Resenhas - Morte na Mesopotâmia

Vanessa 04/04/2021

Perfeito!
Acho que sou um pouco suspeita para falar, porque simplesmente AMO todos os livros de Agatha Christie que já li e a considero minha autora favorita nesse gênero. Morte na Mesopotâmia é aquela típica história de detetives que fascina e encanta. Quem lê bastante Agatha Christie como eu, geralmente adivinha rápido quem é o verdadeiro assassino. Sempre há o ?misdirection?, a autora faz você odiar um personagem para desconfiar dele, mas com certeza está tirando o seu foco do verdadeiro assassino, geralmente aquela pessoa que todo mundo descarta logo de primeira. Neste livro, me deixei levar e nem tentei adivinhar nada. Quis embarcar na jornada de Poirot e apenas admirar o personagem como um detetive muito astuto e divertido. Enfim, o livro é excelente, a história é instigante e muito bem escrita, todos os fatos estranhos que aparecem no decorrer do livro são explicados de modo satisfatório no final da obra e trata-se de uma história que é, além de surpreendente e inteligente!

Vicky 29/08/2020

De novo!
Mesmo já tendo lido outros livros de Agatha Christie, novamente a autora me manipula durante a narrativa e surpreende-me com a verdade! Quem foi o culpado? O enredo dá pistas para todos os personagens, exceto um- mas mesmo estando escrito, não percebemos. Realmente um livro muito bom.

Cris Rosseto 15/06/2020

A narrativa dos acontecimentos se dá pela visão da enfermeira Amy Leatheran, uma mulher com uma vasta experiência profissional que aparenta ser muito correta, respeitosa e profundamente dedicada ao trabalho. Devido à seu histórico Miss Leatheran foi contratada para cuidar de Mrs. Louise Leidner, a esposa de um renomado arqueólogo, que vinha sofrendo de algumas crises de pânico, ansiedade e até mesmo acreditava que seria assassinada.
Devido ao trabalho com arqueologia, o casal Leidner encontravam-se acampados juntamente com uma vasta equipe em Hassanieh (Iraque), sendo este o local das escavações.
Miss Leatheran durante seu período de estadia procura investigar a saúde mental da Mrs. Leidner, seu relacionamento com os demais membro da equipe e até mesmo seu relacionamento com o seu marido Dr. Eric Leidner. À princípio tudo era baseado em suposições, inclusive alguns daqueles que conviviam com Mrs. Leidner acreditavam que sua personalidade era manipuladora, a mesma estava realizando uma encenação somente para chamar a atenção.
Porém, como nem tudo ocorreu conforme todos pensavam, Mrs. Leidner não estava sofrendo com alucinações ou perseguições sem fundamento, de fato, alguém a queria morta. Algo que infelizmente acontece e o corpo de Mrs. Leidner é encontrado dentro de seu quarto, com uma violenta pancada na testa, no local do crime nada estava fora do lugar, as janelas estavam trancadas, nenhum som suspeito e nada estava fora da normalidade.
Diante deste curioso caso, o detetive Hércule Poirot é chamado para realizar uma investigação, durante as coletas de testemunho descobre-se que Mrs. Leidner não é aquilo que aparenta ser, muitos acontecimentos são revelados, todos são suspeitos, muitos têm motivos para não gostarem dela e mais ainda para matá-la.
Esse foi o 4º livro da autora que tive oportunidade de ler, e confesso que não é dos meus favoritos, em uma comparação com outras de suas obras, o final não foi tão surpreendente, infelizmente eu já havia deduzido quem era o assassino. A narrativa achei a narrativa um pouco mais lenta, a história não me prendeu muito, o livro em si não ruim, mas achei um pouco cansativo.


site: https://www.instagram.com/cristianirosseto/

Julia 08/10/2022

morte na mesopotâmia
acho que não funcionou muito comigo porque fiquei entediada com as perguntas do detetive, mas o final com certeza valeu a pena pelo plot twist!!

Sarah 28/05/2021

feita de palhaça AGAIN
Dentro de um sítio arqueológico, onde se realizam escavações, uma enfermeira - bem legal e fofinha - é contratada para tomar conta de uma mulher, que acham que ou quer chamar atenção, ou tá maluca porque afirma receber cartas do marido que está morto a ameaçando de morte. E ela é mesma assassinada. Quem tá enviando essas cartas? O marido realmente morreu? Só Poirot será capaz de responder...
Porque eu não fui! Errei de novo! Tava certa de que dessa vez tinha montado uma teoria, e vem tia Agatha e me derruba!
Eu amei que o livro é contado pela enfermeira, em primeira pessoa, então ela dá um tom sarcástico e pessoal a história.
Como sempre, Agatha não decepciona, e entrega uma história deliciosa de mistério.

Maria 27/05/2022

"O assassinato é um hábito."
Em um sítio arqueológico, um misterioso assassinato ocorre em circunstâncias enigmáticas. Com a atmosfera já tensa entre os membros da equipe, o detetive Poirot tem a difícil tarefa de descobrir o que realmente aconteceu. Considerando todos os fatos, oportunidades e fatores psicológicos de influência no crime.
Esse final me surpreendeu muito, o culpado foi realmente quem eu menos suspeitava o tempo todo.

"Lá estávamos, todos nós. E algo me dizia: quando monsier Poirot terminasse, não seríamos mais os mesmos."

Cah 15/12/2020

Sempre a rainha
Fazia tempo que não lia a rainha do crime, mas como sempre não decepciona, gosto de suas histórias rápidas e bem elaboradas.

Fabiana 21/12/2020

Morte na Mesopotâmia
Mais uma das obras de Agatha Christie e que li para meu projeto que tem o objetivo de ler todas as obras da autora. É difícil falar as impressões sem dar spoiler... posso dizer que foi uma obra que será considerado um dos favoritos.

Melissa 21/05/2021

A leitura te prende.
Pode não ser o maior plot twist literário, mas é incrível como o livro te prende, como as pessoas e os acontecimentos se encaixam.
A escrita da autora é excepcional e eu recomendo seus livros para jovens e adolescentes que não tenham o hábito de leitura, mas que o queiram ter.
O personagem Hercule Poirot é muito bem construído e um dos meus personagens favoritos da literatura.
Outro ponto fantástico do livro é que ele faz referências aos outros livros dela (sem spoiler).

Isah 06/02/2022

Errei
Vamos lá
O livro foi muito bom.
Foi o primeiro livro que li da Agatha, então não conhecia a escrita dela e por isso fiquei bem confusa nesse livro.
O livro conta a história da enfermeira Amy(não sei escrever o sobrenome dela) que foi contratada em Bogotá para cuidar da senhorita Louise Leidner uma senhora misteriosa e que está passando por muitas coisas.
A história se torna mais estranha quando uma semana depois de sua chegada a senhora Louise é morta na própria casa e no seu quarto
E ai fica o mistério,o que aconteceu, quem matou?
Eu errei, suspeitei de tantos para no fim não ser nenhum deles. Fiquei chocada com quem era plrque nunca desconfiei.
Gostei, e indico

roseli.ferreiraedu 30/01/2022

A Dama do crime sendo brilhante novamente
Já havia lido Morte na Mesopotâmia quando era adolescente, quando tinha 13 anos. Tinha pouco acesso à livros e uma amiga me apresentou à biblioteca municipal, onde fiz carteirinha e emprestava 1 livro por semana. Foi lá que conheci os livros da Agatha Christie e fiquei encantada.

Essa nova versão do livro está muito bonita (esteticamente), parabéns pra Harper Collins Brasil. Neste livro, nos deparamos com a genialidade de Poirot ao chegar para desvendar um crime ocorrido em um campo arqueológico. O fato do cenário ser em meio à descobertas de itens da Antiguidade corrobora com o clima de mistério nas investigações. Mesmo tendo lido este livro há muitos anos, não me recordava dos detalhes e mais uma vez à descoberta do assassino me surpreendeu. Pensei em muitas teorias ao longo da leitura, mas nunca imaginei que quem cometeu o crime foi X (calma que não tem spoiler).

Leitura foi enriquecedora, leve e fantástica mais uma vez.

Laisa.Ostiano 26/10/2021

Suspeitava...
O livro é muito bom e a conclusão é fantástica!
Eu suspeitei de 3 pessoas, mas o assassino era o menos provável de ser...
É o primeiro livro que eu leio da Rainha do Crime e eu recomendo muito! Vale a pena!

