar com um rapaz mais novo, mas não dá muito certo e ela acaba se perdendo mais ainda na vida.
O livro é dividido em três partes:
A primeira parte é quando ela decide parar de sofrer e vai a busca de dois prazeres considerado por ela que seria aprender italiano e comer, comer muito. A cada cidade que ela visita ela vai direto nos restaurantes com a fama de melhor refeição da região.
A segunda parte do livro é bem diferente da primeira, pois ela vai para Índia com o intuito de encontrar Deus e sua paz interior e sua rotina é de trabalho árduo e com refeições vegetarianas e nada em abundância.
A terceira e última parte do livro ela corre atrás do seu equilíbrio na Indonésia com o seu amigo xamã chamado Ketut ela aprende algumas meditações tradicionais de Bali em troca de algumas aulas de Inglês para ele, devido a situações colocadas pelo destino ela conhece uma curandeira que se torna sua melhor amiga e por fim além de encontrar seu equilíbrio ela acaba conhecendo um Brasileiro que também é divorciado que passou por situações parecidas e acaba sendo seu mais novo amor.
Apesar do livro ter uma narração divertida, confesso que me enrolei para terminar a leitura. O livro é ótimo para nos mostrar situações de autoconhecimento e Fé.

Iara.Antunes 29/05/2018

" Rumi certa vez aconselhou seus discípulos a escrever as três coisas que mais queriam na vida. Se qualquer item dessa lista estivesse em conflito com outro, avisava Rumi, o autor estava fadado á infelicidade".

"É melhor viver seu próprio destino de forma imperfeita do que viver a imitação da vida de outra é pessoa com perfeição".

"Afinal de contas, você é o que você pensa. As suas emoções são escravas dos seus pensamentos, e você é escravo de suas emoções "

"Perder o equilíbrio ás vezes por amor faz parte de uma vida equilibrada"

Acompanhamos a história de Elizabeth Gilbert após passar por um difícil divorsio e estar totalmente infeliz com toda sua vida e desequilibrada com seus sentimentos. Ela resolve viajar por dois ano. Iniciando na Itália, onde vai em busca do prazer através da comida e aprender este belo idioma. Na Índia vai para encontrar a sua fé, se comunicar com Deus e perdoar as pessoas que tanto partiram seu coração e o mais importante se perdoar pelas suas escolhas. Por fim, para Indonésia onde sem planejar encontra o amor e onde irá aprender a recomeçar um nova história de amor, mesmo tendo medo de partir o coração.

O livro acaba se tornando um diário de viajem, onde a autora narra suas experiências e reflexões , ou seja, o que ela aprendeu em cada país através da sua busca pelo equilíbrio e conhecer a si próprio. Além de contar sobre a cultura de cada país através de histórias ou fatos. Porém, em vários momento da história ela foge muito do assunto principal do livro, ficando assim a leitura monótoa e chata.
O livro trás grandes reflexões sobre perdão, recomeços e que estamos sempre a procura do equilíbrio na vida, todos nos precisamos dele, porém não é fácil manter dias após dias com tantas emoções e dúvidas que temos. Por fim, somente um novo amor para concertar um coração partido e que não devemos ter medo de tentar.

Troia 18/01/2022

Livro difícil. Pelo menos para mim, a parte que me serviu mais, foi a segunda sobre a viagem para a Índia. Tirei bastante lições sobre buscar a paz e intimidade com Deus. Mas achei a terceira parte, sobre a viagem para a Indonésia cansativa. O livro não me prendeu como achei que aconteceria. Me decepcionei um pouco. Esperava mais!