Angélica Patriano
20/10/2022House MD.E vamos ao fim do cíclo.
Um enredo bem construído, uma Pip muito afetada pelos acontecimentos anteriores, o que torna compreensível o fato de, ao menos para mim, algumas partes terem se tornado repetitivas nesta leitura.
Pip ainda está presa ao fato de Charlie ter matado Stanley, e de para onde os pensamentos dela a estão levando. Junto a isso, temos o julgamento de Max, ao qual Ravi está acompanhando presencialmente, coletando os dados desse para o PodCast.
Eis que algumas coisas começam a acontecer: a ira de Pip está desperta, então, comportamentos e brincadeiras de mal gosto, ou que diferem de sua opinião, estão se tornando um gatilho; viver na mesma cidade em que Max e encontrá-lo é um gatilho; e suas buscas para o material do podcast e a falta de sono resultam em coisas estranhas. Um pombo morto está na saída dos veículos de sua casa; depois um pombo morto e sem cabeça é colocado "na entrada" de sua casa; e então, há desenhos de pessoas sem cabeça na calçada, e os desenhos vão se aproximando mais da área da janela do seu quarto... é real ou é só a mente pregando peças?!
Também há comentários, mensagens e e-mails para ela: "Quem vai te procurar quando for você quem desaparecer?
Bem, Pip precisa de uma salvação... seria essa um novo caso? E qual caso?
Tem um ponto no livro que me deixa desgostosa: por que o Hawkins não ouve, não acredita na Pip, não a leva em consideração?
O fato de irmos a uma delegacia já é difícil, e ser desacreditada deve ser horrível. Portanto, não se pode acreditar/confiar na polícia.
Todos os pontos serão atados, contudo, acho que o julgamento do Max deveria ter sido mais pontuado; e que o isolamento não se fizesse necessário, ou fosse mais detalhado.
Uma boa leitura!