A visita cruel do tempo

A visita cruel do tempo Jennifer Egan




Resenhas - A visita cruel do tempo


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goiabea 29/04/2024

Tempo rei
Achei uma história simples, é basicamente acompanhar a vida de alguns personagens que estiveram conectados em algum momento. Na verdade, não é acompanhar a vida, tá mais pra se aprofundar brevemente em um breve momento da vida de cada um. Mas apesar da simplicidade, traz visões interessantes sobre como o tempo age na vida dos personagens. É quase como se o tempo fosse o narrador da história e ele fosse contando ela como que descascasse uma cebola, um personagem que aparece de forma secundária em um capítulo geralmente é aquele que vai ser o foco do próximo.


Um ponto interessante do livro é que ele não é narrado em ordem cronológica, isso me deixou bem curiosa pra entender o motivo disso, se tinha algo extraordinário que explicasse essa escolha. Mas não, a história só gira em torno de acompanhar esses personagens mesmo. Gostei, mas esperava mais.
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Paola.Palliano 26/04/2024

Não gostei
Infelizmente pra mim esse livro não rolou. Levei meses pra terminar essa leitura e no final não entendi nada. Algo nessa estória não me pegou, achei cansativo e confuso.
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ogatoleu 25/04/2024

UAU
Ok, me acompanhe aqui por um momento.

"A visita cruel do tempo", de Jennifer Egan, não é uma obra exatamente simples. Cada capítulo tem uma estrutura similar a um conto, sendo que cada um deles é encabeçado por um personagem diferente em um diferente ponto da linha temporal da história. O que se dá nesses segmentos determina o que acontecerá aos demais.

O livro não só oscila entre passado e futuro, mas também experimenta mexer com sua própria forma (não de forma aleatória, mas sim intencional). Temos, por exemplo, um capítulo inteiro que nos é contado na forma de apresentação de slides (sim, isso mesmo!) e uma alternância entre primeira, segunda e terceira pessoa.

Lulu, Bennie, Lou, Sasha, Rhea, Dolly, Bosco, Jules, Kitty, Alex, Alice, Mindy, Charlie, Jocelyn, Scotty, Rolph, Dean, Bix, Drew, Rob, Lincoln, Alison... e outros. Todos com seus dramas e conexões.

Bom, espero que até agora você não tenha desanimado do livro (ou espero que tenha se empolgado!). A boa notícia é que ele não é tão inacessível quanto parece.

Na verdade, o mais incrível desse livro é que ele parte de uma proposta complexa, a segmenta em partes coesas, sustenta a nossa atenção de forma mais ou menos constante no início dos capítulos e e nos captura mais e mais a medida que o livro avança.

Vamos nos familiarizando com os personagens secundários da trama até que todos eles nos parecem quase que igualmente importantes -- e são, pois o movimento de um acaba por mover o outro.

Apesar de tudo, todos eles não protagonizam a trama. No fim das contas, o protagonista é outro: o tempo. Isto é, um ente que abarca todas as consciências e simultaneamente as contrasta, evidencia e homogeniza.

As histórias são distintas, mas toda história é a mesma debaixo do véu do tempo.

Por outro lado, se você tem problemas com não-linearidade e tramas com muitos personagens, recomendo que passe esse livro. Mas se essa resenha te deixou ao menos levemente instigado, eu diria que vale muito a pena tentar.

Ig: @ogatoleu

site: instagram.com/ogatoleu
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Pamela 06/04/2024

Nossa, mas que maracutaia
To tentando organizar meus pensamentos até agora, temos muitos personagens e todos eles são uns fodidos que se correlacionam.
A escrita é boa, muito fluida no que diz respeito à escrita de cada capítulo, a pika aqui é realmente seguir a linha temporal.
Os personagens vivem aparecendo nas histórias dos outros, e começa a virar um bololo de nome que tem que ser lembrado e em qual acontecimento eles estavam envolvidos. Também não ajuda o fato de que eles casam e separam, são demitidos ou estão viajando, ou trocando de pov's toda hora.
Fico pensando se isso foi proposital, escolher seguir por essa escrita que aparentemente é linear mas que se revela cíclica, exatamente como o tempo em si.
Comecei a ler esse influenciada pelo título na verdade, e esperava uma pedrada bem mais filosófica, porém depois de todos os pontos "negativos" aqui explicados, não dá pra ser injusta e falar que não é bom.
Ele entrega diálogos muito bons, pautas muito sensíveis, e pessoas tão desastrosas quanto se é possível, tudo no meio da influência que a indústria musical tem para elas.
É bom.
Fica sempre extremamente claro o quanto o tempo afetou essas pessoas, de fato ele não foi generoso com ninguém, nem com aqueles que tiveram seus finais felizes.
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Kenia 01/04/2024

Diferente, mas real.
O tempo realmente é cruel, em especial se você fica obcecado por ele.
A construção da narrativa é muito interessante porque vai mudando as personagens em primeira pessoa, incluindo o leitor. O livro também me parece cíclico, porque se ele começasse do meio, ainda assim faria todo sentido, na minha opinião.
Também ouso em recomendar para leitores acima dos 40 porque fica nítido as semelhanças com o que acompanhamos em nossas vidas com as pessoas que passaram por elas. Afinal, quem de nós não viu um amigo sem futuro deslanchar e aquele outro que tinha tudo para ter sucesso e renome, se transformar em uma vida simples e familiar. A vida é meio enfadonha quase sempre, mas fazemos dos momentos algo interessante. O livro retrata isso, e seria uma história simples se a perspicácia da autora em fazer uma escrita brilhante em algo diferente e quase que sensorial. Achei fascinante!
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Danielly.FogaAa 23/01/2024

O tempo é cruel?
Nada didático, sem pretensão de ensinar algo, mas traz fortes marcas e percepções sobre o tempo e as mazelas e belezas de ser gente humana.
Apesar do título da obra, pra mim, mostrou como nada é definido na vida, como tudo muda rapidamente e como você pode mudar a ponto de não reconhecer quem fora...é como se tivesse vivido várias vidas em uma só e o passado é quase um filme interpretado por um personagem ruim ou bom (e está avaliação dependerá de quem você é hoje).
Não sei se o tempo é cruel ou nós que somos. Talvez seja a gente esperando demais da vida e vivendo de menos...
Muito bom e ponto.
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bruno236 10/01/2024

A visita cruel do tempo
O que eu mais gostei nesse livro é que ele não segue uma narrativa linear e nem tenta contar uma história só. (Como uma jornada de herói do começo ao fim) Pelo contrário, as histórias aqui são como contos, ou fragmentos de cada personagem. Eles começam em um momento e acabam sem desfecho definido. (Embora de para supor até certo ponto com o que foi mostrado)
O tempo também não é definido de forma clara, mas é observado por pontos de vista diferentes. Exemplo é uma das personagem, Sasha, que em um capítulo somos apresentados por seu ponto de vista, já adulta, e mais para frente conhecemos mais da personagem por meio de outros personagens, como seu amigo Rob na juventude ou seu tio em outro período e assim vai. Os capítulos também não repetem o mesmo ponto de vista, o que deixa aquele gostosinho amarga de quero mais.
Eu queria saber mais sobre certos personagens, mas o tempo com eles acaba drasticamente. Enfim, é um bom livro. ( Inclusive eu amei que tem um capítulo inteiro feito em slides)
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Mari Rosier 01/01/2024

The sun is the same in a relative way but you're older
"A visita cruel do tempo" é um romance escrito no formato de contos, com capítulos que não seguem ordem cronológica, mas que envolvem uma mesma rede de personagens, cujas vidas são entrelaçadas em algum nível. O tempo é o fio condutor das histórias de Sasha, Bennie, Scotty, Lou, Mindy, Rob, Lulu, Dolly e Jules e os conhecemos em diferentes momentos de suas vidas ao longo de 30 anos e por diferentes pontos de vista. Por exemplo, somos apresentados à Sasha no primeiro capítulo, mas a conhecemos um pouco melhor no capítulo narrado por Rob, seu melhor amigo, ou na apresentação de powerpoint feita por seu filho Lincoln, ou, ainda, pelo ponto de vista de seu tio Ted Hollander.

