É a Ales

É a Ales Jon Fosse




Resenhas - É a Ales


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Nina 10/10/2023

Um livro difícil, mas surpreendente. Demorei um pouco a me conectar, mas depois me vi tomada pela história. A escrita peculiar faz isso. Me vi completamente imersa pela história e pela angústia dos personagens.
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abibliotecadamica 09/10/2023

Excelente.
"É a Ales" é um romance do norueguês Jon Fosse, vencedor do Nobel de literatura 2023. O livro foi publicado pela primeira vez Na Noruega em 2003, e aqui no Brasil em setembro desse ano, pela Companhia das Letras.
Trata-se de um romance fatídico e curto, de apenas 85 páginas, ambientado em 2002, que apresenta Signe, uma viúva que vive solitariamente perto de um fiorde. Continuamente, Signe se lembra do desaparecimento de seu marido, Asle, que morreu enquanto navegava com seu barco nas águas do fiorde perto de sua casa. Assim como seu próprio avô, também chamado Asle, antes dele. O autor nos apresenta os pensamentos íntimos dos personagens, não apenas os pensamentos de Signe, mas também os de Asle e os pensamentos de outros ancestrais, até mesmo os de Aliss, a tataravó de Asle. E a história se repete continuamente, em seus nomes, reflexões e fatos, com algumas interessantes mudanças de perspectiva, que não nos permite ter certeza sobre quem está pensando ou o momento exato no qual os eventos ocorreram. É um livro diferente e fascinante, que discorre sobre a solidão, a memória,a perda e a dor de uma maneira bastante incomum. Recomendo a leitura.
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bardo 07/10/2023

Este é mais um daqueles livros em que vale iniciar com uma advertência, apesar de termos uma digamos “historinha” aqui, ela é simples o suficiente para ser desprezada, conta-se em poucas linhas e não dá conta do que de fato está sendo tratado. Se a “historinha” é simples o labirinto de sensações que o autor joga o leitor pode ser incômodo e dar a impressão de que não se está indo para lugar nenhum e de fato não mesmo.
O que temos aqui é a demonstração de um prolongado luto ou mais exatamente o congelamento de um acontecimento, que é revivido anos a fio, dissecado, resignificado, sem no entanto uma solução. O autor habilmente nos lança na confusão mental e sentimental dos protagonistas e o livro todo transpira melancolia e um certo desamparo.
A despeito das pouco mais de cem páginas não é uma leitura fácil, o autor confunde o leitor, seja pela repetição (que pode incomodar um pouco) seja pela troca de ponto de vista, tempo, voz narrativa sem qualquer aviso. O autor literalmente troca de ponto de vista no meio de frases e como tudo se passa no nível do pensamento faz todo sentido.
A questão da repetição acredito remeta talvez a algo que a tradução não tenha conseguido captar. Me faltam conhecimentos de norueguês mas acredito que no original exista um padrão rítmico, a forma dos diálogos me remete a uma musicalidade. É como se existisse uma polifonia, um jogral de pergunta e resposta acontecendo mas que traduzido torna-se dissonante.
Cabe ainda dizer que é uma leitura um tanto sufocante, o autor não te dá espaço para respirar. Se não chega a ser um fluxo de consciência, é uma divagação, algo onírico, mas sem paradas para ser lido num fôlego só. Em suma é um livro que não vai agradar a todos, mas que no mínimo desperta a curiosidade de conhecer mais da obra do autor.
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Luciana 07/10/2023

Ela pensa, ele pensa...
Eu penso que se não tivesse tanta repetição seria um livro mais orgânico e fluído.
É como estar na cabeça de uma pessoa, observando seus pensamentos, devaneios, reflexões, lembranças e talvez delírios?
É daqueles livros ame ou odeie para a maioria, com certeza. Fiquei com aquela sensação de que poderia ser mais.

#Companhiadasletras #NetGalley
Thi Acrisio 08/10/2023minha estante
Esse é o nobel de literatura né


Luciana 08/10/2023minha estante
Isso!


Ana Sá 11/10/2023minha estante
"Ela pensa, ele pensa..." haha melhor definição do livro!!


Luciana 11/10/2023minha estante
Que tanto pensam hahahahaha




mimperatriz 07/10/2023

É a Ales
Não conhecia Jon Fossen até ele ganhar o Prêmio Nobel de Literatura esse ano. Comprei dois livros dele, livros curtos, e nos conhecemos através de ?É a Ales?.

Terminei a leitura ontem e não sei bem o que escrever.

Para mim foi uma leitura orgânica, fluida, instintiva, mesmo diante da sua escrita incomparável, única (e digo isso na minha pouca experiência com a literatura) e das repetidas frases e sentimentos que ele expõe na história. E foi também visceral, delirante, dilacerante e, em alguns momentos, angustiante?

Procurei algumas resenhas e críticas sobre o livro, e embora tenham poucas negativas que não se adaptaram à escrita e a chamaram de repetitiva, a maioria enaltece Jon justamente pela escrita - que na minha opinião é o grande ápice do livro. Nessas resenhas encontrei palavras que fui anotando enquanto lia (e algumas que já escrevi aqui): visceral, hipnótico, delirante, minimalista, musical?

A história também é linda e apenas copio aqui o início da sinopse facilmente encontrada em qualquer lugar da internet: ?Signe está deitada em um banco de sua casa no fiorde e tem uma visão de si mesma há mais de vinte anos: parada na janela esperando por seu marido Asle, no fatídico dia de novembro quando ele saiu com seu barco e nunca mais voltou. Suas memórias se ampliam para incluir a vida do casal e mais: os laços de família e os dramas que remontam a cinco gerações??

Parece que Jon gosta de escrever o indizível, e foi isso que vi em É a Ales, o silêncio e a falta de palavras falam, saltam e te abraçam.

Senti a história mais do que li. Foi uma leitura muito diferente que não sairá de mim tão cedo.

Logo mais recebo o outro livro dele publicado aqui no Brasil pela editora Fósforo, ?Brancura?. ?

A tradução incrível de É a Ales é do Guilherme da Silva Braga, e a editora é a Companhia das Letras.
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Ludmilla 07/10/2023

Intrigante. As memórias da personagem principal se misturam com a história dos antepassados de seu marido. Senti-me como se estivesse lendo pensamentos (questionamentos internos) o tempo todo.
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Ana Clara 05/10/2023

Chatíssimo e esquecível. Li por impulso agora na manhã em que o autor foi anunciado ganhador do Nobel, mas só terminei porque é uma leitura bem curta. As repetições de frases e situações compõem bem a atmosfera, que beira o insuportável.
Mateus 05/10/2023minha estante
Vish


Marilia Verdussen 05/10/2023minha estante
Concordo plenamente, é pavoroso


joaoggur 05/10/2023minha estante
Depois de BOB DYLAN ganhar da Lygia Fagundes Telles, tudo é possível.


Bruno.Fagundes 13/10/2023minha estante
Tb achei?não me conectei


Jossi 21/11/2023minha estante
Bota INSUPORTÁVEL nisso!!! Veja só, como vamos comparar essa... 'coisa' com uma Rachel de Queiroz? Um J. R. R. Tolkien? Com um C. S. Lewis? Com Lygia Fagundes? Com Érico Veríssimo? Meu Deus. Isso parece Arte Moderna: quanto mais 'largada', melhor: Sem pontuação, sem sentido, sem enredo, sem razão de existir. Ponto final.




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