A Palavra que Resta (eBook)

A Palavra que Resta (eBook) Stênio Gardel




Resenhas - A palavra que resta


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qingxin 19/05/2024

O sentimento que fica
Com uma narrativa pouco convencional, o livro entrega muitos sentimentos sofridos de uma maneira belíssima. Sinto que depois dessa leitura nunca mais vou ser a mesma.

Esse é um daqueles livros que pega pela singularidade na forma de narrar. As escolhas de vocábulos e sintaxe são o que tornam esse livro tão especial para mim. É muito bonito a forma que o narrador em terceira pessoa dá espaço para a narração em primeira pessoa, acompanhando a sintaxe do personagem que foi alfabetizado apenas depois dos 70 anos.


A crueza da forma de narrar permite um retrato belíssimo e cruel da realidade do Raimundo. O peso das tradições que o impediram de estudar quando era criança, o peso do luto que impediu o pai de aceitá-lo do jeito que é, o peso da culpa que o impediu de viver fora do muro por tantos anos, o peso do mundo de possibilidades e "e se" que o impediram de ler uma carta que carregou durante cinquenta anos. Tudo isso está entrelaçado de alguma forma e é muito bonito ver a jornada do personagem rumo ao autoconhecimento, aceitação e enfrentamento. O livro é repleto de brasilidades e apresenta personagens incríveis, com destaque especial para Suzzanný, uma personagem que me emocionou em diversos momentos e de suma importância para o enlaçamento dos temas expostos no livro.

O livro não se trata de uma história de amor, mas uma história de existência, pertencimento. Não é apenas um livro que se resume ao direito de amar, mas ao direito de existir à luz do dia sem a necessidade de se esconder nas sombras. Todos os temas se encaixam no decorrer da narrativa e isso é algo que acho sensacional. Enfim, se tornou um dos meus livros favoritos.
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Patricia Yumi 19/05/2024

Escrita simples e poética, mas um pouco confusa
Uma história sensível que aborda temas importantes, como preconceito, homofobia, exclusão social e a importância da alfabetização. O livro tem uma escrita simples e bonita, mas que em muitos momentos achei meio confusa, não sabendo quem está falando o que, ou se é no passado ou presente... Apesar disso, a leitura vale muito! (Nota 3,5/5)

"É bom a gente poder ler. [...] ruim demais não saber, é quase ser cego podendo enxergar"

"E essa mania de desafundar memória velha? e uma vai puxando a outra, só atraso isso, de ficar lembrando, acaba se esquecendo do mundo, olha aí, vou me atrasar, tem jeito não, que tem lembrança que parece noda de caju, fica na gente nem que você queira"

"na poesia uma palavra diz muito mais do que diz, é a palavra que se estica então, isso sim, onde a palavra sozinha não vai, com a poesia vai, voa, que nem os passarinhos, passarinho que escuta de longe o silêncio que é tão alto, silêncio alto, abrir amanhecer, encolher rio, esticador de horizontes, só a palavra mesmo!"

"A voz que afaga, a voz que afoga."

"não tinha cabimento era forçar caber dentro da gente o que os outros pensavam que tinha dentro da gente e não tinha"

"o fim certo é que é bom, é o fim certo que empurra a gente, não fosse a certeza do fim, a gente ia viver igual todo santo dia?"

"não tenho mais tanto tempo assim, a vida vai se fiando de um dia mais frágil que o outro"

"e o rio sabe o futuro que tem? talvez, pelo menos até o horizonte, ou não, nem isso, e nem por isso ele para de correr"
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Gabbi Benetti 19/05/2024

Maravilhoso!
Uma leitura confusa mas muito esclarecedora e encantadora! Valeu a pequena casa palavra e cada segundo lido! ?
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Alef Coelho 19/05/2024

Resta o amor
"A Palavra Que Resta," de Stênio Gardel, é um romance profundamente comovente que narra a odisseia de Raimundo Gaudêncio, um homem analfabeto de 71 anos, em sua busca para decifrar uma carta de amor do passado, enviada por Cícero, seu grande amor. Situado no sertão nordestino, o livro transita entre o presente e o passado, explorando temas de amor, identidade e resistência contra a opressão e o preconceito. Através de uma linguagem lírica e poética, Gardel revela a profundidade das experiências humanas, abordando com sensibilidade questões sociais e culturais. Este romance é uma meditação sobre a resiliência do espírito humano e a eterna busca por compreensão e aceitação, tocando profundamente os leitores com sua beleza e profundidade.
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Gois 19/05/2024