Barbara M Giolo 31/05/2020

Este aqui eu adorei!
Segundo livro da Agatha que eu leio. Achei bem melhor do que ''Os elefantes não esquecem", tinha ficado bem decepcionada com a leitura do primeiro. Leitura leve, gostosa e fluída. Um texto simples com uma ótima tradução atual. Você rapidamente se envolve no mistério e não consegue largar até chegar ao fim para descobrir quem está mentindo.
A enfermeira Amy é contratada para ´pajear´ uma senhora que diz estar sofrendo dos nervos. A verdade é que ela aceita o emprego sabendo muito pouco de sua paciente. Antes de chegar no novo serviço ela já começa escutar boatos muito estranhos sobre seu novo local de trabalho e chegando lá as coisas parecem muito erradas e misteriosas. Todo mundo parece ter uma opinião que quer compartilhar sobre Mrs. Leidner. Uma mulher linda e cheia de artimanhas para influenciar todos ao seu redor. Mulher de um arqueólogo renomado, ela parte com ele e sua expedição para a Mesopotâmia, onde todos dividem a mesma casa.
Chegando lá a enfermeira logo percebe que a mulher está a beira de um colapso nervoso, por conta de episódios que podem tanto ser pegadinhas de mal gosto de alguém quanto frutos de algum tipo de loucura mental. Leidner confessa a Amy seus reais motivos em acompanhar o marido na expedição, a paciente recebe cartas cheias de ameaças de seu ex-marido que acreditava estar morto. Tudo vira de cabeça pra baixo no dia seguinte quando ela é encontrada morta em seu quarto. As principais suspeitas estão sobre os membros da expedição que dividiam a casa, já que só havia uma entrada para a casa e esta estava vigiada.
Aparece então nosso detetive Hercule Poirot e começa as investigações. Na noite seguinte uma segunda morte ocorre. As principais suspeitas dele são de que foi um crime passional, movido por alguém com ciúmes dela ou por seu ex marido que poderia ser um dos membros da expedição Muitos mistérios estão envolvidos e todos sem resposta. A enfermeira se torna sua auxiliar dando os detalhes do ponto de vista de alguém de fora. Todos são suspeitos e tudo só é descoberto no final do livro, em suas últimas páginas deixando o leitor muito instigado durante toda a leitura. Nada parecia ser o que era.
Eu gostei muito deste livro. No primeiro que eu li o caso investigado era antigo e havia sido fechado sem solução. Não havia tensão nem perigo, estavam revirando uma história do passada para acalmar os nervos de pessoas do presente mas sem risco algum. Já neste livro a Agatha nos faz gostar muito da primeira vítima, construímos conexões com os dois personagens mortos e também com os suspeitos, somos levados a conviver com as histórias e dramas de todos através da enfermeira Amy. Isso fez toda a diferença para que eu adorasse este. Os personagens são bem construídos e é difícil compreender a capacidade da autora de criar tal trama tão complexa em sua imaginação. Recomendo para quem deseja conhecer Agatha Christie.

Aline Teodosio @leituras.da.aline 02/06/2018

Durante uma expedição arqueológica, uma enfermeira é contratada para cuidar de uma mulher atormentada, que acredita estar sendo perseguida e que poderá ser assassinada a qualquer momento. E durante a sua estadia no ambiente fatos estranhos se sucedem. Morte que só poderá ser desvendada pelo eficiente detetive Poirot.

A ambientação, o contexto arqueológico e os personagens muito bem construídos garantem um clima de tensão permeia todo o enredo. Todos são suspeitos e todos podem ter os seus motivos para ter assassinado a vítima. A autora desvia o tempo todo o foco do verdadeiro culpado e mais uma vez o leitor é induzido ao erro. O mistério, então, mantém-se até o final da narrativa, para arrebatar o leitor com a revelação do crime, diante da brilhante perspectiva do famigerado detetive.

O que me incomodou um pouco nessa narrativa foi a maneira como a autora, em algumas passagens, enaltece a figura do homem e rebaixa a da mulher, como fica claro no seguinte trecho:

"Lembre-se: é melhor pegar o maior prato à mão e jogar na cabeça da mulher do que se retorcer como verme sempre que ela olha para você!"

Mais adiante, a autora sugere que uma das personagens deve escolher o pretendente mais "marrudo", pois assim ele a colocará "em seu lugar".

Entendo perfeitamente o contexto e a época em que a obra foi escrita, entendo que ali o homem tinha um poder e um papel imperativo bem maior que a mulher. Mesmo assim, não consegui deixar de me sentir deveras achacada com tais colocações.

Crítica social à parte (porque sou dessas), Morte na Mesopotâmia é sem dúvidas uma história instigante.

Gostei.

Mi Rubin 07/06/2021

Mais uma narrativa do Poirot que gostei muito.
Apesar da quantidade de personagens que deixa a gente perdida, fluiu muito bem.

Ok, senti falta da vibe fofoqueira, mas mesmo assim deu muito certo pra mim.

O final realmente foi um golpe pois não esperava mesmo.
Aquele papel de trouxa que gosto de fazer :)

Não é rainha àtoa, realmente!