Nadando no escuro (Edição com brindes)

Nadando no escuro (Edição com brindes) Tomasz Jedrowski
Tomasz Jedrowski




Resenhas - Nadando no escuro


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João 07/05/2024

Um livro com muito potencial, podia ter sido tão melhor se tivesse umas 500 páginas
Senti que nada foi desenvolvido bem, e que a trama política e o romance foram meio desconexos além de alguns poucos diálogos bem rasos e forcados sobre as diferenças ideológicas dos personagens
porém o autor escreve muito bem
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Yasmim187 06/05/2024

Eu queria tanto ter gostado desse livro. Porque é uma escrita que me fascinou muito, é algo de extrema tangibilidade. Se continuasse sendo o romance do início, até a cena do lago, teria sido perfeito para mim. Mas ele começou a fazer um pró capitalismo RIDICULO, maquiando varias nuances, falando da urss de forma distorcida e nem um pouco profunda. E o final tipo ???? simplesmente ele aceitou ser 🤬 #$%!& , desistiu de tudo.
Feh 20/05/2024minha estante
SIMMMMMM, pareceu só uma propaganda barata anti URSS, parece um livro financiado por um republicano só pode kkkkkkkkkk




carolwindlin 06/05/2024

Não foi um livro que conversou comigo. Não me identifiquei com a vivência dos personagens em praticamente nenhum âmbito - amoroso, familiar, época que viveram, país que viveram. E apesar disso, também não consegui me conectar com os personagens e suas trajetórias, dificultando toda a experiência.

A escrita é bonita, mas demorada. O livro é curto e eu tive dificuldade de engatar na leitura. Daria para ter lido mais rápido.

O livro tem seus pontos altos, que me fizeram dar a nota que eu dei. Consegui entender a complexidade da relação amorosa, apesar de não concordar nem 1%. Toda a dualidade que o Ludwik vive, e como é difícil enxergar e sair da situação que ele se encontrou.

Não é um livro ruim, mas acho que quem se identificar, vai aproveitar melhor!
vanessaingridd 09/05/2024minha estante
Concordo plenamente!!!




Laura.Sartor 06/05/2024

?fagulhas também causam incêndios??
?.apesar de que eu não vi incêndio nenhum!!
Comprei o livro na promo sem ler a sinopse e não era bem o que eu estava esperando, mas gostei, achei um livro bom, mas não vi nada demais que valesse o hype dele? achei muito legal o contexto social e político da época, mas senti que faltou explorar um pouco mais
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Steffani5 05/05/2024

Uma narração sensível
Li esse livro num momento em que estava difícil engatar numa leitura. Mas, toda vez que pegava-o para ler, não conseguia parar cedo.

Uma história real, uma narração sensível, um personagem forte que fez as escolhas que precisava fazer por si próprio.

Excelente livro.
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iara360 05/05/2024

Há um limite para o ódio que se pode produzir
Eu tava muito ansiosa pra ler esse livro depois de tanta espera pela tradução, mas não foi o que eu esperava. Não entendi muito bem o que eu senti depois de terminar e nem agora que já faz uns dias que terminei, e acho que é porque não senti nada.

Não me conectei com os personagens, nem com o contexto, nem com nada. O ponto alto do livro sem dúvidas é a escrita.

A escrita é fria e melancólica, as descrições dão um sentimento de vazio, tudo que eu imaginava parecia que tinha um filtro opaco por cima, tudo meio cinza e em tons frios, uma atmosfera de um inverno que não acaba nunca, representando bem os sentimentos do ludwik, quem está escrevendo. Achei isso tão genial.

O livro é uma carta do ludwik para o janusz, então é aquela escrita em segunda pessoa que passa bastante intimidade. Gostei bastante dos dois personagens, eles são bem reais e confusos. Apesar do januz ter saído como o babaca da relação, dá pra entender completamente as escolhas dele.

O livro se passa na Polônia nos anos 80, mas logo no começo do livro já sabemos que ele está escrevendo a carta dos EUA e que eles não estão mais juntos, então o que te prende no livro é o meio da história, é querer saber o que aconteceu pra acabar assim, o que eu gostei muito.

No fim das contas, o livro é bem mais sobre o momento político do país e como os dois se posicionaram em relação a isso do que o romance. Não senti uma propaganda anti socialista, até porque o livro é a visão do ludwik sobre o mundo, um homem gay sem contatos privilegiados num país conservador com muita censura, muito controle de estado e onde ser lgbt é crime. Toda a questão dele enxergar os EUA como um lugar onde ele teria liberdade e a solução de todos os problemas soa bem irritante, mas dá pra entender, principalmente com a propaganda que faziam na época (e fazem até hoje).

De qualquer forma, pra mim foi bem óbvio distinguir que era uma visão dele e não o autor querendo que o leitor engolisse seu ponto de vista e, mesmo se realmente for, é pra conseguir identificar esse tipo de coisa que é importante ter senso crítico na hora de ler histórias e não sair acreditando em tudo.

