Aos prantos no mercado

Aos prantos no mercado Michelle Zauner




Resenhas - Aos prantos no mercado


365 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


vick 22/11/2023

Potente. Uma linda história sobre uma filha lidando com o luto da morte da mãe ao reexaminar a história cheia de nuances das duas.
comentários(0)comente



manoeIa 18/03/2024

Sabores da Vida: Uma Viagem de Emoções e Memórias
"Aos prantos no mercado", de Michelle Zauner, é uma obra profundamente comovente que explora os laços familiares, a identidade e o luto de uma maneira visceral e autêntica.

Se você for filha única (que nem eu), você encontrará uma conexão pessoal com a narrativa de Zauner, especialmente nos momentos turbulentos com a mãe e no desejo de que o inevitável nunca chegue.

O livro traz à tona a riqueza das memórias traduzidas em alimentos, mergulhando na culinária coreana e evocando uma mistura de nostalgia e (principalmente) fome durante a leitura. Essas reflexões que também me me fizeram lembrar nossas relações latino-americanas, destacando como as memórias culinárias estão intrinsecamente ligadas às nossas conexões mais profundas, mesmo após a partida de entes queridos.

?Aos prantos no mercado" é uma leitura que transcende fronteiras culturais, tocando o coração e a alma com sua honestidade e beleza.
comentários(0)comente



Luana 03/09/2023

As maternidades e os lutos
O livro me fez refletir muito sobre experiências que são tão universais quanto dolorosamente pessoais. Como o luto é vivenciado em algum momento por todos, mas é tão individual e nunca se apresenta da mesma forma (ainda quando é a mesma pessoa que sente). A maternidade e esse lugar da relação com a própria mãe também tão específica. E como tudo isso vai se entrelaçando em uma teia complexa demais para explicar e, ao mesmo tempo, tão simples e rotineira. Um livro encantador, cativante e também mundano.
comentários(0)comente



Luíza 07/11/2023

? Aos prantos no mercado, de Michelle Zauner
Um dia desses postei no stories a história de como encontrei esse livro: em uma ida à livraria, passeando pelos livros da estante, esse me chamou a atenção. Vermelho, com desenhos, achei bem bonito... Depois que li a sinopse, então, foram apenas alguns minutos até eu estar no caixa realizando o pagamento da minha compra ? junto com um lápis grafite com borracha de desenho animado e um caderno com mais de 100 palavras-cruzadas, porque sim, sou dessas!

Aos prantos no mercado é um livro de memórias de uma filha em luto por sua mãe. Parece simples, e até meio monótono (sem querer ser insensível), mas, longe disso! O livro é uma viagem cultural à vida de uma família de imigrantes coreanos vivendo nos Estados Unidos, em constante luta para não esquecer de suas origens, ao mesmo tempo em que luta para pertencer ao local em que escolheu viver

A vida de Michelle, então, apesar de já repleta de tantas lutas, encontra mais uma, dessa vez bem mais avassaladora que as demais: sua mãe recebe um diagnóstico de câncer

A autora, então, passa a mesclar os relatos sobre o acompanhamento do tratamento da sua mãe e a evolução da doença, com lembranças sobre como o ato de cozinhar comidas de seu país e de sua cultura conseguiram unir uma ex-adolescente rebelde à sua mãe e à sua família, e sobre como, diante das questões irrespondíveis da existência humana e diante da dor extrema, nós encontramos, inesperadamente, a capacidade de ?olhar por cima? ou ?olhar além? das diferenças, das rebeldias e das distâncias

O livro narra uma história triste, de maneira bela e cativante. Em muitos momentos me senti na cozinha com Michelle, preparando comidas completamente diferentes das que eu como no meu dia a dia, mas desejando experimentar tudo aquilo. Além disso, no final da leitura, ainda me peguei ouvindo o álbum da autora, com músicas escritas logo após a morte de sua mãe

Esse livro é um misto de sensações e uma experiência multissensorial: tem muitas cores, cheiros, paisagens, lembranças, lágrimas e música... é uma linda homenagem da autora à sua cultura, à sua família e à sua mãe
comentários(0)comente



Yee 21/02/2023

Sobre a vida como ela é?
Aos prantos no mercado me emocionou do começo ao fim ele fala principalmente da difícil relação entre mãe e filha é apaixonante cru e triste.Uma bela biografia de duas vidas que entrelaçam outras e permanecem unidas até o fim,pois o que é a vida senão os conflitos,as pessoas,os prantos no mercado a música que faz lembrar do outro é lindo e poético,mas simples como a vida é.
comentários(0)comente



nathalicess 29/06/2023

Literalmente aos prantos.
Neste livro, a autora escreve de forma sensível e emocionante como foi superar o luto pela morte de sua mãe quando ambas era bem jovens.

Filha de uma mãe sul-coreana e um pai americano. O livro perpassa pela relação conflituosa com seus pais, porém Michelle ainda possuía uma relação mais próxima com a mãe.

A perda da mãe para michelle era bem mais que a perda de algo físico, era perder a sua identidade.

Para que a autora não se sentisse perdida de sua identidade, ela resolve cozinhar pratos que sua mãe já cozinhava durante sua vida para que se sentisse mais perto dela.

