Raissa.Araujo 26/05/2024
Representatividade.
Eu como amante de livros da Nina, já esperava que eu ia amar esse livro, apenas por ser da Nina, mas foi muito, muito além disso.
Tenho 18 anos, comecei a ter desmaios com 7 e tive o diagnóstico de Síndrome Vasovagal com 13.
Ter síncopes é algo da minha rotina, é uma coisa que vou levar pro resto da vida e conhecer uma personagem com a mesma doença que eu foi, definitivamente, reconfortante.
Eu lia o livro e a cada crise eu me via na Cindy, cada pedrinha que a vasovagal colocava no caminho dela um dia já esteve no meu.
Pedrinhas como; a possibilidade de nunca poder dirigir, banhos longos e quentes (estão fora de cogitação), treinos intensos, dias muito quentes, viajar sozinha, brinquedos radicais em parques de diversões.
Todas essas coisas são pedras que a vasovagal nos obriga a engolir, eu nunca estou totalmente livre, o tanto que essa doença já me tirou é desgastante e eu nunca vou conseguir me livrar dela, nunca.
Obrigado Nina, obrigado por incluir a vasovagal e o pots de uma maneira tão delicada e especial. Obrigada por ter criado uma personagem tão forte, ela me mostrou que mesmo com a Vasovagal e o POTS a vida continua e tendo a pessoa certa ao seu lado, tudo é possível.
Amei Dom tanto quanto Cindy também.
Um homem totalmente a mercê da mocinha desde o primeiro encontro, ele é a definição de homem que toda mulher (e homem) quer ter na vida.
Enfim, Nina NUNCA erra.