Maisa @porqueleio 26/07/2023Resenha / Starsight /@porqueleioSegundo livro da trilogia, a resenha pode entregar spoiler do livro anterior...
Detritus, o planeta da jovem pilota Spensa, continua sob ameaça da Supremacia. Mas agora Spensa sabe um pouco mais sobre seu poder citônico, que lhe dá habilidade de transporte – ela só precisa entender o alcance e a maneira de usar. É uma habilidade que pode ser decisiva para tirar a população humana de Detritus e escapar do ataque constante dos Krell.
Até que uma pilota de outro planeta cai. Alanik é uma citônica também, está ferida, e passa uma mensagem para Spensa, deixando uma sinalização de onde fica Visão Estelar, a sede governamental da supremacia. Spensa não pensa duas vezes: a bordo de M-Bot, se teletransporta e se apresenta como Alanik. Seu objetivo é roubar um hiperdrive, que ajudaria a saída de toda a população de Detritus.
É hora de deixar Detritus em direção às estrelas... Starsight pode até parecer mais lento que o primeiro livro, provavelmente porque passaremos um bom tempo conhecendo outros alienígenas e a forma de vida em Visão Estelar. Spensa vai se deparar com mais perguntas que respostas. Ainda assim, os capítulos são frenéticos, e há uma expansão do universo que é simplesmente perfeita.
Ainda que sentisse falta das interações de Spensa e Jorgen, é M-bot quem brilha por aqui, junto com Doomslug, que vai também para encontrar a federação. E os alienígenas? Só a imaginação criativa de Sanderson: temos desde uma nuvem gasosa até um ser em fase de teste, um amálgama dos corpos dos pais que vai testar características mais interessantes para o futuro ser. Spensa vai ter tempo para entender que, apesar de tantas diferenças – físicas e culturais, no final todos podem compartilhar também de certa ‘humanidade’? É um livro de ação e emoção...
Enfim, em se tratando de Sanderson, claro que o final seria de explodir cabeças. Felizmente ainda há muitos anos-luz de quilometragem espacial a cobrir.
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