É um livro escrito de forma leve e sensível, daqueles que você ler bem rapidinho e fica triste quando acaba?
comentários(0)comente



helodoll 25/06/2023

“Nunca se dê por inteiro por alguém; guarde sempre 10% de si para você”.
A devoção inabalável de Michelle pela mãe, Chongmi, é evidente neste relato duro entre mãe e filha. No entanto, Michelle não hesita em retratar sua mãe com várias tonalidades chocantes, quase chegando ao abuso. Chongmi é uma mãe exigente, muitas vezes excessivamente, que proferiu palavras cruéis para a filha, rotulando-a constantemente como problemática e desejando que ela siga outros caminhos. Além disso, a falta de representatividade asiática é um tema abordado, o que faz Michelle sentir-se perdida.

O afeto entre as duas se manifesta de outras maneiras, como em viagens, na partilha de comida e nas sutis formas pelas quais a mãe entrega a Michelle pequenos fragmentos de sua cultura. A comida, afinal, torna-se um dos poucos símbolos restantes para que a escritora encontre um sentido de lar possível, apesar de ter crescido em meio à intercambialidade de duas culturas. Michelle arremata: “quando vou ao H Mart, não estou apenas em busca de frutos do mar e três ramos de cebolinha por um dólar; estou à procura de memórias. Estou colhendo evidências de que a metade coreana da minha identidade não morreu quando elas morreram”.

A morte da mãe, que é algo que já sabemos ser óbvio, mas ainda dói como se fosse de alguém que realmente conhecemos quando de fato ocorre. E é nesse, e em tantos outros momentos, que nós também nos vemos aos prantos.
comentários(0)comente



jaque103 25/06/2023

Mercado
Esse livro é muito cansativo. mas não é algo ruim, falar sobre a perda é algo bem doloroso. no decorrer da história os detalhes tomam conta do todo. e mesmo assim ainda é bastante dolorido
comentários(0)comente



Jenni Pradera 08/03/2024

Sinto que este livro não foi escrito para nós leitores, mas a Michelle Zauner escreveu este livro para si mesma. É um exercício catártico através da dor, do coração partido e da vida. É extremamente pessoal.
Agora, vou ligar para minha mãe.
comentários(0)comente



Aninha 28/02/2023

Misto de várias coisas
Esse definitivamente nao é um livro fácil de ler, mas ele também não será uma leitura esquecível. Que força da autora pra escrever a própria história jogando tanta realidade, tanta dor, mas ao mesmo tempo tanto amor ali. Não tenho ideia porque por ventura esqueci que isso é uma história autobiográfica, isso só deixa o tudo que é lido ainda mais profundo.
comentários(0)comente



Anna85 08/03/2023

Aos prantos lendo aos prantos no mercado
Como começar? eu amo livros reflexivos e esse, diferente de vários que já li, apenas contou um relato que me fez refletir.
Me identifiquei muito com a relação familiar e com o luto contados no livro. Tive a oportunidade de observar as situações de vários ângulos e refletir a respeito de cada um deles.
Recomendo a todos que já passaram pela fase do luto e que, assim como eu, teve várias desavenças e crises com a família.
Também recomendo a pessoas estrangeiras, de famílias estrangeiras ou de pais de países e culturas diferentes a lerem, pois o livro mostra a aceitação de suas origens e de quem você é.
Uma obra que te faz evoluir e amar mais.
comentários(0)comente



Lahdutra 19/03/2023

“Quando uma pessoa desmaia, a outra instintivamente suporta seu peso.”
Autobiografia linda, crua, imersivamente honesta sobre uma relação mãe-filha, coberta com um molho de luto, humor e muita comida coreana.

Apesar de triste, o livro é absolutamente cativante. Chorei muito, sorri e transcrevi algumas frases para o coreano como se fosse possível absorver uma cultura que não era a minha.

A cena final se encaixou tão bem... terminei de ler com aquela sensação de quentinho no coração.

“Se houvesse um deus, parecia que minha mãe devia estar com o pé no pescoço dele, exigindo que coisas boas surgissem em meu caminho.”


p.s: Terminei de ler e fui correndo assistir a entrevista da Michelle no Jimmy Fallon e ouvir suas músicas.
comentários(0)comente



Ju Harue 25/03/2024

Uma leitura cheia de gatilhos pessoais, que devorei basicamente em um dia, porque sabia que sofreria na leitura. E assim foi, chorei de ficar entupida, com dor ao ver situações bem próximas de experiências pessoais.
A forma como a autora intercala as memórias com a conexão com a comida, foi incrível. Tocantemente profunda, desnuda e totalmente real, sem florear as memórias e situações vividas. Um livro pra guardar e levar por muito tempo.
comentários(0)comente



cynthiadrielle 22/03/2024

Sensível
Essa foi uma leitura difícil para mim. Em parte por causa da forma como foi escrita e em parte porque me enxerguei em Michelle e na relação dela com sua mãe e todas as outras questões abordadas nesse livro mais do que gostaria de admitir. Senti empatia e raiva por ambas e senti certa felicidade porque alguém no mundo soube colocar em palavras alguns dos sentimentos mais recorrentes que tive enquanto crescia.
comentários(0)comente



ThaAs.Haddad 06/08/2023

Mostrou todo o processo do luto de uma forma muito crua e real. Achei a escrita sensacional e chorei em diversas partes. É aquele tipo de leitura que dói
comentários(0)comente



365 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR