É a Ales

É a Ales Jon Fosse




Resenhas - É a Ales


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Manu5 15/10/2023

Minha opinião ?
Esse livro e nada é a mesma coisa kkk
A muito tempo esse prêmio não tem autores realmente bons, temos hoje autores nacionais bem bem melhores, mais sabemos que esse prêmio tem a ver com política, dinheiro, raça.... Etc.
Achei que os diálogos é a pior coisa do livro, são diálogos de desenho animado, personagens sem carisma, mal construídos, era pra gente sentir exatamente o que os personagens sentem, para entrar na história e entender essa dor, esse luto. Isso não acontece.
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@limakarla 13/10/2023

Não posso dizer que é um livro fácil e simples de ler, exige que o leitor já tenha um pouco de bagagem de leituras para acompanhar. Algum tipo de fluxo de consciência, mas sem que o narrador seja o protagonista, não há pontuações, os parágrafos são intermináveis, não existem capítulos, é tudo de uma vez só, entre muitas vírgulas, palavras que vão se repetindo, nomes quase iguais. É uma verdadeira loucura toda essa experiência. Os diálogos mudavam de interlocutor o tempo inteiro, sem aviso algum, foi uma experiencia desafiadora e gostosa.
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salles27 12/01/2024

É horrivel diz Sérgio
Sim horrivel diz Sérgio
Mas você não entendeu diz Sérgio
Não diz Sérgio
Não entendi diz ele
Vou ao fiorde
Paloma 16/01/2024minha estante
Hahahahah. Perfeito.




Milena.Fratelli 05/11/2023

Único
A vida sendo revirada no pensamento, nos "se's", nas dúvidas do que poderia ou não ter acontecido diferente, a dor que perdura, a dor da incerteza, das perguntas que não foram respondidas.

A dor do não saber.
A dor de saber que nunca vai saber e que não é amenizada com o tempo.

Que pedrada de livro. A chama da esperança que quase nunca se apaga, mesmo sendo vislumbrada no nada.

As conversas internas que se misturam às histórias das gerações que vão sendo recriadas na mente, talvez para encontrar um fio condutor que possa indicar alguma ideia do que levou a acontecer o que aconteceu?

Uma leitura sem respiro, porque assim somos nós nesses momentos de incerteza. Passa tudo pela cabeça, trocam os protagonistas, entra gente, sai gente do pensamento, nos vemos fora de nós, recriamos cenas, tentamos até mesmo fazer diferente, mas a verdade não deixa. Está posta.

Livro pra ler numa tacada só. Curto e intenso.
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Bruna 24/10/2023

Essa leitura é uma experiência psicodélica. Ela é perturbadora desde a construção do texto, com essa coisa ?a la Saramago? de ser, uma pontuação de desorganizar a mente do leitor e te exige um nível de concentração que é quase como estar resolvendo uma prova de vestibular. Dito isso, fica óbvio que são 108 páginas de uma luta entre o entendimento do leitor e a narrativa do autor. Mas as vezes as lutas podem ser estimulantes. Nesse caso penso que foi.
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Wlange 22/10/2023

"tudo que já foi ainda há de continuar lá"
Gostei bastante, até chorei. Achei bem bonito.

A história é basicamente: Signe, uma idosa, deitada num banco na casa onde viveu com seu marido Asle (uma casa antiga que passou por gerações da família de Asle), começa a lembrar do dia em que o marido foi passear de barco e nunca mais voltou. Ela vê as memórias em forma de "fantasmas" dela e de Asle mais jovens se deslocando pela casa e pelos entornos.

A narração em terceira pessoa, que começa focalizando a Signe idosa, depois passa a focalizar os fantasmas dela mais jovem e de Asle mais jovem, no dia em que ele desapareceu. Então esses próprios fantasmas deles mais jovens também vão vendo outros fantasmas, que são pessoas de diferentes gerações da família de Asle que também habitaram aquela casa: a trisavó de Asle, chamada Ales (sim, nomes parecidos, mas não confundir), aos 20 anos, e seu filho de 2 anos, Kristoffer; depois Ales idosa, Kristoffer adulto, a esposa dele Brita e o filho deles de 7 anos, Asle (mesmo nome do outro Asle, mas não confundir). E por fim o Asle da Signe quando criança e a avó dele, que foi esposa do outro filho do Kristoffer e da Brita.

O narrador vai passando pelos pensamentos tanto de Signe quanto desses fantasmas, e tudo é narrado em fluxo de consciência, ou seja, aquela técnica em que o autor tenta reproduzir os pensamentos de um jeito mais fiel à desorganização natural da nossa mente. Então, por exemplo, em vez de as lembranças serem passadas como cenas com início, meio e fim, o pensamento é transmitido de forma cíclica e repetitiva. Principalmente o pensamento da Signe, porque é assim que ela processa as lembranças do dia em que Asle sumiu: com muito ressentimento e uma sensação de impotência. Ela fica pensando repetidamente que deveria ter ido atrás dele, que ele estava estranho há um tempo etc., mas ela não conseguiu se mover para fazer nada.