Mesmo gostando muito da escrita e dos personagens não me conectei com a história, não me emocionou, parecia que eu tava muito distante e não ali com os personagens. 2,5/5.
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"Eu, no entanto, acho que foi o desespero o que a matou. Tendo feito apenas coisas nas quais não acreditava, ela devia estar morta por dentro havia anos antes de seu corpo enfim ter desistido também."

"Senti mais tristeza do que raiva. Talvez porque o ano esteja chegando ao fim. Há um limite para o ódio que se pode produzir, um limite para a mágoa que se pode de guardar dentro de si."
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alefrocha 05/05/2024

Sensível e honesto.
Minhas resenhas são péssimas, então vou apenas deixar minha impressão. Comecei o livro com altas expectativas dada à indicação de leitores experientes (isso existe?). Escrito de maneira fluída e envolvente o autor cria uma atmosfera de empatia em que nos tornanos conscientemente críticos àquilo que não nos afeta e prejudica diretamente, apesar de muitas pessoas dizerem que o livro faz apologia ao capitalismo, tudo que eu percebi foi uma crítica sensível e pessoal à um sistema opressor e que se encaixaria a qualquer sistema sendo por acaso, aqui, o sistema socialista. Ao término lágrimas me foram arrancadas, porque no final a grande questão não é sobre usufruir dos benefícios de um sistema ou outro, mas sim usufruir da liberdade de ser quem você é, num ambiente em que se sinta em casa e em paz.

Notas:

Parte de mim queria voltar. Mesmo sabendo que, uma vez que chegasse, nunca mais me deixariam sair. Mesmo sabendo que era uma tolice, que eu seria um prisioneiro. Mas, pelo menos, eu estaria lá. Do lado de dentro.
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Renan.Azevedo 05/05/2024

Gostei muito do livro, todas as camadas da guerra, de como as pessoas sofriam e também sobre a evolução do personagem principal, em como ele foi se descobrindo e aprendendo a lidar com quem ele era.
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Gabi1575 05/05/2024

Não foi para mim
O livro em si é muito bom e tem muito potencial, mas não é meu tipo de leitura. É um livro sobre um romance gay depois da segunda guerra mundial e na época em que a Polônia era socialista. O livro realmente me parece muito bom, ouvi falar muito bem sobre ele na gringa, mas não atingiu minhas expectativas. Desde o começo eu sabia que não era meu tipo de leitura. Em muitos momentos do livro eu pensava em abandonar o livro porque não estava mais aguentando. Dou 3 estrelas pq realmente não me adaptei muito a esse gênero literário.
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Rudiely 04/05/2024

Quase perfeito!
Eu estava muito ansioso para ler esse livro! Sempre que alguém o citava recomendava e dizia ter chorado, se comovido por emoções.
O livro entrega sim, mas acho que por tanta expectativa eu acabei não me satisfazendo por completo, o que não quer dizer que o livro não seja excelente.
A história de um homem, Ludwik, contada por ele mesmo através de uma carta/texto escrito para seu grande amor Janusz. Ludwik conta a seu grande amor a história de sua vida ao decorrer de vários momentos importantes. Momentos de uma infância de descobertas e negação, de tristezas e opressão, percorrendo sua adolescência até chegar à vida adulta.
Tudo isso no contexto de um país socialista - Polônia (1980), onde até as palavras ditas devem ser pensadas antes de falar. Vemos o personagem contar como o amor pode ser devastador e cruel, como as mentiras e medos podem destruir esperanças; vemos como é triste viver sem liberdade, sem saber se as pessoas que amamos irão sobreviver a uma doença sem assistência do governo e sem medicamentos; vemos a desesperança e a incerteza se irá haver alimentos na mesa no dia seguinte, as injustiças onde há privilegiados e desfavorecidos. Vemos a invasão e a dor de como é ser homossexual onde tal fato era considerado crime.
A escrita é leve apesar dos relatos pesados. Chega a ser poética, e mesmo com capítulos grandes a leitura não fica difícil, pelo contrário, você quer continuar lendo sem se importar com o fim do capítulo.
Esse livro me tocou de uma maneira que soube expressar várias vezes como me senti em diversos momentos da vida. Me fez lembrar que as vezes conhecemos pessoas que só nos deterioram por dentro, apesar do bem que já proporcionaram.

"Algumas coisas não podem ser apagadas
apagadas com o silêncio. Algumas pessoas possuem esse poder em relação a outras, quer gostemos do fato ou não. Começo a a enxergar isso agora. Algumas pessoas, alguns acontecimentos, fazem com que percamos a cabeça. São como guilhotinas, cortando vidas em duas partes: o morto e o vivo, o antes e o depois."

"(...) começo a pensar que nem todos sofrem da mesma maneira; que, na verdade, nem todos sofrem. Não
pelas mesmas coisas, pelo menos."

