Não fossem as sílabas do sábado

Não fossem as sílabas do sábado Mariana Salomão Carrara




Resenhas - Não fossem as sílabas do sábado


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DêlaMartins 16/02/2024

É um livro sobre luto, sobre tentar após a perda repentina daquele que se ama. Ana é o centro da narrativa - ela perde o marido num acidente absurdo e, passa a viver um luto doído, difícil de ser superado. Com o luto, vem a gestação solitária, a maternidade solo, o distanciamento dos amigos. Também com esse luto, vem Madalena, vizinha que também perdeu o marido no mesmo acidente. O desenvolvimento da relação das duas, a babá, a filha de muitas sílabas, a dificuldade de Ana para seguir em frente, tudo é escrito pela autora de uma forma poética, que me envolveu muito.

Gostei.
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Maria 15/02/2024

Mariana Salomão Carrará você é SEN-SA-CI-O-NAL!!!! Amei o fluxo de consciência (que me fez reler um mesmo parágrafo várias vezes). Impressionante como a autora escreve livros tão reais, palpáveis e tocantes!
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Andre.Coletta 15/02/2024

Dilacerante
Um dos livros mais doloridos que já li. A partir de uma simplicidade aterrorizante somos introduzidos nessa narrativa sobre o luto, a maternidade e a amizade, tópicos que se unem no decorrer da história, se enraizam e se aprofundam em algo sublime e especial, a dor traduzida em literatura. Impossível não se abalar e ficar anestesiado com a escrita, com a forma que os sentimentos são descritos, com a relação entre as personagens, daqueles livros que alteram sua perspectiva da realidade e do outro.
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Raíza Dias 12/02/2024

Uma lindeza
Uma história impactante de dor e amizade. Um livro muito bem escrito, gostoso de ler, apesar do peso no coração em cada palavra. Lindo!
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Malu Monteiro 08/02/2024

Denso na medida certa
É uma leitura densa que conta com uma habilidade ímpar de descrever como o luto está entranhado e espalhado por tudo ao redor. Mas, que tudo é processo e, se há dor, há de haver também a construção de um amor entre amigas capaz de tornar a caminhada da vida muito menos solitária.
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mattar.giovanna 07/02/2024

Mariana deixa muitas ? muitas ? coisas sem respostas. porque é assim que também precisa ser.
foi uma leitura e tanto. e quase como pedras nas nossas roupas insistindo para que mergulhemos e afundemos nas sensações de ana do mundo. quando ana é só para a morte.
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Halynka 03/02/2024

Não fossem as sílabas de sabado
Num sábado, quando Ana descobre que está grávida e fará uma surpresa levando um quadro memorável para a relação com André, o marido, algo terrível acontece, a este e ao Miguel, vizinho do casal e esposo de Madalena.
O fato inusitado unirá (embora seja contraditório) para sempre as duas mulheres e cada uma, à sua maneira, viverá a perda, o luto e a relação com o que ficou, inclusive uma com a outra e ambas com Catarina, a filha que André não conheceu, por conta de Miguel.

Primeiro livro que leio de Mariana Salomão Carrara após várias recomendações e elogios. E faz jus!
Leitura instigante porque a escrita da autora vai além de todas as aulas de português e pode desconfortar, ainda que seja (quase) poética.
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debinha 03/02/2024

é um livro de uma tristeza e depressão muito intensa.
em vários momentos eu me via mandando mensagem pro meu amado o proibindo de morrer, essa foi a intensidade que a tristeza da Ana fez eu sentir.
é incrivelmente bizarro como os sentimentos constantes de tristeza são muito empáticos. como quando Ana volta a trabalhar no escritório que fica com um clima de expectativa pelo momento em que ela pode desabar em lágrimas.
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Tess. 29/01/2024

Que tabefe, viu?!
Em poucas páginas, Mariana constrói uma trama criativa e profunda, marcada por sua escrita poética. A leitura me cativou demais, e me deixou ansiosa para descobrir o que mais essa talentosa autora contribuirá para a literatura nacional. s2
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mariacristinamrs 28/01/2024

Brutal
Que livro lindo, trata do luto sem papas na língua, do egoísmo justificado e das dores q nunca se acabam, segundo livro que leio da mariana e simplesmente apaixonada pela escrita dela
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Stella 27/01/2024

Para mim, foi uma leitura difícil. Em vários momentos a narrativa da Ana foi pesada de acompanhar, mas também não poderia ser diferente por tudo o que ela viveu/passou.
De forma geral, gostei de como a história se desenrolou e "acabou".
Uma boa leitura, mas que demanda um bom psicológico.
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Caroline.Jacoud 25/01/2024

A solidão do luto
A Mari é mestra em criar histórias a partir de eventos que nunca imaginaríamos, ainda que naturais da vida.
Como uma espécie de "encantadora de palavras", a autora elabora enredos únicos, brincando com uma gramática crua.
Sabe aqueles pensamentos que a gente sente vergonha ao pensar? Pois então, nos deparamos com eles ali escritos, cara a cara, através de personagens complexos, furados e, por isso, tão reais.
Em meio a uma perda repentina, Ana se vê afogada em seus próprios sentimentos, dividindo seus pensamentos e angústias com os móveis de sua casa, se alimentando da saudade e da raiva que nutre pela fragilidade da vida.
Ao alternar entre presente e passado nos capítulos, a autora remonta o movimento similar ao processo de luto, como ondas, que ora recuam nas memórias e ideias do que poderia ter sido e não foi, ora avançam em direção a vida. E é curioso, pois essa alternância não é sinalizada nos títulos dos capítulos, no entanto, a percepção do tempo é sempre clara.
Dos incontáveis trechos que destaquei para revisitar, um me chamou mais atenção: "O luto é um poço cheio de egoísmos".
Aqui, na minha opinião, a autora traduziu com máxima exatidão a experiência da solidão provocada pelo luto. Uma solidão absoluta que nega preenchimento, presença; que precisa ser atravessada com autonomia, muitas vezes, com a colaboração do silêncio do outro, do respeito do outro.
Mas existem diversas formas de vivenciar e atravessar o processo do luto. Em "Não fossem as sílabas do sábado" a autora nos presenteia com uma dessas formas, costurando protagonistas femininas que unem seus medos e faltas pelo comum desejo de sobre (viver).
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