Acho que esse ressentimento da Signe em relação às memórias foi a coisa que mais me tocou. Achei angustiante passar com ela por esses sentimentos. Como quando eu mesma vejo necessidade de fazer alguma coisa, mas só consigo ficar parada com meus pensamentos cíclicos e uma ideia de que não dá realmente para mudar nada (quem tem ansiedade vai se identificar).

E a relação que faço entre Signe e os fantasmas também passa por essa impotência. Porque cada geração mostra relações de carinho entre mulheres e homens da família, seja maternal ou romântica. E cada homem passou por um certo momento no mar ali perto da casa (tentando falar sem dar spoiler). A primeira mulher, Ales, se moveu na hora e conseguiu ajudar o filho. A segunda, Brita, se moveu, mas não conseguiu ajudar o filho. E a terceira, Signe, não conseguiu se mover.

Enfim, são algumas coisas que tirei da leitura. No mais, achei bem-feitas as mudanças de perspectiva entre os personagens, e achei que a repetição dos "ela pensa" e "ele pensa", por mais estranha que seja, acabou dando um ritmo interessante ao texto e meio que cumprindo um papel de pontuação.

Eu recebi esse livro da Companhia logo que o Fosse ganhou o Nobel e li hoje, é uma leitura de algumas horas. Na minha opinião, vale muito a pena.
Patty Alabarce 30/10/2023minha estante
Pela sua resenha lembra bastante a forma da narrativa de Cem Anos de Solidão do Gabe


Dulcinea3 29/12/2023minha estante
Foi exatamente como me senti, andando por alguns fantasmas e seus fluxos de consciência. O ele pensa, ela pensa repetitivo trás um ritmo mais rápido como um poema e ao mesmo tempo funciona como pontuação.




#Anafox 17/10/2023

É muito confuso descrever algo sobre esse livro. O livro é construído em cima de diálogos, que são muito confusos, propositalmente, indicando a situação emocional de Signe, cujo marido (Asle) desaparece sem deixar rastros. A memória de Signe se confunde com relatos que deixam dúvidas sobre quem os narra, uma vez que precedem inclusive ao nascimento dela. É como se os antepassados de Asle fossem fantasmas na vida dela e ela presa ao dia em que Asle aparentemente foi embora.
Gleidson 28/10/2023minha estante
Hummm parece interessante. ?




Ana 23/10/2023

O peso com que a vida nos preenche se tornasse mais leve.
Jon Fosse é um escritor e dramaturgo norueguês. Nasceu em 1959. Já escreveu diversos livros e peças de teatro e ganhou o prêmio nobel de literatura em 2023.
O livro É a Ales foi publicado originalmente em 2004/2005. No Brasil a editora companhia das letras lançou a edição em português em 2023.
Temos aqui uma fusão entre passado e futuro permeada pela solidão, melancolia, tristeza, luto e o vazio como parte inerente da existência.
Signe mora com o marido numa casa isolada perto de um fiorde no interior da Noruega. Seu marido, o Asle, vai passear de barco como sempre costumava fazer, mas um dia ele não voltou. Signe o espera todos os dias apesar de fazer mais de 20 anos do seu desaparecimento. Ela vê a si mesma na janela e nas suas recordações tenta encontrar alguma explicação para o que aconteceu.
A narrativa brinca com a linha do tempo, o tempo todo. O que nos deixa um pouco confusos no começo, pois muda do presente para o passado e vice-versa durante toda a narrativa. Mas logo pegamos o ritmo e começamos a viajar junto pelas memórias, sentimentos e pelo passado das personagens.
O livro é curto, mas aborda com delicadeza e sutileza a complexidade das relações humanas, a passagem do tempo e as histórias dos antepassados das personagens. Gostei.
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Andressa 10/11/2023

Este foi meu primeiro contato com a escrita de Jon, e confesso que o começo me deixou muito angustiada.
As falas repetidas e a confirmação do local onde o personagem fala parece muito uma forma de dizer aquilo que é indizível com palavras. Em algumas cenas é possível sentir o ar pesado que paira sobre eles.
A história costurada por dor, amor, perdas e laços que atravessam 5 gerações, é no mínimo, intrigante.
Definitivamente não é uma leitura para iniciantes!
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Daniel.Barboza 19/10/2023

Chato demais
Não gostei deste livro. O final é interessante, ele passa um sentimento de sonho, ou seja, tem seus méritos, mas não gostei. Se tivesse sido qualquer João Ninguém que tivesse escrito, não receberia atenção, acho que receberia muitas críticas.
Acho que alguns podem gostar.
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mimperatriz 07/10/2023

É a Ales
Não conhecia Jon Fossen até ele ganhar o Prêmio Nobel de Literatura esse ano. Comprei dois livros dele, livros curtos, e nos conhecemos através de ?É a Ales?.

Terminei a leitura ontem e não sei bem o que escrever.

Para mim foi uma leitura orgânica, fluida, instintiva, mesmo diante da sua escrita incomparável, única (e digo isso na minha pouca experiência com a literatura) e das repetidas frases e sentimentos que ele expõe na história. E foi também visceral, delirante, dilacerante e, em alguns momentos, angustiante?

Procurei algumas resenhas e críticas sobre o livro, e embora tenham poucas negativas que não se adaptaram à escrita e a chamaram de repetitiva, a maioria enaltece Jon justamente pela escrita - que na minha opinião é o grande ápice do livro. Nessas resenhas encontrei palavras que fui anotando enquanto lia (e algumas que já escrevi aqui): visceral, hipnótico, delirante, minimalista, musical?

A história também é linda e apenas copio aqui o início da sinopse facilmente encontrada em qualquer lugar da internet: ?Signe está deitada em um banco de sua casa no fiorde e tem uma visão de si mesma há mais de vinte anos: parada na janela esperando por seu marido Asle, no fatídico dia de novembro quando ele saiu com seu barco e nunca mais voltou. Suas memórias se ampliam para incluir a vida do casal e mais: os laços de família e os dramas que remontam a cinco gerações??

Parece que Jon gosta de escrever o indizível, e foi isso que vi em É a Ales, o silêncio e a falta de palavras falam, saltam e te abraçam.

Senti a história mais do que li. Foi uma leitura muito diferente que não sairá de mim tão cedo.

Logo mais recebo o outro livro dele publicado aqui no Brasil pela editora Fósforo, ?Brancura?. ?

A tradução incrível de É a Ales é do Guilherme da Silva Braga, e a editora é a Companhia das Letras.
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Luciana 07/10/2023

Ela pensa, ele pensa...
Eu penso que se não tivesse tanta repetição seria um livro mais orgânico e fluído.
É como estar na cabeça de uma pessoa, observando seus pensamentos, devaneios, reflexões, lembranças e talvez delírios?
É daqueles livros ame ou odeie para a maioria, com certeza. Fiquei com aquela sensação de que poderia ser mais.

#Companhiadasletras #NetGalley
Thi Acrisio 08/10/2023minha estante
Esse é o nobel de literatura né


Luciana 08/10/2023minha estante
Isso!


Ana Sá 11/10/2023minha estante
"Ela pensa, ele pensa..." haha melhor definição do livro!!


Luciana 11/10/2023minha estante
Que tanto pensam hahahahaha




Ana Alice 15/10/2023

Eles definitivamente pensam
Não nego a qualidade do livro e tampouco faço qualquer oposição ao fato de que o seu autor foi o ganhador do Nobel deste ano. Eu só não consegui me conectar com a história.
Ainda assim, reconheço o trabalho de Jon Fosse. Embora a exploração do fluxo de pensamento não seja uma novidade na literatura (Clarice fez isso há décadas e de uma maneira sublime), gostei de como ele mesclou a psique de diferentes personagens em um só fluxo mental. Apesar de ter tornado a leitura um pouco maçante, com todas as repetições e com a pontuação (ou a falta dela) que faria José Saramago bater palmas, reconheço que esses recursos usados conseguiram enfatizar de maneira ótima a atmosfera do luto e da solidão, sofrida por Asle, e do peso das tradições e traumas familiares, por Alse. A mistura de personagens de diferentes tempos em uma só narrativa que não explicita o que é ou não real, que mistura pontos de vistas de cinco gerações e que, ainda, retrata uma experiência quase extracorpórea de Signe é, sim, confusa. No entanto, considero todas essas características como um ponto positivo a favor de Fosse, pois exprimem um estilo de escrita muito singular e autoral, o que é algo, eu imagino, que todo escritor deseja ter.
É um livro rápido com o qual não consegui me conectar emocionalmente, mas não é ruim. Recomendo a todos que desejam se aventurar pela literatura fora do eixo estaduniense e que foge um pouco do convencional.
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Paulolins 03/11/2023

Esse é um daqueles de leitura rápida - todo o livro é como um novelo que vai se desfazendo e criando uma trama interessante sobre lutos, perdas e ressignificados. Signe, Asle e toda sua ancestralidade estão tão longe geograficamente mas também tão próximos nos sentimentos e angústias compartilhados.
Não é atoa que Jon Fosse foi laureado como Nobel de Literatura nesse ano!

PS: Embarque na leitura depois de ver algum vídeo introdutório sobre Fiordes noruegueses-
Faz toda a diferença!
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