"Livros eram minha armadura contra a austeridade do mundo real. Eu os levava comigo aonde quer que fosse, como um talismã em meu bolso, considerava-os quase mais reais do que as pessoas ao meu redor, que falavam e viviam em negação, destinadas, pensava eu, a nunca consumarem nada digno de ser relatado."

"Meu maior pavor era acabar
sozinho. E, ainda assim, parte de mim tinha certeza de que era isso o que aconteceria, e também de que aquilo era a pior coisa que poderia acontecer a alguém."

"Minha memória tem seus limites, é lógico. Ela talvez preencha as lacunas sem admitir, dramatize ou altere o passado. Acho que não há como existir memória fotográfica para emoções. Mas pelo bem ou pelo mal, essa é a minha verdade agora."

"Tendo feito apenas coisas nas quais não acreditava, ela devia estar morta por dentro havia anos antes de seu corpo enfim ter desistido também."

"Não podemos forçar as pessoas a nos amarem do jeito que queremos."

"Facilita enganar a si mesmo. Você, mais do que ninguém, deve saber como é. É, ainda assim, me me ocorre agora que não podemos carregar nossas mentiras para sempre. Mais cedo ou mais tarde, somos somos forçados a encarar a escuridão delas. Podemos escolher o quando, não o se. E, quanto mais esperamos, mais doloroso e incerto será o processo."

"(...) eu me agarrei à ideia de nós, buscando em outros rostos um pedacinho de algo conhecido, procurando no estranho algo familiar. Quando, na verdade, o familiar já havia se tornado estranho e minha casa tinha deixado de ser meu lar. Ambas as coisas continuaram a viver e a mudar, sem mim."
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Marcela Fregonesi 04/05/2024

Eu realmente achei que ia gostar, porque o início é muito bom, mas parece que se divide em outro livro ao decorrer da história.

Não sei como as pessoas definem esse livro como um romance quando isso é secundário, sendo a política o principal aqui. Política essa que foi incrivelmente mal desenvolvida e colocada só para fazer propaganda anti-socialista. Eu realmente gostaria de saber como os outros países da URSS se sentiram com a unificação, mas as críticas foram feitas de forma muito superficial e não da para engolir a romanização dos EUA e a relativização do nazismo.

E mesmo se eu fosse desprender esse aspecto político do romance, não foi algo que, para mim, valeu todo o descaso anterior. Até porque eu achei super fraca e não entendi a tranquilidade final que ele admitiu ser c0rn0 manso, se o Janusz pelo menos tivesse explicitado a dinâmica, mas não, ele foi apenas c0rn0 e aceitou porque o contexto ?forçava?. Enfim, não consegui engolir quase nada desse livre e demorei séculos para terminar uma leitura tão curta como essa.

OBS: mais um livro estrangeiro que não tem tradução ou contextualização das palavras que estão em outra língua.
.marie 04/05/2024minha estante
SIM!!! a parte política desse livro é grotesca e horrenda, as ?críticas? ao governo sempre surgiram com uma idealização da ?américa?. muito muito muito fraco. não entendi pq vi tanta gente divulgado de uma forma positiva kk


Marcela Fregonesi 04/05/2024minha estante
o pior pra mim nao foi nem a divulgação positiva, foi simplesmente eu nao ver ninguém falando sobre esse aspectos político, quando pra mim foi o foco da história


.marie 04/05/2024minha estante
tem isso também. e olha que - pra mim - é uma coisa que nao da nem pra ignorar ne? quase tudo gira em torno deles terem visões tão diferentes sobre o governo


Marcela Fregonesi 04/05/2024minha estante
exatamente!! não tem como ignorar, o meu do livro é literalmente só sobre isso




tete 04/05/2024

Muito bom, amigas. Leiam!!!
é muito sensível e triste e lindo ao mesmo tempo.
A MELANCOLIA É LINDA NÉ
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emileysz 04/05/2024

Nadando no escuro
é um livro curto que marca na alma e, mesmo que eu não tenha chorado, a angústia foi o sentimento mais presente ao longo dessa leitura. esperava que eu fosse gostar mais por tudo que eu li de bom sobre esse livro, mas mesmo assim é um ótimo livro e eu recomendo demais.
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Edward.Neto 03/05/2024

Um dor tão doce...
"Não podemos forçar as pessoas a nos amarem do jeito que nós queremos."

Não existe manual para ser compreendido, aceito, ou muito menos ser quem você é de verdade. Ludwick e Januz têm as histórias entrelaçadas de forma visceral e crua. Numa Polônia dos anos 80, uma Varsóvia marcada pelo terror político do comunismo, eles veem o nascer e a falecer do amor que construiram em um lago no meio de uma floresta paradisíaca. Experimentam o extopor enebriante de ser amado e também a dilasceração de ser deixado. Partir de nossos paises, de nossas famílias, de nossos amigos, de nossos amores...e às vezes, de nós mesmos. Uma dor tão doce, que só quem é humano de verdade, vai poder de fato experimentar.
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