lolaprazeres 07/11/2022
Dark Rise / A Ascensão das Trevas
Obs: Caso isso seja lido por alguém, peço que ignore os possíveis erros ortográficos, pois não revisei o que escrevi.
Obs.2: CONTÉM SPOILER SOBRE O LIVRO!!!
Obs.3: Só para deixar claro, HÁ SPOILER!!!!!
Quando comecei a ler esse livro, tentei não ir com muitas expectativas, caso fosse uma decepção. No entanto, Pacat provou que esse meu pensamento estava completamente errado, jamais, eu usaria a palavra "decepção" para descrever "Dark Rise.
No começo da leitura, eu não conseguia entender Will Kempem e, agora, mesmo após o término, concluí que não entendo ele mesmo. Will é aquele protagonista que, embora você esteja literalmente lendo tudo o que ele pensa e o que ele faz, você não consegue prever ele e nem se sentir muito próxima do personagem. Pois, como a Violet, uma das personagens, disse, ainda que ela tenha passado muito tempo com ele, ela não sabia absolutamente nada de quem era o Will de verdade.
Um garoto que perdeu a mãe, ainda criança, enquanto estavam fugindo de algo que ele não fazia ideia do que era; que foi feito de prisioneiro por um cara; salvo por uma garota incrivelmente forte e por um cara que fazia parte dos "Regentes", que ele não fazia a menor ideia de quem eram. E, de repente, ele descobre que existia um mundo mágico e que ele tinha o "Sangue da Dama", a responsável por derrotar um terrível "Rei das Trevas", e que ele teria que fazer o mesmo.
Achei que seria mais uma história de bem contra o mal, mas percebi que, de certa forma, isso não existia. Violet, uma que seria considerada do lado das trevas, é simplesmente a minha personagem favorita do livro e a que foi a mais "boa" entre os personagens, buscando ajudar os outros, até mesmo os Regentes após terem a julgado e prendido em uma cela. Logo, percebi que o que definia o lado de cada personagem, eram as ações que cometiam, e não a descendência e o meio que eles foram criados.
James, outro personagem que roubou o meu coração, e mesmo não aparecendo frequentemente. E, sobre o possível romance entre ele e o Will, estou totalmente ansiosa, porque a forma como eles pairam sobre o outro, a química, é incrível. Espero que, no segundo livro, seja mostrado mais do James.
Ainda, o plot final, me deixou em êxtase, consegui prever antes de ser totalmente escrachado o que era, mas não ligo, porque isso torna tudo mais interessante. Inclusive, mudou a visão que eu tinha do Will, consigo enxergar o potencial que pode ser alcançado, todo o poder e os feitos que ele pode fazer. Afinal, nosso querido protagonista, é o próprio Rei das Trevas.
E, ainda sobre essa revelação, eu me senti muito idiota, porque era tão óbvio, a própria capa do livro entrega.
E, eu tive boas lembranças, e algumas ruins, lendo esse livro.
1: Quando li "Will", "James" e "Londres", pensei em uma das minhas trilogias favoritas, As Peças Infernais, e na minha amizade literária favorita, James Carstairs e Will Herondale.
2: "Regentes" me lembrou um personagem bem desagradável da trilogia "Príncipe Cativo", da mesma autora de "Dark Rise". E, também, a aparência do James e o colar me lembraram o Laurent e momentos bem específicos da trilogia.
3: "James St.Clair", me lembrou um personagem que possui o mesmo sobrenome, Gareth St.Clair, de "Um Beijo Inesquecível", livro que faz parte da saga "Os Bridgertons".