Fluido e interessante
Romance gay sobre um idoso aprendendo a ler, para ler a carta que seu amor de infância deixou e ele nunca abriu. Mas não se resume a isso, fala também de outros temas. Uma leitura fluida, interessante e fácil de ler, apesar da pontuação esquisita (mas pertinente) e das idas e vindas da história. Eu recomendo.
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Léo 18/05/2024

Uma carta? Um lembrete de um passado
Ler esse livro e se enxergar, por vezes, como o personagem da história, me fez chorar. É incrível o poder da construção desse personagem a ponto de ter feito eu me identificar, diversas vezes sobre os dilemas da homossexualidade e me simpatizar, e sofrer, junto ao protagonista sobre a dor que o amor pode causar, quando diferente daquilo que a sociedade encara como norma.

Trata-se de um livro profundo, pensado como o contar de uma pessoa que não sabe escrever, só sabe falar, ou escreve como fala e como pensa. Nós faz alusão à simplicidade, ao cru, ao sentimento puro. A sequência dos atos trazem à minha percepção de alguém que viveu preso ao passado por muitos anos, e que no momento em que encontrou a liberdade, já não se viu mais como dependente dele, para seguir em frente.

É um livro que retrata um grupo. Que te faz pensar sobre a dor da intolerância e sobre às consequências que ela traz na vida de um indivíduo.
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Kasimoes 18/05/2024

Uma carta
Uma leitura, uma carta, uma palavra, uma vergonha, uma vida, escondida, analfabeta? aprender, ler, encorajar, desavergonhar? viver.
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RaquelTerezani 17/05/2024

Maravilhoso
Por ser um livro famoso, comecei a ler cheia de ressalvas. Sempre acho que não vou gostar dos "hypes". 

Mas merece toda fama sim.

É um livro curto, com uma narração simples (mas não simplista) que me deixou boquiaberta. É tudo tão delicado, poético e intenso. Várias vezes eu lia um parágrafo, parava e o relia, não porque não tivesse entendido, mas para admirar a beleza da escrita.

Único aviso para os "distraídos" como eu: só após umas vinte páginas é que assimilei a cadência da história. Há uma constante mudança de passado e presente e também do que é apenas pensamento e do que realmente foi dito. Mas isso não atrapalhou de modo algum o entendimento da história.

Tem romance(s), tem drama, tem violência, tem realidade, e, como eu gosto, tem sim um final esperançoso.

Recomendo demais. Já quero reler para voltar a saborear todas as sensações que tive durante a leitura.
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Susan.Kelle 17/05/2024

Gostei da construção dos personagens mas não curti muito o formato do texto, misturando pensamentos com diálogos, achei meio confuso e desnecessário.
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Adriana1161 16/05/2024

Tocante
Livro tocante e bem escrito, com uma linguagem e pontuação peculiares. Brinca com as palavras.
Vida de miséria, analfabetismo, preconceito, feridas abertas...
Um que de Grande Sertão:veredas e Vou sumir quando a vela se apagar.
Personagens: Cícero, Raimundo Gaudêncio, Nonato, Marcinha, Caetana, Damião, Dalberto, Suzzanný
Local: roça e cidade grande/ contemporâneo
@driperini
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Mylena.Esteves 15/05/2024

Comecei o livro depois de ver um resenha que dizia que o livro ficou meio sem novidade, pois tudo já estava na sinopse. Ainda bem que li mesmo assim, pq para mim esse é um livro para fazer sentir, e isso ele me fez muito! Se ainda é difícil "viver no buraco" hoje, imagina naquela época? Por que as pessoas não podem simplesmente amar sem preconceito? Fiquei super tocada com esse livro, só não dei 5 estrelas porque eu queria um final com determinadas explicações rsrs, mas essas eram minhas expectativas e não tiram o brilho do livro.
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Alice Vilhena 15/05/2024

Doloroso, maravilhoso!
?(?) porque não é só vergonha das outras pessoas não, por ser mais velho e entrar na escola, é não, é vergonha de mim também, se tu disser na carta que minha vida podia ter sido mais como eu queria, nossa vida, vou encarar isso como??

Esse livro me derrubou.
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