Aparentemente isolados, os capítulos formam, no final, uma espécie de mosaico com as histórias dos personagens e cabe ao leitor conseguir navegar em meio a tantos tempos e perspectivas diferentes. Aliás, a presença do tempo é marcante e um dos capítulos sobre Lou foi, para mim, um dos mais emocionantes. Na verdade, o que eu senti é que eu ainda não vivi tempo suficiente para ver as pessoas queridas a mim envelhecendo, como acontece neste capítulo. Foi por isso que escolhi como título da minha resenha esse verso da música Time, do Pink Floyd (que eu acho que também tudo a ver com este romance).

Jennifer Egan foi brilhante na escrita deste livro. Usou o tempo como um artifício narrativo de uma maneira muito bem feita, sobretudo por não organizar os capítulos em ordem cronológica, nos fornecendo apenas algumas pistas sutis do momento em que cada conto se passa. Também não nos informou gratuitamente quem era o narrador de cada capítulo (ou sobre quem era o capítulo), o que tornou a leitura muito mais instigante, pois foi preciso juntar as peças, como um quebra cabeça.

Em suma, é uma leitura que vale muito a pena. Eu gostei demais desse livro tanto pelos temas que são retratados, como também pelos artifícios técnicos empregados pela Jennifer Egan ao criar personagens tão verdadeiros e profundos.
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parkervandijk 11/12/2023

Esse livro foi como uma luva nesse fim de ano. O tempo se torna protagonista dessa história sobre pessoas (e o que eu mais amo na literatura são histórias sobre pessoas) e mesmo assim os personagens são incríveis ou odiosamente incríveis.
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Marcianeysa 11/12/2023

Já havia lido um livro da autora e estava com expectativas altas.
Mas achei o livro um pouco confuso e algumas histórias não tiveram desfecho.
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Júlia 03/12/2023

A Visita Cruel do Tempo
O ritmo de leitura do livro nos faz refletir sobre o que é realmente o tempo, se ele realmente é uma coisa linear ou se somos feitos de momentos que pra sempre irão se cruzar com nosso presente. A troca de narrador e de formas de condução dos capítulos mostra como a vida é diferente para cada um de nós e como nossa experiência é marcada por todas as que tangenciam nossa vivência. Ler a Visita Cruel do Tempo é realmente cruel e muitas vezes decepcionante, da mesma forma que a vida.
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isabellamolkoli 29/11/2023

O tempo é cruel. Ás vezes.
Acho que nunca tinha lido um ganhador do Pulitzer e peguei esse pra ler, pela sinopse. Gostei da escrita da autora, que consegue fazer um "Chico Buarque comprra pão no Leblon" um evento realmente memorável, marcante, e qualquer detalhe pode voltar sólido, dilacerante, ou até mesmo cheio de alegria e remorso. Viva a vida ! O tempo passa rápido e as consequências disso são bem únicas na vida de cada pessoa.
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anarontani 09/11/2023

Gostei do livro, pra mim foi bem vira página?
mas ao msm tempo fiquei confusa! e eu odeio livros q me deixam confusa!

mas analisando melhor, creio q essa é a intenção, já q o livro fala sobre o tempo e memória.

não existe uma ordem cronológica e são várias micro histórias q se conectam.

o legal é q msm com histórias curtas vc consegue se conectar com os personagens, e quer saber mais sobre o q aconteceu com eles.
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